Resenhas -

Duda Schivel 31/07/2021

A minha principal questão com esse livro foi que a autora trouxe muito a questão das cores e do racismo de uma forma que eu não curti, não achei legal como as coisas foram se desenvolvendo (com a Stella principalmente) e isso abalou minha leitura bastante

Achei tudo muito confuso, eu me perdia em quem era quem e oq tava acontecendo pq o livro não é escrito de uma forma linear e tb é narrado em primeira pessoa mas vai mudando os personagens, oq tb não me agradou ?

Enfim? não é um livro ruim e eu vejo isso, só não acho q seja pra todo mundo e não funcionou para minha pessoa, acho q é um livro que cada um tem que ler e tirar suas próprias conclusões

brenda 10/09/2021

Eu praticamente engoli esse livro, de tão bom que ele é.
Não me lembro de ter lido um livro que falasse de um tema tão delicado como o colorismo, de uma forma tão justa.
Eu senti raiva, fiquei triste, feliz, emocionada, enfim, tudo.
Esse livro é incrível e super necessário.

Victória 08/05/2021

?That was the thing about death. Only the specifics of it hurt. Death, in a general sense, was background noise. She stood in the silence of it.?

Clara 30/06/2021

Ao mesmo tempo que a leitura foi bem relevante e prazerosa, até, terminei com a sensação de que ela abriu muitas portas e fechou quase nenhuma. Todos os temas eram MUITO interessantes, mas no fim continuou tudo meio... inacabado. A vida tem dessas, e talvez tenha sido exatamente a intenção.

Os personagens eram muito cativantes com todos os defeitos que todos tinham. O livro era uma grande novelona e a narração era até bem dinâmica, considerando que se tratava de um "slice of life". Me animou pra dar mais chances pra outros escritos da autora.

Gaby 11/10/2021

Gostei, não amei!
Eu gostei, mas não amei!
Os personagens são complexos e a ideia do livro é muito original. Alguns personagens eu gostei muito, como o Early e a Jude, outros nem tanto, como o Blake.
A autora toca em assuntos como colorismo, segregação, gêneros de uma forma muito realista e eu achei isso DEMAIS!!
Por outro lado, achei que o livro deixou muitas lacunas e acabava atrapalhando na fluidez da leitura.
Eu gosto de sentir emoção quando leio e não consegui ter essa sensação durante a leitura.

Bianca.Seminotti 05/05/2022

Metades
Este é o segundo livro que leio da Brit Bennett, e a autora ainda não conseguiu me prender muito. Mas a experiência foi melhor do que a primeira (The mothers). O tema central do livro é muito bom, e traz o tópico da discriminação racial nos anos 60, 70, 80, através de outro ângulo. O desenrolar da história é melhor no terço final da narrativa, e todos os personagens são muito reais e interessantes.

Larissa.Santos 15/01/2023

Nothing like it
I loved the theme of the book, a story centered around twins and adding a racial feature was just great thinking. I believe it was a nice opportunity to know more about this type of relationship, growing up with someone that looks exactly like you and the book made me wonder if all twins feel the same way as the characters, Stella and Desiree. I just missed this introspective characteristics coming from Desiree, since we get to know more about it through Stellas thoughts.
Anyway, I found interesting the shifts in focus. At first you would think that the story was about the city and then boom Jude's life, then by the middle to the end stellas perspective. And the themes, oh lord, so many. I absolutely adore the queerness of the book, Reese as a trans man really caught off guard and I could read a whole series just about his life and his love story with Jude. Even though I haven't read or actually know much about the process/the life that a trans person go through I believe the author wrote it beautifully.
Another theme, the main one I believe, is blackness and the characters relationship with it. The whole idea of the city, Mallard, is pretty much genius. A third place as the founder said. A city colorist in it's core in which the later inhabitants continued with the same beliefs. It's funny because when reading about biracial people or mulattos there's always this sense of isolation, not fitting anywhere, not being accepted, and the author materialized to a whole city. One that could not even be found in a map. The city being the way it was is why I love the presence of Jude's character. She is like the personification of their blackness, shes literally one of them through the connection to Desiree and looking like the most raw version of what they hated. She being the one after Stella and actually finding her was just the cherry on the ice cream. Stella's blackness literally hunting her down.
It's just sad how hurtful a life Jude had, the amount of trauma. I could relate to many of her feelings, specially insecurity towards romantic relationships. It's hard to believe you're loved when your figure is hated, even by your own Family as it was by her grandmother. And that's why I THRIVE on her finding the purest form of love through Reese.
I didn't expect the ending to be the way it was, specially with Adele's disease. I read these pages uncontrollably crying on the bus. It was very personal for me since my grandmother died the same way. It was also surprising that Stella never came back, I swear I was expecting her to come back and create a happy ending but no. I guess she was right and there was no life to come back, Stella from Mallard did not existed anymore, and it was by her own choice. Even though that was not the ending I was expecting or wishing for I'm not really mad at it since I feel it was the most realistic. It was a great reading indeed and will try to remember the name of the author and pay attention to other works from her.