O Deus das Moscas

O Deus das Moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Coxinha 28/05/2024

O homem nasce mal ou a sociedade o corrompe?
Um livro que é usado até hoje em debates sobre ola bondade/maldade do ser humano, além de um dos precursores do gênero do battle royale. O Senhor das moscas é uma obra profunda, altamente reflexiva, nos trazendo uma situação onde vemos que o ser humano precisa de muito pouco pra ser selvagem. A premissa hoje pode ser clichê, mas imagino como foi inovadora na época, muito pela trama focada em crianças que em em pouco tempo vão de garotos ingleses que se orgulham de sua classe e civilidade, para selvagens com sede de sangue. Eu gostei muitos dessa leitura, me apegando aos personagens e ficando extremamente tenso com as situações enfrentadas por eles. O capítulo final é um show a parte, com toda a ação e o suspense pra saber o que aconteceria, sendo muito satisfatório. Realmente um clássico.

Ps:engraçado que a primeira vez que ouvi menção ao "Senhor das Moscas" foi na maravilhosa série de comédia "Comunity", esta que eu recomendo muito a todos.




















PS n°2:RIP Simon e especialmente Porquinho,.
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Carolina 27/05/2024

Ótimo
Algumas partes foram muito repetitivas e cansativas, mas acho que isso torna a história mais realista e faz com que o leitor sinta o desespero de Ralph. Tirando isso, o autor é péssimo em descrição dos lugares, fiquei totalmente perdida; tinha que ter um mapa da ilha ao final ou coisa do tipo
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iamatilda 26/05/2024

Não é por acaso que ganhou o Nobel de Literatura
Esse aqui é foda pra 🤬 #$%!& , acho que não tem outra palavra pra descrever esse livro a não ser essas, porque NOSSA, muito BOM CARA

é um livro que me chamou a atenção só pela capa, mas também pela sinopse. meu deus é MUITO BOM gente

os personagens são muito bons, a história é ótima, a crítica e a realidade mostrada aqui é melhor ainda

pqp bom pra 🤬 #$%!& , excelente, muito bom MESMO. amei muito e quero ler mais livros assim
Alison77 26/05/2024minha estante
Ansioso pra ler ele !!


iamatilda 26/05/2024minha estante
leia!!!!! é muito bom




JairDantas27 25/05/2024

Minha concepção pode ser tola...
O livro é maravilhoso, um apanhado que me lembrou fortemente Hobbes, inexiste uma experiência tão forte quanto Senhor das Moscas.
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Márcia 25/05/2024

O Senhor das Moscas - William Golding
O Senhor das Moscas foi publicado em 1954 pelo inglês William Golding. William Golding era professor de colégio infantil. Ensinava literatura, grego, teatro e outras matérias.
William Golding se alistou na segunda guerra mundial e foi parar na Marinha Real Britânica. Devido a vários eventos em que ele participou na Segunda Guerra Mundial, William Golding retornou da batalha com pouca fé na humanidade.
Essa perda de fé na humanidade influenciou muito na escrita do livro O Senhor das Moscas.
Senhor das Moscas é a tradução da palavra hebraica Belzebu.
O Senhor das Moscas se passa em uma ilha deserta durante uma guerra. Uma ação é feita para salvar algumas crianças das batalhas, elas são enviadas para algum lugar seguro em um avião. O avião cai na ilha somente as crianças que estão nesse avião sobrevivem a queda.
São dois grupos de crianças bem distintos , um grupo são de pré adolescentes e outro grupo de crianças bem pequenas.
O livro começa com duas crianças se encontrando, Ralph, que acredita que seu pai, que é da Marinha, vai salvá-los; e Porquinho, que é alvo de bulying e a voz da razão do grupo.
As duas crianças encontram um concha e eles usam essa concha para chamar e agrupar as crianças que sobreviveram. Eles reúnem as crianças e decidem quem será o líder.
Ralph é eleito o líder e outro menino, Jack, é eleito o líder dos caçadores. Apesar dele querer ser o líder geral, se contenta em ser o líder dos caçadores. Jack será o antagonista de Ralph.
As crianças são distribuídas em grupos e cada grupo fica responsável por uma tarefa, construir abrigos, manter a fogueira (Ralph considera a tarefa mais importante, pois ele acredita que é o único meio deles serem encontrados).
O tempo passa e as crianças vão sentindo falta das coisas mais básicas que eles estavam acostumados. Todas as ligações com a civilização vão se perdendo.
As crianças menores começam a ter medo da ilha, acreditam que existe um bicho na ilha que vai atacá-los. Esse medo vai contagiando os maiores também.
Com todas as crianças amedrontadas o caos se instala de vez. Com o caos instalado e que surge o Senhor das Moscas.
As crianças viram selvagens e começam a matar uma as outras. O grupo de Ralph confronta o grupo de caçadores e Porquinho acaba morto. Ralph é caçado pelo grupo como se fosse um animal.
Durante a caçada a Ralph, o grupo de caçadores coloca fogo na ilha e por causa do fogo eles são resgatados por um navio que esta navegando por perto.
O capitão ao resgatar as crianças, pergunta se alguma morreu e Ralph responde que sim, que as crianças que morreram foram assassinadas.
O capitão não acredita que isso tenha acontecido com crianças.
O livro apresenta ao leitor que não importa a idade, ao retirar a civilidade do ser humano o caos se instala.

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neitandrade 24/05/2024

Clássico Literário, temática espetacular...
Confesso que dei uma chance a esse livro e por pouco nao abandonei ele. O início do livro é muito bom, o suspense, as dúvidas e o mistério que pairam na leitura me fixaram totalmente. O contexto e época em que o livro foi escrito, crianças sozinhas nuna ilha, é muito bom.
Para o desenvolvimento, tudo corria lentamente, cansativo, o autor recheia de detalhes e analogias que às vezes não condizem com a imagem que ele quer passar, isso me levou a ter dificuldades para me colocar no cenário onde o livro se passa.

Apesar disso, o final é surreal, impecável, totalmente inesperado, passei a enxergar o livro com outros olhos. O autor também aborda muita filosofia, a essência do ser humano, as características intrínsecas a nós em meio ao perigo e à natureza.

No fim, foi bom ter lido...
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Tulio.Ferreira 24/05/2024

Uma história muito fluida e bem construída.
Fiquei impressionado com a capacidade que o autor teve de pôr em criaturas tão jovens a capacidade e a autoria de diversas crueldades. A história ronda o fim civilizatório, o distanciamento do homem da ética e do comportamento que o diferencia das feras.
O simbolismo da ordem que foi facilmente rompido e a quebra da "lei" com um simples deslize.
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Ricardo 23/05/2024

O senhor das moscas, William Golding
Uma ilha deserta, apenas meninos, sem adultos. Com esse cenário, os sobreviventes da queda de um avião precisam se organizar para seguirem sobrevivendo na ilha, e para chamarem a atenção de um possível resgate.

Ralph, de 12 anos, eleito o líder do grupo, representa o líder ordeiro, assistido pelo inteligente Porquinho. Jack era outro líder natural, que perdeu a eleição e acabou montando uma tribo, que atraiu praticamente todas as crianças da ilha. Jack se tornou selvagem, cruel e brutal.

Para alguém que já assistiu Lost, são evidentes as inspirações da série em Senhor das moscas. Queda de avião, ilha deserta misteriosa, momentos de lazer, fuga dos problemas, diferentes lideranças, conflitos políticos, monstros, mortes.

O livro, por sua vez, tem um coronel Kurtz para chamar de seu, lembrando o horror e selvageria de Coração das trevas (Joseph Conrad).

Senhor das moscas é uma história sombria, sobre o mal que habita em todos nós; sobre priorizar instintos imediatos, animalescos, em detrimento da razão e dos valores morais; sobre o que somos capazes de fazer em um mundo sem regras e punições estabelecidas; sobre revolução e tirania. Um retrato pessimista da humanidade.
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Israel 22/05/2024

Instintos primitivos
Ler "Senhor das Moscas", de William Golding, foi uma experiência incrível. A história de meninos presos em uma ilha deserta reflete sobre a fragilidade da civilização e os instintos primitivos que carregamos.

A semelhança com a série "LOST" (a qual comecei a assistir com meu namorado recentemente) é bastante evidente, percebi isso logo nas primeiras páginas. Poderia a série ter sido inspirado pelo livro? Talvez. Ambas as narrativas exploram a luta pela sobrevivência e o conflito entre impulsos civilizados e selvagens. A tensão entre Ralph, que tenta manter a ordem, e Jack, que cede à selvageria, é cativante. Golding utiliza simbolismos poderosos, como a concha e a cabeça de porco, para explorar a escuridão dentro de nós.

Ao fechar o livro, fiquei com uma sensação inquietante, ponderando como qualquer um enfrentaria sua própria "ilha deserta", onde o bem e o mal se confundem. A leitura foi um mergulho na essência humana, deixando uma marca duradoura.
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gabskaramazov 22/05/2024

Atemporal
William Golding traduziu em palavras todos os fantasmas das experiências particulares mais podres dos seres humanos em contextos de ofícios militares que em 200 e poucas páginas o livro gira em torno de uma pergunta que persegue em todos os becos todos nós sem nos tocarmos através de séries e filmes ?até onde o ser humano é capaz de ir??.
No conceito específico da filosofia de Hobes ao redor da questão da crença de se o ser humano é bom ou mal por natureza ou simplesmente faz o que precisa para sobreviver se torna verdadeiramente mais cru ao todos os personagens serem crianças 6 a 12 anos em uma viajem de avião do colégio militar quando o transporte cai em uma ilha no meio do oceano sem a presença da figura adulta frente a juventude propriamente dita para decidir aos grupos o que é inadequado e adequado.
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Mariana113 28/05/2024minha estante
moça acho que vc não entendeu a critica do livro kkkk




Fabi 21/05/2024

Várias camadas
Gostei muito do tema central em si. Se é que tem um tema central, pois esse livro tem muitas questões para refletir. Mas a leitura foi um pouco arrastada para mim. Até uns 60% do livro eu fui na motivação coletiva, depois ficou interessante e no fim tudo se encaixou dentro da complexidade que foi criada nessa história. Um acidente de avião durante uma guerra deixa algumas crianças isoladas em uma ilha. Sem a presença de adultos e lutando para sobreviver, os meninos se envolvem em situações que vão ganhando contornos desesperadores com o passar do tempo. Muito interessante, principalmente por ver uma pequena sociedade de crianças sendo estabelecida e as implicações disso. Observar o aflorar das emoções, a perda da razão, o despertar de alguns instintos (talvez). Gostei da experiência, a sensação é que o livro tem várias camadas. Até o incômodo inicial que senti na leitura ganhou um certo sentido no fim. Gostei especialmente do simbolismo do monstro, do Senhor das Moscas, daquele desfecho e das reflexões despertadas sobre o que aconteceu após aquele final.
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Paulo, o Vitor 19/05/2024

Pesadíssimo
William Golding definitivamente esclarece sua visão acerca da natureza humana no Estado de Natureza.
Muitos filósofos contratualistas como Hobbes, Locke e Rousseau expressaram há muito tempo, partindo de diferentes perspectivas, seus entendimentos acerca da natureza humana. Em O Senhor das Moscas, Golding perpassa da inocência humana infantil até falta de recursos, ausência de organização e de propósito comum e principalmente o medo para elucidar como um grupo previamente civilizado pode se entregar em poucas páginas para a completa anarquia e selvageria animalesca que desde o início os ronda flertando com a visão Hobbesiana de mundo.
Paulatinamente, Golding vai nos entregar a perda da razão e sentimentos expressos em personagens como Simon e Porquinho. O último fio de esperança encontra-se em Ralph, que permanece firme no propósito de sair da ilha, mantendo a chama acesa. Em contrapartida ao seu antagonista Jack, que encarna a selvageria humana.
O livro nos traz diversas interpretações políticas, filosóficas e sociológicas como o exercício de poder, a organização social e fundamentalmente os princípios da natureza humana que o segmentam.
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Amanda.Ramos 18/05/2024

O livro retrata de uma maneira sutil o que o ser humano é capaz de fazer quando não está submetido à regras e convenções sociais.
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