A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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André 29/01/2021

Uma grande experiência literária! É difícil não se identificar com as reflexões indecisas e, por vezes, contraditórias de GH. Em vários momentos esse livro me fez lembrar dos vazios descritos por Sartre em A Náusea.
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Ariela 07/02/2021

Decepcionante
"A Paixão Segundo G.H." deixou muito a desejar. Praticamente sem enredo e muito fluxo de pensamentos com frases de efeitos. Algumas reflexões são muito boas e interessantes, mas de modo geral, o livro é cansativo e não flui.
O começo e o fim são bons, mas há um meio cansativo e desnecessário que poderia ser suprimido.
No entanto, a escrita de Clarice, como sempre, é maravilhosa e é visível o cuidado dela em cada frase, apesar do resultado final não ter me agradado.
Não é um livro que recomendo e acredito que outros livros da autora são muito melhores.
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Ggigold 11/02/2021

Terminar esse livro com diversas páginas marcadas e mais dúvidas do que certezas
Amei a leitura... mas difícil, cada página e trecho poderiam render horas de debates
Posfácio belíssimo do Luiz Fernando Carvalho
?No mesmo mar que vocês se banham, você nada de braçadas e ela afunda?
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Amanda Zanella 11/02/2021

Talvez numa outra hora
Essa foi minha primeira leitura de Clarice e não foi dessa vez. O livro tem passagens interessantes que eu realmente gostei, mas são só uns 20% do livro todo. A maior parte da leitura foi arrastada e tediosa.
Talvez numa segunda leitura, daqui um bom tempo, eu consiga aproveitar mais.
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Archie 19/02/2021

A busca do neutro indizível
Já tentei ler A Paixão Segundo GH umas quatro vezes. Sempre parava em algum momento, achava difícil, impossível. Esperei algum momento de maior maturidade literária.

Acho uma obra brilhante. Existem metáforas impecáveis, como a terceira perna, a cegueira e o tempero. Nesses momentos consigo acompanhar melhor. No entanto, entre as páginas 110-150 fui empurrando com a barriga, sem conseguir captar no que aquilo me movimentava ou não. Li outras resenhas que diziam que o livro poderia ser bem menor, e discordei. Autores fazem o que precisam fazer, cada palavra é calculada. Mas nem sempre chega.

Clarice é mestra em falar sobre aquilo que na nossa vida não tem nome, mas que insiste em se presentificar - no corpo, na angústia, no mal-estar... Muito material psicanalitico.

Leiam o prefácio. Assim entenderão.
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Carol2488 20/02/2021

Sentir ou ler?
A linguagem da Clarice Lispector é difícil, muitas vezes neste livro me sentia como em um barco à deriva, perdida, solitária. Ler não é suficiente, é preciso sentir o que está sendo narrado e isso exige um leitor que consiga se desprender, flutuar, deixar-se ser guiado. Eu ainda pretendo ler mais vezes para tentar alcançar isso.
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Nilton 25/02/2021

A PAIXÃO SEGUNDO G.H (1964)
?------ estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender.?
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A protagonista G.H., escultora que mora numa cobertura no Rio, sabe que algo aconteceu no dia anterior. Puxa pela memória as lembranças e percebe que viveu uma epifania. Na ânsia de organizar as coisas, com a ausência da empregada Janair, G.H. entra no quarto da trabalhadora e se depara com um inesperado cômodo organizado, mas com rabiscos de silhuetas humanas e de um cachorro na parede que mais parecem uma pintura pré-histórica; dentro do armário, se depara com uma barata. No susto, ao fechar a porta, prende o inseto na fresta e é no líquido viscoso que escorre que o mundo de G.H. se desorganiza. É a partir dessa cena que a protagonista lança questionamentos profundos sobre a natureza humana. Uma história banal, mas com um fluxo vertiginoso de pensamento.
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Para avançar na leitura do livro de Clarice, pesquisei textos, ouvi podcasts, assisti vídeos etc. Das analises que tive contato, a que mais gostei foi que G.H. são as iniciais de Gênero Humano. É como se a nossa protagonista fosse a própria humanidade que se questiona sobre o que é a vida. E se questiona a partir da morte de um ser repulsivo, uma barata. E é só na deglutição de sua viscosidade, a coisa mais nojenta que se pode imaginar nesse contexto, é que (tentamos) compreender o que é a vida e sua dimensão.
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Nós, leitores, somos convidados a ajuda-la segurando em sua mão:
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?Ah, não retires de mim a tua mão, eu me prometo que talvez até o fim deste relato impossível talvez eu entenda, oh talvez pelo caminho do inferno eu chegue a encontrar o que nós precisamos ? mas não retires tua mão, mesmo que eu já saiba que encontrar tem que ser pelo caminho daquilo que somos, se eu conseguir não me afundar definitivamente naquilo que somos.?
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Clarice faz a ressalva no início do seu romance que é um livro pra leitores de alma já formada. Impossível sair desse livro com a alma transformada. Não é um livro recomendável pra conhecer a sua Literatura, mas é uma obra fundamental para ir além de onde estamos. Indico que leia e releia por toda a vida!
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?A vida se me é, e eu não entendo o que digo. E então adoro. - - - - - -? (p.179)
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#APaixãoSegundoGH #ClariceLispector #Literatura #LiteraturaBrasileira #Livros #Romance
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? 5º livro lido
25/02/2021
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Guacira.GonAalves 11/03/2021

Ainda tentando absorver essa leitura... Clarice, como sempre, traz a linguagem poética para sua prosa e nos deleita com a construção de suas frases. No entanto, durante várias passagens do texto senti verdadeira repulsa pelo que estava escrito! Não sei. Não me sinto preparada para dissertar sobre o conteúdo desse livro.
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Marcos Santos 11/03/2021

Uma mente introspectiva
Uma leitura desafiante, mas ao mesmo tempo uma viagem pelos recantos da mente da personagem G.H, uma narrativa intimista que penetra nos pensamentos e reflexos de uma protagonista em processo de descoberta de sua verdadeira essência.
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Paula 11/03/2021

Sentir
Clarice é sentir. Esse livro nos provoca isso. Sentir nojo, medo, solidão e outros sentimentos. Difícil descrever, pois é uma experiência íntima. Algumas partes sofri para ler, pois a dimensão do livro é enorme. Quero ler novamente em outro momento da vida, pois precisamos de tempo para absorver cada palavra, cada parte do livro. Com certeza recomendo a leitura!
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Paula 12/03/2021

Não tenho sensibilidade suficiente para absorver clarice como merece.... vou tentar de novo
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Lipe 12/03/2021

Clarice Lispector, maior educadora existencialista da literatura brasileira, parte de uma premissa e narrativa simples - G.H depois de despedir sua empregada, vai fazer uma faxina no quarto de serviço, quando se depara com uma barata, esmaga-a e depois come o seu interior branco. É a partir desse enredo que o leitor se deparará com profundas questões filosóficas e existencialistas em monólogo travestido de muitas metáforas e paradoxos, se tornando um verdadeiro obstáculo compreender os posicionamentos e indagações de G.H. Com um prosa poética melancólica somos apresentados a G.H - uma protagonista bem articulada, solitária, confusa, classista e preconceituosa. Em síntese, vale muito conhecer a obra, porém, ela exige muito do leitor/a. Mas é também uma obra que marcará muito a sua vida literária.
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kiki.marino 13/03/2021

Alguns livros você compreende, outros te oferecem sensações,eu fiquei no meio do caminho dos dois. Aqui aparece a idéia do "já ", como em " Água Viva" e suas epifanias.
Do gênero humano, envolto em um mundo material e civilizado afastado do natural.

Na natureza se revela o divino,o irreal,o inimaginável,transcendental ...

Eu achei muito perspicaz ela utilizar o deserto (e a barata é claro) como simbolo de origem, raiz ,ruinas de civilizações e histórias humanas, na vastidão que é um "nada" mas onde todos estão . Os paralelos entre o Ocidente e o Oriente.

Que oferece um rosto,uma verdade,um forma de vida que os nômades aceitam com a mente, o sangue e os ossos.

É afinal o que vem do deserto?areia, vento,pedras.Uma alma.um grande silencio que grita mais alto.

Não é a minha obra favorita da Lispector, mas não saí perdendo em nada...
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Patrícia 13/03/2021

Ainda não tenho maturidade...
A reflexão da vida através da morte de uma barata.
Eu entendi o livro mas não entendi Clarice, e o problema não é ela ou o livro, sou eu.
A escrita dela é maravilhosa, inteligente mas ainda não estou pronta para entender A Paixão Segundo GH.
Vou tentar em outro momento...

site: https://www.instagram.com/a_menina_que_indicava_livros/
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laaisfischer 13/03/2021

Sobre sentir
No mesmo mar que nos afoga, Clarice nos salva. Naquela ânsia por respostas, ela nos oferece as perguntas. Na pressa de viver o amanhã, ela nos fala sobre a urgência do agora; de ser e de "sentir sendo" no aqui e agora do cotidiano.
É um livro para almas já formadas, me pergunto quem as tem?! Enquanto não chego lá, revisitarei periodicamente até que não tenha mais a urgência de nominar o indizível.
Obrigada, Clarice.
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