Resenhas - Nós somos os santos de sangue durante a noite

Giulia 07/09/2022

Capelobo vs Lobisomem
Gosto muito do gênero "expulsando europeu na porrada". Adorei a referência à "A Hora do Lobisomem". Conto bem escrito, de forma geral, achei divertido.

Lu Fauber 20/01/2022

ótimoo
já tinha lido outro conto da coleção e o escritor entrega demais. o plot é bem feito, adoro as alfinetadas sobre sulistas e foi bom conhecer mais sobre essa personagem.

Ivan 31/12/2021

Ficção nacional!
O conto narra sobre uma jovem e solitária garota cafuza que acaba se envolvendo numa briga contra o filho de uma autoridade local.

Dá continuidade a saga no mesmo cenário apresentado em "A noite tem mil olhos": um Nordeste recém-independente, habitado por figuras sombrias e monstros que, pouco a pouco, buscam um lugar num mundo em transformação.

Conto curto, rápido e relativamente bem escrito. Ficção científica nacional. A escrita do Alec prende a atenção. Porém o texto poderia ser um pouco mais longo, explorando com mais detalhes todo o cenário da história.

BrUnO 17/10/2021

Único defeito é ser curto
Só tenho a dizer que super cumpriu sua função de segundo livro (é no mesmo universo de "a noite tem mil olhos") e putz.... ele amplia o universo tão bem que eu facilmente imagino uma série ou um filme vindo disso, seria tudo.

DerMond 20/05/2021

Preciso de mais
Continuação que consegue ser melhor que o primeiro, aqui vemos mais da personagem e da situação do Nordeste de uma forma mais orgânica, é gostoso de ler e realmente cativa o leitor. O autor conseguiu gerar muita empatia pela personagem principal, então ficamos apreensivos pela série de acontecimentos apresentada. Bem feito e bem fechado, ainda deixa um gosto de "quero mais", e eu simplesmente preciso saber mais sobre a capelobo.

Léo 31/03/2021

Bom...
Curti a história, gostei bastante de ter contato com uma perspectiva do nordeste diferente, com histórias que respeitam nossa cultura e trazem um requinte punk underground muito bom.

Giovana 06/03/2021

Suspense + futuro + folclore nordestino + machismo
No mesmo universo do “A Noite tem mil olhos” (não dá pra saber se é continuação ou se acontece antes). Achei o outro conto mais intrigante e misterioso, enquanto nesse o momento de ação acontece logo no começo da história e é bem mais intensa. Segue o debate de polícia junto com folclore, nesse adicionando uns toques não só de Nordeste vs Brasil mas também Brasil vs Europa (ou Nordeste vs Europa). Também tratou um pouquinho de como acabam criando “folclores de estimação” com o objetivo de matar humanos “inferiores”. No meio disso tudo também caracterizaram o machismo e violência contra mulher (e gostei da vingança no final).

Fernanda1156 24/02/2021

Encontro de monstros literalmente, o q + vai ter é monstro
Leitura continua rápida, mas desta estória gostei menos. A protagonista da estória é a mesma menina índia negra cafuza da outra história, porém desta gostei menos do desenvolvimento da estória, mas ainda sim é bem bacana e com muita ação. Nesta estória a menina acaba se envolvendo em uma briga com o filho do coronel e leva a melhor. Mas como o coronel é o manda chuva do lugar e um bandido de mão cheia, ele ficou com sangue no olho para se vingar pelo seu filho que acabou envergonhando a família apanhando de uma menininha pequenina e não deu em nada bom esta batalha por vingança vai ser sangrenta, muito, mas muito sangue mesmo será derramado. Não dá para saber qual a estória vem primeiro, se é esta ou a do livro A noite tem mil olhos de modo que elas podem ser lidas em qualquer ordem que não vai atrapalhar o entendimento e nem vai completar uma a outra.

Instagram: @viajeira.literaria

Raquel 10/02/2021

Conto magnífico com muita cultura brasileira e sobretudo traços nordestinos, além da presença do folclore que nos traz ainda mais perto dos estórias contadas na nossa infância.

@ruthlunang 29/12/2020

Que continuação maravilhoooosa!!!!

Vontade de ler mais histórias nesses universo.

Gabriel.Safo 29/12/2020

Inovador
Se tem uma coisa que fico feliz, foi de ter discutido com o autor desse conto no twitter. A arrogância do Alec me fez buscar a sua obra pra saber se elas tinham algo de especial pra ele diminuir tanto outros autores conhecidos. Acontece que tem realmente algumas coisas boas saídas da mente dele.

Confesso que não conhecia o conceito do sertão punk e fiquei fascinado. O universo é muito divertido e interessante. Os contos são rápidos, frenéticos e sangrentos. A leitura desse gênero é realmente cativante e espero que ela consiga um espaço maior na nossa cultura

Laila Laudina 05/12/2020

ResenhasLabirinto
Um conto primordial.
Incrível com uma escrita maravilhosa onde o autor trás pontos históricos como coronelismo mesclados com um futuro altamente tecnológico.
Simplesmente amei o contexto.

Rafa 21/11/2020

Virei fã do Alec após ler a noite tem mil olhos seu primeiro conto nesse universo. Nesse segundo conto Alec continua excelente expandido para o leitor o universo, que se for como eu ficou com o gostinho de quero mais. E assim termino o conto de novo, querendo conhecer mais esse universo tão bem distribuído na narrativa de Alec.

Toca do Coelho 12/11/2020

Não provoque um capelobo
Você caiu na toca do coelho, é muito bem-vinde a se sentar, não comer ou beber nada e ouvir um pouco sobre Nós somos os santos de sangue durante a noite.

Continuação de "A noite de mil olhos" de Alec Silva, aqui continuámos no nordeste distópico misturado entre o novo mundo tecnológico e as velhas questões políticas que ainda dominam as regiões nordestinas.

Voltamos a acompanhar a capelobo do conto anterior continuando sua jornada pela estrada enfrentando mais uma vez os antigos preconceitos vigentes na região, ela, enquanto uma moça indígena, se depara com o filho branco de um coronel que a insulta diversas vezes, e, com o nome do pai, consegue prende-la após ela machucá-lo.

Nessa história o autor nos deu mais informações sobre o coronealismo atuante no conto anterior e nesse, no outro muito mais citado e agindo por meio dos andróides, aqui temos a atuação direta do coronel sobre a vida da capelobo. Quanto mais contos do sertãopunk leio, mais certeza tenho que é possível levantar críticas e apontar questões sociais em poucas páginas, quiçá, frases.

Se no primeiro conto temos a ciência sudestina contra as crenças nordestinas, aqui temos o Brasil - na figura da capelobo - contra os europeus, em uma cena de tirar o fôlego, e muitos risos se identificar as tiradas ácidas do Alec, quando a capelobo luta contra lobisomens europeus no melhor estilo: valorizem as nossas histórias.

Entre "A noite tem mil olhos" e "Nós somos os santos de sangue durante a noite" o primeiro é meu favorito e o segundo não deve em nada ao primeiro, contudo a tensão desse é muito mais agradável para mim do que o confronto do outro. Meu conselho? Vão agora na amazon comprar os dois e apreciar uma leitura rica e bem executada ambientada numa distopia que erroneamente os leitores brasileiros associam a literatura estrangeira.

Kaaaz 02/11/2020

Tome aqui 5 estrelas, tome.
(A seguir só tem spoilers, você foi avisado)
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Adorei a capelobo! É meu segundo "contato" com ela, e me pergunto se haverá um terceiro (e se nele ela terá terminado A Hora do Lobisomem).
Gostei muito do delegado, por um momento lá no comecinho achei que ela estaria condenada a passar por maus bocados (não que não tenha passado, mas se você leu, entendeu o que eu quis dizer), o caso é, é bacana encontrar bons personagens no meio de tantos problemas.
A cada vez que pego um exemplar do Carcarás pra ler, me deparo com a mesma aura de perigo, e é incrível que os autores consigam passar essa sensação de agonia, essa adrenalina toda nas palavras. E aí vem política, opressão, problemas sociais, violência, ação, nossa!
É tudo muito criativo, e novamente, a narrativa do Alec não deixa a desejar. Você começa a ler e só consegue parar quando de fato termina a obra, tudo acontece sem pressa, detalhamente e de forma que faça visualizar tudo.
Uma leitura sem arrependimentos, super indico.