As três Marias

As três Marias Rachel de Queiroz




Resenhas - As Três Marias


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bea 21/10/2021

Encantador
Tudo começa de uma forma muito sutil: você abre o livro despretensiosamente, lê a primeira frase, depois o primeiro parágrafo e, antes que consiga se dar conta, já se foram 40 páginas.
Embarcar na ficção de Raquel de Queiroz é a escolha mais cativante e deleitosa que você pode tomar agora. Falo sério.
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Liliane.Alves 14/06/2020

Clássico da literatura brasileira
Meu primeiro contato com a literatura brasileira, depois da adolescência onde tentei por algumas vezes ler clássico brasileiros sem sucesso
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Ariadne 18/09/2020

Primeiro livro que leio da autora. Escrita super envolvente, tanto que terminei a leitura no mesmo dia que comecei haha. Não sabia que Rachel era uma mulher tão a frente de seu tempo (pois é, me julguem) e saber do teor autobiográfico do livro só me fez adorá-lo ainda mais
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Cris 07/11/2020

As Três Marias
Nesse livro, Rachel de Queiroz conta a história de três amigas que, por estarem sempre juntas, em todos os cantos, Maria José, Maria Augusta e Glória foram logo designadas como As Três Marias, título do livro.

É narrado em primeira pessoa por Maria Augusta, ou Guta, como a personagem prefere se apresentar. Depois da morte da mãe e do casamento do pai com uma madrasta correta e bondosa, mas com a qual ela não se identifica, Guta é enviada para o colégio interno. Mostra a infância e vida adulta das personagens, cada uma com seus conflitos e desafios que a vida apresenta.
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Carolina 13/01/2021

No começo foi bom
No começo foi bom, me senti na minha adolescência. No meio houve um salto no tempo das meninas. Lá pro final não foi muito bom mas ao mesmo tempo foi surpreendente os acontecimentos na vida de Guta. Grande Rachel.
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AkazaSemKaza 02/05/2023

Gente
Eu n acredito q acabou assim, tipo o livro foi ótimo, mas n me causou tantas emoções, foi legal, mas eu n amei sabe, é ss incrível, eu comecei lendo achando q seria um romance, e dps q seria sobre amizade, mas acho q só ficou na amizade no começo, e o romance n foi bem um romance, é mais um livro mostrando a vida de uma garota. Me emocionou mas n tanto, porém eu gostei bastante, n sei direito oq achar na vdd, mas eu n odiei ?
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Oz 16/11/2017

“As Três Marias” é um romance de elevado teor autobiográfico narrado em primeira pessoa por uma Rachel de Queiroz travestida na protagonista Maria Augusta, a Guta. Não que eu tenha alguma presunção de afirmar que Guta é um mero reflexo da autora, compartilhando suas ações e pensamentos. No entanto, os textos de apoio deixam bem claro as fortes semelhanças nas caracterizações e trajetórias entre os personagens da realidade e da ficção. Ainda que esse tipo de abordagem sempre traga consigo um risco inerente de resultar em uma espécie de “autobiografia velada”, traz também uma certa elevação na expectativa sobre a história que será contada. Afinal, não há forma melhor de destrinchar e desenvolver os pormenores da narrativa do que aproveitar a experiência da própria vivência.

A partir disso, acompanhamos, em um primeiro momento, nossa protagonista nos seus primeiros anos de internato, onde conhece Maria da Glória e Maria José (personagens baseadas em duas grandes amigas da autora), que se tornam grandes amigas e formam o grupo que dá nome ao livro. A história segue sempre do ponto de vista de Guta, que sai do internato, volta para casa e, logo em seguida, consegue um emprego de datilógrafa em Fortaleza. Um ponto de vista sombrio e incômodo, diga-se de passagem, já que a moça parece não sentir pertencer a nenhum lugar. Ela afirma que o ar do internato a sufocava, impondo anos excessivos de infância, em uma “sensação humilhante de fracasso, de retardamento, de mocidade perdida”. Desde então, passa a pensar, vez ou outra, em suicídio. Em casa, a sensação era a mesma: “E em casa a monotonia era tão opressora, tão constante, que chegava a doer como um calo de sangue”. Não contente com essa infelicidade – que me permitam o paradoxo - os problemas na cidade continuavam para Guta: “E na cidade, a vida era igualmente monótona, cheia de outros pequenos deveres enfadonhos”.

Assim, vamos conhecendo seus receios e seus sentimentos, bem como suas aflições em relação aos seus romances um tanto quanto românticos. Pode-se dizer que o “grosso” do livro gira em torno desse ponto, ainda que somos apresentados, em pinceladas esparsas, às dificuldades de outras personagens femininas. São personagens que vão pipocando na trama e apresentam destinos quase sempre infelizes, como virar prostituta, morrer no parto ou mesmo ser esfaqueada pela inveja do marido.

E por falar em marido, é preciso ressaltar que os personagens masculinos acabam ficando, se não no segundo plano, em um plano não muito atraente. Geralmente são homens aproveitadores, insensíveis ou, ao menos, de pouca iniciativa (se deixarmos de lado as iniciativas sexuais, é claro). As dificuldades e o enfrentamento das mulheres nas questões do dia-a-dia recebem um destaque maior, o que sugere um tom mais feminista ao romance, ainda que a própria autora não gostasse desse rótulo. Ressalto, também, a dúvida que surge no fim do livro a respeito de uma certa interrupção abrupta (quem leu sabe) e que nos lembra, novamente, que temos em mãos um livro com uma boa carga da realidade vivida pela própria Rachel de Queiroz.

Dito isso, tenho que admitir que não posso dizer que gostei muito da história que foi contada. Infelizmente, a leitura não atingiu minhas expectativas. Em nenhum momento a narrativa me cativou, muito menos a protagonista. Os pensamentos de Guta geralmente me soavam muito rasos e, por vezes, inocentes. Ainda que isso seja uma característica de construção da própria personagem, acompanhar esse tipo de narrador não é muito instigante, embora seja uma narrativa fluida e rápida de ler. Não consegui gerar grande empatia em relação aos dramas de Guta. Adicionalmente, achei que a relação entre as amigas seria muito mais explorada e que a atenção despendida à Maria da Glória e Maria José fosse mais profunda, ainda que sempre fosse nos mostrada do ponto de vista de Guta. Elas acabam se tornando mais personagens secundárias do que qualquer outra coisa, influenciando apenas marginalmente a trama. Vejo, aqui, um grande potencial desperdiçado, talvez até por conta de a autora ter tentado ser fiel demais à realidade ou não ter conseguido se desvencilhar disso (o risco que chamei de uma “autobiografia velada”).

Por esses motivos, acho que nada mais justo do que classificar esse livro com três estrelas, uma para cada Maria.

Meu site de resenhas: www.26letrasresenhas.wordpress.com
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Adriana Scarpin 21/12/2017

“Talvez que o amor da morte seja como o amor por homem, e a gente só se satisfaça, só se console e se cure depois de possuída e extenuada.”

Este é um dos mais palpáveis livros sofre a condição feminina da literatura brasileira, escrito nos anos 30 seu apelo universal e atemporal lhe dão a pecha de clássico instantaneamente, A prosa de Rachel é simples, porém de construção inteligente, delimitando o romance de formação e dando-lhe ares melancólicos e autobiográficos.
Rachel não se considerava feminista, mas "infelizmente" temos que contrariá-la, dar à sua personagem principal que fora inspirada nas próprias recordações pessoais esse grau de independência e desprezo às convenções, ao mesmo tempo que respeita e desenvolve as relações com as amigas de forma que suas personagens femininas são tão mais resplandecentes do que as masculinas, miga, não tem como não te chamar de feminista.
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Karlla.Daltro 18/02/2023

As três Marias!
As três Marias de Rachel de Queiroz foi uma leitura muito fluída e que eu não queria que terminasse.

O livro conta a história de 3 amigas : Maria Augusta, Maria Glória e Maria José. (Guta, Glória e Zezé).

A narrativa é feita por Guta, mas a história não foca apenas nela e em suas amigas. Ela apresenta um leque de meninas e mulheres com diferentes personalidades e desejos.

É nessa fase, em que as meninas são inseparáveis,  que elas recebem o apelido de As Três Marias, por estarem sempre juntas, como as estrelas, mas serem claramente diferentes.

Já na fase adulta das Marias, Rachel de Queiroz apresenta diversos tipos de vida das mulheres: a que segue o padrão que a sociedade espera e está feliz com isso, as que são muito religiosas, as que ?se perdem?, as adúlteras, as prostitutas, as que esperam mais e não se conformam em ficar em uma caixinha como Guta.

Mesmo sendo um livro de 1939, as inquietações e questionamentos da personagem são atemporais!

A sensação de querer mudar, mas ao mesmo tempo sentir medo do desconhecido. É uma escrita magnifica, bela e um tanto melancólica.

Personagens femininas em total destaque e o que mais chama a atenção.

Rachel de Queiroz sempre me surpreendendo !!!

Recomendo muito a leitura!
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Amigo 15/11/2022

Importante estudo do eu
Considero uma leitura importante, a trajetória de uma criança, até a desilusão total. A descoberta do eu é um elemento crucial na história, o quanto de nós na vdd é de outros? O que dita o que é o bem ou mal? Devemos nos privar dos nossos desejos em razão da moralidade que a sociedade impõe? São questionamentos importantes que Rachel de Queiroz consegue transmitir com maestria nessa obra. Bom livro!
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duda 04/02/2021

As três Marias
Leitura muito boa, a escrita da Rachel é lindíssima e têm diversas partes bem impactantes, é um livro que vai ficar no meu coração. Ver a jornada das três Marias, desde crianças, foi muito interessante e emocionante, principalmente acompanhar todo o sofrimento de Maria Augusta...
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Christiane 17/02/2021

Rachel, a contraditória
O livro flui muito bem até o meio, mas depois fica desinteressante, não me tocou, eu não queria mais saber dos personagens, pouco me importava o que ia acontecer com eles. Talvez leia outro para tirar essa impressão ruim que fiquei da autora. Ela não me passou nenhuma emoção. Nem de raiva.
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Sara 18/03/2021

Plangente e contemporânea.
O ano é 1936 e Rachel(mais uma vez), consegue trazer em um romance, questões tão atuais, dores, medos, alegrias e anseios e de uma maneira tão profunda, própria de Rachel. Ela não me decepciona, pelo contrário, só surpreende.

Enfim, Recomendo SIM.
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