O Jovem

O Jovem Annie Ernaux




Resenhas - O jovem


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Giovanna 31/10/2023

Annie Ernaux, mais uma vez, me maravilhando
É o segundo livro que leio dessa autora que ouvi falar por causa do Nobel, ano passado, e, nossa! Estou fascinada!

Em um texto poderosamente condensado, Annie Ernaux consegue transmitir sensações, ambientações, emoções e reflexões. É simplesmente fantástico!

Apesar de o Nobel ser uma grande "roubada", por favorecer, inevitavelmente, os europeus, penso que Annie mereceu esse reconhecimento, em razão do caráter único, quase inovador, da sua escrita.
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Jaque - @indicandoleituras 26/10/2023

Esperava mais
Meu primeiro contato com a escrita da Annie e gostei muito. Mas confesso que queria mais do livro. Apesar de ter ótimas reflexões, eu esperava mais detalhes. Um pouco mais de aprofundamento talvez. Mas é uma boa leitura. Quero ler outros livros da autora.
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paristexas 14/10/2023

Pela sua própria existência, ele era minha morte.
No meu primeiro contato com Annie Ernaux, fiquei fascinada com sua habilidade de dizer tanta coisa com pouquíssimas palavras. Em O Jovem, livro curtinho que é, enquanto divaga sobre o relacionamento que teve com um homem 30 anos mais novo no final dos anos 90, ela reflete sobre temas como aborto, etarismo, misoginia, dependência financeira, a morte, a passagem do tempo e relacionamentos num geral. Ela também admite a própria crueldade dentro de uma relação de poder.
Nas entrelinhas de um texto aparentemente simples que soa como um livro de memórias, Annie assume e discorre acerca da complexidade humana.
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oipedro 12/10/2023

Nas linhas do que fica do amor
O jovem faz um contraponto entre o presente e o passado da autora e ilustra o que está escrito em Paixão Simples como um presságio.
A história é além de tudo sobre o tempo e de como paixão e até o amor nos religam ao passado e faz do futuro uma outra abstração. Como se todos os tempos coexistissem ao mesmo tempo no mesmo segundo.
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Augusto Stürmer Caye 10/10/2023

Ernaux nos traz o relato de seu relacionamento com um jovem durante os anos de 98 a 2000 com um jovem 30 anos mais novo. Objetiva e elegante, Annie aborda com pinceladas sobre o relacionamento intergeracional, o desejo, o tabu do incesto, o aborto, e as relações de classe e de poder que surgem. Ela sabe que está sendo cruel, mas seu desejo e o presente lhe são suficientes. Não há ilusão de um futuro para ela, e explora como a presença do jovem lhe embarca também para a juventude.
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Daniela.Lopes 25/09/2023

Ernaux pra mim é sempre Ernaux.
Sua escrita é uma obra prima.
Sempre surpreendente. Sempre direto e objetivo, ainda que muito sensível. Sempre forte e sem rodeios, ainda que delicada.
?O jovem? não é a minha leitura preferida da autora. Mesmo assim, achei incrível.
Acredito que a sensação de insuficiência, por conta do tamanho do livro, demonstre o que foi o relacionamento dela com A.: efêmero, porém profundo.
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ana.lab 15/09/2023

A leitura é tão rápida que até é estranho considerar na minha meta de leitura de 2023, mas a história foi tão impactante que seria impossível ignorar. Instantemente um favorito.

Li em uma sentada, entre momentos de pausa para refletir sobre a construção de frases e também dos sentimentos que ela evoca de forma simplesmente genial.

Em 50 páginas, ela foi capaz de evocar as surpresas do início e as saudades do fim. Senti como se ela se despedisse do leitor como se despede de um namorado que virou ex. Vivemos, junto dela, o caminho completo de um relacionamento.
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Sol Belchior 12/09/2023

Bom livro
"Meu corpo não tinha mais idade. Era ne-
cessário o olhar pesado e reprovador de clientes ao nosso lado num restaurante para que eu me desse conta desse corpo. Olhar que, longe de me envergonhar, reforçava minha determinação de não esconder meu relacionamento com um homem "que poderia ser meu filho', enquanto qualquer sujeito de cinquenta anos podia se exibir com uma moça que claramente nào era sua filha sem nenhuma reprovação."
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rose252 04/09/2023

Livrinho-livraço
Lido até a página 26 entre os dias 31/08-01/09
relido do começo até o final no dia 04/09

me encantou a capacidade da annie ernaux em falar muito mais nas entrelinhas do livro do que explicitamente no texto. seus diversos temas perpassam pelo relacionamento tratado na obra, mas também encontram no processo de escrita um espaço para reflexão, capaz de acrescentar outras camadas. 'na minha casa, ele usava o roupão com capuz que tinha envolvido outros homens. quando ele o vestia, eu não via nenhum deles. diante desse tecido felpudo cinza claro, eu experimentava apenas o prazer dos meus anos vividos e da identidade do meu desejo.' meu dever agora é correr atrás dos outros livros da autora, mas já entendo o motivo da elena ferrante tê-lo indicada.
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Dani 04/09/2023

Em poucas palavras me fez querer ler sua obra inteira, como vários temas conseguem ser retratados de uma forma tão simples e nada confusa parecem ser um marco da literatura de Annie.
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Juno.Cruvinel 03/09/2023

Gostei muito!
?Se não escrevo as coisas, elas não encontram seu termo, são apenas vividas.?

Esse início do livro para mim resume a Annie, com a escrita ela narra, conta coisas simples mas de uma forma bastante intensa.

Segundo livro que leio dela e quero mais! Esse inclusive no fim dá uma vontade de um pouco mais, apesar de também gostar de como ela não se alonga
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28/08/2023

O jovem
Os livros da Ernaux tem essa premissa de uma autoanálise quase que em formato de conto. Bom livro, trata do etarismo através de seu relacionamento com um homem mais novo e como ela enxergava o relacionamento.
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Vi 22/08/2023

Acho que eu queria entrar dentro da cabeça da Annie Ernaux só pra observar a linha de raciocínio e conseguir visualizar as coisas através do olhar dela. Sensacional.
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Valentina.Athayde 10/08/2023

Primeiro livro que leio dela. Comecei pelo fim, acabei de ver que esse é o ultimo livro da autora, escrito em 2022. Eu gostei. Vou ler agora mesmo mais, gostei dela e quero mais.
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Cristian Monteiro 02/08/2023

É como se a gente pudesse ouvir uma sessão de análise da autora, se estivéssemos ali no divã com ela.

Um relato curto, intenso, com muita força no que diz (e ela diz de forma muito bonita), e talvez assim tenha sido a relação dela com 'A', um mundo de sentimento, dúvida, um mar de assunto num espaço curto de tempo.
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