A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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gabytes 02/07/2023

Wells teoriza um futuro em que a humanidade, após atingir o ápice do progresso tecnológico e triunfar sobre a natureza, se divide em 2 espécies distintas: os Eloi, descendentes dos aristocratas e classe superior que, na ausência de adversidades como fome, doenças e guerras, perderam todas as características evolutivas que os mantinham no topo;
E os antagonistas Morlocks, descendentes da classe trabalhadora e oprimida que foi forçada a viver e labutar no subterrâneo para manter o luxo dos humanos na superfície, fazendo com que desenvolvessem características mais fortes. São representados como os 'malvados' e 'abominações' por causa de sua relação simbiótica com os Eloi, apesar de ser hipócrita julgá-los como o Viajante fez, pois os humanos atuais são muito mais cruéis com os criadouros de animais para abate.
É uma obra muito interessante e a mensagem que o Wells quis transmitir no contexto social de seu tempo, é totalmente diferente da interpretação que os leitores podem fazer atualmente.
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Beatriz 22/06/2023

Um bom livrinho de ficção cientifica
O livro em si conta um único enredo muito bem. A história de uma viagem a um tempo futuro muito distante onde existem dois tipos de criaturas. Um bom e amigável e um mal e hostil. Eu até pensei que a história iria acabar bem, mas acabou suficiente para mim
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Nick Exaltação | IG @nickexaltacao 20/06/2023

Wells apresenta críticas à sociedade industrializada e às desigualdades sociais
A Máquina do Tempo, escrito por H.G. Wells, é um clássico da literatura de ficção científica que cativa leitores há mais de um século. Publicado pela primeira vez em 1895, o livro se destaca por sua narrativa envolvente e por explorar a temática do tempo de maneira única.

O livro conta a história de um cientista inventor e visionário conhecido apenas como Viajante do Tempo. Ele cria uma máquina do tempo e embarca em uma jornada através das eras, desvendando os mistérios do futuro distante. O enredo se desenrola de forma surpreendente, dividindo-se em duas partes distintas. A primeira leva o leitor a um futuro utópico, a humanidade deixou duas espécies posteriores como legado: os Eloi, seres delicados e semelhantes a crianças, e os Morlocks, criaturas subterrâneas temíveis.

Os Eloi vivem na superfície e tem tudo fácil, eles possuem toda a riqueza e vivem preguiçosamente, sem ter obrigações e estresse. O único medo dos Eloi é a escuridão, que escondem criaturas que eles acreditam que podem os devorar. Os Morlocks, habitantes do subterrâneo vulneráveis à luz, não poupam esforços para sobreviver. Eles são trabalhadores e não são nada frágeis, vivem para trabalhar para os Elois. Nesse contexto, Wells apresenta críticas à sociedade industrializada e às desigualdades sociais.

Os Elois são a representação de uma classe social mais alta, cheia de privilégios e riquezas incontáveis, que se perderam em suas vaidades e preguiças e não sabem ou não tem interesse por nada que não seja os seus próprios desejos. Os Morlocks representam a classe trabalhadora, distante dos Elois, eles trabalham para saciar a sede dessas criaturas egoístas. Os Morlocks são mais brutos, pois eles carregam o peso de todo o trabalho.

O Viajante observa o futuro com muito interesse, e é no seu ponto de vista que vamos entendendo um pouco mais sobre onde o autor quer chegar com as criticas sociais do livro.

Na segunda parte, o protagonista continua sua jornada e chega a um futuro ainda mais distante, em um cenário pós-apocalíptico. Essa parte do livro aborda questões filosóficas e explora temas como a decadência da humanidade e o fim de todas as coisas.

A escrita de Wells é cativante e habilmente estruturada, o que contribui para a imersão do leitor nessa jornada temporal. Seus detalhes vívidos e descrições cuidadosas dão vida aos ambientes e personagens, proporcionando uma experiência rica em imaginação.

A Máquina do Tempo é um livro que transcende o tempo, conquistando leitores de diferentes gerações com sua mistura única de ficção científica, crítica social e reflexões filosóficas. A habilidade de H.G. Wells em explorar os limites do tempo e criar um mundo imaginário envolvente é notável. Essa obra clássica continua a inspirar e intrigar, convidando-nos a refletir sobre o destino da humanidade e a nossa própria relação com o tempo.

site: https://www.nickexaltacao.com.br/2023/06/resenha-a-maquina-do-tempo-h-g-wells.html
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O Tolo de Amarelo 15/06/2023

O que funciona num clássico?
Finalmente me aventurando nos livros do autor.

Percebi que este, por se tratar de uma estreia do autor na ficção, é meio enferrujado. Muitas partes são bastante didáticas, com textos exaustivos.

Mas a trama é boa, muito criativa e com partes bem legais. Não é um começo incrível, mas tá valendo.
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Diana 09/05/2023

A arte influencia a realidade?
Brilhante e assustador, o livro A Máquina do Tempo, de HG Wells, mostra uma visão bem pessimista do mundo, ou melhor, do seu destino. Escrita em 1895, é incrível como a obra consegue prever parte do que aconteceu posteriormente à sua publicação e também triste sobre a perspectiva do autor, que parece não ter muita esperança com o futuro do ser humano.

Eu li edição da editora Pandorga. Segundo a sinopse, o cientista que narra a história parte do século XIX para o ano de 802.701 dC. Neste futuro distante, a Terra é habitada pelos Eloi, uma espécie descendente dos seres humanos que formou uma civilização bonita, porém frágil e sem intelecto; e também os Morlocks, que vivem no mundo subterrâneo e seriam os trabalhadores separados do mundo da luz para manter a engrenagem do capitalismo girando ou do capitalismo.

Assim como os Eloi, vivendo com qualidade de vida na superfície, ficaram bobos e esqueceram todo o conhecimento priorizando apenas o prazer, as criaturas subterrâneas ficaram monstruosas ao olhar humano do cientista, mas muito mais inteligentes, pois sempre aplicaram seus conhecimentos para sobreviver.

Nesta virada de mesa, o autor divaga em uma inversão de poderes. Feios e subterrâneos, os Morlocks mantêm os Eloi felizes como animais prontos para o abate. Como um fazendeiro que cuida bem do pasto para que o boi entregue uma carne de qualidade ao ser abatido.

Através do personagem, Wells parece abominar essa espécie, especialmente pelo canibalismo - desculpa, não tem spoiler de um livro tão antigo assim - mas se fascinar. Lendo um pouco de sua biografia, fico curiosa se ele imaginou criaturas perversas como uma espécie de vingança criativa contra o capitalismo ou se ele temia que a desigualdade social obrigasse a classe trabalhadora, já desumanizada pelos ricos, a se tornar o que pensam dela.


A máquina do tempo foi o primeiro romance publicado por HG Wells, mas é interessante saber que ele foi realmente um cientista, trabalhou com pessoas muito notáveis, era defensor da teoria de Darwin e também do socialismo.

Algumas curiosidades que achei interessante ressaltar são as coisas que ele imaginou e realmente foram criadas. Até que ponto a ficção inspira a realidade e até que ponto a realidade inspira a ficção?

Conforme a editora Pandorga, seis livros criados pelo autor eram proféticos. O tempo como a quarta dimensão, lasers como armas, tanque de guerras, aviões como arma de guerras, a bomba atômica e o mais simples de todos: os Correios de voz. O que ele realizou de verdade? Profecias ou um guia de projetos tecnológicos?
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Canteli Marcio 09/05/2023

Clássico
Por ser uma das primeiras histórias de viagem no tempo merece nota DEZ.

Sobretudo porque foi escrita antes da Teoria da Relatividade.

Mais uma coisa ele acertou:
no futuro a humanidade ficou mais burra.

Excelente leitura #recomendo
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Daniel.Engelmeier 11/04/2023

A Máquina do Tempo
Terceiro livro que leio do H G Wells, e tal qual os outros dois que li, é focado em apresentar uma ideia. A historia é 90% narrada, sem diálogos, contando a trajetória do viajante.
Gosto de me apegar a narrativa ou aos personagens, e Wells nem tenta fazer isso. Mas suas teorias e embasamento para elas são fantásticas, que legal seria ver uma boa romantização de suas histórias.
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Ravena 21/03/2023

Muito criativo! Bem a frete de seu tempo.
Uma leitura bem rápida que dá pra ser feito tranquilamente em paralelo com outra.
É inquestionável a criatividade do H. G. Wells, mas diferente do "Guerra dos mundos" (que o qual eu li primeiro e sua forma de publicação era episódica), aqui temos uma narrativa um pouco mais fluída, achei interessante que apenas uma personagem tenha nome, isso de certa forma faz com que ela se destaque na narrativa e permaneça mais na nossa memória, achei as discussões sociais bem vagas (um aspecto visto posteriormente como um erro pelo próprio autor) mas é meio óbvio que esse não era o foco.
Assim como em a "Guerra dos mundos" acho incrível que um livro tão antigo ainda possa ser tão atual! Tratando sobre assuntos como aquecimento global, guerras nucleares, evolução tecnológica, viagem no tempo e claro o ser humano e sua curiosidade! Super recomendo ????

Essa edição da Pandorga é bem bonita e com uma ótima qualidade, o capítulo de curiosidades ainda é algo que eu acho que todo livro devia ter. ?
Não encontrei nenhum erro de gramática ou concordância.
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Víctor Morais 25/01/2023

Não parece 802701.
Eu sei que naquela época, a ideia do futuro era algo extremamente diferente dos dias de hoje. Mas eu te juro, que parece que o H.G.Wells não descreveu um ano tão distante de acontecer.

Parece que ele descreveu, Las Vegas nos dias atuais.

Ok, eu tenho que dar um desconto que, outra épocas, logo tem outros pensamentos. Mas pelo que me venderam que era o livro, eu fiquei decepcionado.

Mas no geral é um bom livro.
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yagotorres 24/01/2023

A máquina do tempo
Seguindo na saga das leituras de H. G. Wells, que viagem (literalmente). Boa leitura e história interessante.
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Victoe 20/01/2023

PERFEITO
?para mostrar que até mesmo quando a inteligência e a força não mais existirem, a gratidão e a ternura mútua ainda residirão no coração do homem?
Assim termina o livro e eu de verdade me surpreendi de como um livro tão curto seria tão bom e comovente, a história principal é simples, sendo uma aventura vivida pelo personagem principal( o viajante do tempo) e posteriormente sendo narrada pelo próprio em um mundo do futuro
Todas as analogias que o viajante do tempo faz sobre a nova sociedade do ano de 802.701, são geniais que melhoram cadê vez mais de acordo com o que ele vai descobrindo mais sobre esse mundo e as 2 raças distintas vindas da espécie humana onde o leitor se vê muito interessado nessas descobertas e nessas analogias perfeitas e muito afrente do seu tempo(livro foi escrito no século XIX) estou começando o box agora com esse livro e agora me vejo ansioso pra ler os outros 2 (?a guerra dos mundos? e ?o homem invisível?)
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Taylor 18/01/2023

Uma história peculiar
Eu comecei esse livro conhecendo a fama que ele tem, então meio que eu já tinha uma ideia do que esperar. Mesmo assim, me surpreendi bastante com a qualidade da história e da narrativa apresentada.

Uma das coisas que acho mais interessante é que o livro, que se desenvolve bastante numa narrativa em primeira pessoa, sempre contando algo ao interlocutor, consegue não ser monótono e te prender a atenção ? é uma qualidade que me desperta muita admiração.

A única expectativa (talvez por conta da capa do livro) que não me foi saciada foi a de encontrar muitas coisas insanas mas viagens temporais ? não que não tenha, mas é um pouco mais "pé no chão" (se é que dá pra falar isso de uma história de viagem no tempo) do que a capa dá a entender.

É um livro curto, que pode ser lido em poucos dias e, apesar disso, te trazer um ótimo entretenimento.
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Gustavim Barros 03/01/2023

Muito bom!
É a segunda obra de ficção que leio do H. G. Wells. Diferentemente da primeira (A Guerra dos Mundos), essa eu gostei bastante. Em poucas páginas o autor conseguiu me preender e me fazer viajar junto com o viajante para aquele futuro, no mínimo, discrepante do que imaginamos do futuro.
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Vinicius 13/12/2022

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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