Resenhas - A Paixão Segundo G.H.

Livia.s.silva 14/01/2024

Necessito reler, pq terminei assim ?
A Hora da Estrela foi suficiente ler uma vez só, mas A Paixão Segundo G.H. precisa de mais. São muitas reflexões, muitas angústias, muitos sentimentos. A escrita da Clarice é bem única e o leitor precisa se acostumar, é poética e bem bonita.

Enzo186 13/01/2024

A edição é encantadora, com uma fonte de tamanho adequado e folhas amareladas, o que proporciona uma ótima experiência de leitura. O livro foi incrivelmente impactante, levando-me a fazer inúmeras marcações, interrompendo a leitura para absorver, reler e experimentar o choque que se instaurou em mim. Simplesmente único e espetacular.

renata1004 12/01/2024

Aiii sei lá.. sou literalmente isso mds. cada passagam parece que a clarice lispector tirou de pensamentos que já tive ou ainda terei.

Ana_Egg 12/01/2024

Leitura densa, mas bonita.
Tem que ter paciência e estar concentrado e ativo nessa leitura. Acho que seria muito difícil entender todo o livro, mas as partes que você consegue sentir de verdade te transcendem e transformam.

Inácio 11/01/2024

Crise ou reflexão?
Enquanto limpa um quarto, surge inúmeros pensamentos na cabeça da protagonista. Essa é a trama do livro, acompanhamos sua linha de raciocínio que para mim o livro tem 4 partes. Janair a antiga auxilia de limpeza a "empregada doméstica " e o que ela deixou no quarto, e as reflexões de G.H, após isso. A morte/assassinato da barata, e tudo o que ele descadeiou, todo seu marco e reflexão, e metáforas se somos a barata, ou ele reflete um estado nosso de espírito, ela é e não é eterna, entre outras coisas. O aborto, esse me supriendeu, um livro da década de 60, escrito por uma mulher falar sobre isso, mostra a fragilidade e a força da protagonista, todo o caos e magnitude que ela transmite. Deus, de maneiras frenética e religiosa, Deus e fé, mesclam todas as partes do livro, e enceram de maneira bela essa obra,

Somos livres, e esse é o inferno.

Ps: acredito muito na teoria que G.H seja (Gênero Humano) ainda mais pelo trecho , toda mulher em parte é todas as mulheres.

Nathália 11/01/2024

"A realidade é a matéria-prima, a linguagem é o modo como vou buscá-la - e como não acho."

Foi o segundo livro da Clarice que li e, embora tenha sido mais recomendado, achei mais difícil me conectar com ele do que com "Uma aprendizagem ou O Livro dos Prazeres". Todo o cenário e a narrativa me pareceram mais intimistas, mas ainda assim não sinto que consegui compreender - ou ser sensível o suficiente. Mas também não acho que seja um livro para ler apenas uma vez. Depois tento novamente.

Vanessa.Vtknas 08/01/2024

Sessão de terapia
G.H. é uma mulher que descreve seus sentimentos e impressões logo pós um episódio do cotidiano. Clarice traz sempre uma escrita densa e profunda, um passeio pela alma da personagem, e acaba por levar o leitor a pensar a própria existência, como numa sessão de terapia. Muito bom e impactante.

lolobinhack 07/01/2024

A paixão segundo lolobinhack
Nao sei o que dizer, amo a escrita da clarice e amo como ela pensa. apenas chego a conclusão de que ela seria uma péssima mãe mas a vejo como uma figura materna ainda sim

nojo absurdo das descrições sobre barata

Juliana 06/01/2024

Para sentir
Para mim a melhor descrição desse livro é que ele é para sentir não para entender.
Até o meio do livro eu não estava entendendo onde ia dar a questão da barata, mas quando G.H começa a " viajar " em seus devaneios é profundamente tocante .tive que ler alguns estudos e resenhas do livro para conseguir absorve-lo um pouco além do que minha própria interpretação e me ajudou bastante .

hellen 05/01/2024

Esse livro me devastou do início ao fim! foi minha primeira experiência mais madura lendo Clarice, e desde as primeiras páginas aquela personagem estava em mim e imagino que em tantas outras pessoas, por isso mesmo agora depois de alguns meses de leitura o existencialismo reflexivo de Clarice devora a alma, toca em cada pedacinho da gente; fala do sobre o mundo, a forma do mundo, o descobrimento e desenvolvimento desse mundo pra nós; fala de Deus e como esse toca a vida das pessoas; fala da liberdade; da moralidade; como o eu se transforma e se toca nas entrelinhas; sobre o que foi, o que é e o que ainda pode ser, do eu, da vida, da morte. Como pode a analogia com o quarto e principalmente com a barata serem tão tocantes dessa forma, de um jeito que sem dúvidas apenas Clarice consegue trazer pro leitor!

lulispadilha 04/01/2024

Livro muito bom mas bastante complicado de entender o caminho da personagem, me fez pensar bastante tb e marcar várias coisinhas no livro. não consigo fazer uma resenha mais elaborada pq eh realmente mt profundo o que clarice escreve

Barbara.23 03/01/2024

Livro de cabeceira
Meu primeiro amor, o livro que me afundou no abismo que é amar Clarice.
Pra mim, é melhor trabalho dela, eu sou obcecada na G.H

Catea 02/01/2024

Eu há muito havia abandonado o ser pela persona
Clarice Lispector é um sentimento arrebatador, uma loucura que só poderia fazer sentido escrita por ela. É difícil a princípio acompanhar o fluxo de pensamento da personagem, ela procura as si mesma? ou procura como procurar por si mesma?ela não quer se procurar? Mas clarice escreve de uma forma genial que toca quem lê. Como não se sentir identificado no meio do caos que é o ser humano?

Rafa 01/01/2024

Amo a forma que Clarice pensa e escreve, mesmo sendo puro fluxo de consciencia e eu odiando essa forma de escrita na Vieginia Woolf, nesse livro ela nos passa a mesma agonia que a personagem sem nome está passando e por mais que seja uma narrativa lenta ela nos prende.

Zeli Giovana 31/12/2023

Primeiro livro que leio de Clarice Lispector. Tinha comigo um receio, não de que o livro não fosse bom, mas de que não fosse pra mim. Fui surpreendida. Gostei mais do que esperava.