Antes do Baile Verde

Antes do Baile Verde Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Antes do Baile Verde


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Raquel 28/02/2023

Excelente!
Desfrutei de cada momento no decorrer da leitura. Amei a descoberta dos contos. Alguns me deixaram totalmente intrigada e outros fluíam de uma forma mais simples.
A escrita de Lygia é extraordinária. A forma de abordar sentimentos e conflitos é de uma maestria. ?Apenas Um Saxofone?, ?O Jardim Selvagem? e ?Natal na Barca? se tornaram os meus favoritos.
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ana paula 26/02/2023

Os tons de verde da alma humana
Estou encantada por esta obra. Quanta delicadeza. Lygia está num patamar difícil de ser alcançado. A grande dama tem uma sutileza e elegância para abordar sobre os sentimentos mais íntimos, as inseguranças e medos humanos com tantas nuances. Somos inseridos nos contos sem nenhum contexto, somos jogados ali no meio do conflito e saímos catando todas as informações possíveis, os ambientes, objetos, tudo pode ser um indício do estado mental dos personagens. Situações que parecem tão inofensivas a princípio, posteriormente se mostram complexas. Lygia sorrateiramente vai tecendo uma teia e nós somos seduzidos por ela, queremos respostas, motivações, mas não encontramos, a maioria dos finais são abertos, o que eu adoro pois deixa a história ainda mais instigante e complexa. Afinal, como ter respostas para o comportamento do outro se tudo o que podemos fazer é estar condicionados a nós mesmos e as nossas próprias inquietações? E Lygia entendeu isso e consegue desenvolver de uma forma brilhante. A quase onipresença do verde nos contos, ele sempre está lá. Seja como esperança pelo amanhecer, no belo tom verde que a água tem durante o dia em "Natal na barca" ou como a dúvida cruel de ir ou não ir ao baile verde. O ciúme, o desabrochar, a juventude, ingenuidade, inocência rompida, dor. Todos os tons de verde que acompanham a alma humana.
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bardo 25/02/2023

Talvez a primeira coisa a ser dita dessa coletânea de contos seja que ela não vai agradar a todos os leitores. Suponho inclusive que essa nem de longe tenha sido a preocupação da autora. É sim um livro pensado e estruturado, mas para obedecer a uma proposta narrativa. Gostar? O leitor que lute. Ainda dentro do assunto do “leitor mimado” é preciso dizer que a autora não está exatamente preocupada com histórias redondinhas com começo, meio e fim, a imensa maioria para não dizer todos os contos tem finais em aberto ou que abrem margem a interpretações. Então se você necessita de uma historinha com começo, meio e fim, lamento não vai ser aqui que vai encontrar.
Bom depois de tirar o “elefante da sala” é inegável a qualidade da escrita da Lygia e o que ela consegue fazer com muito pouco, ela constrói situações ou antes faz com que o leitor experimente sensações, fique apreensivo ou se importe com seus personagens utilizando pouquíssimos elementos. Mas que o leitor não espere grandes acontecimentos aqui, a ação em alguns casos é até banal, comum. Também nada de arroubos, mesmo os conflitos mais profundos ocorrem no interior dos personagens, não resvalam para a superfície, pelo menos não na forma de grandes comoções.
Fazer uma análise conto a conto ou comentar sobre o enredo deles atrapalharia a experiência do leitor, ainda que julgue que esses contos necessitem e mereçam releitura. Penso que o leitor deve ter o seu primeiro contato com esses contos tendo o mínimo de informação possível. É provável que num primeiro momento a autora confunda o leitor, para logo depois surpreendê-lo.
Essa coletânea acredito, é uma ótima porta de entrada para a obra da Lygia, são 18 contos muito bons dos quais se destacam: o conto título, Antes do Baile Verde, Verde Lagarto Amarelo, O Moço do Saxofone, Venha Ver o Por do Sol, As Pérolas e O Menino.
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Lizzie.Alice 24/02/2023

Absolutamente atemporal
Um livro tão curto que contém tanta coisa dita e, principalmente, não dita.
Tem temas pesados contados em histórias aparentemente leves.
Só não dei todas as estrelas possíveis porque não entendi várias coisas, se bem que isso tem mais a ver comigo do que com o livro...
Enfim, Lygia é tudo de bom.
Guh!! 24/02/2023minha estante
gosto muito dessa escritora, tenho que ler esse livro




Juliana 22/02/2023

Sou apaixonada pela Lygia
Essa, na verdade, foi uma releitura. lembro de ter gostado bem mais quando era mais nova, mas a escrita da Lygia faz tudo valer a pena. é um livro pra ser apreciado aos poucos. alguns contos são melhores que outros, mas é questão de opinião mesmo.
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Angela594 22/02/2023

Segredos
As historias de Lígia sempre trazem segredos. Segredos de pensamentos e sentimentos intimos, segredos dos personagens que são compartolhados, muitas vezes, apenas com o leitor. Ela faz do leitor seu cúmplice, seu confidente, para que ele viva e sinta o que seus personagens sentem. E sempre deixa a aura de suspense, o não saber o que virá...como a própria vida. Maravilhosa sempre a grande diva Lígia
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lotrings 21/02/2023

Nos primeiros contos me deixaram animada e pensei que pudesse gostar do resto mas a maioria dos contos não me agradou, alguns eu gostei muito como verde lagarto amarelo, apenas um saxofone, a janela, o jardim selvagem, natal na barca e venha ver o pôr do sol, outros achei medianos e o resto não gostei. mas devo admitir que gostei muito como os contos utilizam pistas dentro do texto como se fosse um quebra-cabeça, e também que a maioria dos contos terminam com um final aberto fazendo o leitor se questionar o que aconteceu depois
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valle5 19/02/2023

Impecável
Não tenho outra palavra para descrever as obras de Lygia Fagundes Telles se não impecável. Tudo que ela escreve é metódico e pontual. Esse não é o tipo de livro para se ler em um dia, é um livro que te obriga mais do que pensar, somos forçados a sentir e ninguém melhor do que ela para fazer isso. Como já disse Carlos Drumond de Andrade sobre esta obra "Sua grande força me parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um". Simplesmente não consigo decidir qual meu conto preferido hahaha. Ótima leitura a todos
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Grey.reads 19/02/2023

.
Lygia surpreende sempre pela forma que nos faz mergulhar em sentimentos que não são nossos. Sentir o desespero, a angústia, a frustração do personagem é me faz amar ainda mais os contos da autora.
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Ana 18/02/2023

Marcante
Sempre contos que parecem situações muito monótonas, sem personagens interessantes ou histórias relevantes, mas ao decorrer se torna tão profundo em 10 páginas ou menos e você simplesmente acaba sentindo falta daquele pequeno, mas profundo, enredo.
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Fernanda657 17/02/2023

Vou te contar?
Como são bons e envolventes os contos deste livro. É uma obra que todos deviam ler. Lygia é sorrateira e te prende às situações mais cotidianas possíveis. Te fazer sentir agonia por conta de um colar guardado no bolso ou do tocar do saxofone. O coração dispara enquanto lantejoulas verdes são coladas em um vestido. Como é bom ler esse tipo de literatura! Como é bom ter finais em aberto, tão óbvios mas que te fazem questionar tanto! Uma obra-prima, com certeza!
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Isa 17/02/2023

Abençoado foi dia que eu resolvi ler esse livro.
só conhecia lygia fagundes telles de nome, por causa da escola, e conhecer uma obra dele agora é incrível.
ela tem uma escrita ótima, com finais que fazem o contrário de te dar respostas, eles te dão dúvida, num sentido bom.
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mwahgeo 13/02/2023

Apenas contos bons
Nunca tinha lido nada da Lygia, e estou tão feliz por conhecê-la através desse livro. cada conto é único, tem sua particularidade e leveza, é uma coletânea adorável. ?Eu era mudo e só? e ?As pérolas? são os mais sensacionais. espetaculares e facílimos de ler. é visível a habilidade natural da Lygia com as palavras, elas falam uma língua só.
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Gustav.Barbosa 12/02/2023

Como passar tanto tempo sem ler Lygia? Também não sei, apenas me arrependo de não o ter feito muito antes. Telles tem todo o mérito de ser chamada de a Dama da Literatura. Seus textos delicados e sutis à primeira vista não deixam de encerrar uma compreensão profunda e algo desconcertante sobre a vida.
Ela escreve daquilo que é uma das maiores angústias de um ser social como o humano: o medo de se sentir só. Como disse Carlos Drummond, "sua grande força parece estar no psicologismo oculto sob a massa de elementos realistas, assimiláveis por qualquer um."
Lygia Fagundes é a dama que contorna as emoções humanas e as aprisiona vivamente numa epopéia de palavras, frases, cenários e personagens. É como a tapeçaria do conto A Caçada. Olhamos e nos convencemos. Nós estivemos alí.
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ticinhachan 12/02/2023

É Lygia, não é você, sou eu
Estou tentando terminar esse livro desde 2021 e quando retomei esse ano, decidi começar tudo pelo início. Percebi que eu adoraria ler um romance escrito pela Lygia, mas que o formato de contos não me agrada muito. É o tipo de leitura que não me prende e que não me faz ter motivação de acabar com o livro. Já abandonei outros livros de contos e acho que já aprendi minha lição...

Sobre o livro, vão ter contos muito bons, contos medianos e contos que não gostei. É o risco que se corre nesse formato literário. Mas é uma leitura fluida, simples, cheia de reviravoltas, com descrições muito ricas. Lygia fala sobre muitos tipos de situações, relações e personagens. É um bom livro, mas eu não teria interesse em reler tão cedo.
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