Pá de cal

Pá de cal Gustavo Ávila




Resenhas - Pá de cal


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Dayvson.Rodrigues 23/04/2024

Vale ler agora
No início nos é apresentado apenas que 7 pessoas são "mantidas" em condições iguais - e deixados em diferentes pontos de uma floresta - para que busquem o que é necessário para resgatar todas as memórias anteriores ao acordar de cada um. O conflito inicial está em ser apenas um deles que vai conseguir recuperar as memórias.
A história vai avançando e paralelamente são mostradas várias histórias de personagens diferentes durante o passar dos anos e que contribuíram para o que foi nos apresentando no início.
Um pandemia em curso: origem da origem, origem, infecção, estágiose estudos... a doença que faz as pessoas se "desconectarem" emocionalmente de suas lembranças e relações é a origem dessa distopia.

Conforme o passar da história, a cronologia, apesar de não guiada em tutorial, fica clara quando se intercala os acontecimentos com os personagens fora do experimento com as 7 pessoas. O autor conduz muito bem as cores e contrastes entre cada "realidade"

Durante a leitura seus sentimentos são diversos, seja por ver a superação do luto e a vida seguindo para um personagem, ou seja pela angústia e sensação constante de alerta que uma pessoa sem memória se vê tendo que buscar algo que pode a assombrar ou a salvar, mas sabendo dos riscos até alcançar isso ou não

Ou até com o fim de ciclo inesperado.


Esse livro vai levantar muitas questões a vc e muitas delas talvez não tenham respostas, mas o caminho dentro dessa loucura faz a leitura valer


"Eu já passei tempo demais apenas lembrando"
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Cristiana 02/02/2024

O pior de nós é sempre superado
A história conta dois núcleos que você passa muito tempo tentando entender a ligação
Seja no grupo de pessoas sem qualquer memória presas numa floresta, seja no luto de uma mãe, ou nas memórias de um funcionário que vê o mundo desabar enquanto precisa manter "o novo normal"
O livro fala sobre a solidão, sobre ser resiliente e que nos mostra que sempre tem alguém frio o suficiente para lucrar com sua dor
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Marcella279 06/01/2024

Incrível, profundo, real
Primeira leitura do ano, e eu posso dizer que aproveitei cada segundo dela e das reflexões que essa obra me proporcionou. Sou fã do autor, li "O Sorriso da Hiena" também, e a escrita dele é muito gostosa, fluída. Bom, agora vamos às minhas considerações sobre "Pá de Cal": é um livro que alterna entre presente e passado, e nos apresenta uma doença neurodegenerativa que vai, aos poucos, desconectando emocionalmente as pessoas de si mesmas e de seus entes queridos que rapidamente se transforma em uma pandemia. Paralelo à isso, temos o governo dividindo a população em setores, de forma a separar os infectados dos não-infectados, e cientistas estudando e desenvolvendo experimentos para tentar achar uma cura. É uma obra que é impossível não associar ao mundo real também, nos faz lembrar da pandemia da covid-19, nos faz olhar para o mundo e para as pessoas com outros olhos, e nos faz refletir muito sobre a vida. Sem mais para não dar spoiler, recomendo à todos!

"A vida não se mede por sua extensão, mas pelos encontros no caminho. E [...] esses encontros são como o fogo, cuja luz dourada dança nos olhos de quem está com você ao redor da mesma fogueira."
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Mi 28/12/2023

Confesso que comecei a leitura com muita expectativa por ter lido Osorriso da hiena e ter gostado bastante. A ideia do livro é bem interessante porém em vários momentos a leitura foi arrastada.
A gente vai se deparar com uma protagonista que teve uma experiência de vida marcante com uma pessoa com Alzheimer e ela faz disso seu objetivo de vida: estudar e pesquisar para entender e encontrar a cura para a doença. Ela dedica a vida na saúde e ciência até que perde seu marido e filhas e passa a tentar produzir algo que ajude lidar com a dor da perca e da ausência e, durante os experimentos nela mesma, acaba desenvolvendo uma doença transmissível que afeta drasticamente a sociedade.
Neste sentido, uma das medidas do governo é separar as pessoas ? contaminada?, não contaminadas e os trabalhadores até que possam descobrir a cura e voltar a normalidade. (APATIA)
Concomitantemente a isto, temos alguns personagens que acordam ?do nada ? em uma casa no meio da floresta sem saber quem são e onde estão e através de pequenos dicas deixadas para eles vão atrás de conseguir sobreviver, de lembrar de suas vidas e de tentar sair daquele lugar.
O livro causou alguns sentimentos ruins em mim e várias reflexões. Porém anda longe do meu queridinho O sorriso da hiena e até recomendo com algumas ressalvas.?
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mayagraciele 24/12/2023

Quando eu comecei este livro eu não sabia o que esperar. Já tendo lido os outros livros do autor, a premissa desse, era bem diferente dos outros.
O livro não é uma leitura rápida e nem deve ser, porque ele tem vários momentos que vale parar a leitura e refletir um pouco. É um livro que você acha que sabe sobre o que é, mas a cada nova perspectiva apresentada o panorama vai se ampliando, fazendo com que você descubra mais detalhes sobre esse mundo tomado por uma pandemia.
Os livros do Gustavo também nos mostram muito sobre a natureza humana e sobre as decisões que tomamos.
Ansiosa para o próximo livro do autor.
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Leticia 12/12/2023

Para ler e refletir
O livro começa com duas histórias separadas que se entrelaçam, revelando o início de uma pandemia que mexe com a coisa mais importante da vida, os sentimentos.

O autor te faz refletir sobre o ser humano em si, sobre como nossas relações pessoais são importantes e como é bom poder sentir, até mesmo os sentimentos ruins. Sentir é o que nos torna verdadeiramente humanos.

Não dei 5 estrelas, pois notei vários erros de escrita durante o livro que começaram a me incomodar, além de achar uma parte da história um pouco desconexa com o restante, mas no geral é um bom livro e vale a leitura.

?A vida não se mede pela extensão, mas pelos encontros no caminho?
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Mari 10/12/2023

Leitura de início meio lenta mas que desde as primeiras páginas me deixou curiosa, e depois de engatar na leitura terminei em 2 dias. história muito louca que faz você pensar muito em muita coisa.. sei lá, sinto que me conectei durante a leitura. foi uma experiência interessante, nunca tinha lido nada assim ainda. comecei achando que a inês era um dos 7 na floresta kkkkkk mas depois tudo foi se encaixando
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srta.sabetudo 10/12/2023

Não enterre suas emoções
Pá de Cal foi uma leitura cheia de sentimentos mistos. Os capítulos da floresta (principalmente todos os iniciais) não me cativaram quanto eu gostaria. Até hoje não consigo entender o que não me prendeu, sendo que todo o mistério, desconfiança e construção lenta de informações sobre personagend que não sabem quem são nem onde estão costuma me cativar.

Já os capítulos do pombo, aaaaah que delícia era ler aquilo. As situações, os personagens, o decorrer da vida da Inês...! tudo ali me pegava pelo pescoço e me deixava presa, tanto que eu sentia o ritmo de leitura e meu ânimo mudando quando tinha alternâncias entre os capítulos dela pros capítulos da floresta.

Os capítulos do olho foram bem interessantes e me instigaram bastante pra dentro de toda a loucura sobre descobertas da doença e a partir daí, voltar pra floresta já não era mais tanto um problema porque as situações que aconteciam tinham engatado num ritmo mais interessante pra mim. Assim como os capítulos da fogueira me deixavam interessada, porém sempre esperando por mais.

Às vezes a escrita do Gustavo também me gerava certo estranhamento - que ainda não consigo nomear de qual tipo -, mas nada que atrapalhasse a leitura.

Apesar de gostar muito de sci-fi, não tenho tanto contato com leituras do tipo (um erro que quem sabe eu corrija ano que vem), mas posso dizer que Pá de Cal foi uma boa recomendação e que as conclusões nem tão conclusivas assim me agradaram bastante.
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Priscila.Kuczma 06/12/2023

Uma premissa incrível mas com uma narrativa mais linear
Acho sempre incríveis as temáticas que o Gustavo aborda em seus livros. Temas que trazem reflexão sobre até que ponto o ser humano pode ir, tanto para provar algo ou até mesmo como no caso desse, para mostrar que as vezes a inteligência e o descobrimento pode levar a lugares arriscados.
A reflexão que a estória toda trás sobre relações, dor, lembranças e de fato o que é viver e o que faz a vida valer a pena é muito boa. Pessoas precisam de pessoas e todos precisamos das nossas memórias por mais dolorosas e sofridas que possam ser, sem elas não seríamos quem somos.
Mas confesso que a mudança de ponto de vista, e por conta disso não consegui ter um apego tão grande. São pessoas/personagens que tiveram seus momentos de importância e foram passando, mas sem ter de fato alguém que ligasse o começo e o final dessa estória.
Ps: não consegui desvincular o sentimento de parecer uma mistura de ensaio sobre a cegueira com jogos mortais.
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Raissa 12/11/2023

Uma doença neurodegenerativa contagiosa se espalha pelo mundo, provocando a desconexão emocional das memórias. No último estágio, a doença leva as pessoas a um estado de apatia geral, fazendo com que elas percam a capacidade de cuidarem de si mesmas e com que necessitem de ajuda para se manterem vivas. A sociedade se reorganiza para tentar preservar a pequena parcela de não infectados. Enquanto isso, do lado de fora dos muros que protegem essa parte da população, as pessoas tocam suas vidas à medida que a doença as desconecta lentamente. Sem uma cura, a Síndrome de Desconexão Emocional Debilitante, como ficou conhecida, avança por um mundo com cada vez menos vínculos emocionais.
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Thais645 02/11/2023

Pensa num autor que escreve maravilhosamente bem, e o quanto nos proporciona uma leitura que prende a atenção com sua escrita clara e fluida pra caramba. Assim é Gustavo Ávila.

O primeiro livro que li dele foi "O Sorriso da Hiena", thriller eletrizante que te mantém refém até a última página.

Já o segundo, "Quando a luz apaga" eu não terminei a leitura, mas pretendo retomar.

Nesse terceiro livro, uma distopia, ele fala de uma doença contagiosa que ficou conhecida como "Síndrome de Desconexão Emocional Debilitante", que leva as pessoas a perderem suas memórias, sejam boas ou ruins e que, em determinado estágio, já não conseguem cuidar de si mesmas.

Confesso que fui com grandes expectativas para a leitura mas senti que ficou faltando algo. São histórias que ocorrem paralelamente e que me fizeram repensar bastante na pandemia de Covid. Nós não saímos melhores; só perdemos. Seja emocional ou fisicamente.

As personagens da floresta também não me cativaram. Personas de um experimento científico foram nomeadas com números, o que fazia com que ficassem intencionalmente impessoais. Como ratos de um laboratório.

No posfácio do livro um "aviso" sobre o perigo das superbactérias criadas com a ajuda de inúmeros antibióticos e que nos faz refletir sobre o mundo atual e futuro.

No meio disso tudo temos personagens que coabitam com seus conflitos pessoais. E se deixássemos de sentir e esboçar nossos sentimentos? Seríamos zumbis ambulantes? Seria a pá de cal sobre a nossa civilização?

Esse livro já vale só pela escrita do autor, que repito: é maravilhosa; às vezes poética em meio ao caos. Sentia falta de algo assim. E, embora, não tenha me apegado tanto à história, me fez refletir e também ficar temerosa.
JurúMontalvao 02/11/2023minha estante
??
gosto de distopias, mas nunca li esse autor,
vlw pela indicação, Thais?


Thais645 02/11/2023minha estante
Ele é muito bom, Ju!




Mireille 01/10/2023

Livro que nas primeiras páginas já me conquistou completamente. Narrativa bastante dinâmica e fluida trouxe uma ideia ficcional mas com embasamento científico fantástico sobre uma doença que degenera a vida das pessoas que se contagiam, as isola e traz uma perda gradativa da capacidade de ter lembranças, uma total desconexão emocional! Vale imensamente ler e ansiar por ver a conclusão dessa leitura fantástica?
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Julia 30/09/2023

Quando seus pais faleceram, Sandro teve que aceitar, Quando a
praga foi declarada, ele teve que aceitar. Quando Marflia morreu,
quando o filho foi seguir sua vida, ele teve que aceitar. As vezes,
quando ele via algumas crianças brincando, aquilo o fazia sentir uma
saudade alegre e dolorosa da sua própria infância, mas o tempo
passou e ele teve que aceitar. Algumas coisas você simplesmente tem
que aceitar, não há nada a fazer em relação a elas. O fluxo imutável
do tempo, momentos na história sobre os quais você não tem o
menor controle, Você aceita e segue em frente ou não aceita e dá logo um basta no inferno insuportável que a existência se torna. Mas
Sandro aceitou e seguiu em frente, juntou todas suas dores e
continuou. E ele havia chegado até ali, até aquele momento da vida, e sim, Catarina havia sido clara nas palavras que Sandro precisava
tanto ouvir. Se voce está em um lugar, mas está pensando em outro, então voc? já sabe o que tem que fazer.
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Jess 29/09/2023

Excelente escrita
O livro traz, a narrativa de uma doença e a busca pela solução desta, mas de uma forma muito criativa e curiosa. A escrita do Gustavo é cativante, apesar de eu não gostar de livros não lineares (que vão e voltam no tempo) e que contam histórias de personagens diferentes em momentos diferentes do livro, eu gostei de como esse subterfúgio foi usado nesse livro. A narrativa por trás do surgimento da doença, a evolução, as pesquisas e todas as histórias são envolventes demais. Me preocupa um pouco as histórias em aberto, mas cada uma teve um fim no contexto geral.
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