Resenhas - Uma lista (quase) definitiva de piores medos

venusianight 27/08/2021

eu confesso que nem sei como falar isso direito mas ok, o livro é bem pesado, trata de temas bem pesados mas a forma como foi trabalhado foi o ponto chave, fazendo metáforas pra quem não entende possa compreender melhor como tais doenças mentais funcionam. mostra como é importante essas doenças e não é algo bobo ou só uma fase e etc.

mas ele também não é só tristeza ele tem momentos de alívio cômico pra dar uma balanceada.

a jornada dos medos foi bem legal sério, dei umas risadinhas, chorei, fiquei intrigada com os mistérios envolvendo a Morte

e eu continuo achando que se fizessem um filme desse livro ia ser muito foda

mas enfim pra quem não tem problemas com os vários gatilhos do livro eu recomendo muito

Amanda @litera.pura 13/11/2020

Mais resenhas em @litera.pura
Uma lista (quase) definitiva de piores medos - Krystal Sutherland
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Eu sempre tenho um pouco de dificuldade de falar sobre livros que eu AMEI MUITO, porque parece que é impossível colocar em palavras tudo que o livro nos fez sentir. Esse é um desses casos, porque Uma lista (quase) definitiva de piores medos foi uma surpresa enorme!
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Nossa personagem principal é Esther Solar, uma adolescente esquisita que só anda fantasiada. Ah, e sua família é amaldiçoada! Todos os seus parentes possuem algum grande medo: seu irmão gêmeo tem medo de escuro, sua mãe tem medo de má sorte, seu pai tem medo de sair de casa. E é por isso que a casa de Esther sempre está com todas as luzes acesas, seu pai não sai do porão há anos e sua mãe deixa os filhos de lado, sempre preocupada com apostas e jogos. Esther ainda não descobriu qual é o seu grande medo, mas tem uma lista enorme onde anota todas as coisas que a assustam. A garota torce para nunca descobrir qual é aquele medo principal, paralisante, que provavelmente vai tornar sua vida um inferno. Ela não quer ter o mesmo destino do irmão, que entra em pânico ao mínimo sinal de escuridão, ou a mãe, que vive no seu próprio mundinho, apostando todo o dinheiro que a família tem e acreditando que seu galo de estimação é uma criatura mística.
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Um dia, Esther acaba reencontrando Jonah, seu antigo crush da infância. Em uma tentativa de ajudar aquela garota completamente louca, Jonah faz uma sugestão absurda: a cada final de semana, eles sairão juntos para enfrentar um dos medos da lista de Esther. Os dois enfrentarão lagostas, cemitérios e raios... e mais do que isso, descobrirão que a realidade é muito mais assustadora do que mariposas e criaturas espreitando na escuridão.
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Olhando essa capa você nem imagina, mas o livro mistura personagens apaixonantes e diálogos super engraçados com doenças mentais, suicídio e famílias desajustadas. A história caminha entre o real e a fantasia, nos desafiando a adivinhar o que é real e o que é apenas fruto de uma mente que prefere inventar coisas do que encarar a dura realidade.
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Foi uma leitura emocionante, maravilhosa e surpreendente. Vale MUITO a pena ler!

site: http://www.instagram.com/litera.pura

Alessandro 30/05/2021

Um livro que consegue ser divertido e abordar de uma forma muito interessante a importante questão da saúde mental.

Jesebhelly 02/09/2023

Tudo o que você quer está do outro lado do medo
Sinceramente nem sei por onde começar, posso dizer que foi minha melhor leitura do ano? Bom, não posso, mas com certeza foi uma das melhoras e mais surpreendentes. Fiquei realmente surpresa, não esperava muito dela, mas conforme eu fui avançando eu fui percebendo cada vez mais o quanto a nossa saúde mental é de extrema importância para nossas vidas. Me emocionei em diversas partes, e fiquei com os questionamentos, quantas pessoas próximas a mim estão pedindo socorro e eu não estou as enxergando? Ou não as escuto?? O quanto o meu próprio medo me consome um pouco mais todos os dias? Acho que no final, eu também tenho muito mais medo da escuridão que mora dentro da minha cabeça, do que a vive fora. Esther foi admirável, cometeu erros? Sim, mas que ser humano nunca errou?? Esther se pôs a frente do medo, e ela aceitou ajuda. Um dos passos mais importantes que uma pessoa doente mentalmente precisa fazer, buscar ajuda e aceitar ajuda, não é fácil e cada passo é doloroso, mas o que está do outro lado do medo, é simplesmente imaginável.

Não há vergonha em procurar ajuda.

Ludy @emalgumlugarnoslivros 01/11/2020

Uma lista (quase) definitiva de piores medos - Krystal Sutherland
300 páginas/Editora Alt
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Contém gatilhos
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"Tudo que você quer está do outro lado do medo."
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A família Solar é feita de medos.
O avô tem medo de água; o pai tem agorafobia; a mãe, do azar; o irmão, da escuridão. Esther Solar ainda não sabe qual é o seu grande medo, por isso criou uma lista com os piores.
Porém, quando reencontra Jonah Smallwood, ela se sente instigada a quebrar a maldição da sua família.
Nesse processo, ela irá perceber que o amor pode ser o seu grande medo; será que Esther terá coragem de encará-lo?
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Esse livro foi uma grata surpresa!
Me envolveu facilmente ao trazer personagens excêntricos e vulneráveis; só queria proteger Esther, Eugene, Hehph e Jonah.
A leitura se desenvolveu em um ritmo agradável e tem um toque do sobrenatural, então foi inevitável não sentir uma certa aflição; afinal, eu sou medrosa.
A questão da maldição me intrigou, mas também surpreendeu, até porque me possibilitou refletir de um outro ângulo.
A história traz muitos sentimentos. Eles se desfazem e refazem - é um processo triste e belo.
A relação entre Esther e Jonah vai conquistando aos poucos. Ele é um ser de luz, tem uma energia que atrai todos ao redor.
É lindo vê-los se apoiando.
Se aproximando do fim, uma fala me deixou boquiaberta - ainda estou digerindo -, mas posso dizer que o desfecho foi lindo.
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Me apaixonei pela escrita da Krystal quando li A química que há entre nós, e agora amo um pouco mais.
Sua escrita permanece fluida, envolvente e com aquele tom sarcástico que eu tanto gosto. Porém, ela é delicada ao falar sobre o medo, o amor, a saúde mental e a linha tênue entre a vida e a morte.
Tem metáforas, profundidade e uma mensagem poderosa.
Sou grata por esta história.
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Uma lista (quase) definitiva de piores medos é um YA incrível, frágil e inspirador. Uma leitura que me deixou amedrontada, triste, reflexiva e, acima de tudo, esperançosa.
Pois é sobre o medo, mas também é sobre coragem. É sobre a vida e a morte; a dor e o amor.
Uma história necessária e que nos motiva a encararmos os nossos medos. O medo não nos define.
Ah, recomendo tanto esse livro!
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#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros

Luly 09/06/2021

Do que você tem medo?
Já vou começar falando que nesse livro chove gatilhos. "Uma lista quase definitiva de piores medos" tem aquela pegada clichê, só que com mais originalidade e criatividade. Gostei bastante do desenvolvimento dos personagens, como a do próprio Horowitz (morte), que mostra um amadurecimento considerável a cada encontro com Reg.
Outro detalhe que, pessoalmente, achei ótimo, foi a identificação que tive com a principal, tanto sua personalidade, quanto opiniões. Mas o que mais me fez sentir compreendida foi o fato de sua maior fobia ser a social, mal que sofro desde pequena. O livro me deixou inspirada a enfrentar meus medos e fobias, mesmo que eles pareçam inalcançáveis à primeira vista. Foi uma leitura muito importante para mim e fico muito feliz de ter esse livro!

Lulu 04/06/2021

Esse livro foi uma surpresa muito boa. Nunca tinha lido nada da autora e só peguei pra ler aleatoriamente nos e-books que eu tinha disponíveis por aqui, nem fazia ideia da sinopse.

Consegui me conectar com os personagens em muitas partes da história, pois também sofro com ansiedade há algum tempo. Recomendo pra quem passa pelo mesmo, me ajudou bastante quando, no meio da semana, eu passei por uma leve crise.

A autora conseguiu inserir assuntos sérios sem deixar o livro pesado. Houveram partes, sim, mais duras de ler e a narrativa era séria o suficiente quando preciso, mas num geral é uma história gostosa com até um pouco de comédia.

Só não fui uma grande fã do final, porém nada tão grande que me faça dar menos que 5 estrelas. Esse livro é perfeito e muito necessário!

thalaura 15/02/2021

Alguns tópicos sobre minha opinião:
1. Um bom livro sobre saúde mental
2. Envolve um olhar meio mágico bastante ingênuo de Esther
3. Muitos pontos deixados sem explicação:
SPOILERS
a) reconciliação de Esther com Jonah
b) Jonah e sua situação familiar quando decidiu ir realmente à faculdade
c) Esther será a nova Morte - foi bem inesperado e estranho
d) Heph começa a conversar com Esther só porque esta deu um sermãozinho nela?
4. Ainda traz bons ensinamentos, como que o amor, seja romântico ou familiar, vale a pena, e que doenças mentais realmente podem ser tratadas com terapia e apoio.

Enfim, embora não tenha gostado do livro, ele carrega uma questão muito séria que ainda precisa de ser mais discutida: a saúde mental. Por isso, há muitos gatilhos psicológicos, então tome cuidado.

Letícia 13/01/2021

Respira bem antes de começar
Eu comecei a ler esse livro rindo.
E terminei chorando - não literalmente, mas quase.
Não se deixe enganar pela leveza da escritora, porque a verdade é que esse livro nos trás um tema complexo : a saúde mental.
Até aonde nossas maldições são nossas prisões?
É essa a pergunta que esse livro te dará para que você responda.
De qualquer modo, já entrou na minha lista de favoritos e como tudo que é bom, provavelmente não terá continuação, mas deveria .

Paty 24/11/2020

Esse livro tem gatilhos
E um livro interessante.
Mas não conseguia me prender.
A escrita da autora me irritava, os personagens me irritavam.
Achei que a autora não conseguiu desenvolver bem as doenças mentais que tem no livro.

Anna Clara 27/11/2020

Uma Lista (quase) Definitiva de Piores Medos
Gostei muito da proposta do livro, a forma como a autora conseguiu lidar com assuntos como Saúde mental de uma forma leve, mas ainda trazendo como é importante preserva-la e trata-la.
Os personagens são muito bem desenvolvidos, com uma história única por trás de cada um.
A história é muito interessante e a escrita do livro é muito boa, uma mistura de romance, comédia e aventura, a forma como é tratado os personagens que possuem algum transtorno. Livro muito bom

Oliveira 27/04/2024

Achei que fosse rir, chorei...
Comecei esse livro achando tudo muito DOIDO. Que papo é esse de maldição do medo gente? E essa garota que faz cosplay todo dia de um personagem diferente? Até a metade do livro, eu achei tudo muito engraçado, e amei as referências geeks que a autora deixou. Também gostei do par romântico, tenho um afair por badboys, confesso. Mas aí... Começou o papo de "saúde mental" que as críticas do livro estavam falando. O negócio começou a ficar sério e eu me peguei ficando emocionada/chocada. Não é um livro sobre ficção científica ou religião, de fato é uma história sobre saúde, sobre saber enxergar que você precisa e que não deve ter vergonha de pedir ajuda. É sobre lidar com os próprios MEDOS, e eu não falo de lagostas ou cadáveres. Gostei muito das pesquisas que a autora fez pra trazer propriedade no assunto no livro, deu vontade até de ler os artigos que ela indicou. Voltando pra comédia, durante as páginas você tem um insight junto com a protagonista, pois tudo que é narrado sobre o que ela acredita você acaba acreditando também, até alguém acabar sacudindo os ombros dela, dizendo ACORDA PRA VIDA, e aí você acorda também pois "Ah, não era comédia, tem um problema REAL acontecendo aqui". Me tocou, principalmente pq no momento estou tendo que lidar com algumas questões de saúde mental também. Eu tinha começado outro livro dessa autora anos atrás mas não dei continuidade. Apesar de esse aqui não ser um dos meus favoritos, eu vou ler o outro sim, gostei de como ela aborda esse assunto entrelinhas.

ltbtrz 19/12/2020

Mexeu comigo
Esther solar acredita fielmente que sua família foi amaldiçoada pela morte. Cada membro da família tem um medo que haverá de ser a causa de suas mortes. Seu irmão tem medo do escuro, seu pai agorafobia e sua mãe tem pavor de azar.
Esther ainda não sabe qual é o seu medo, então decide criar uma lista onde ela registra todos os piores medos com o intuito de evita-los.
O destino acaba fazendo com que Esther reencontre Jonah, seu amor de infância, que a desafia a quebrar a maldição, enfrentando um medo a cada semana.

Comecei o livro sem esperar muita coisa, mas me surpreendi muito. A escritora conseguiu abordar assuntos importantíssimos numa escrita muito leve que se intensifica durante a leitura.
A princípio somos apresentados aos personagens de um jeito muito bem humorado e por vezes cômico, até que finalmente percebemos o quão profundo o enredo é de fato.

É incrível como cada personagem conseguiu ser singular e bem desenvolvido, desde os principais até os secundários.
Não posso deixar de mencionar o fato da morte ser personificada, foi uma proposta bem interessante, que me permitiu uma visão muito mais ampla do que a autora queria trazer.

Esse livro mexeu muito comigo, apesar de ter uma escrita leve, o tema não é. Em alguns momentos tive que parar para respirar. No final fiquei com aquele sentimento de que aprendi uma lição pra vida, sabe? Haha
É uma história emocionante onde damos de cara com verdade na qual muitas vezes evitamos, e de como o medo nos priva de viver e nos cega.

*Super recomendo mas deixo o aviso de que a leitura contém muitos gatilhos!

Vai Lendo 29/12/2020

Quando recebi meu exemplar de Uma Lista (Quase) Definitiva de Piores Medos, da autora Krystal Sutherland, publicado no Brasil pela editora Alt, esperava um livro leve e divertido, mas a obra foi bem mais do que isso! Me peguei gargalhando em algumas partes e me emocionando em outras, o que resultou numa leitura surpreendente.

A obra conta a história de Esther Solar, uma excêntrica adolescente membro de uma família amaldiçoada (todos morrem daquilo que têm mais medo). Ela possui uma lista na qual enumera todas as suas maiores fobias e, no decorrer da narrativa, irá enfrentar todas elas, uma de cada vez.

Uma Lista (Quase) Definitiva de Piores Medos (ufa! Fico cansada só de falar este título gigante) foi o YA mais diferente que já li em toda a minha vida. Nunca havia tido uma experiência literária neste universo em que a trama central é tão sombria. O livro fala sobre morte, medos, abuso e saúde mental. Mesmo a temática sendo pesada, a leitura não deixa de entreter e de nos divertir. Assim que terminei, quis começar tudo de novo!

Eu amei tudo neste livro. Principalmente a protagonista e sua turma. Eles são o bando de desajustados mais adorável do planeta. Me apaixonei por Jonah, queria que Hephzibah (que nome maravilhoso!) fosse a minha melhor amiga, queria colocar Eugene dentro de um potinho e cuidar dele para sempre. É impossível não simpatizar por eles!

Achei incrível que Sutherland deu espaço para falarmos sobre saúde mental e usou isto como a essência de sua obra. As palavras e metáforas que a autora usou para explicar as doenças são tão bonitas e poéticas que me deixaram sem fôlego. A mensagem do livro é inspiradora e cheia de esperança. A narrativa mostra uma luz no fim do túnel. Ela mostra que existe, sim, tratamento para doenças mentais e que não precisamos sofrer sozinhos. O que precisamos, na verdade, é acabar com o tabu em torno deste assunto, debater e buscar ajuda quando for necessário.

site: https://www.vailendo.com.br/2020/12/23/uma-lista-quase-definitiva-de-piores-medos-de-krystal-sutherland-resenha/

ana 29/12/2020

Quando começei a ler esse livro não estava dando tanta importância, acredito que pela sinopse a gente espera se deparar com uma coisa e ai quando você começa a ler você se depara com outra. Eu realmente estou muito tocada pela forma com a autora conseguiu abordar saúde mental junto com a história, as metáforas que ela vai usando (a gente não nota no começo porém aos poucos você percebe) até o momento que ela realmente usa as palavras saúde mental e que ta tudo bem a gente precisar de ajuda, que não estamos sozinhos nessas. Eu me vi lendo essa história muitas vezes, encontrei as situações que eu passo diariamente e me senti um pouco mais encorajada a enfrentar elas agora. O livro tem gatilhos, tem que ser lido com um pouco de cuidado, mas gostei de verdade e a nota da autora do final mostra o que ela queria (e conseguiu) passar com a história.