Resenhas - O Senhor das Moscas

Tuyl 23/09/2020

Livro muito bom!!! Enredo, história e escritas que mantêm a vontade de ler de uma vez só... recomendo!

Laura 14/09/2020

Tive dificuldades em me conectar com a história, os personagens e o cenário até a metade do livro. Dos 50% em diante consegui aproveitar muito mais a história e enxergar a real essência do livro.

Primeira coisa é que esse livro foi escrito para ser pessimista em relação à natureza do ser humano. Pode se cair no pensamento de que ocorrerão várias "aventuras" por se tratar de crianças, porém o autor se utiliza desses personagens para demonstrar uma essência tão cruel existente no ser humano.

Ao decorrer da leitura torci muito para algo deixar o clima menos denso, porém a história não tem isso. Agora não encaro como algo ruim, mas como um uso inteligente do autor para que ele pudesse alcançar seu objetivo em transmitir a mensagem. O final foi o mais genial possível, eu realmente não espera, e representou muito bem a premissa do livro.

Gláucia 09/05/2011

O Senhor das Moscas - William Golding
Tenebroso. Se eu tivesse que descrever esse livro em uma palavra, seria essa.
Um grupo de garotos entre 6 e 14 anos sobrevivem à queda de um avião numa ilha. Os grupos começam a se formar, os líderes aparecem e o instinto básico de cada um aflora, mostrando que a maldade e a crueldade já estão presentes no espírito desde a mais tenra idade, precisando apenas de uma situação limite e da falta de regras e vigilância para se manifestarem.

Gustavo.Cabral 19/06/2020

Indispensável
Quando soube que esse livro é lido através das escolas pelos jovens ingleses, confesso que fiquei surpreso. No entanto, após refletir, imagino que seja realmente um mal necessário. O livro envolve muito bem o conceito de sociedade e as consequências de se infringir regras, tornando a vida cada vez mais caótica e inclinada à selvageria. Afinal, sem as regras e ética o que seria do homem? Um selvagem, um animal!? Bem a resposta para essa é outras perguntas estão espalhadas nesse livro e em obras que ele dialoga como John Locke e Hobbes. Boa leitura! ???

Carol 09/01/2022

Impactada
ainda estou digerindo a leitura, mas já anestesiada com tamanha crueza e maldade representada por CRIANÇAS.

tenho certeza que, com a oportunidade de nos tornarmos selvagens e com o passar do tempo, faltando a civilização conhecida (e apesar de tudo, acho que nesse caso posso chamar de organizada), nos tornaríamos.

por outro lado, nessa selva de pedra, quanto das nossas feras internas se sobressaem no nosso dia a dia? já na infância nos ensinam a competir com o outro, nunca a impulsionarmos e juntos sermos melhores.
Jack representa bem isso desde o começo, sempre tentando estar acima do Ralph (chefe escolhido pelas crianças). já sinto saudade do Ralph, inclusive... sua trajetória é doída e emocionante, ainda vai ressoar dentro de mim por um tempo.

Keylla 12/06/2018

“O senhor das Moscas” (tradução literal do nome hebraico “Belzebu”) conta a história de um grupo de crianças que, após um ataque atômico, passa a viver numa ilha do Pacífico. Sem adultos por perto. Eles passam a reconstituir os valores da sociedade que até então aprenderam.

A preocupação pela sobrevivência e a possibilidade de um resgaste são a preocupações iniciais do jovem grupo. Passado um tempo, devido à vida rudimentar, aqueles despertam instintos e comportamentos primitivos que despertam o medo e pavor. O caos se instalou na ilha. A regra é sobreviver!

Há inúmeras metáforas e simbolismos na obra: a democracia, o fascismo, a razão, a ordem... Isso torna a obra muito interessante de ser lida, pois dependendo do leitor, pode ir para o lado político ou social. “O senhor das Moscas” representa o mal escondido no coração de todos.

Um clássico da literatura inglesa, que eu demorei alguns dias para terminar a leitura. Acredito que, devido ao excesso de descrições na narrativa tornou-se um pouco cansativo e até difícil imaginar determinados cenários. Porém, se pararmos pra pensar: o que importa a aparência da Ilha? Que diferença isso faz para a mensagem? Qual o sentido dela na alegoria? Acredito que cada pessoa a interprete de um jeito e não tenha a forma certa de se fazer o mesmo. O mesmo vale para os personagens. É como um texto bíblico, várias formas de interpretar. A ideia é te fazer pensar! Mesmo assim, fiquei muito feliz de ler essa obra e analisá-la. Um livro sombrio, com toques de crueldade, perda de inocência e sobre a condição humana.

arthur966 17/02/2019

perfeito.
com certeza o melhor livro que já li, perfeito do início ao fim. pena que meus dois personagens preferidos morreram mas fora isso tudo de bom

Elton.Oliveira 17/08/2021

O perder da inocência
Um clássico que põe às claras à ideia dos instintos primitivos. Diante de uma briga de interesses entre dois líderes distintos e com diferentes objetivos , um grupo de crianças se partiu e foram persuadidos a aflorar os seus instintos mais selvagens diante de um ditador maligno, perverso e impiedoso.
Uma ilha em que só haviam crianças , com pouca ou quase nenhuma noção de leis ou regras.
Interessante a abordagem do autor , o desenrolar da trama foi bem traçada e bem encaixada numa realidade fácil de se perceber e acreditar.
Inocentes foram assassinados , os fracos foram alienados , as minorias coagidas e o líder perseguido escapou no final .... Um belo livro bem realista com o atual mundo no qual vivemos !

Breno 01/10/2021

Livro bom
O livro é bom ??
Realmente, é um livro muito bom.
Leiam, recomendo, é um ótimo livro, um bom livro.

Augusto 21/07/2013

Perturbador
Perturbador...
Foi essa a impressão que me deixou a alegoria do inglês vencedor do Nobel de Literatura William Golding.
A um leitor desavisado talvez a trama possa passar por um livro de aventura. Os elementos estão todos lá: garotos cheios de energia, ansiosos por se ver livres das sufocantes regras impostas pelos adultos, abandonados em uma ilha inabitada, cheia de mistérios e pronta a ser explorada.
Mas as semelhanças com esse tipo de gênero literário acabam por aí. O crescente clima de tensão e medo, a contínua sensação de que algo ruim está prestes a acontecer a despeito do lugar paradisíaco que cerca as crianças, tudo isso mantém o leitor em constante estado de alerta. Parafraseando Jack: é como se algo estivesse o tempo todo à espreita.
Não somos pegos de surpresa quando as coisas começam a degringolar (desde o início Golding sinaliza neste sentido), mas nem por isso o desenrolar dos acontecimentos deixa de ser chocante. Simon, garoto franzino e atormentado, quase proféticamente, já havia predito que "O Bixo" estava lá, mais perto do que imaginavam.
Sem temer desagradar os espíritos mais sensíveis (que sempre esperam por finais felizes, mesmo que esse tipo de desfecho não reflita a realidade na qual estamos inseridos), o autor desnuda a alma humana e O Senhor das Moscas que vive dentro de cada um de nós; amordaçado, contido, algemado, suavizado por nossas leis e padrões morais e éticos; adormecido, mas pronto a acordar quando surge ocasião oportuna.
Alguém pode achar a visão de Golding demasiado pessimista. Alguns podem pensar que o livro é o fruto de uma mente que havia visto à pouco o pior da humanidade, já que foi a obra foi escrita em 1953, quando a Segunda Grande Guerra e seus terrores ainda estavam bem vivos na memória de quem sobreviveu a ela. Eu fico com os que acreditam que o vencedor do Nobel de 83 pintou, como poucos, um retrato fidedigno do espírito humano.
"No meio deles, com o corpo sujo, cabelo emaranhado e nariz escorrendo, Ralph chorou pelo fim da inocência, pela escuridão do coração humano (...)"

E eu choro com ele...

Lucas.Rocha 15/11/2021

''Belzebu tem um demônio reservado para mim!''
O homem é mau por natureza ou a natureza o torna mau? Antes de responder, gostaria de expressar quanto essa obra é reveladora e até impactante. A ficção ou alegoria criada pelo autor é assustadora, não que a maldade humana, a brutalidade e a falta de civilização sejam novidade em nossa era, porém do jeito que a história é descrita, tratando-se de crianças, é brutal.

Somos maus, ou nos tornamos? Damos ouvidos aos demônios, ou eles nos fazem praticar atrocidades? Uma sociedade em pura anarquia é o terror, por mais que seja burrice ou falta de liberdade, precisamos de um estado, líderes que nos botem rédeas? O estado é um mal necessário, infelizmente sem ele, e sem a "democracia" a humanidade se destruiria, por inteiro.

Sim, nossa natureza é cruel e praticamos o mal diariamente, somos terríveis. Em situações de necessidade ou de fartura. A humanidade sempre foi a mesma, não importa se crianças ou adultos, praticamos a maldade, a crueldade, a brutalidade... Está em nossa natureza e no nosso instinto, por mais que tenhamos leis, e regras a seguir, basta ligarmos a TV e assistirmos aos noticiários, para nos depararmos com a nossa realidade.

Porém, nem tudo está perdido, temos um norte a seguir, devemos ouvir sempre o chamado da concha e nos reunirmos para discutir, estando sempre em harmonia, em acordo um com os outros, por mais que tenhamos morte, guerra, fome, doenças, pestes e crimes, nunca podemos deixar de praticar nossa civilidade, afinal de contas não somos selvagens.

''Ouça os tambores, eles vêm do mar
Traga o espírito tribal em mim
Porque meu orgulho e nas minhas raízes eu acredito
Não, esta tribo você não pode tirar de mim''

Tribe - Soulfly

Marcele 04/07/2020

Perturbada
Ahhh, esse livro me deixou um tanto quanto comovida, pois você vai em uma crescente com os personagens e se envolve com eles deixando nosso lado selvagem nos dominar. Depois que vc compreende esse lado animalesco, se sente com asco de si mesmo e do ser humano... que livro bom! O ser humano na sua essência mais pura.

Vitória 10/06/2020

Tenho a mania de ler os livros sem saber sobre o que se trata. Confesso que não esperava a história que estava por vir. Achei o começo um pouco parado, mas depois não consegui mais parar de ler. A história tem todo um simbolismo por trás o que faz o leitor refletir sobre todos os detalhes. Uma leitura muito boa.

Gabriela Rosada 15/09/2020

A leitura provoca muitos questionamentos. Recomendo
A história começa com a queda de um avião em uma ilha deserta e apenas as crianças sobrevivem a este acidente, com isso as crianças começam a se organizar sobre quem seria o líder e quais as tarefas a serem feitas até o resgate. No decorrer da leitura há disputa por poder, rivalidade, ódio, irracionalidade.. tudo isso em um ambiente sem adultos e sem leis.

Esse livro me deixou muitas reflexões sobre viver em sociedade, sobre a selvageria do homem e no fim fica o questionamento, seria mesmo ?o homem o lobo do homem?? Recomendo.

Prof. Solange 12/08/2019

Senhor das Moscas
Esse livro é um clássico da literatura inglesa. Conta a história de um grupo de meninos, em idade escolar, que caem numa ilha deserta após a queda de um avião.
A princípio eles acham tudo maravilhoso, descobrem os encantos desse refúgio tropical, sem adultos por perto, mas à medida que o tempo passa, eles se transformam em selvagens numa disputa pelo poder, mostrando como o ser humano pode agir diante de adversidades, privações e outros problemas.
Alguns meninos ainda conservam um pouco de civilidade e procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate, mas a maioria não e isso gera conflitos e pequenas batalhas.
Achei a história muito interessante e atual, apesar de ter sido escrita há muitos anos, pois traz a tona como a natureza humana pode se modificar num ambiente hostil, quando falta organização e hierarquia.