Vida à venda

Vida à venda Yukio Mishima




Resenhas - Vida à Venda


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Guto 01/08/2023

Daria uma ótima série!
Hanio tentou se m*tar e não conseguiu. por isso ele acha que a melhor maneira é deixar outra pessoa fazer isso por ele e coloca sua vida à venda.

é um ótimo thriller que te prende e faz você acompanhar a dor e o crescimento do Hanio.

vale muito a pena!

só não dou 5 estrelas porque tem dois capítulos no meio que são sofridos demais pra terminar, ainda bem que Mishima volta à prender o leitor depois, porque senão...
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Bartolomeu 14/07/2023

Vida à venda é um ótimo livro para se refletir sobre o que significa estar vivo e porque vivemos. O protagonista se entrega à morte e conforme as experiências, ele vai criando um apego à vida gerado pelas pessoas ao seu redor, e em vários momentos parece ser muito mais interessante viver sem fugir da morte. Hanio que sempre persegue a morte acaba escapando dela várias vezes e no fim se apegando vida mesmo que de forma inconsciente. As críticas à sociedade são muito bem estabelecidas, as histórias das pessoas que compram a vida de Hanio sempre deixam o leitor curioso.
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IvaldoRocha 05/06/2023

Vendo minha vida. Use-a como quiser.
Muito além do esperado, surpreendente do começo ao fim.

Hanio, jovem bem-sucedido profissionalmente, mas que leva uma vida vazia e sem qualquer propósito, após uma tentativa malsucedida de suicídio resolve colocar sua vida à venda.
Anuncia em um jornal de baixa categoria, a sua proposta de venda e endereço para os possíveis interessados.

A partir disso o romance, passa para um ritmo surpreendente, cheio de reviravoltas e situações inusitadas e bizarras, que prendem a atenção do leitor.

Até o momento não consegui ter uma opinião formada quanto ao final, achei que o livro terminou antes do previsto, mas isto é uma coisa muito pessoal.

A vida de Yukio Mishima, daria mais que um livro. Muito jovem, aos 19 anos, entrou na literatura e em pouco tempo já era consagrado como escritor talentoso. Contrário à ocidentalização do Japão pós-guerra, invadiu um quartel com um grupo de seguidores, tentando um golpe de estado que devolvesse os poderes “divinos” ao imperador. Com o golpe fracassado sem obter o apoio que esperava, comete o “seppuku”, ritual de suicídio samurai, aos 45 anos.
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Giovana.kuns 18/05/2023

Não há moral nessa fábula.
Sinceramente eu comprei esse livro pensando que ia ser um aprendizado para a vida, que ele tivesse alguma moral, como os outros livros do Mishima. Mas acompanhar o ?comércio? de Hanio não surgiu efeito nenhum sobre mim.
Claro que em alguns momentos fiquei apavorada. Confesso que nunca li nada igual a esse livro.
Embora esse livro não tenha me afetado da forma que eu pensei que iria me afetar, Mishima foi muito inteligente ao escrever essa história.
Por que eu amo a literatura japonesa.
Hanio, espero de coração que você não tenha comprado um gato.
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Marcos606 24/03/2023

Externamente, a vida de Hanio parece invejável: ele é jovem e bonito, com um trabalho confortável como escritor. Mas, dominado por visões, ele tenta o suicídio e acorda em uma enfermaria de hospital para ver um mundo maravilhosamente livre e vazio diante dele. Ele coloca um anúncio em um tablóide oferecendo sua vida à venda: “Use-me como quiser. Discrição garantida. Não vai lhe causar nenhum problema."

Interessados ​​batem à sua porta, pedindo-lhe que durma com a mulher de um homem, beba sumo de besouro, alimente um vampiro e resolva um mistério diplomático. Segue-se um drama: alienígenas exóticos aparecem, organizações secretas são descobertas, homens apontam armas para Hanio e mulheres saltam agradecidas em seus braços.

Mishima parece impressionado com uma Tóquio dos anos 1960 inundada de dinheiro e anúncios, onde ruas bem cuidadas são ignoradas por escritórios insípidos e hippies auto indulgentes vagam. Este conto surreal oferece uma crítica incisiva de uma cidade que perdeu sua alma.
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Laura 24/01/2023

O livro prende bem, a escrita é bem fluída mas fui com muitas expectativas, sendo que é um enredo simples.
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Bruna.Yasmin 18/01/2023

Um livro divertido e intrigante
Eu comecei esse livro sem grandes expectativas e me surpreendi!
O personagem principal quer vender sua vida pois acha a humanidade "ridícula", como baratas kkkkkk muito kafkiano... a partir disso aparecem inúmeros compradores com histórias inusitadas e divertidas! O personagem então começa a ter experiências com essas pessoas que o fazem lembrar e vivenciar emoções que fazem a vida valer a pena!

O livro me prendeu desde o início... leve mas com filosofias que nos fazem pensar sobre o quanto pode valer a vida... Não consegui parar, li em um dia! Com certeza lerei mais coisas do autor.
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Ronan 14/01/2023

"Seja como for, como era vazia essa nova vida! Vazia feito um quarto despido de mobília."

Essa leitura foi uma espiral de loucura aonde eu amei cada segundo dessa loucura!!!
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Vitória Marcone 31/12/2022

Que leitura surpreendente! Daqueles livros que compramos pela capa/título e que nos impactam profundamente.
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bequinha 28/12/2022

????????
ai n gosto de falar mal de livro pq o problema nem eh questao de qualidade eh uma escrita boa legal, mas de vdd n vi sentido nenhum kkkkkk e sla em tese era a proposta do livro, mas nao entregou da forma q prometeu nao, nao me entreteu e nem me prendeu ou me deixou ansiosa, nadinha. no máximo em raríssimos momentos eu ficava curiosa, enfim mt triste
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Nati 19/12/2022

Achei a premissa muito interessante e, conhecendo outros livros do Mishima esperava algo totalmente diferente. Esse não é o melhor livro dele, mas é interessante. Ao contrário dos outros não é tão reflexivo e tem uma narrativa bem simples.

Senti falta da escrita mais "encantadora" e "corajosa" do autor. O personagem poderia ter uma evolução melhor. Depois de uns 60% o exagero da fantasia começou a me incomodar. O livro pode até ser interessante mas o autor escreveu melhores.
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Diego Rodrigues 09/12/2022

"Vendo minha vida. Use-a como quiser."
Nascido em Tóquio, em 1925, Yukio Mishima é um dos principais nomes da literatura japonesa do século XX. Além de romancista, atuou também como poeta, crítico, ensaísta, dramaturgo e ator. Sua obra explora temas como a sexualidade, a morte e a solidão, além de tecer diversas críticas a sociedade japonesa. Concorreu ao Nobel de Literatura e travou amizade com Yasunari Kawabata (há até um livro que reúne a troca de correspondência entre os dois escritores). Opositor fervoroso da ocidentalização do Japão no pós-guerra, tentou incitar um golpe militar a favor do Imperador em 1970, quando invadiu um quartel com seu grupo paramilitar Tatenokai. Sem apoio, acabou cometendo o seppuku, tradicional ritual suicida dos samurais.

Publicado originalmente em 1968, "Vida à Venda" foi um de seus últimos romances. A obra retrata a vida (ou a não vida) de Hanio Yamada, um publicitário que, acometido por um tédio mordaz, decide se matar. A tentativa de suicídio é malsucedida, mas Hanio não consegue se libertar do vazio e do desprezo que sente pela vida. É então que ele decide anunciá-la em um jornal: "Vendo minha vida. Use-a como quiser." E esse estranho "comércio" acaba atraindo uma pá de personagens peculiares: o marido que quer se livrar da esposa infiel, uma bibliotecária na posse de um livro misterioso, um estudante em busca de ajuda para a mãe enferma e por aí vai...

Ao contrário do que se imagina, a obra não é de toda sufocante e nem desprovida de humor, embora tenha um tom fatalista. Através das andanças do nosso protagonista, o autor investiga as complexidades da vida e traz à tona a seguinte questão: qual é o sentido da vida? O conflito "indivíduo vs sociedade" também entra em cena com o nosso protagonista sofrendo da mais completa inadequação. Não sei até que ponto foi uma influência direta, mas é possível encontrar alguns traços da chamada "literatura do absurdo", com o personagem passando a maior parte do romance preso a uma espécie de labirinto psicológico (Kafka) e demonstrando uma total indiferença a tudo e a todos (Camus).

Que os japoneses são donos de uma sensibilidade ímpar, isso não é novidade pra ninguém. Mas Mishima, sem dúvida, está entre os mais sensíveis que já li. A melancolia vira arte em suas mãos e como resultado temos aqui uma obra poética, irônica, com um leve toque de realismo mágico e que mergulha no âmago da condição humana. Sim, é um livro triste e pessimista (obviamente, possui gatilhos), mas é também uma obra de arte!

site: https://discolivro.blogspot.com/
@quixotandocomadani 12/12/2022minha estante
Acredito que a grande parte da graça do livro esteja nesses personagens peculiares. Que somos nós... No nosso dia a dia né... Maravilhosa a resenha e os temas a abordados, interessantíssimos!.


Diego Rodrigues 12/12/2022minha estante
Os japoneses têm uma visão muito diferenciada do cotidiano, parece que prestam a atenção naquilo que está bem diante dos nossos olhos mas que poucos percebem.. E eu adoro isso neles!




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