O Jovem

O Jovem Annie Ernaux




Resenhas - O jovem


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Nat 16/12/2023

Suas palavras condensadas no enredo nos transportam para sua realidade e a narração em primeira pessoa faz calçar seus sapatos e percorrer sua história de um modo único. É um livro curto mas que faz o que se propõe. E ultimamente parece que estou acertando em escritores inspirações para mim ?
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@letravermelha 15/12/2023

Cru e direto ao ponto ! Excelente leitura.
" A. me fez perceber que éramos mais inaceitáveis que um casal de homossexuais"

Recordando um relacionamento que teve aos 54 com um homem 30 anos mais novo , aqui nomeado apenas A., Ernaux de forma simples e sucinta , relata os momentos vividos com ele , ambos de mundos absolutamente opostos. Era uma relação que infringia as normas sociais , contudo não sentia um pingo de vergonha e lhe despertava um sentimento de vitória.

Esse jovem era como o acordar de suas antigas memórias. Estar com ele significava reviver o passado.
"O presente era , pra mim , apenas um passado duplicado."
Somente a existência dele gera uma conexão tão visceral com seu passado que , como todos nós, precisa romper para então seguir.

Sob seu olhar cru , Ernaux expõe , sem gordura, sua relação com esse jovem e como isso agride as normas da sociedade . " Diante do rosto de A., o meu também era jovem. Os homens sempre souberam disso, eu não entendia por que eu seria proibida de fazer o mesmo."
Porque privar-se do prazer dessa relação se outras tantas mulheres queriam também um relacionamento com um homem muito mais jovem ? Ainda que não admitido, desejado.

As experiências vividas com A. passam pelo escrutínio não somente de Ernaux, como da sociedade e também a nossa , uma tríplice julgadora para um conteúdo íntimo que ela nos entrega de bandeja.
Em suma , pra mim, essas experiências amorosas não tem realmente nada de extraordinário. Não fosse esses pontos atraentes na narrativa, eu não teria achado tão interessante.
Me fez ter uma imersão profunda nessa história constatar ao final que A. , para Ernaux, era um apego severo as sensações do passado e não mais precisando delas , ainda que agradáveis , também não precisava da pessoa que as proporcionava .

Ligando os três últimos parágrafos ao primeiro do início da narrativa, nota-se que ao término da escrita de seu livro dentro dessa crônica, Ernaux concluí também seu relacionamento com A. , pois ele desempenhou seu papel.
Esse entendimento mudou completamente o tom do envolvimento dos dois pra mim.
Por ser uma leitura rápida , simples , direta e imersiva eu recomendo muito!

"Com ele eu percorria todas as épocas da vida, da minha vida."

"Ele era o portador da memória do meu mundo de origem."

" O que eu sentia nessa relação tinha uma natureza indizível, na qual se misturavam o sexo, o tempo e a memória."
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13marcioricardo 08/12/2023

Demasiado curto
Uma Paixão Simples já tinha sido um livro bem pequeno e este consegue ser metade.

Isto é um conto. Isto é um capítulo curto. É gozar com quem paga...

Os dois podiam perfeitamente fazer um único volume e ainda estaria pequeno..
Enfim.

Agora que li a sétima ( e última ) obra da autora, posso dizer que sua vida, ao menos o que ela conta, não foi tão desinteressante como já havia referido antes. Ainda assim, longe de ser tudo isso digno de ser contado ao mundo.

A forma como Annie escreve e como analisa a sociedade e as suas relações ajuda a explicar o seu sucesso.
Carolina.Gomes 09/01/2024minha estante
É isso. Uma historieta. Cabia em um dos capítulos de alguma obra.




watanabe2 05/12/2023

Doideira
Primeiro livro que eu li da annie e pra um livro curto ate que me impactou bastante acho que é um bom livro pra quem quer começar a ler a autora
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Carlinha PPinto 04/12/2023

Direto
Simples e direto.
Minha primeira experiência com Annie.
Gostei. Mais parece um diário.
Como estou próxima da fase em que relata no livro entendo suas nuances e formas de ver o mundo e a vida.
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Adélia 02/12/2023

Annie Earnaux sempre me deixa reflexiva com seus textos. Esse relato é bem menos carnal que o de paixão simples, ela utiliza sua relação com o jovem do livro para refletir sobre sua idade e como a vida é uma série de eventos repetidos. O jovem também mostra como ela estava sempre a frente de seu tempo, não tinha vergonha de ser quem era e ia atrás do que lhe dava prazer.
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Lidiane 19/11/2023

Como se estivéssemos lendo um diário
Esse foi o meu primeiro contato com a Annie, gostei bastante da escrita dela, parece que estamos conversando com ela ou lendo seu diário. Além disso, é interessante acompanhar o relacionamento dela com um homem bem mais jovem e o impacto que isso causa nos dois, apesar de estarem bem seguros do que desejam. Também as visões de mundo e as expectativas sobre o relacionamento que são diferentes... E como ela o usa para inspiração de suas obras. Ou motivação para escrever, já que ela não fala diretamente dele, mas de certa maneira depende desse relacionamento para terminar um livro. Agora quero ler outros livros pq esse era muito curtinho hehehe
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Ellie 16/11/2023

Relacionamento
Mulher mais velha que se relaciona com rapaz mais novo e o preconceito da sociedade. História contada de uma maneira muito rápida, fiquei querendo saber mais sobre eles.
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MamaFioravante 16/11/2023

Annie Ernaux fala sobre seu relacionamento com um estudante universitário mais jovem. A autora faz reflexões sobre o envelhecimento, a identidade e a sociedade.
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Taina 15/11/2023

Misterioso
Por ser um texto super curto, é necessário ter lido outras obras dela para entender o contexto. Ainda assim, achei tudo muito misterioso, pouco esclarecedor, mas muito corajoso.
Senti que ela usou o A. para resgatar o período em que ela era uma estudante - e assim poder concluir o livro sobre o aborto.

Em tempo: me recordei de ?Memórias de minhas putas tristes?, onde o personagem principal busca numa ninfeta a validação de que, apesar de velho, ainda era muito homem. Aqui, Ernaux parece buscar validação parecida.
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lulua da cobrinha 14/11/2023

Mt bom mt bom mt bom
Primeiro livro que leio dela e ja sai apaixonada, gostei mt, livro mt bom recomendo e que tapa na cara
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/11/2023

Como de costume, Ernaux nunca fala de uma só coisa ao escrever. Para além da diferença de idade dos amantes, estão presentes em O jovem reflexões sobre o desejo feminino, o relacionamento entre pessoas de classes sociais diversas, a passagem do tempo, a memória — individual e coletiva —, a escrita e o papel da mulher na sociedade francesa dos anos 1990, que pouco difere da nossa em certos aspectos.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786584568426
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leticia2513 09/11/2023

Sincera e sentimental
Já conhecia a Annie Ernaux por conta de La Place, mas fiquei interessada nesta obra também. Não me arrependi, afinal. Foi uma leitura impactante, que me fez refletir bastante a respeito do processo de envelhecer, além de ver em primeira mão um relato que não ouvimos da boca de mulheres mais velhas com facilidade. A autora consegue realmente se expressar bem a esse ponto. Espero reler de novo e conhecer mais obras dela!
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lara 31/10/2023

Muito em pouco
O livro é curto. 37 páginas no Kindle. Para mim, não foi um problema. Nem todas as histórias precisam ser longas, confusas e complicadas. Para ela, a relação com o jovem, 30 anos mais novo, foi da mesma forma. Significava memória, voltar no tempo, observar a juventude e lembrar da sua.

O livro é curto, mas as descrições, a escrita e a maneira da narrativa são muito positivas. Foi meu primeiro livro dela. Disseram para começar com este. Tinham razão. Além de tudo, você se sente em um diário. Segundo livro da Editora Fósforo que leio e gosto muito.
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Giovanna 31/10/2023

Annie Ernaux, mais uma vez, me maravilhando
É o segundo livro que leio dessa autora que ouvi falar por causa do Nobel, ano passado, e, nossa! Estou fascinada!

Em um texto poderosamente condensado, Annie Ernaux consegue transmitir sensações, ambientações, emoções e reflexões. É simplesmente fantástico!

Apesar de o Nobel ser uma grande "roubada", por favorecer, inevitavelmente, os europeus, penso que Annie mereceu esse reconhecimento, em razão do caráter único, quase inovador, da sua escrita.
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