Fogo Morto

Fogo Morto José Lins do Rego
José Lins do Rego




Resenhas - Fogo Morto


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Peter.Molina 14/07/2023

Fim de um ciclo
O último livro do ciclo da cana de açúcar foca em 3 personagens marcantes ,cada um com sua tristeza, sua revoltas,seus fracassos. Um livro forte,amargo, com relatos do regionalismo pungente de um momento histórico em declínio, com senhores de engenho arruinados mas tentando manter a pompa,a invasão do cangaço além das lendas do passado. Saí desse livro um pouco pesado pelo destino de alguns personagens mas impressionado com a força da escrita do autor.
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Icaro 23/06/2023

Obra-prima
Certamente um dos melhores livros que li nesse semestre. Eu já tinha visto esta edição da Editora Global algumas vezes, mas estava um pouco assim de comprar por ser um livro ?tipicamente de vestibular?, mal sabia como estava enganado.

Acabei comprando porque vi um breve vídeo do Ariano Suassuna dizendo que o autor era um visionário, um homem a frente do seu tempo, por escrever uma obra tão atual e tão profunda com uma simplicidade tão grande.

Basicamente conta a história de três personagens: Mestre José Amaro, Lula de Holanda e Vitorino Carneiro da Cunha. As histórias se entrelaçam e se estendem por muitos anos, mas são incríveis e amargamente simples.

A rotina do trabalho, a dificuldade do engenho, os personagens negros e do cangaço, tudo faz desse livro uma obra-prima do autor.
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Fabi 22/05/2023

Obra de arte
Gostando muito de ler romances regionalistas. Dessa vez a delícia foi Fogo Morto de José Lins do Rego sobre o declínio dos engenhos de cana-de-açúcar na Paraíba em meio à industrialização e a transformação das classes sociais em torno desses engenhos. O livro é dividido em três partes: Mestre José Amaro, O Engenho de seu Lula e O Capitão Vitorino, mas inegável que a personagem principal é o próprio Engenho Santa Fé. A narrativa te leva para o interior da Paraíba. eu não me senti lendo o livro. Eu me senti lá ouvindo os resmungos de Mestre José Amaro e os choros de Marta; ouvindo o som do piano de D. Amélia e depois de Neném; as campainhas do cabriolé decadente ... São 390 páginas gostosas de ler sobre o nosso Brasil e a nossa gente. Você se apega às personagens. Me peguei várias vezes dando conselhos às mulheres da trama. Uma obra de arte. Uma ótima experiência de leitura.
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nan4 13/05/2023

!
Um mes sem atulizar o skoob porque!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
esqyeci de baixar la vem bomba
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Ed Carvalho 19/04/2023

Incrível!!!!!
Este é um romance digno de ser chamado de clássico da literatura brasileira. A história oscila entre momentos de muita melancolia e de ação, de calmaria e poesia e de violência e ira. Achei maravilhosa a ligação contextual com Menino de Engenho e fiquei impressionado com a construção dos personagens. Realmente incrível!
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Andre Luna 18/03/2023

Orgulho.
Um livro que trata do orgulho do homem, sobretudo dos malefícios que esse sentimento pode trazer. Obs: Quem é do NE se identificará com várias expressões e a sabedoria popular que até hoje faz parte da gente.
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Evelin 11/03/2023

Literatura clássica nacional tem o poder de me prender em uma familiaridade e, ao mesmo tempo, em um mundo totalmente diferente.
Reconheço muitos elementos desse livro na minha realidade, não só no aspecto cultural mas também no sentimentalismo, tudo tem um cheiro familiar das férias que eu passava na roça da minha avó. Os personagens me lembram das pessoas que vivem naquela região e até os acontecimentos do livro são situações completamente plausíveis de se acontecer.
Os personagens principais são pessoas muito orgulhosas, mas com tristezas profundas. José Amaro foi o que mais me impactou nesse sentido. Porém, o meu preferido é o capitão Vitorino, sendo o personagem que mais se destoa por ser o tipo de pessoa difícil de encontrar na vida real. Claro que os demais personagens não deixam a desejar, são cheios de características reias humanas, como dona Amélia, José Passarinho e sinhá Adriana.
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Charly.nunes 05/02/2023

Peguei esse livro naquelas geladeiras literarias, não dava nada por ele, mas como sei de como os autores brasileiros são bons com a literatura, decido dar uma chace e ainda bem que dei uma chance; o livro é maravilhoso, começa pacato como no interior do Brasil, mas ali naquela paz vc começa a ver que a monotonia da lugar a solidão e ai vêm a loucura, o desgosto da vida e etc, mas oque me deixou muito perplexa foi como o autor foi fantástico construindo isso, ele não faz isso do nada ele da leves ""pistas"" no começo, começa desenvolvendo vagarosamente a um ponto que quando vc se depara percebe que já está na desgraça e nem se da conta de quando aquilo começou a acontecer. Uma abro de art, falo isso sem escárnio
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Erica 16/12/2022

Achei que a história contada giraria realmente ao redor da "morte" do engenho, como diz o título, mas na verdade o livro fala sobre pessoas.

Não sei porque, mas a parte um não me interessou, já as partes dois e três foram mais fáceis de ler.

A quantidade de personagens também é algo que complica a leitura já que muitos nomes aparecem uma vez só e outros que se repetem, fica difícil de lembrar quem é quem...

Mapa de personagens:
núcleo de mestre José Amaro
filha Marta
mulher dona Sinhá
José Passarinho

núcleo de Capitão Vitorino Carneiro da Cunha
Dona Adriana

núcleo de coronel José Paulino, senhor de engenho de Santa Rosa
seu Laurentino

núcleo de coronel Luís César Lula de Holanda Chacon, senhor de engenho de Santa Fé
mulher dona Amélia
filha dona Neném
cunhada d. Olívia
Pedro Boleeiro
Floripes

núcleo da cidade:
Quinca Napoleão
major Ambrósio
Capitão Zé Medeiros
doutor Samuel
Tenente Maurício
padre José João

E muitos outros nomes que passam uma vez só por lá
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Francisco152 30/11/2022

Uma releitura em um tempo que não gerou.
Fui reler o livro após alguns anos e confesso que a leitura não me rendeu a emoção esperada. Não culpo o autor nem nada do tipo, só acho que não estava na vibe da leitura, talvez, sei lá. Quem sabe em outro momento.
Linara.Chaves 01/12/2022minha estante
É porque você estava com o pensamento totalmente focado no garoto peculiar. ???




Vanderson.Alves 23/11/2022

Uma obra prima sem dúvida. Que obra extraordinária. “Fogo Morto” se tornou um dos melhores livros que já li da literatura brasileira, simplesmente por tocar na gente com uma sabedoria de milhões, que várias outras obras não consegue nem chegar aos pés.
“Fogo Morto” tem três partes que dividem sua obra, O mestre José Amaro, O engenho de seu Lula e O capitão Vitorino e cada uma delas aborda a vida das suas personagens principais e tudo que está ao redor de cada uma, mostrando de forma sucinta vários acontecimentos que culminam o ponto central para cada crítica prescrita pelo autor.
Como no próprio livro que encontrei fala, Benjamin Abdala Junior, a crítica central do romance de Lins do Rego está no orgulho humano, que fica presente e evidente em cada um dos três personagens principais, cada tratando de um jeito, que os levam uma loucura que pode ser o seu ponto crucial para sua história. Mas, a loucura não está presente somente neles e sim na maioria de os outros personagens secundares que entraram e saíram da história, de forma rápida ou não. E eis o primeiro personagem marcante que me fez como outros ter um misto de emoções e sentimentos para com ele, o mestre José Amaro. Homem trabalhador e amante de sua profissão, um seleiro, um fazedor de selas, entre outras coisa de couro. Porém, homem de gênio extremamente forte, arrogante, um certo ar de preconceituoso, turrão, ignorante e acima de tudo orgulhoso. E é esse orgulho que o faz destruir sua vida:
“— Eu agradeço, mas uma coisa eu lhe digo, seu Floripes, comigo não vai esta história de disse que disse. Comigo é no verdadeiro. Este negócio de fuxico, de galinhagem de mulher, não é para homem do meu quilate. Estou na minha casa, no trabalho, e quem quiser saber o que pensa o mestre José Amaro, que me pergunte, que digo na cara. É ali na focinheira. Está ouvindo, seu Floripes? Este homem que está aqui não tem medo de careta. Não tenho medo nem dos grandes nem dos pequenos. Tenho uma mulher e uma filha. É tudo o que tenho. Mas quem quiser saber o que vale mestre José Amaro que se meta com ele. Está ouvindo, seu Floripes?”
Ignorante até dizer chega, não consegue reconhecer uma simples conversa e trata como atrevimento discutindo com todos e depois de um dia de trabalho resolveu ainda andar noite a dentro com um simples intuito de ter um lindo passeio ao luar, coisa essa que nunca tinha feito antes. E por ironia do destino, do nada é taxado como “lobisomem”. O que dá na cabeça de alguém de levantar tal acusação sem mais nem menos? Vai entender. Noção nenhuma para tal. Mas isso de início não o abala, porém com o tempo o peso de tal acusação começa a fazer efeito, pois, ele começa a ver que agora mulheres e crianças tem medo dele e correm ao reconhece-lo e principalmente agora, que depois de anos cuidando de sua casinha simples, é expulso de lá pelo dono do engenho simplesmente por aumento de conversas de Floripes. E a casa que seu próprio pai construiu como seu próprio suor tem que ser abandonada. Mas isso, não pode simplesmente acontecer assim, sem mais nem menos, ou pode? Vamos ver, meus caros.
O coronel seu Lula de Holanda, foi o pior de todos os três. Todas a características que contem em um é parecida com a do outro, porém teu seu grau um pouco diferente e com o coronel, ainda reina um deboche de matar um na unha, destruindo qualquer senso de paz a qualquer conversa e levando a conflitos demasiados desnecessários, como é o caso da visita do Mestre a casa-grande de Santa Fé:
“— Hein, mestre José Amaro, quem manda neste engenho?”
A soberba o leva a ser arrogante com todos do engenho que os considera uns “camumbembes” e faz com nessa converso com o mestre Amaro repita isso várias e várias vezes sem necessidades, humilhando o seu semelhante. Mas não é só por isso, que tomei ranço eterno por ele. O livro foi narrado na metade do séc. XIX para inicio do séc. XX e a história do engenho começa exatamente ainda na escravatura com o antigo senhor criando do zero o engenho com o maior respeito aos seus escravos. Porém, por alguns acontecimentos isso começa a munda antes mesmo do genro assumir de vez o mesmo. Seu Lula veio de Pernambuco para casa com dona Amélia, pois, capitão Tomás foi muito seletivo com quem iria casar com a filha e terminou achando alguém pior para tal atribuição. E depois de sua morte tudo mudou para a pior no engenho, os escravos eram castigados sem motivo algum no mais puro desejo de ser superior:
“— Sinhá, Chiquinho não fez nada. Seu Lula gosta de dar em negro, sinhá.”
Isso não é ser gente.
E o Capitão? Ah, no fim tive um certo encanto por ele. Ser engraça e maluquinha:
“— Seu Vitorino...
— Capitão Vitorino, e não é favor.”
“— Papa-Rabo, Papa-Rabo.
E no silêncio da tarde a voz rouca do compadre, respondendo: —
É a mãe, é a mãe.”
Acontecimento como esse vai rodear o livro e fazer você ri, ter raiva, gosto e várias outras coisas. O mais arretado de todos. Não abaixa a cabeça e não leva desaforo para casa. Trazendo assim, situações que o deixam na pior algumas vezes. O capitão é compadre do mestre José Amaro e no decorrer da história cada um termina tendo um apresso pelo outro que não tinha no começo.
Seu Vitorino, ops, capitão Vitorino, é homem político e tem um senso de justiça invejável que o leva a fazer o de tudo para consertar as coisas e da razão aos “pequenos” do mundo. E por conta de três prisões injustas pelo tenente da polícia, Maurício, que prende mestre Amaro, Jose Passarinho e o cego Torquato, não só prendendo-os como espancando-os e chicoteando-os sem precisão:
“Uma lapada de cipó de boi deu com Passarinho no chão.”
A perseguição ao cangaceiro da época, capitão António Silvino, acarreta em ações miseráveis a população. Vários são castigados em busca de resposta que não tinha e infelizmente torce para que o pior acontece com essa guarda policial. Por que infelizmente para essa época só “O capitão Antônio Silvino sabia agradar.”
Não só o orgulho é criticado na trama, mas outras ações populares também e umas delas é o falatório sem medidas e o aumento das coisas como é o caso principal do “lobisomem”. Toda conversa pode ser colocada de uma maneira bem diferente e causando atritos inconfundíveis que causaram um mau sem medidas a todos ao seu redor.
Bem, Fogo Morto me fez acima de tudo chorar, pois, José Lins do Rego teve uma criatividade sem medida em sua escrita criativa. Não deixe esse livro morrer e o leia, você certamente irá se maravilhar.
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Susan.Kelle 14/11/2022

Apesar da maneira simples do autor se expressar, pra mim foi muito difícil entrar no ritmo da história. Acredito que muito por conta da grande diferença da minha realidade com a dos personagens. Valeu muito conhecer estes personagens tão diferentes, em aspirações e maneiras de ser, e ao mesmo tempo tão iguais, cheios desse orgulho que vibrava em suas personalidades e sobretudo na língua deles. Engraçado o quanto os homens do livro eram cheios de não me toques e as mulheres mesmo que coadjuvantes eram forças motoras pra os demais personagens. No fim cheguei a conclusão que o tal fogo morto era o orgulho deles, que não aquecia nem iluminava, mas com certeza queimava em todos.
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Monique.Dias 30/10/2022

Excelente qualidade literária, mas muito denso
Este livro foi uma leitura obrigatória da minha faculdade. Reconheço a qualidade literária do texto, mas, infelizmente, não tenho a maturidade necessária para achá-lo incrível. Demorei muito para ler tudo. Espero que daqui alguns anos, eu possa ler e me encantar pelo livro.
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