O mez da grippe

O mez da grippe Valêncio Xavier




Resenhas - O Mez da Grippe


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Sof- 19/05/2023minha estante
MANO COMO ASSIM, n percebi algumas coisas que tu falou ai KAKAKAKAK


beatriz 19/05/2023minha estante
KKKKKKKKKK




Sof- 15/05/2023

Me surpreendeu
Nesse livro a UFSC acertou kkkk
leitura super rápida e muito tranquilo de ler, gostei bastante
completamente diferente de qualquer livro que eu já li
beatriz 17/05/2023minha estante
amém saber q é rápido de ler KKKKK




regifreitas 09/12/2020

O MEZ DA GRIPPE (1981), de Valêncio Xavier.

Há pouco mais de um século, o Brasil e o mundo passavam por um surto de influenza (ou gripe espanhola, como ficou popularmente conhecida). Comércios, indústrias e escolas foram fechadas; campeonatos esportivos foram suspensos; quarentenas foram decretadas. Nos jornais, através das cartas de leitores, ou de boca em boca, circulavam receitas e remédios caseiros milagrosos, nenhum cuja eficácia era comprovada cientificamente. Cerca de 65% da população adoeceu; acredita-se que 35 mil pessoas morreram no país, aproximadamente; mas esse número pode ser bem maior dada a subnotificação da época. Soa familiar?

Em O MEZ DA GRIPPE, Valêncio Xavier apresenta um recorte desse período, na cidade de Curitiba, entre os meses de outubro e dezembro de 1918. São colagens de notícias, de propagandas, depoimentos, decretos e comunicados oficiais do governo - a grafia oficial da época foi mantida em todos os textos. Xavier trabalha com a montagem desses textos, com imagens, com os espaços da página, com tipografias diferenciadas - realmente é um trabalho original.

Consegui localizar quatro narrativas principais - podem existir outras que me escaparam - que vão se cruzando ao longo da obra. Entremeadas com informações sobre a pandemia, notícias acompanham os momentos finais da Grande Guerra na Europa. Em dois outros momentos temos os depoimentos - seriam reais ou fictícios? - datados de 1976, de uma tal Dona Lúcia. Finalmente, um homem vaga sozinho pelas ruas vazias da cidade, enquanto boa parte da população se isola em casa por conta da gripe.

É uma obra curta, mas genial, na qual o autor capta o sentimento e a atmosfera reinante naquele período, do medo, apreensão ou negação à ironia e comicidade de algumas cenas.

Momento perfeito da editora Arte & Letra que resolveu relançar essa obra, esgotada há anos, justamente em tempos de pandemia de covid-19. Mais atual impossível!
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Euler 04/04/2021

Um livro difícil de ler nesse momento, porque é a comprovação que mesmo um século depois nós mudamos muito pouco enquanto sociedade e somos incapazes de enfrentar uma pandemia. O livro-kinema como nomeia o autor traz por meio de recortes de jornais, depoimento, quadras eróticas e etc. o retrato das consequências da gripe espanhola em Curitiba - e que se alastra por todo o país no ano de 1918, com o pano de fundo da primeira guerra. É muito doloroso perceber que o governo demora a tomar medidas e que a saúde é desconsiderada em prol da produtividade dos setores. Muito parecido com agora. Há dois pontos que me chama atenção que é a ideia de beleza/erotismo atrelado à doença, que me faz recordar a leitura da Sontag e também uma associação da doença com a loucura que intuo se der pelo desconhecimento da própria doença. É uma leitura rápida por suas imagens, mas que demora por estarmos vivendo o mesmo que na época. Inclusive, se não tem mais juízo no lugar nessa pandemia, passe longe desse livro??
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Carol 27/06/2021

Impressões da Carol
Livro: O Mez da Grippe {1981}
Autor: Valêncio Xavier {Brasil, 1933-2008}
Editora: Arte & Letra
76p.

O "Mez da Grippe" é um livro incomum. Mistura de linguagens - recortes de notícias, colunas de opinião, decretos legislativos, necrológios, reclames, poeminhas, variedades de almanaques - a partir de fragmentos de dois jornais rivais: o Commercio do Paraná e o Diário da Tarde.

Valêncio Xavier propõe um verdadeiro exercício arqueológico ao leitor para que este reconstrua o que foi a gripe espanhola em Curitiba, nos meses de outubro a dezembro de 1918 - momentos finais da Grande Guerra -, através da colagem e montagem de imagens e textos.

"Famílias inteiras. Não houve casa que não tivesse alguém doente. Parecia a cidade dos mortos." p. 17
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AMANHÃ NÃO HAVERÁ CULTO
Attendendo aos conselhos da Inspectoria de Hygiene, a Egreja Evangelica Presbyteriana da rua Comendador Araujo resolveu não realizar amanhã, domingo, os cultos de costume. p. 21
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AVISO: - A homeopathia, o espiritismo e as hervas, não curam a grippe, como nenhuma outra molestia infectuosa ou parasitaria. p. 33
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A CESSAÇÃO DA GUERRA COM A ALLEMANHA FOI FIRMADA
O regosijo pela terminação da guerra é enorme em todas as cidades do mundo. p. 41
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O "Mez da Grippe" é um grande mosaico, um livro experimental, não-linear, muito original. Uma 'literatura para se ver'. Talvez por isso seja difícil em poucas palavras mostrar o quão interessante é esta leitura. Vale demais.
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Luana 21/10/2021

Se você é daquelas pessoas que não lêem a sinopse ou nada sobre o livro antes, a leitura pode surpreender e criar um choque por conta do formato.
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Maria Faria 26/05/2022

Diferente mesmo, só a grafia
O escritor, jornalista e fundador da Cinemateca de Curitiba, Valêncio Xavier, é o autor da obra que narra o que se passa em Curitiba de outubro a dezembro de 1918, época em que a cidade estava tomada pela gripe espanhola. Todo texto é marcado pela antiga grafia utilizada no Brasil daquela época e, é composto por formas literárias e não-literárias, tornando as páginas um misto de notícias, poemas eróticos e relatos pessoais sobre a gripe, não sendo possível distinguir o que é autoral ou apropriação. Ora os jornais noticiavam que não havia mortos pela gripe e que possivelmente Curitiba nem fora alcançada pela maldita doença. Ora os jornais noticiavam que seus funcionários estavam doentes e, por isso, não publicaram a edição do dia anterior. Em alguns momentos, os jornais tornavam público que foram vítima de censura.
Além de notícias contraditórias, havia também as propagandas de remédios para gripe e doenças do sistema respiratório. Sincero mesmo só o depoimento de D. Lúcia, de 1976, dando conta de como a gripe se alastrou.
Comparando os fatos entre 1918 e a epidemia dos anos de 2020, a única diferença é a grafia dos jornais. O livro é um recorte interessante, por vezes engraçado, mas não é tão marcante.
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GuiStadler 27/06/2022

Não-narrativa; não-livro
Um não-livro. Aliás: uma não-narrativa. Livro, objeto livro, é. Não-narrativa composta de imagens, colagens, textos poéticos, ressignificações e afins. Talvez não-livro mesmo: um artefato estético. Valêncio Xavier, roteirista, cineasta, escritor, fundador da Cinemateca de Curitiba, um imperdível, um inconformista. Foi lá e, com texto de outros, montou o seu: recortes de jornais, documentos oficiais, um aqui, outro ali: literatura. Um fio-condutor de poesia, e nós aqui, em pandemia, lendo sobre pandemia, mais do mesmo, mas completamente diferente. Leitura para quem está cansado de ler. Um aviso: o autor usa a tipografia como artifício para demarcar textos diferentes, inclusive o seu, poético, talvez o único autoral. Nessa edição de 2020, um deslize no início parece esquecer esse detalhe tipográfico, para depois retomá-lo. Não irá atrapalhar a leitura, e não muda o fato de que a edição é ótima, como costumam ser todas da editora Arte & Letra.
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Gansh 28/07/2022

A Gripe
É um livro de recortes sobre o que aconteceu em Curitiba durante o período da gripe espanhola, é cheio de comentários dos governadores, e das pessoas da época, com o autor fazendo várias brincadeiras
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Guilherme.Eisfeld 07/12/2022

O passado e o presente não são diferentes
Uma obra diferente de tudo que li. Através de colagens, Valêncio Xavier cria uma narrativa histórica sobre Curitiba, a Grande Guerra e a Gripe Espanhola. Por si só, já seria de extrema relevância e criatividade, mas a capacidade de atualização que o livro adquire com os tempos vividos em 2020- torna a reflexão e imersão ainda mais intensas.
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Lucas 25/02/2023

Relatos de um Brasil não tão distante
O mez da grippe demonstra a progressão da gripe espanhola no Brasil, mais especificamente na cidade de Curitiba, através de recortes de jornal.
No livro é possível perceber a tentativa das marcas de venderam seus produtos a fim de se beneficiarem da situação, uma vez que prometiam sabonetes imunizantes da gripe ou mesmo pastas de dente capazes de impedir contagios.
No entanto, me parece que os recortes foram escolhidos à seguir um ponto de vista de que a mídia da época enganava as pessoas em relação ao estado avançado da gripe na região, porém os jornais, como afirmam em um recorte, apenas tentam manter a ordem e não causar o pânico generalizado (diferente do que ocorreu na pandemia de covid-19).
No fim das contas é possível perceber a influência da mídia no Brasil, mesmo separados por dois séculos de tempo.

O livro tem uma ótima intenção, porém a execução é feita porcamente, com recortes de jornais soltos e sem contextualização, além de recortes eróticos da época, totalmente desapropriados e inúteis para o tema.
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Eduarda.Segatti 05/03/2023

Leitura ufsc
Parece que está descrevendo o covid, o livro não é uma narrativa e sim um compilado então é bem legal para ter uma perspectiva de como era
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Beatriz 19/03/2023

A Gripe Espanhola
Achei esse livro bem interessante, é rápido de ler e contém, em sua maioria, manchetes de jornais e revistas da época que ocorreu a gripe espanhola no Brasil.
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nacarolinga0 10/04/2023

Embora tenha achado a obra confusa, achei interessante os fatos reunidos pelo autor sobre a gripe espanhola, representadas em forma de notícias diversas e recortes de jornais relacionados ao tema principal e acompanhados de atualizações da Primeira Guerra Mundial, mostrando o contexto histórico que ocorria na época.
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theozis 16/05/2023

MUITO CHATO
Leitura muito parada e chata, considerando que não tem muita escrita em si e sim mais dados, tabelas e notícias. mas o contexto é interessante.
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