Thamires 11/07/2021
Não há vergonha alguma em pedir ajuda!
Ler "Uma Lista (quase) definitiva de piores medos" é uma jornada pelas aventuras de Esther em enfrentar cada um dos 50 medos listados nessa sua lista quase definitiva de piores medos. Por acreditar que sua família é amaldiçoada e qye cada um dos seus familiares deve morrer daquilo que a pessoa mais tem medo na vida, ela cria essa lista em busca de encontrar seu maior medo. O que eu achei que seria uma leitura leve (peguei ele depois de terminar "Uma Vida Pequena"), se tornou algo bem importante e fundamental.
Mais que isso, o mais interessante do livro é acompanhar o relacionamento que a protagonista desenvolve com Jonah, o garoto punguista, e todas as consequências que surgem a cada vez que ela se abre um pouco mais para a companhia dele e ao enfrentamento dos seus medos.
Eugene e Heph também incrementam a história, além de Reg, o avô de Esther que acreditava ter encontrado pessoalmente a morte na figura de um soldado.
A história me prendeu, me cativou, me fez gargalhar e me emocionou de diversas formas, usando de metáforas, referências modernas, escrita simples e ao mesmo tempo elaborada.
Mas o mais importante é que esse livro trata de doença mental nas mais variadas formas: ansiedade, depressão, tentativa de suicídio, vício, compulsão. E a autora utiliza essa história como uma forma de deixar claro que "não há vergonha alguma em pedir ajuda". Um livro muito bom e que deve ser panfletado.
E se você precisa de ajuda, não hesite em pedir: tenho certeza de que há alguém a sua volta esperando pra te ajudar. Qualquer coisa, ligue 188 ou entre em contato com o CVV (Centro de Valorização da Vida: https://www.cvv.org.br/)