Ideias para adiar o fim do mundo

Ideias para adiar o fim do mundo Ailton Krenak




Resenhas -


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éllen 19/04/2021

pra reler
muito bom e interessante! mas gostaria de reler futuramente, talvez com mais conhecimento prévio ou maturidade eu consiga absorver ainda melhor as ideias e os conceitos.
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Lucikelly.Oliveira 21/04/2021

Livro curto mas com mensagem clara
1 livro livro que leio do Krenak e vejo que nos enquanto sociedade estamos bem longe de adiar o fim do nosso mundo.
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Luana.Linsingen 08/07/2021

Mudança de Perspectiva
A ideia é a seguinte: ou mudamos nosso histórico modo de ver aos outros e a nós mesmos, ou nos extinguiremos.
Não se trata de catastrofismo dramático, é uma questão até matemática. Temos "x" de recursos, e nós usamos "x+y". Não dá para fechar a conta, estamos em dívida há muuuito tempo, já.
Quando falei na questão de vermos "aos outros", aposto que pensaste em "outros" parecidos contigo - humanos. Mas não, Ailton Krenak se refere aos outros de fato: aos não-humanos e aos que costumamos chamar de "componentes abióticos" - as rochas, os rios, a terra, o ar.
Excelente leitura, e rápida. Super recomendo.
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Charles Lindberg 25/04/2021

Krenak é cirúrgico na crítica, embora falhe em identificar os fatores subjacentes e conseguintes "ideias para adiar o fim do mundo" trazido por eles
ig: @teachernoctowl

Nesta coleção de textos breves de 2017 a 19, o pensador indígena brasileiro comenta uma série de problemas que, em sua avaliação, tornam insustentável a continuação da espécie humana neste planeta a longo prazo.

Em suas sensíveis descrições, Krenak demonstra um entendimento arguto da natureza estrutural dessas questões, e como estão muito acima da responsabilidade individual de cada cidadão: a exploração inexorável dos recursos naturais por sempre crescentes lucros imediatos; a completa desvalorização da vida e cultura humana frente à expansão do lucro; a alienação necessária à qual a vasta maioria das pessoas é submetida ao se preocupar apenas com o que comer amanhã, sem tempo para pensar num escopo maior; a ignorância voluntária dos líderes políticos em relação ao conhecimento científico estabelecido e à produção de ciência com o potencial de melhorar e salvar inúmeras vidas; etc.

Infelizmente, no entanto, Krenak dança em torno desses problemas, explorando-os como uma rede intrincada de questões vagamente relacionadas, que remetem ao egoísmo histórico da humanidade; em vez de enxergá-los pelo que realmente são: não simples, mas uma multifacetada série de ramificações do sistema sócio-econômico que rege as relações interpessoais e internacionais da nossa era.

Em outras palavras, para ser conciso: Krenak falha em perceber, ou apenas ignora, que todos os problemas que aponta com tanta expertise nada mais são do que consequências do capitalismo, posto em lugar há cerca de cem anos.

E não é que sejam problemas com o capitalismo. Não: como o pensador aponta, sem se dar conta (ou por omissão), esse é exatamente o funcionamento intendido da máquina econômica mundial, com toda a superexploração do trabalho, o desprezo pela vida, e a devastação natural. O problema é o capitalismo em si. Que nem sempre esteve aqui, e não precisa permanecer.

Por toda a sua preocupação focada na preservação das culturas e nações indígneas, Krenak parece tomar o capitalismo como pressuposto natural às relações humanas, em vez do desdobramento da ideologia liberal que serviu de pináculo para o colonialismo — do qual fala abertamente, como destruiu centenas de povos —, o escravismo e, após as revoluções burguesas do século XIX, começou a sustentar a dominância das classes superricas e a preservação da vontade das grandes corporações que delas descendem aos dias de hoje. Que estabelecem conosco, a massa trabalhadora, uma relação análoga à que as monarquias absolutistas mantinham com a classe burguesa há duzentos anos.

Em suma, Krenak conclui sua crítica contundente sem nunca se aproximar do alvo, e jamais propõe uma via de ação concreta pela qual se possa, de fato, "adiar o fim do mundo" trazido sobre nós por essas relações de exploração.

Assim como a burguesia se revoltou e destronou os monarcas de outrora, que nada produziam de valor; hoje as massas assalariadas são quem produz valor, sustentando a aberrante existência de uma hiperreduzida elite de bilionários em controle das grandes corporações que literalmente decidem o futuro do mundo. E têm, hoje, mais poder concentrado do que qualquer rei teve antes.

Para usar a metáfora de Krenak: estamos todos correndo em direção ao mesmo abismo. A não ser que tomemos consciência dos fatos, e atiremos para lá quem nos empurra antes que caiamos. E ninguém vai precisar de "paraquedas coloridos".

Nota: 2,5/5 rios devastados pelo capitalismo

site: https://www.instagram.com/teachernoctowl/
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thaw 01/05/2021

Essa adaptação de conferências realizadas por um de nossos maiores pensadores indígenas, constitui uma parábola sobre os tempos atuais. O livro trata, principalmente, do risco cada vez mais iminente de autodestruição da vida humana, mostrando como a humanidade separou-se da Terra e desconstruindo o chamado desenvolvimento sustentável. Nos colocando em contato com as perspectivas dos povos indígenas e seus vínculos profundos com a natureza, Krenak nos faz refletir sobre o começo, o fim e um possível recomeço do que chamamos de humanidade.
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Priscila322 03/05/2021

Termino este livro com mais perguntas do que quando comecei.
Uma leitura que nos faz questionar nossa humanidade e nossas escolhas no mundo.
É preciso muito controle para não conectar a odiar a "humanidade"
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Thereza 04/05/2021

Uma lição de sabedoria
Ailton Krenak aborda a noção de humanidade desenvolvida pelo europeu e como esse conceito é limitador, o escritor também celebra a diversidade como símbolo de resistência. Um novo olhar sobre o mundo que vale muito a pena ser lido.
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Jaqueline.Saraiva 13/05/2021

Muito, muito necessário
Como um livro tão pequeno e com pouquíssimas páginas pode trazer tanta sabedoria. Estou com mais 2 livros do Krenak e com certeza serão livros de cabeceira e inspirações. O livro foi baseado em 2 palestras e 1entrevista. Traz questões sobre a nossa humanidade e nossa relação com a natureza de uma forma que ou nós despertamos para uma vida mais ligada com o universo, como parte dele, ou, seremos ficaremos órfãos. Todos os brasileiros deveriam ler.
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Suelen260 16/05/2021

Simples e inquietante
Não é pelo povo indígena, é pelo povo da Terra, pela humanidade!
Mas como indaga Krenak ?somos mesmo UMA humanidade?? A discussão e AÇÃO deve ser prioridade nas pautas em todos os setores, se de fato queremos um mundo para viver.
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Iara.Borges 26/05/2021

Excelente livro com excelentes reflexões. Leitura essencial para diversificar nosso ponto de vista padrão.
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Thábata 11/06/2021

Reflexões essenciais
O livro apresenta ponderações fundamentais sobre o que entendemos por humanidade, o que, de fato, é, e pode vir a ser humanidade, sobretudo, o caminho que a humanidade está traçando - uma queda livre num precipício, que pode ser amenizada, e adiada, se soubermos produzir os paraquedas certos.
Fiquei apenas com a impressão de que o fato de se tratarem de transcrições de palestras retira um pouco do aprofundamento que todas as questões tratadas no livro merecem.
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Leh 17/06/2021

Revolucionário e real
Temática extremamente importante. Livro indispensável. Deixo aqui uma passagem que me marcou: ?Recurso natural para quem? Desenvolvimento sustentável para quê? O que é preciso sustentar??.
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sarahpalhano 22/06/2021

Reflexivo
O que de fato é a humanidade? O que estamos fazendo para mudar o amanhã? Nos enxergamos com um cosmo? Percebemos que fazemos parte de um só? Respeitamos nossa individualidades? São esses e muitos outros pensamentos que este livro tão pequeno nós faz refletir...
Ps: qual é a sua boa ideia para adiar o fim do mundo?
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ana 23/06/2021

Reflexão sobre nossas ações nessa sociedade
Sou formada como Técnica em Meio Ambiente e por já estar familiarizada com esse meio gostei bastante do livro.
A leitura é bem didática que dá pra você terminar em pouco tempo(consegui ler em uma hora). O jeito que o autor apresenta uma forma de salvar o mundo são muito interessantes. O fato dele ser indígena contribui mais ainda pois se tem a perspectiva de um povo que sempre esteve em harmonia com a natureza.
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Vitória Kusiak 03/07/2021

Um ótimo livro para nos fazer pensar sobre as escolhas que tomamos e como contribuímos para a construção do nosso planeta. Além de nós fazer um alerta sobre como as decisões políticas e ambientais têm prejudicado não só o meio ambiente, mas tem colocado a nossa vida em risco. Esse livro é sensacional!!
Sem palavras para ele!
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