Resenhas - Uma lista (quase) definitiva de piores medos

Ingridh.Weingartner 26/02/2021

Que livro bizarro, em várias partes não dava pra saber se o que estava sendo falado era real ou imaginário, isso confunde um pouco em algumas partes, mas é um bom livro.

Notas da Leitora 21/02/2021

Surpreendida
Já tinha lido o outro livro da autora, mas admito que comprei esse pela capa interessante. No entanto, fui surpreendida com uma narrativa bem construída e uma história que me impactou. Vale ressaltar um forte alerta de gatilho!

Jaqueline @icontextualize 23/11/2020

Emocionante..
Alerta de gatilho: suicídio, automutilação, ansiedade, depressão, doenças mentais.

“Se você não fica pensando na ansiedade, não se deleita com aquilo, ela não pode dominar você”.

Neste livro vamos conhecer a família Solar que acredita veemente que são amaldiçoados. Nossa protagonista se chama Esther e vive andando por aí fantasiada e desde que seu avô conheceu O Homem Que Dizia Ser a Morte na Guerra do Vietnã, os Solar foram amaldiçoados com um grande medo que dominaria suas vidas; um medo tão poderoso que levaria cada membro da família a sua respectiva morte. Cada um possui medo de algo, mas Esther ainda não sabe qual medo à atormenta maiss e evita os que ela acredita já ter. Para ficar cada vez mais longe, ela monta uma lista (quase) definitiva com seus 50 piores medos. Até que ela reencontra Jonah Smallwood e ele propõe que ela tente quebrar a maldição que os cerca enfrentando cada uma das fobias que anotou naquela lista.

Foi uma leitura totalmente surpreendente para mim. Eu amo a escrita da autora e a forma como ela conduz suas histórias. Não pense ser um livro fácil, pois não é. É difícil, doloroso, machuca, mas que no final nos ensina muito. Acredito que ela passou muita verdade através dessa história e nos mostrou como é difícil ter que lidar com os nossos medos e o que isso acarreta na nossa vida. A autora foi muito feliz em relatar sobre as doenças mentais e mostrar como buscar ajuda é extremamente importante.

Minha ressalva fica na forma como ela buscou para fazer isso, e que pode ser um pouco complicado se interpretado de forma errada. Outro ponto foi em relação a tantos gatilhos que esse livro possui. Acredito que ela poderia ter trabalhado menos temas e com mais profundidade neles. Senti falta também de um alerta de gatilho no livro, pois olhando a capa não mostra o quão delicada essa leitura pode ser.

Mas se você estiver bem e gostar de livros com essa pegada, esse pode ser um livro muito interessante e necessário de conhecer!

”As pessoas se cansam das doenças mentais quando descobrem que não têm como consertá-las”.


site: https://www.instagram.com/icontextualize

Lory 04/02/2021

Podia ser melhor.
Quando eu vi esse livro pela primeira vez eu fiquei doida, amei a capa, amei a sinopse, mas realmente lendo não foi aquilo que imaginei. Amei os personagens, queria que a autora tivesse se aprofundado mais na vida de cada um deles, em certo ponto a protagonista me irritou, mas gostava muito dela também. Outra coisa que não curti foi que a autora fez nós pensarmos por um tempão que realmente era uma maldição e depois ela colocou um tópico de que o que os personagens tinham eram doenças mentais, parecia que ela mudou de ideia no meio do livro, mas depois de um tempo isso não me incomodou. Acredito que vale ler e tirar suas próprias conclusões, definitivamente é um livro bom se você não for com muitas expectativas.

Paty 24/11/2020

Esse livro tem gatilhos
E um livro interessante.
Mas não conseguia me prender.
A escrita da autora me irritava, os personagens me irritavam.
Achei que a autora não conseguiu desenvolver bem as doenças mentais que tem no livro.

Mike Willian 26/01/2021

"Tudo que você quer está do outro lado do medo"
Não tenho hábito de fazer resenhas, mas senti necessidade de falar à respeito desse livro porque: a) eu esperava algo bem mediano pra me divertir e matar o tempo; b) superei minhas expectativas; e c) nunca vi os assuntos abordados aqui serem tratados com tanta positividade e bom humor.

Uma Lista (Quase) Definitiva de Piores Medos retrata a vida de uma família quase destruída mediante patologias psicológicas desenvolvidas por cada membro em função de uma série de eventos relacionados diretamente ou não ao encontro do patriarca da família com a pessoa que talvez seria a morte.

O desenrolar da história abrange depressão, ansiedade, suicídio, vícios, abuso, e diversas questões que podem (ou não) desencadear esses transtornos. Alguns capítulos achei bem pesados e terrivelmente tristes, mas não foi difícil compreender o intuito da autora de menciona-los ali.

Em contra partida, também é um livro que abrange o respeito pelas limitações de cada um (seja este para consigo mesmo ou para com o próximo), a importância de reconhecer e lidar com os próprios medos, defeitos e necessidades, e sobretudo, sobre o amor e a importância de saber trabalha-lo. A maioria dos capítulos me fez rir muito e me arrancou lágrimas de "ouuuwwnn" rs.

Foi o primeiro livro que li sobre o assunto que não me decepcionou. Tratou de todas essas questões delicadas com bom humor, desenvolveu bem a trama, trabalhou bem os personagens e suas excentricidades, esclareceu diversas dúvidas sobre tratamentos, a importância de falar à respeito de nossas dores e a gravidade e dificuldade pela qual algumas pessoas simplesmente sentem de ser.

Me trouxe esperança. De dias melhores, de cura, de ser corajoso tanto quanto os personagens, de poder ser auxilio mesmo precisando de auxilio também, de que pra tudo ainda existe um jeito, uma resolução.
Uma das melhores experiências que já tive.

Edu 30/11/2020

UMA LISTA (QUASE) DEFINITIVA DE PIORES MEDOS • Krystal Sutherland • @editoraalt
“Quando você ama alguém, não importa quem seja, você sempre deixará que esse alguém te destrua.”

Desde o encontro com a Morte, quando o avô de Esther fora prometido uma morte por afogamento, a família Solar tem sido amaldiçoada com um grande medo que controlaria suas vidas, medo este que seja qual for o motivo, irá matá-los algum dia. O pai de Esther sofre de agorafobia, sua mãe é assombrada pelo azar e seu irmão tem pânico do escuro, mas Esther ainda não faz ideia de qual é o seu grande medo, até que Jonah propõe quebrar a maldição da família.

Este livro contêm gatilhos: Depressão, ideação suicida e suicídio.

Quem é que nunca se amedrontou diante de alguma situação? O medo sempre esteve associado ao nosso instinto de sobrevivência e de maneira bem peculiar, Sutherland conseguiu explorar este assunto correlacionando com transtornos de ansiedade, fobias e depressão.

A trama é dosada com um pouquinho de suspense, mesclando a realidade com a fantasia, e embora aborde assuntos bem fortes, acredito que os temas poderiam ser mais explorados, pois da forma como estes assuntos foram expostos pode ser perigoso caso haja uma interpretação equivocada.

Esther apesar de se imaginar horrenda, imperfeita e esquisita me conquistou revelando-se uma garota forte diante das situações impostas. E Jonah foi incrível mostrando seu apoio e entusiasmo em ajudá-la com sua lista de quase medos. A escrita do livro é fluída e bem humorada, equilibrando adequadamente com os assuntos pesados, o que lhe faz refletir sobre saúde mental de uma forma descontraída.

Uma lista quase definitiva de piores medos busca mostrar a importância de aprender a controlar nossos medos, para que assim, possamos experimentar as oportunidades da vida, e se você falhar? Não desista! E nunca deixe que o medo ou a apatia lhe domine, pelo contrário, peça ajuda, fale, converse e busque alternativas afinal...

“Tudo que você quer está do outro lado do medo.”


site: https://www.instagram.com/wolfliterario/

murta 12/01/2021

Fui com muita expectativa...?
Acredito que não tenha amado esse livro de início porque fui com muitas expectativas. Mas de certo que ele não é um livro ruim, apenas não me acendeu aquela chama de passar a noite em claro lendo e apego aos personagens. Gosto bastante da evolução de alguns deles e achei bem interessante abordarem temas como ansiedade, vícios e depressão.
Para mim, o livro começou a ficar mais interessante de se ler faltando 100 páginas para o final, mais ou menos, é um romance bonito e que mostra personagens realmente com problemas que encontramos no dia a dia.
O final ficou um pouco aberto, o que me incomodou pois gosto de finais fechados.

Lilian 06/01/2021

Impressionante
Um livro juvenil para todas as idades. com toques de romance e suspense trabalha a questão da saúde mental de forma fascinante!
Um livro surpreendente e apaixanante!

Bárbara 13/05/2024

Esther e sua família são amaldiçoados: depois que seu avô encontro o Homem Que Deveria Ser a Morte e soube como morreria, todos os seus parentes morrem daquilo que mais têm medo - inclusive o cachorro. Tentando se esquivar da maldição, ela faz uma lista de possíveis medos que ela tem e, com a ajuda de seu crush Jonah Smallwood, começa a enfrentá-los.

É um livro que mistura muito o lúdico com o macabro - não pelos medos da protagonista, mas pelos temas que aborda. Ele trata de doenças mentais, luto, morte, depressão, ansiedade, obsessão e automutilação. A autora tinha uma ideia de base muito interessante, personagens complexos e originais, ótimas referências. Acho que ele só se perdeu no desenvolvimento da trama, cometendo alguns furos no roteiro e desenrolando uns nós ou devagar ou rápido demais. Ela poderia ter explorado mais os personagens, ao invés de focar tanto no enfrentamento dos medos, assim ela teria evitado que o curso da história ficasse tão repetitivo.

Num geral, é um livro interessante, o qual achei original, a seu modo. Só poderia ter sido melhor conduzido. Não recomendo para pessoas que possam ter gatilhos com os temas que ele aborda.

Ju Fornazier 30/12/2020

Pra pensar na vida ao redor
Gostei bastante, nos dá uma ideia de como a vida com fobias, depressão, pode ser, e serve como uma forma de ajudar na identificação dos comportamentos próximos, e em como tentar ajudar pessoas nessas situações.

Má Powzum- @entrelinhaslivros 30/12/2020

Assuntos importantes tratados de forma diferente!
Preciso começar falando o quanto esse livro é original, a premissa dele é muito diferente e ao iniciar a leitura já nos deparamos com diversas coisas inusitadas. Esse foi o primeiro ponto que me fez amar essa história. Em segundo a autora utilizou de metáforas e algumas fantasias para falar de assuntos importantes como ansiedade, depressão e até suicídio. Assuntos extremamente reais e atuais, que podem ser gatilhos para algumas pessoas mas se você sente-se pronto é uma leitura maravilhosa.
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Apesar dos assuntos abordados serem pesados a autora soube fazer tudo isso com originalidade, sensibilidade, bom humor e até uma pitadinha fantasiosa. A escrita da Krystal é fluída e muito gostosa de se ler, os diálogos dela tem muito bom humor.
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E o que falar desses personagens? São todos muito peculiares, humanos e com diversos medos a enfrentar, o leitor acaba se identificando se apegando a eles. Achei um amor à relação que Jonah e Esther vão construindo, ele auxilia muito para que ela se encontre e enfrente seus medos.

Resenha completa no insta @entrelinhaslivros

site: https://www.instagram.com/entrelinhaslivros/

ana 29/12/2020

Quando começei a ler esse livro não estava dando tanta importância, acredito que pela sinopse a gente espera se deparar com uma coisa e ai quando você começa a ler você se depara com outra. Eu realmente estou muito tocada pela forma com a autora conseguiu abordar saúde mental junto com a história, as metáforas que ela vai usando (a gente não nota no começo porém aos poucos você percebe) até o momento que ela realmente usa as palavras saúde mental e que ta tudo bem a gente precisar de ajuda, que não estamos sozinhos nessas. Eu me vi lendo essa história muitas vezes, encontrei as situações que eu passo diariamente e me senti um pouco mais encorajada a enfrentar elas agora. O livro tem gatilhos, tem que ser lido com um pouco de cuidado, mas gostei de verdade e a nota da autora do final mostra o que ela queria (e conseguiu) passar com a história.

Vai Lendo 29/12/2020

Quando recebi meu exemplar de Uma Lista (Quase) Definitiva de Piores Medos, da autora Krystal Sutherland, publicado no Brasil pela editora Alt, esperava um livro leve e divertido, mas a obra foi bem mais do que isso! Me peguei gargalhando em algumas partes e me emocionando em outras, o que resultou numa leitura surpreendente.

A obra conta a história de Esther Solar, uma excêntrica adolescente membro de uma família amaldiçoada (todos morrem daquilo que têm mais medo). Ela possui uma lista na qual enumera todas as suas maiores fobias e, no decorrer da narrativa, irá enfrentar todas elas, uma de cada vez.

Uma Lista (Quase) Definitiva de Piores Medos (ufa! Fico cansada só de falar este título gigante) foi o YA mais diferente que já li em toda a minha vida. Nunca havia tido uma experiência literária neste universo em que a trama central é tão sombria. O livro fala sobre morte, medos, abuso e saúde mental. Mesmo a temática sendo pesada, a leitura não deixa de entreter e de nos divertir. Assim que terminei, quis começar tudo de novo!

Eu amei tudo neste livro. Principalmente a protagonista e sua turma. Eles são o bando de desajustados mais adorável do planeta. Me apaixonei por Jonah, queria que Hephzibah (que nome maravilhoso!) fosse a minha melhor amiga, queria colocar Eugene dentro de um potinho e cuidar dele para sempre. É impossível não simpatizar por eles!

Achei incrível que Sutherland deu espaço para falarmos sobre saúde mental e usou isto como a essência de sua obra. As palavras e metáforas que a autora usou para explicar as doenças são tão bonitas e poéticas que me deixaram sem fôlego. A mensagem do livro é inspiradora e cheia de esperança. A narrativa mostra uma luz no fim do túnel. Ela mostra que existe, sim, tratamento para doenças mentais e que não precisamos sofrer sozinhos. O que precisamos, na verdade, é acabar com o tabu em torno deste assunto, debater e buscar ajuda quando for necessário.

site: https://www.vailendo.com.br/2020/12/23/uma-lista-quase-definitiva-de-piores-medos-de-krystal-sutherland-resenha/

ltbtrz 19/12/2020

Mexeu comigo
Esther solar acredita fielmente que sua família foi amaldiçoada pela morte. Cada membro da família tem um medo que haverá de ser a causa de suas mortes. Seu irmão tem medo do escuro, seu pai agorafobia e sua mãe tem pavor de azar.
Esther ainda não sabe qual é o seu medo, então decide criar uma lista onde ela registra todos os piores medos com o intuito de evita-los.
O destino acaba fazendo com que Esther reencontre Jonah, seu amor de infância, que a desafia a quebrar a maldição, enfrentando um medo a cada semana.

Comecei o livro sem esperar muita coisa, mas me surpreendi muito. A escritora conseguiu abordar assuntos importantíssimos numa escrita muito leve que se intensifica durante a leitura.
A princípio somos apresentados aos personagens de um jeito muito bem humorado e por vezes cômico, até que finalmente percebemos o quão profundo o enredo é de fato.

É incrível como cada personagem conseguiu ser singular e bem desenvolvido, desde os principais até os secundários.
Não posso deixar de mencionar o fato da morte ser personificada, foi uma proposta bem interessante, que me permitiu uma visão muito mais ampla do que a autora queria trazer.

Esse livro mexeu muito comigo, apesar de ter uma escrita leve, o tema não é. Em alguns momentos tive que parar para respirar. No final fiquei com aquele sentimento de que aprendi uma lição pra vida, sabe? Haha
É uma história emocionante onde damos de cara com verdade na qual muitas vezes evitamos, e de como o medo nos priva de viver e nos cega.

*Super recomendo mas deixo o aviso de que a leitura contém muitos gatilhos!