Antes do Baile Verde

Antes do Baile Verde Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Antes do Baile Verde


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Sakurazuka 30/08/2023

Poucos contos são interessantes, o resto é chato, e sem graça. Vi que muita gente gosta e elogia, mas para mim não funcionou. Alguns desvaneios e contos muito curtos ficam sem importância.
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Pedro.Gondim 28/08/2023

Contos sobre ser humano
- Não é um anjo intrigante - advertiu, encarando-o.-
E antes que me esqueça, você diz que se ninguém nos ama, viramos coisa fora de uso, sem nenhuma significação, certo? Pois saiba o senhor que muito mais importante do que sermos amados é amar, ouviu bem? É o que nos distingue desse peso de papel que você vai fazer o favor de deixar em cima da mesa antes que quebre, sim?? (p.14)
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cinnamongirl612 24/08/2023

Primeira vez que leio uma coletânea dos contos de Lygia e acho que o sentimento que mais me acompanhou durante toda a leitura foi o de desconforto. E não porque foi uma experiência ruim, pelo contrário, mas Lygia tem a habilidade de, em cada conto, colocar o leitor dentro de uma situação que já está ocorrendo, como se tivéssemos acabado de entrar em uma sala cheia. Como se estivéssemos bisbilhotando a rotina alheia, são sempre situações do cotidiano, cujo foco da narrativa está nos detalhes, nos objetos do ambiente, em um gesto, em algo não dito. Como escreve Antonio Dimas "a situação inicial é sempre em foco pequeno, em surdina, em espaço restrito, bem íntimo (...) mostra sempre uma situação de equilíbrio, que descamba depois, mas sem estardalhaço."; E muitas terminam de maneira abrupta, como se tivéssemos sidos obrigados a sair do ambiente tal qual chegamos, do nada. Deixando aquela curiosidade, aquele gostinho de quero mais, procurando na página seguinte para ver se realmente não tem mais nada a ser contado. Por fim, dentro dessas narrativas os personagens aos quais Telles nos apresenta são dos mais variados, com desvios de caráter, desejos, mágoas e seus conflitos que derivam da complexidade das relações humanas rotineiras.
Vale demais a leitura.
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Sille 20/08/2023

LYGIA FAGUNDES TELLES!
Pretendia resenhar conto a conto, mas ñ o farei, enfim. A minha experiência foi a seguinte, abri, li "os objetos", admirei sua escrita (que eu já tinha tido o prazer de conhecer) e oq consigui captar do conto me tocou, mas me causou certo estranhamento e desconforto por um "quase entendi oq ela quis dizer...tenho uma interpretação sobre... mas me falta uma interpretação concreta" (o posfácio me ajudou em estruturar oq eu tinha lido), enfim o primeiro conto da coletânea 5 estrelas. Aí chegou "verde lagarto amarelo" e leitura fluio e me mutilou, aqui eu entendi o comportamento felino dessa mulher! 5 estrelas tbm ñ tinha como ser diferente! Apenas um saxofone, a p*ta erudita e lembrança de saxofone, no qual eu concordo com o Antonio Dimas, um saxofone fálico, dou 5 estrelas! Ah enfim todos merecerem uma costelação!
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Renata 18/08/2023

Livro de Contos
Confesso que quando peguei este livro para ler havia me esquecido que era um livro de contos rs

No começo me incomodou um pouco o fato de alguns contos terem um final aberto ou não ter uma explicação prévia da história (ou seja, a gente entra na história "com o bonde andando")
Porém gostei muito dos contos e da escrita da autora..

Até hoje ainda me pego pensando no conto " Venha ver o Por do Sol" - ainda estou chocada rs
Lydiane3 18/08/2023minha estante
tinha que ter sol no meio! haha depois me conta!




Bia Araújo 17/08/2023

Me sinto até meio mal de falar isso, mas a leitura desse livro não fluiu pra mim não. Gostei de uns dois contos e os outros quando eu achava que ia engrenar, acabava.
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caue 12/08/2023

Fique pra ver os detalhes
Lygia parece escrever sem muita vontade de contar uma história. O que é estranho pra um "contista" (com toda a morfologia da palavra). Definitivamente, a escrita dela parece desinteressada em criar situações, narrar contextos e revelar desfechos. Mas então, sobre o que são os contos de Lygia Fagundes Telles? Se eu fosse obrigado a dar uma única resposta eu diria: detalhes. É esperado de um conto um mínimo, qual seja o de apresentar a interação de um personagem com uma história. Lygia pega esse mínimo e embola todo como se fosse massinha de modelar. Ela vai arrancando pedaço por pedaço, microscopicamente, mudando as cores da massinha, adicionando texturas, grudando lantejoulas, alfinetes, bolinhas de gude. Pode ser que surja, eventualmente, uma revelação aqui, uma mudança de planos ali, uma característica pessoal da personagem acolá.
O fim pode deixar triste, pode chocar, ou pode ficar aberto à interpretação do leitor. Mas o que importa é uma coisa só: durante as páginas você vai ver DETALHES. A vida pelas lentes da Lygia é esmiuçada. E ela nos captura com essas garras afiadas pra dentro da sua casa de gato. É magnífico!!!
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laris 12/08/2023

Demorou um pouquinho pra me acostumar com o fato dos contos começarem em pontos variados da vida dos personagens, pois não sou muito de ler coletâneas. mas depois me apaixonei pela escrita da Lygia, espero ler mais livros dela. tirei uma estrela porque alguns contos eram bem parecidos
Yulee Zin 12/08/2023minha estante
Li esse livro para um trabalho de escola alguns há anos atrás, esperava algo bem chato e ganhei uma autora favorita!




Alice587 08/08/2023

Confesso que demorei muito para ler esse livro porque não vi muito sentido nos primeiros contos, mas no decorrer do livro entendi o estilo de escrita de Lygia Fagundes Telles e pude aproveitar muito mais essa leitura apesar de não ser fã de contos
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Maria.Batagin 08/08/2023

Bommmm
Que livro fantástico. Os contos possuem uma variante de interpretações.
Tem dois contos que mexeram demais comigo e um deles foi o último.
?Sem direito a nome, como seu pai e sua mãe, o menino se transforma, em pouquíssimo tempo, à revelia de si mesmo. Ao cinema, para onde o conduziu a mãe, foi moleque e voltou homem. Mesmo sem consciência dessa mudança, à mãe que lhe pede para andar de mãos dadas, resmunga, amuado: ?não sou mais criança?.
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Desnorteada 31/07/2023

Vários contos que tocam em assuntos do cotidianos mas de forma que fazem o leitor sentir a melancolia dos personagens .
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Nina 30/07/2023

Pegos desprevenidos
Lygia Fagundes Telles, como afirmou Drummond ao escrever sobre este livro, é um exemplo de mão precisa para escrever a história profunda sob a história aparente.

"Antes do baile verde" que, nesta edição tem a própria escolha da autora de revisar e tolher alguns contos para tornarem-se a versão final, é um exemplo de precisão e imprevisibilidade. Histórias que vão nos pegando desprevenidos, situações cotidianas que escondem na geografia do espaço, a geografia existencial, personagens complexos que escolhem pelo livre arbítrio os seus destinos e, ao fim, vão nos trazendo pela tensão a sensação de que nos deixaram à procura de suas vidas.

Foi uma leitura maravilhosa, uma aula de escrita e de como Lygia Fagundes Telles é uma perscrutadora da natureza humana, afinal, do que fala o conto senão de algum breve momento da vida?

Top 5:

1. Natal na Barca
2. Venha ver o pôr do sol
3. As pérolas
4. Eu era mudo e só
5. O menino
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Reina0 29/07/2023

Sutil
Muito bom, cada estória vai entrando lentamente na imaginação e depois fiquei pensando em algumas delas por dias. Venha ver o por do sol foi de gelar o sangue.
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Patriccia12 27/07/2023

Ligia Fagundes Telles nesse livro de contos foi premiada com o que leva o nome do livro "Antes do Baile Verde". São 18 contos, contos estes que trazem anseios e a singularidade humana por tras das mascaras e convenções sociais. Passando por sentimentos sobre o valor que atribuímos aos objetos, as pessoas, as histórias, as nossas lembranças. São situações reais, corriqueiras a qualquer um de nós, contemporâneas na maiora delas, que a depender do olhar e da sua sensibilidade caberá diversas interpretações e principalmente várioa possíveis fim, sendo esta a maior das qualidades e curiosidades destes contos... Recomendo muito a leitura.
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Kaio52 26/07/2023

Um verde orínico
Antes do Baile Verde é meu segundo contato com a obra de Lygia Fagundes. O primeiro se deu na coletânea dos 100 melhores contos brasileiros, inclusive, um deles está também nesta obra. A introdução me contou que os textos de Lygia tem um que de sonho. Não mentiram pra mim. Ler conto após conto é como sonhar, voar por entre pesadelos e pequenas vitórias sem ter um começo, mas sempre um final. Cada conto é em si uma reflexão autosuficiente sobre os mais importantes assuntos da literatura: o vícios e às virtudes de cada um.
Nisso jaz um ponto forte da obra, porque seus personagens, como na vida real, conjugam em si um pouco de cada, com alguns tendendo pra cá e outros pra lá. Intrigantes logo nas primeiras linhas, seus protagonistas poderiam ser acusados de cínicos, mas, prefiro imputar-lhes o crime do realismo. Já vi pessoas agirem daquela mesma forma, mais movidas pela situação do que pela razão própria.
A escrita completa o tom de sonho, com tangentes e digressões que expõe mais e mais o funcionamento dos personagens. Como os escritos vão de 1969 a 1949, portanto de trás para frente, o estilo muda indo dos contos mais oníricos aos mais realistas.
É no fim mais um ótimo passo na minha jornada para descobrir a literatura nacional. A cada dia vejo o que perdi, mas, prefiro conhecer nesta idade estas obras tão brasileiras.
samsz 26/07/2023minha estante
tenho muita vontade de começar a ler os livros da lygia!




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