O Príncipe da Névoa

O Príncipe da Névoa Zafón




Resenhas - O Príncipe da Névoa


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Aline MSS 27/05/2022

Amor a primeira lida por esse autor! ?
Mistério rápido e delicioso de ler! É o típico livro pra se ler numa "sentada", hahaha. Dá medinho, mas o desespero pra saber oq vai rolar te faz focar mais no mistério do q em qq outra coisa.

Não teve um segundo durante essa leitura q eu não imaginei esse livro virando um ótimo filme. Amei demais e me apaixonei pelo autor! Vale mto à pena!

Oq tem:
- mistério, terror soft;
- poucas descrições, mas sem perder qualidade.
- diálogos rápidos;
- figuras circenses, mas sem ter a temática do circo como assunto principal;
- adolescentes inteligentes, mas sem ser história teen;
- final redondo;
- personagens com o msm nível de importância e sem mto protagonismo.


Livro barato, curto, com boa história e q vale o preço gasto. ??
????
Pedro 27/05/2022minha estante
Você deveria trabalhar vendendo livros:)


Aline MSS 27/05/2022minha estante
Hahaha obrigada. Eu adoraria, quem sabe alguma editora/livraria me nota? ?


Núbia Cortinhas 27/05/2022minha estante
Kkkkk Pedro vc tem total razão!! Fiquei com uma imensa vontade de ler!! Parabéns pela resenha Aline! ??????


Pedro 27/05/2022minha estante
As editoras não sabem o que estão perdendo...??????


Pedro 27/05/2022minha estante
Pois é, Núbia. Algumas pessoas escrevem resenhas que são quase uma intimação para a leitura.


Núbia Cortinhas 27/05/2022minha estante
????


Aline MSS 28/05/2022minha estante
Vcs são gente boa demais. Obrigada msm ???. É difícil passar a impressão do livro sem dar mto spoiler, mas tento, né???


Núbia Cortinhas 28/05/2022minha estante
É mesmo! E vc foi muito criativa Aline! ???????


Aline MSS 01/06/2022minha estante
Obrigada, Núbia! Vc é um amor. ??


DANILÃO1505 20/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




@carlatunes 03/04/2011

Demais!!
O Príncipe da Neblina, primeiro livro da Trilogia da Neblina de Zafón é simplesmente incrível!!! Zafón tem essa particularidade de nos manter sempre conectados a história, com vários ápices de ação e/ou suspense que nos levam a loucura!!

Vou ficar esperando que os livros do Zafón, além de A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo, sejam finalmente lançados no Brasil porque não é sempre que encontramos autores com as qualidades que ele tem. Vale a pena ler e reler Zafón.
Cíntia 23/07/2011minha estante
Olá!Esse livro já foi lançado no Brasil??Adoro Zafón.Obrigada.


@carlatunes 25/07/2011minha estante
Por enquanto ainda não Cintia. Só A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo que foram lançados no Brasil... Também estou esperando lançar essa Trilogia aqui no Brasil, mas tá difícil heim... rsrs


Rê Lima 24/01/2012minha estante
"Marina" foi publicado, mas nada da trilogia ainda. E vai sair "O Prisioneiro do Céu" de acordo com o site http://www.carlosruizzafon.com/el-prisionero-del-cielo/index.php


Marina 08/07/2012minha estante
ainda não saiu a trilogia toda?


Renara 25/02/2013minha estante
meninas li e me apaixonei pelo livro, no Brasil ainda nao saiu os outros dois mas tenho pdf traduzido do lançamento em portugal, quem quiser me mande um email solicitando e eu envio...

renarabeck@gmail.com


Janaina Vieira - Escritora 28/02/2013minha estante
Conheci Zafon quando li "Marina", que amei! Confesso que fiquei assustada, mas adorei o livro. "Marina" é tb uma trilogia?




naniedias 09/03/2013

O Príncipe da Névoa, de Carlos Ruiz Zafón
1943. A guerra assola a Europa e morar em cidades maiores é um perigo. Por isso, Maximilian Carver parte com a família para uma casa no interior - à beira da praia.

À princípio, Max, de apenas 13 anos, não acha a ideia muito boa. Entretanto, assim que chega à nova casa, começa a gostar do local e até faz um amigo: Roland.

Coisas estranhas começam a acontecer.
Max, seu novo amigo Roland e sua irmã mais velha, Alicia, tentam descobrir o segredo por trás dos inexplicáveis acontecimentos. Alguma coisa muito ruim parece prestes a acontecer - e o trio vai tentar impedir.


O que eu achei do livro:
Regular.

Eu nunca tinha lido nada de Carlos Ruiz Zafón, mas a curiosidade era grande - o autor é muito bem falado!
Portanto, fui com bastante sede ao pote para ler O Príncipe da Névoa... e não achei lá grandes coisas.

Para começar, a história é confusa.
Gosto quando fica claro o propósito do autor ao contar a vida daqueles personagens. Um início, um meio e um fim delimitados. Tudo fazendo bastante sentido. E não foi assim com esse livro - eu me senti perdida na maior parte do tempo.
E, confesso, ainda não sei o que metade das passagens do livro estavam fazendo ali - já que elas não têm a menor relevância para a trama.

A narrativa de Zafón é gostosa, mas isso não foi o suficiente para me prender à história.
É uma quantidade muito grande de mistérios sem sentido (quem acompanha o blog sabe que eu adoro mistérios, mas detesto quando o autor junta segredos demais sem nada revelar ao leitor), que me incomodaram bastante. Até agora não sei ainda o significado de algumas coisas do livros. Se era apenas para intuir, não funcionou comigo.

Os personagens também não conseguiram me agradar. São rasos, pouco explorados e até mesmo meio chatos.
Tudo bem, é um livro infanto-juvenil (ou juvenil, se você preferir classificá-lo dessa forma), mas até mesmo nestes livros eu espero encontrar um algo a mais.

Nanie, você só falou mal do livro, como ainda tem coragem de dizer que é regular?
Porque o livro não chega a ser ruim de fato. O autor é talentoso com as palavras, tem uma imaginação fértil e eu realmente acredito que os demais livros dele sejam muito bacanas.
Esse, entretanto, não conseguiu me fisgar.

A leitura é bem rápida - são apenas 180 páginas -, mas faltou alguma coisa que me atrelasse à história. Gosto de me sentir envolvida na trama, de me conectar aos personagens, de torcer, vibrar ou até mesmo sentir raiva do que está acontecendo. Para mim, livro bom é aquele que consegue me transportar para dentro de suas páginas e me fazer sentir com os personagens (sejam coisas boas ou ruins). Não foi o caso desse livro.

Não chega a ser uma história ruim, mas tampouco conseguiu ser uma história boa.
Tenho certeza que existem outros livros muito melhor do Zafón por aí e, portanto, não recomendo a leitura desse.


P.S.: Uma coisa que me incomodou muito e me causou bastante estranhamento foi o fato de o autor chamar os adultos por nome e sobrenome. Sempre que ia se referir ao pai do Max, por exemplo, ele o chamava de Maximilian Carver. Estranho, né?!


P.P.S.: A capa brasileira é muito bonita, mas eu ainda não entendi qual é a daquele menino em pé nas pedras...
Se não fosse esse garoto, a capa seria perfeita!
O menino, entretanto, nada tem a ver com a história - ainda mais levando em consideração que o mais novo é Max, que já tem 13 anos.


Nota: 5


Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
Matheus Caixeta 09/03/2013minha estante
Gostei da resenha :) Não desanime de ler Zafón; acho que A Sombra do Vento vai ser mais seu estilo pelo que li da sua resenha...


naniedias 09/03/2013minha estante
Matheus, eu também ainda não desanimei do autor, quero ler outro livro dele! Acho que, pelo que já li de resenhas por aí, A Sombra do Vento é mesmo uma boa pedida ^^


Wellington Ferreira 16/03/2013minha estante
Ele utiliza este recurso para diferenciar pai e filho.

O menino na capa é o Max, que é ele que fica como guardião do farol com a mudança do Victor Kray


naniedias 16/03/2013minha estante
Vendedor de L, não concordo com você >< Chamar o pai por nome e sobrenome não é necessário para diferenciar pai e filho... e ele não precisaria fazer isso com a mãe ou com o faroleiro, já que eles não são homônimos de ninguém. Acho que esse é só um estilo que o autor utilizou (e eu estranhei).

E o menino da capa tem seis anos, Max é bem mais velho. Não combinou.

É claro que toda essa besteira é só minha opinião ^^


Mih 19/03/2013minha estante
Naniedias - Estou totalmente tentada a comentar. Amo Carlos Ruiz Zafón e sou sua fã de carteirinha, já li todos os livros publicados aqui no Brasil, e por isso posso opinar com a certeza de quem já saboreou as outras páginas do autor.

Quando comecei a ler o Príncipe da Nevoa preparei a minha mente para não colocar no mesmo patamar dos outros livros de Zafón, por isso ainda o considero como um dos meus preferidos. O próprio Záfon na sua nota de autor nos revela que ele mesmo se sentiu "tentado a usar algumas coisas que aprendeu na prática do seu ofício para reconstruir e reescrever quase tudo" isso porque ele sabe que a sua primeira obra possui algumas falhas, como toda primeira obra de um grande autor. O Príncipe da Nevoa necessita realmente de algumas amarras, mas por ser tão jovem e por se tratar do primeiro podemos observar claramente o quanto ele tem o dom, como você mesma disse o livro não é ruim e o autor é talentoso.

Não desista de Zafón, ele é rei e se você ler "O jogo do Anjo" ou "A sombra do vento" vai perceber o quanto ele evoluiu e porque é tão consagrado. Visto que você nunca leu Zafón, começar pelo Príncipe da Nevoa não foi uma boa escolha porque devemos preparar a mente antes para a leitura rs.
Beijos.


naniedias 20/03/2013minha estante
Mirian, de forma alguma eu vou desistir do autor!

Eu li essa passagem e achei até mesmo engraçadinha... mas acho que mesmo que ele fosse reler os melhores trabalhos dele vinte anos depois, iria querer mudar alguma coisa.

Sei que esse foi o primeiro trabalho do autor. Só que eu não gostei muito - achei bem fraco. Não vou desistir, dele, entretanto. Quando puder, lerei algo mais atual :)




Anna Laitano 29/06/2013

O Príncipe da Névoa ou Rumpelstiltskin?
O livro é curto e a história te prende, como qualquer outra do autor, embora a narrativa seja um pouco diferente. Em geral, os elementos que caracterizam o Zafón que todos conhecem e amam, podem ser encontrados desde este seu primeiro livro. A diferença, é que aqui o autor não tinha tanta experiência e, consequentemente, apesar de uma escrita clara, com descrições muito boas e um ritmo contagiante, ainda não havia aquele toque único da forma metafórica de narrar.

Apesar de ser intencionado para o público jovem, este livro, assim como Marina, apela para todas as idades (inclusive, talvez o vocabulário mais simplificado faça parte justamente da intenção de focar-se no público mais jovem). Os cenários são bem descritos, embora a caracterização dos personagens fique um pouco a desejar, assim como a própria exploração dos mesmos. Talvez, se o livro fosse mais longo, alguns aspectos fossem melhor aproveitados. Contudo, o livro faz parte de uma trilogia, então ainda não sei exatamente quais personagens serão remanescentes, apesar de a sinopse das outras histórias dar uma ideia de independência entre as mesmas.

Achei a sinopse um pouco exagerada, prometendo mais do que encontramos. Ao ler, você espera que as irmãs de Max, por exemplo, sejam muito importantes para a história e que os sonhos e vozes que escutam sejam constantes e que, de certa forma, movam o mistério, mas não é bem assim que acontece. Além disso, o romance é relativamente sutil, sem grandes declarações e levemente forçado, em minha opinião.

Uma associação que não pude evitar de fazer em alguns pontos da leitura (embora talvez seja apenas o efeito de acompanhar a série de televisão Once Upon a Time) foi entre o Príncipe da Névoa e Rumpelstiltskin, o também misterioso personagem dos contos de fadas que também concede desejos, cobrando preços cruéis em retorno. Apesar disso, as semelhanças não vão muito além disso.

A diagramação, por sua vez, é simples e limpa, e a revisão e tradução estão muito boas - não percebi erros. Apesar disso, acho a capa original mais interessante. Para mim, a capa nacional não ficou muito realista (dá para perceber uma mudança de cor ao redor do menino na pedra, que não gostei), embora, em geral, crie um clima que combina mais com as capas nacionais dos outros livros de Zafón.

Uma coisa que se deve ter em mente, é que este foi o primeiro livro do autor. No Brasil, a maioria conheceu a obra prima dele, A sombra do vento, antes (inlusive, está no marketing da capa). Porém, se você for com expectativas altas, esperando um livro tão grandioso quanto, pode se decepcionar. Este é o Zafón que antecede o criador do Cemitério dos Livros Esquecidos, e de nossos queridos Daniel e Fermín e até mesmo Marina. Leia o livro esperando exatamente isso: Conhecer o começo da carreira deste escritor, perceber o quanto sua escrita amadureceu até chegar lá.

Resumindo, o talento de Zafón é inegável, com histórias diferentes, encantadas e assombrosas, envoltas em uma atmosfera própria que impossibilita o leitor de largar o livro. Pode não estar em sua fase mais brilhante, mas é claramente um começo que mostra o potencial do autor. Além de um ótimo primeiro contato, para os que ainda não o conhecem. Recomendo!

site: Para mais resenhas acesse: www.queridaprateleira.com.br
Grazi 09/07/2013minha estante
Bem por aí mesmo.

Se eu tivesse lido esta resenha antes, não teria tido tanta expectativa e a frustração seria menor.

A narrativa não é ruim. O problema é que a resenha comercial promete demais e, pra quem já leu "A sombra do vento", "O prisioneiro do céu" e "O jogo do anjo", ainda que soubesse que esta é a primeira obra do autor, fica um sentimento de vazio ao chegar nas últimas páginas.


Lane @juntodoslivros 28/12/2013minha estante
Oi!
O primeiro livro dele que li foi "As luzes de setembro". Amei!
Então resolvi ir ao começo e li "O príncipe da névoa". E também me apaixonei.
Discordo de você em alguns pontos, acho a escrita desse 1 livro magnífica. É simples e singela. Mesmo sem a exploração dos personagens, para mim não perdeu o encanto da história. Lembrando que o livro foi escrito visando o público infantil, não tinha como ser uma escrita diferente. ;)
Entendo o seu ponto de vista. Você já tinha lido outro livro do autor com uma escrita mais madura e retorna para um livro de início de carreira se torna difícil não vir a ter comparação.
Ah! Adorei a resenha! Você é muito objetiva!


Isabela 13/04/2015minha estante
Excelente resenha! Sintetizou exatamente todo o "universo" criado por Záfon, bem como a percepção de sua forma de escrever...parabéns! ;)


Jane.Hardt 04/08/2018minha estante
MUITÍSSIMO APAIXONADA POR ZAFON...O PRIMEIRO QUE LI FOI A SOMBRA DO VENTO E NA ÉPOCA EU MORAVA EM BARCELONA....AMEI!!!!!! LI QUASE TODOS....E SEMPRE VOU LER.


Sara 12/09/2021minha estante
Como já tinha lido a resenha e tive outras informações sobre a história, não criei tanta expectativa, uma vez q a história foi escrita antes da trilogia A sombra do vento. Mas ,gostei e acho q alcança várias faixas etárias,seja,pelo mistério, pelo romance,pela situação inusitada mostradas.




Renata CCS 01/10/2013

O processo de amadurecimento de um escritor

É em 1943, durante a Segunda Guerra, que a história de O PRÍNCIPE DA NÉVOA se passa. A família Carver muda-se para um pequena cidade praiana para fugir da onda de violência das grandes cidades. Longe de encontrar o sossego esperado, a nova casa está cheia de segredos que passam a assustar o protagonista, Max, um adolescente de 13 anos. Além de sua irmã mais velha Alicia passar a ter sonhos enigmáticos, a caçula Irina escutar sussurros em seu quarto, a situação é ainda agravada com mais mistérios acontecendo na cidade: a de uma embarcação naufragada há anos, onde todos os corpos desapareceram misteriosamente - exceto pelo engenheiro que edificou o farol da cidade - e um jardim abandonado com estátuas que parecem ter vida. Nesse meio tempo, descobrimos uma figura maligna que apresenta-se como Dr. Cain, ou o Príncipe da Névoa, uma criatura que tem o poder de satisfazer os desejos de qualquer pessoa, mas cobra um preço excessivamente caro por isso. E é com a ajuda de seu novo amigo Roland, o neto do faroleiro do vilarejo, e de sua irmã Alicia, que Max tenta esclarecer os mistérios e evitar uma nova tragédia.

Esse não é o Zafón de A Sombra do Vento: o leitor deve ter em mente que este foi seu primeiro livro, escrito em 1993, e vale destacar que trata-se de uma obra para adolescentes e que o livro simboliza o tipo de história que ele desejaria ter lido na juventude. Mas o livro tem carisma, então vale muito a pena mergulhar nestas páginas de ação e mistério, desde que o leitor não queira encontrar os mesmos elementos e a complexidade de suas obras posteriores. Para mim, o que faltou para chegar ao mesmo nível de suas obras atuais foram mais páginas, uma narrativa menos acelerada, mas é natural em um livro de estréia uma certa falta de maturidade para domar a história. Mas nesta obra já nos surpreendemos com a qualidade do texto e notamos o grande desenvolvimento da escrita do autor ao longo dos anos.

Particularmente, achei que o livro traz os medos que todos já passamos alguma vez na vida (quem nunca teve medo de dormir sozinho e até ouviu vozes durante a noite?) então, só pela sensação de nostalgia a leitura já é válida! O autor consegue transmitir em sua trama envolvente um sentimento de prostração e um horror sutis, presentes e marcantes durante todo o livro.

Com uma narrativa ótima, leve e fácil, que nos apresenta as dores e os amores da adolescência em meio a mistérios a serem explorados e a presença de seres arrepiantes e sobrenaturais, o livro prende o leitor que só consegue o deixar de lado ao chegar ao final. Sim, o livro é interessantíssimo, cheio de surpresas e embora seja classificado como infanto-juvenil, serve para qualquer idade, desde que os leitores gostem de aventura, suspense e mistério.

Zafón ganha minha mais sincera admiração, mais uma vez.
Bruno 20/09/2013minha estante
Bela resenha, Renata.

Zafón sempre me surpreende.

Em breve vou ler O príncipe da Névoa.

Beijos.


Renata CCS 20/09/2013minha estante
Você vai gostar muito, Bruno. Boas leituras!


Nando 04/10/2013minha estante
Fiquei totalmente absorvido pelo livro, o iniciei e terminei no mesmo dia.
Muito legal a sua resenha!


Léia Viana 27/01/2014minha estante
Senti a mesma coisa que você, é nitido o amadurecimento de Zafón. Senti um pouco de medo ao ler esta história.


Renata CCS 28/03/2014minha estante
Este é o livro da Trilogia da Névoa que mais me agradou, sem dúvida.




Nati Morgan 18/08/2020

Com sua primeira obra lançada, Zafón já mostrava pra que vinha com o seu talento. Terminei esta leitura com a mesma sensação de quando terminei Marina.
Confesso que fiquei com muito medo durante a leitura haha, tanto que me recusei a lê-lo de madrugada.
É um livro cuidadoso com o enredo, que nos prende e nos surpreende com o decorrer da história.
É uma pena e perda grandíssima que tivemos esse ano com o falecimento do autor, com certeza ele deixou seu legado e hoje a gente pode usufruir de todos os seus livros lançados.
Não preciso nem dizer que recomendo a leitura.
PS: é um livro super rápido de se ler, em duas horas e meia (de acordo com o kindle) se consegue concluir a leitura.
Thais Toledo 18/08/2020minha estante
Amo esse livro!


Nati Morgan 18/08/2020minha estante
eu adorei também!


Maristela 20/08/2020minha estante
Eu também gostei demais , porém , li com muito medo ...kkk


Nati Morgan 21/08/2020minha estante
siiiim, eu também HAHAHA




Cheiro de Livro 01/06/2017

O Príncipe da Névoa
Carlos Ruiz Záfon é um daqueles autores de que leio qualquer coisa que for lançada. Ele ganhou meu coração e fama mundial com o maravilhoso “A Sombra do Vento”. O sucesso dele é tanto que toda a sua obra anterior a fama está sendo lançada do Brasil. “O Príncipe da Névoa” é um desses livros anteriores aos romances que envolvem o Cemitério dos Livros. Ele é da mesma leva de “Marina”, foram escritos para adolescentes e misturam primeiros amores, mistério e terror.

“O Príncipe da Névoa” é o primeiro livro de Zafón e a primeira parte da trilogia da névoa, os outros dois, ainda não lançados no Brasil são “El Palacio de la Medianoche” e “Las Luces de Septiembre”(em tradução livre “O palácio da Meia-Noite” e “As Luzes de Setembro”). Escritos em meados da década de 1990 os três livros podem ser categorizados como Young Adult, mas com características muito próprias. São historias de amor adolescentes, os primeiros amores, e envolvem mistério e terror. Pode-se dizer que é um YA não é menininha.

Em pouco menos de 200 paginas Zafón conta a aventura de Max. A família Carver se muda para uma pequena cidade de praia para fugir das dificuldades da guerra. Max e suas irmãs são rapidamente envolvidos em uma trama que envolve um jardim de estatuas, um navio naufragado e promessas não cumpridas. Vou parar por aqui para não contar spoilers e acabar com algumas surpresas da historia.

O interessante de ler a obra de um autor de trás pra frente é poder observar a sua evolução. Em todos os livros de Zafón temos histórias que beiram ou são sobrenaturais, amores arrebatadores e a Espanha nas décadas de 1930, 1940 ou 1950.

Todos os livros que li dele são bons e uns são maravilhosos, esse está na categoria de bom. O romance ainda não é tão apaixonante que você torça pelo casal e o mal não é tão assustador assim. É visivelmente o começo de um caminho que Záfon foi lapidando até chegar a quadrilogia do cemitério dos livros.

É um YA que agradará meninos e meninas, talvez mais os meninos. E é o começo da jornada de um grande escritor. É uma boa e rápida leitura.

site: http://cheirodelivro.com/o-principe-da-nevoa/
DeiaMolder 03/07/2017minha estante
Concordo com vc , é um autor que leio qualquer cosa que ele lança. Já o estou com esse livro na estante e casa pra ler.


flav 04/08/2017minha estante
"As luzes de setembro" e "O palácio da meia-noite" foram lançados no Brasil em 2013 pela suma de letras.


DeiaMolder 04/08/2017minha estante
Sim já estou com eles na mira. Agora é esperar pelo próximo lançamento dele !


DeiaMolder 04/08/2017minha estante
Sim já estou com eles na mira. Agora é esperar pelo próximo lançamento dele !




Camila 08/04/2024

É impressionante como esse livro tem mesmo uma característica mais jovial de um autor que ainda está se descobrindo.

Muito mais próximo do terror do que o drama presente em A Sombra do Vento eu não deixei de gostar um segundo da leitura.

Vou ler os outros dois e deixar o veredito pro final. Como eu amo ler Zafón.
mi 08/04/2024minha estante
esse livro é perfeito


Akemi 08/04/2024minha estante
Os livros dele são série?


Camila 08/04/2024minha estante
Sim e não. São separados na Trilogia da Névoa e a Saga do Cemitério dos Livros Esquecidos, porém... Podem ser lidos como individuais e em qualquer ordem. A única coisa que compartilham em comum (no caso dos do cemitério, é a presença do cemitério mesmo, e um ou outro personagem secundário)


Camila 08/04/2024minha estante
Ele tem livros individuais também, pelo menos o Marina eu acho que é.




Daniel Miguel 20/10/2020

O Príncipe da Névoa
"- isso é bom - continuou o mago. - A diversão é como o ópio: nos tira da miséria e da dor, embora seja tão fugaz."

Não tenho palavras para descrever esse livro, foi meu primeiro contato com o autor e foi simplesmente maravilhoso. Lembro que li essa história um dia após o falecimento do Carlos Ruiz Zafón e foi uma honra saber que eu já tinha planejado ler a obra dele toda antes dele ir embora, os 8 livros, saber que não terão mais me entristece um pouco porém são obras incríveis acredito.

Falando um pouco mais sobre “O príncipe da névoa” deixo aqui minha indicação, são as 180 páginas mais bem lidas que já li. A forma como as coisas vão acontecendo e se desenvolvendo é mágico, vocês serão surpreendidos com certeza.
kaloskagathos 20/10/2020minha estante
Eu quero muito conhecer esse autor Dan. ?


Daniel Miguel 20/10/2020minha estante
Indico muito amigo, é maravilhoso. ??


Michele F. 20/10/2020minha estante
Maravilhoso ?? já quero ler


Daniel Miguel 20/10/2020minha estante
Lê simmm ????




B! 24/03/2013

Trilogia mesmo? [Diz que sim, diz que sim!]
O Príncipe da Névoa (1993), de Carlos Ruiz Zafón: Não sou fã do gênero de leitura de fantasia, mas como ganhei o livro em uma promoção cultural me dediquei a ler. Mesmo vendo que a linha ia além da que gosto mais, até me diverti com o mistério e aventura...

Sei que o livro é um dos primeiros romances de Zafón e que ainda não tinha a experiência de “A sombra do vento” (que li e gostei muito), mas achei que faltaram mais elementos para fazer a conexão. Os personagens se veem diante de magos demoníacos e assombrações e em poucos dias demonstram total naturalidade com o ocorrido...

Outra coisa, me senti completamente frustrada com o desfecho! E olha que sou daquelas que detesta um final previsível, mas não em casos como esse, pois... Qual foi a moral da história? Do que valeu a amizade, o amor, a dedicação? Quem vence no final?

[MASSSSSSSSS]

Mas veio-me um consolo e dúvida por ler que é uma trilogia! Mas é trilogia mesmo? Tipo, continuação [diz que sim, diz que sim!] ou só são livros que seguem o mesmo estilo?
Sandy 02/04/2013minha estante
Pelo que vi no site espanhol, não é trilogia tipo continuação. Não são os mesmos personagens principais.


B! 02/04/2013minha estante
Olá, Sandy! Obrigada pela sua atenção!

Bem, neste caso a obra perdeu um pouco a graça! Fiquei injuriada com o final! rsrsrsr

=)


Paula 24/04/2013minha estante
O final do livro me deixou bastante insatisfeita , justamente pelos mesmos motivos que o seu .
Não gostei do desfecho do personagem . Na verdade, o livro que é todo fantasia foi bem realista no final. Nem sempre escapamos do perigo .


B! 25/04/2013minha estante
Oi, Paula! Verdade! Mais do que realista o final foi cruel! Acabou com a magia e o encanto que preenchia as páginas do livro. Ele bem que podia fazer uma continuação para dar esperança aos leitores e personagens! rsrsr




Marcel 07/06/2018

Ahh gostosinho de ler...
Sabe aquele livro curtinho, que te deixa intrigado e pega para lê-lo num dia de chuva com um chá? É exatamente O Príncipe da Névoa.

Suspense bem legal e leve, vale a leitura!
Paulo.Silva 03/05/2020minha estante
O mesmo que eu senti ao ler. "Pega para lê-lo num dia de chuva com um chá?"


Paulo.Silva 03/05/2020minha estante
Haha


Marcel 10/05/2020minha estante
Muitoooo legal




Bruna Britti 04/03/2013

www.supremeromance.blogspot.com

***

O Príncipe da Névoa é o primeiro livro escrito pelo autor Carlos Ruiz Zafón. Eu adoraria fazer comparações com suas outras obras, mas não cheguei a ler nenhuma – ainda que incentivos não faltem. Entretanto, só posso supor que de uma escrita singela e uma narrativa agradável ao leitor, o escritor tenha apenas melhorado. O Príncipe da Névoa leva traços simples, mas nem por isso foi menos gostoso de se ler.

Max é um jovem garoto que se mudou com a família para uma vilarejo, na tentativa de fugir da guerra. Seu pai é o único que parece entusiasmado com a mudança, ainda que todos estivessem fazendo algum esforço. Andreia lhe apoia, Irina rapidamente entra no clima ao adotar um gato de rua e Alicia nos passa a ideia da típica irmã mais velha que adora virar a cara e reclamar das mais simples coisas da vida. Max, por sua vez, tenta se adaptar a essa ideia e até faz uma nova amizade.

Ao lado de Roland, Max descobre sobre seu novo lar mas, principalmente, descobre sobre os restos de um navio naufragado. E enquanto vai desvendando mais por trás da história do navio, coisas estranhas começam a acontecer com sua família. Irina sofre um acidente, Alicia sonha com um palhaço e Max está certo de que as estátuas no jardim se movem. Depois, ao encontrar estranhos filmes sobre a casa na garagem porão, ele percebe que há muito mais mistérios do que o local aparenta. Ou, como Copérnico é citado, “havia muitas e muitas coisas que escapavam a compreensão humana”.

O Príncipe da Névoa é um livro curto, terminei de lê-lo em dois dias. A escrita é fluída, porém suave, sem tentativas de rebuscamento. Achei um tom ideal para uma história juvenil de suspense, ainda que talvez toda essa simplicidade possa ser confundida vez ou outra com a escrita – na época –, iniciante do autor. Relembrando, eu não li os livros do Zafón, mas acredito que sua marca tenha amadurecido. Ainda assim, não há qualquer traço negativo em sua forma de contar uma história onde o autor nos apresenta pouco a pouco os acontecimentos misteriosos para que, no final, eles se entrelaçam de uma forma delicada e sem pontas soltas.

Embora seja narrado em terceira pessoa, a história é contada de tal forma que o leitor se sente na visão de um garoto de 13 anos. Seus pensamentos com relação a irmã, o melhor amigo ou o mistério que cercava o navio Orpheus, tudo carrega uma narrativa leve e despretensiosa, com a atmosfera própria de um menino decidido a entrar na aventura e desvendar esse mistério. Por mais que Max seja o protagonista, o autor nos mostra que os demais personagens também ganham sua dose de importância ao longo da leitura.

Zafón consegue, em poucas páginas, brincar com o drama, romance, suspense, aventura, amizade e magia. Eu gostei da proposta e os ingredientes se encaixaram sem que um engolisse o outro. Porém, é na aventura e suspense onde o autor da voz aos mistérios que rondam a casa, ao armário do quarto de Irina, ao estranho gato ou o jardim de estátuas. Um dos motivos para que eu evite livros de suspense – com um toque de terror –, é pela ansiedade que eles me causam. Mesmo sendo bem mais leve do que até outros do gênero, com O Príncipe da Névoa não foi diferente. O autor conseguiu me prender e o resultado foi um livro devorado em pouco dias.

É difícil fazer uma resenha de um livro tão curto sem deixar escapar qualquer spoiler. Porém, sem distinção de idade, a mensagem é clara: Ação e reação, causa e consequência e, principalmente, a ganância. O final é cheio de ação, e nesse momento percebi que Carlos não se preocupa tanto com a coerência e se arrisca no imaginário e surreal. Deu certo. Se tratando de uma aventura juvenil isso não parece forçado, pelo contrário. A história é ótima, fiquei encantada com a ideia e como tudo se encaixou perfeitamente na proposta. Para qualquer leitor, mesmo aqueles não acostumados a leitura do gênero, no mínimo vai sentir uma certa pontada de nostalgia, arrisco até dizer um pouco de melancolia. O livro poderia ter facilmente se fechado em um único livro, mas a promessa de continuação é o toque final para nos deixar na vontade pelo segundo volume. Adorei.
Lariane 07/03/2013minha estante
Uauuu! Matou a pau na resenha hahahah


Lariane 07/03/2013minha estante
Uauuu! Matou a pau na resenha hahahah


Bruna Britti 09/03/2013minha estante
haha, valeu Lari! :)




Jow 22/03/2013

As primeiras palavras do gênio Zafón.
"Only if for a night
And the only solution was to stand and fight
And my body was loose and I was set alight
But she came over me like some holy rite
And although I was burning
You're the only light
Only if for a night"

Only if for a night - Florence and The Machine


Tem dias que me pego pensando em como o Criador foi generoso com alguns seres humanos. Todos nós temos um dom inerente ao nosso ser, pena que nem todos possuem a capacidade de exercitar e desenvolvê-lo. Eu, que tanto gosto de ler, queria (e quero!) ser escritor. Acredito que toda pessoa que lê, possui dentro de si o sonho de ser escritor; Imaginar uma história, criar personagens, desenvolver um mundo, expandir a narrativa, explorar idéias, explicitar ideais, conquistar o leitor.

Em “O Príncipe da Névoa”, Carlos Ruiz Zafón mostra toda a capacidade que o Criador lhe concedeu. Mesmo sendo esse o seu primeiro livro a ser publicado em terras espanholas, no ano de 1993, Zafón já dava os primeiros passos que o fariam se firmar como um dos melhores contadores de história de seu país. É mágico poder apreciar a primeira obra do autor que me conquistou “A Sombra do Vento” e “O Jogo do Anjo.

Desde o início Záfon declara com todas as letras possíveis que veio para ficar, que deseja marcar presença com a sua narrativa que sempre carrega ares de mistério e aventura; que jovens pré-adolescentes se transformarão em heróis e detetives ao mesmo tempo em que descobrem os seus medos, suas limitações e os seus amores.

Aqui, somos apresentados ao garoto Max, que após se mudar com toda a sua família para um pequeno vilarejo, se faz residente numa casa perto da praia que é carregada de lembranças e mistérios, que devem ser desvendados pelo amigo Roland, pela irmã Alicia e pelo próprio Max. Záfon novamente constrói com suas palavras uma trama envolvente. Sua narrativa parece mágica, e a atmosfera por ele criada, nos desperta uma gama de sentimentos: Mistério, e um leve toque de terror, aliados a um pouco de drama, com pinceladas de aventura. Tudo isso para nos apresentar um quadro magnífico. É assim que vejo sua história. O autor consegue transmitir em sua trama, uma opressão e um horror sutil, mas notoriamente marcante e presente durante todo o livro.

O que falta ao livro, para chegar no mesmo nível de “A Sombra do Vento”, ou mesmo de “Marina”, o mais bem acabado dos romances iniciais de Zafón, é uma amarração dos fatos de forma menos apressada. A sensação é de que, iniciante, Zafón ainda se deixava levar pelo fluxo narrativo, de roldão, (sem aquela maturidade que o consagrou em seus romances mais recentes) para domar a história e conduzi-la de modo intenso, porém coerente, bem alinhavada e costurada.

Mas, algo totalmente perdoado por ser o seu livro de estréia, e por ser um livro que merece ser revisitado inúmeras vezes, sempre que possível.

May Immortal 24/09/2013minha estante
Devo dizer que me decepcionei ao ler este livro... Ouvi uma algazarra tão grande a respeito do autor, e sua resenha só colaborou para me deixar mais empolgada e quando finalmente tive a oportunidade de ler, só conseguia pensar: "Sério que é sobre isso que tá todo mundo falando? Tenho certeza que já li isso em algum lugar..." Talvez eu tenha ido com muita sede ao pote, ou talvez este não seja o melhor trabalho do autor, por isso darei outra chance.


Tainá Antunes 29/12/2013minha estante
May, talvez você tenha ouvido uma algazarra tão grande por conta de 'A Sombra do Vento', 'O Jogo do Anjo' e afins, livros pós a trilogia da névoa. Esse foi o primeiro romance do autor.


Mariana 18/01/2016minha estante
Devo dizer que o que me levou a ler os livros desse autor foi a sua resenha. Você, como sempre, escrevendo como um verdadeiro escritor. Muito obrigada! Pois ontem finalmente resolvi ler O Príncipe da Névoa, pois decidi começar pelo início pra ver a evolução da escrita do autor. Dizem que A Sombra do Vento é o melhor livro dele, o que não duvido, pois já amei O Príncipe da Névoa. Embora eu saiba que possa ter sido um pouquinho corrido os acontecimentos, sei também que a prática leva a perfeição. Então com certeza lerei todos os livros dele.
Ah, e continue resenhando, por favor. Você é muito bom nisso.




Caroline Gurgel 14/10/2013

Entre a magia e o mistério, entre a fantasia e a realidade...
Zafón estava certo ao dizer que escreveu esse livro pensando no que gostaria de ler quando tinha 13 anos, assim como estava certo ao dizer que pretendia atingir todas as idades, mesmo com um enredo juvenil. Atingiu-me e atingirá quem o ler, tenha 13, 30 ou 80 anos, afinal, quem não deseja voltar à essa fase da vida nas entrelinhas de uma estória fantasiosa? Vi-me com dez anos, cercada de primos, na praia até então praticamente deserta onde costumávamos veranear e ouvir - e viver - deliciosas estórias cheias de mistérios que nos causavam arrepios, nos assombravam e levavam nossa imaginação às alturas. ¡Zafonsito, querido, te estimo muchísimo!

Estamos no ano de 1943 e Max, um garoto de 13 anos, acaba de se mudar - a contragosto - para uma praia com sua família por decisão de seu pai. Entediado, Max sai para vasculhar a área ao redor da casa e encontra um empoeirado e tenebroso jardim de estátuas que vai ser o começo de um mistério infindável e vai lhe tirar o sono e o sossego daqueles dias de verão. Conhece Roland, que o convida para um mergulho e para o qual Max leva sua irmã mais velha, Alicia. Enquanto isso, algo macabro acontece com Irina, a irmã mais nova, e seus pais voltam sua atenção completamente para ela.

Em meio a passeios de bicicleta, mergulhos na praia e conversas assustadoras, Roland, Max e Alicia vão se ver envoltos de magia e mistérios cujas origens nem imaginam, mas supõem que o guardião do farol, avô de Roland, os conhece e guarda mais segredos do que um dia revelou.

A história é muito boa, prende o leitor e até faz crescer o olhar, mas nem de longe tem o ar poético e metafórico de sua obra prima, A Sombra do Vento, ou até mesmo de Marina, seu quarto livro. O Príncipe da Névoa é seu primeiro romance e o próprio Zafón nos pede que não comparemos seus livros, mas é inevitável não notar a incrível evolução desse autor desde esse livro à sua obra prima. Uma característica marcante em todas as suas histórias, porém, é o tipo e caráter de seus protagonistas: garoto curioso, desconfiado, que oscila entre o medo e a coragem, mas sempre capaz de tudo pelos amigos.

Para quem deseja ler toda a obra desse escritor fabuloso, recomendo começar pelos seus livros juvenis, na ordem em que foram escritos, e só então passar para a magnífica, complexa e densa A sombra do Vento, e assim se deleitar ainda mais entre a fantasia e realidade que permeia seus enredos.
Renata CCS 17/10/2013minha estante
Concordo com vc. Aqui ainda temos um Zafón mais contido, mas já dando mostras de seu estilo único. Boa resenha!


Caroline Gurgel 17/10/2013minha estante
Obrigada, Renata. É uma maravilha ver a evolução do autor, não é? Gosto tanto da sua escrita que me pego sorrindo, mesmo com um enredo macabro haha




andré 08/03/2014

A fórmula Zafón
Muitos escritores, quando você os lê bastante, apresentam um padrão na forma de contar suas histórias. Uma fórmula narrativa pela qual todos os seus romances se desencadeiam. E digo isso sem querer parecer estruturalista, é só que é impossível você ler, por exemplo Dan Brown, e não ter a sensação de que está lendo a mesma história, só que com fatos diferentes. Enfim, acabou que com o Zafón é o mesmo. Sem nunca querer comparar ele com Dan Brown, uma vez que a forma de escrita do Zafón é mil anos luz superior. Mas o Zafón usa a seguinte fórmula: personagem no presente se depara com algum objeto que exerce qualquer tipo de fascínio sobre ele (um livro, alguém, um lugar), e a partir de então começa a procurar no passado a história desse objeto. O que acontece é que esse objeto é assombrado de alguma forma por alguma história triste e nebulosa, que passa a colocar em perigo o protagonista que por qualquer capricho do destino, esbarrou com esse objeto. E agora, a única forma de sobreviver, é desvendando os segredos por trás dele, o que faz com que a história passada desse objeto seja a mesma do protagonista no presente sejam a mesma. E isso, em todos os seus livros.
Eu sei que qualquer esboço de um padrão nas obras de um autor costumam soar como “desmerecimento”, mas em suma, não é bem assim, basta listar autores como Henry James e Machado de Assis, que também adotavam “fórmulas literárias”. De todo modo, acho que independente disso o Zafón continua sendo um dos melhores contadores de história da atualidade, e mesmo que ele não vá ganhar o Nobel de Literatura, continua sendo um escritor que (ao menos em suas obras adultas) é complexo e profundo para mim. E vale lembrar que ele já usava essa fórmula antes de seu “bum” de sucesso.

(mais no blog)

site: http://ocorreiodasletras.blogspot.com.br/2014/02/a-formula-zafon-resenha-de-o-principe.html
andré 08/03/2014minha estante
Poxa, obrigado Camila.




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