O amante

O amante Marguerite Duras




Resenhas - O Amante


279 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Geovana 02/02/2022

O livro é lírico e denso. Me chamou muito atenção como a autora é alinear na narrativa sem se perder, como intercala o passado e o presente com fluidez nunca deixando a escrita a desejar.
A história é poética, terrivelmente triste e brutal, cada relato exprime a realidade sofrida da construção da Marguerite. Acabei o livro com vontade de reler.
comentários(0)comente



Victor 01/02/2022

O Livro é bem difícil
O amante é daqueles livros, facilmente julgado pela capa, ou melhor, pelo título, mas o texto nós oferecido é totalmente o contrário ao que o título nós faz remeter. Nada tem haver com um amante, ou alguém que é casado e trai sua esposa e/ou marido. Vale a pena ler e refletir sobre o amor proibido e impossível, não totalmente por questões familiares, mas pelo querer dos personagens. Devo dizer que a escrita francesa, pelo menos a de Duras, é um tanto abstrata pra mim, e é difícil decifra-la a primeira leitura, muitas vezes, me peguei voltando ao início do texto pra tentar interpreta-la. E Duras, trás de uma forma natural pra época em que vivia, vivências problemáticas, eticamente falando, uma delas é que os personagens romanticamente entrelaçados, tem idades distintas.
Duras, o tempo todo entrelaça o amor proíbido com a péssima convivência da personagem com seus irmãos, e principalmente, sua mãe, uma mulher nada fácil, nada sã; e a época em que vive, onde ser mulher, não é fácil, e, ser uma mulher que vive pra cima e pra baixo com um homem, chinês, aquela época era mal vista: ?Não acreditem nisso, esse chapéu não é inocente, nem esse batom na boca, tudo isso significa alguma coisa, não é inocente, quer dizer, é para atrair os olhares, o dinheiro.? essas palavras, apenas por causa de um boato, imaginem.
O livro, é muito intenso, a intensidade dos personagens, vai do ódio ao amor naturalmente, da incompreensão a compreensão em poucos capítulos, é tipo 8 ou 80.
comentários(0)comente



Carla 29/01/2022

Um rasgo para ver uma vida
Li essa obra por acaso, já que nunca tinha adicionado na minha lista alguma obra da autora.

O que temos nessa obra é um rasgo no tecido de um mundo para ver uma vida em suas micro decisões e dores.

Duras conta uma história fragmentada e em ordem não cronológica que traz as reflexões da jovem protagonistas. É como ler um diário ou, como no texto de apoio, ver legendas de fotos sobre instantes da história de alguém.

Acredita-se que muito desse livro é autobiográfico devido à semelhança com a história de vida de Duras: infância pobre, irmão drogado, uma mãe que perdeu a herança do pai, o alcoolismo na vida adulta.

Ao encerrar a leitura o que eu senti foi tristeza, desesperança e uma certa pena da protagonista desprovida de sonhos que não se permitiu amar de verdade, soterrando bem no fundo de um coração, que precisou ser de aço, a possibilidade de ser amada.

Mas qualquer coisa que eu diga é raso e insuficiente para descrever a sensação.
comentários(0)comente



ab 27/01/2022

melhor romance que li até agora
conheci o livro pelo filme, e a história não me cativou muito, o que chamou minha atenção foi o fato do livro ser autobiográfico. (talvez com algumas camadas fictícias)
desde a primeira página eu me senti fisgado pela forma que a autora escrevia, intercalando os tempos de sua vida e tratando o passado como presente
é uma história de guerra, de melancolia, de uma família desgraçada, de um amor impossível separado por raça, idade e dinheiro.
já terminei o livro sendo fã, e me tornei mais fã ainda quando li o posfácio. com certeza ainda vou reler com mais atenção
comentários(0)comente



fev 27/01/2022

3,75

A escrita de Marguerite Duras é excepcional. Para mim, foi o ponto alto junto com o foco e a estrutura narrativa. O enredo deixa a desejar, mas a forma como ele constrói faz o livro crescer de forma extremamente significativa. Talvez a história não permaneça na minha cabeça, mas com certeza fui fisgado pela forma como foi contada. É um enredo com muitas camadas que vale a pena ser apreciada. Recomendo.
comentários(0)comente



Giovanna.Louise96 26/01/2022

Parece um tipo de fetiche que a autora tem com uma mistura de história familiar. Acho que esperava muito do livro e ele entregou pouco.
comentários(0)comente



Jéssica Libranumo 25/01/2022

Ferrante indica
Podemos ser vítimas do nosso tempo. Não há muito o que fazer para escapar disso.

Marguerite Duras dizia que essa era a obra mais autobiográfica de toda sua carreira, de fato.
O Amante é narrado em 1a pessoa por uma protagonista já idosa lembrando episódios de sua adolescência, sua iniciação sexual, aos quinze anos com um chinês de Saigon e a ligação que os uniria por três anos.

Na história estão presentes a mãe professora, seu irmão mais velho drogado, cruel e venal, o irmão mais novo, frágil e oprimido e a jovem estudante do liceu. Todos esses elementos são autobiográficos, mas quais episódios da narrativa são verdadeiros? Não sabemos - e isso nem é importante. O interessante é como a autora se expõe, se reinventa como personagem: são fragmentos de sua vida, transformados em literatura.
?A história da minha vida não existe.?

A história se passa no Vietnã, mais especificamente na Indochina francesa, que até 1954 fazia parte do império colonial francês. Naquela sociedade era impensável que uma mulher branca se apaixonasse por um homem chinês, logo, julgaram o relacionamento um mero interesse financeiro, o que a faz enxergar a si mesma uma mulher perversa, gananciosa; uma prostituta. Será tarde demais quando ela finalmente perceber os próprios sentimentos.
?Muito cedo foi tarde demais na minha vida.?

Um jogo de perspectiva permeia toda a obra; a narradora apresenta a personagem principal como se a visse de fora, mas é ela aquela jovem, em um momento crucial do seu brutal amadurecimento e desencantamento - ela é a protagonista. Esse olhar ?de perto e de longe?, aproxima o leitor e nos convida pensar em como podemos ser construídos a partir do olhar do outro.
?Posso me tornar tudo o que quiserem que eu seja?.

Temos pouco controle sobre como as pessoas nos enxergam. O olhar do outro está sempre imbuído de preconceitos, construções sociais. Quando a jovem conhece o seu amante já existia ali uma estrutura colonial, relações pautadas por preconceitos, racismo, rancores antigos. Podemos ser vítimas do nosso tempo. Não há muito o que fazer para escapar disso.
Dilva 25/01/2022minha estante
Amo esse livro.




rafinha 19/01/2022

O título pode ser um pouco intimidante quando olhamos pela primeira vez, porem é uma história sobre a vida familiar na guerra. Existem vários momentos extremamente desconfortáveis como a pedofilia e todas as situações de humilhação e violência retratadas.
Um livro com emoções cruas e autobiográfico
comentários(0)comente



Leandro506 16/01/2022

Pequeno grande livro
?Não era doente de sua loucura, ela a vivia como saúde.? A leitura exigiu-me mais concentração que imaginei, li lentamente para compreender cada camada.
comentários(0)comente



Stéfane 12/01/2022

Um autêntico retrato vivo
"Nunca escrevi, e pensei que escrevia, nunca amei, e pensei que amava, nunca fiz nada a não ser esperar diante da porta fechada."

Escrita extremamente densa e repleta de camadas. Não é uma leitura fácil, requer atenção para compreensão de tudo que as palavras carregam.
Duras cria diversas alegorias que funcionam como um quebra-cabeças de sua vida e o posfácio maravilhoso de Leyla Perrone-Moisés nos ajuda a montar algumas peças da compreensão do texto e da escrita dessa brilhante autora. O posfácio é tão esclarecedor que nos deixa com uma vontade de reler imediatamente a obra, e é com certeza um livro que vale a pena ser lido e relido.
comentários(0)comente



Luciana.Petrili 12/01/2022

Reminiscência ou autoficção?
Nunca saberei.
O livro é muito bem escrito, muito imagético e apresenta relações interessantes de hierarquias sociais, um pouco da história da Indochina, relações impactantes de afetos familiares, mas pela segunda vez não me conquistou...
Qual seria o motivo : certo desdém fingido da narradora? O dourar da pílula a respeito da situação da menina? Ainda não sei dizer? a força da autora é o que fica como lado positivo.
comentários(0)comente



Barbara.Oliveira 06/01/2022

Favorito da vida
Sabe aquele clichê "Não tenho palavra pra expressar o que sinto"? Pois é como eu tô com esse livro.

Pra começar, foi minha penúltima leitura de 2021 e virou uma das melhores do ano. A ***perfeição***. A primeira página dele já te acerta em cheio: "Muito cedo foi tarde demais em minha vida". Depois de ler o posfácio de Leyla Perrone-Moisés, fica mais evidente a genialidade dessa obra super premiada.

O romance, publicado em 1984, conta a história de uma adolescente  francesa, de uma família em decadência, que passa a se relacionar com um rico comerciante chinês na Indochina pré-guerra. Mas é muito mais do que isso.

Escrita poética, introspectiva, fragmentada, ao mesmo tempo fluida. Dramão familiar, alternância entre passado e presente, entre primeira e terceira pessoa pra nos aproximar ou nos distanciar dos acontecimentos. Reflexões profundas, duras, tristes, bonitas, angustiantes, melancólicas sobre relações familiares, morte, depressão, sexualidade, violência.

O amante é um romance autobiográfico. Como bem definiu Leyla Perrone: "De uma existência que, se narrada objetivamente (se tal coisa é possível), seria predominantemente triste, e por vezes trágica, a escritora conseguiu extrair um esplendor artístico que se refletiu em sua própria pessoa, transformada, no fim da vida, em personagem enigmática, quase de ficção" (p. 113).

Apenas leiam.

Vou procurar a adaptação que fizeram pro cinema e já quero ler mais coisas da autora!

@biografiadeleitora
comentários(0)comente



Bia 04/01/2022

Ele chora muito porque não encontra forças para amar além do medo. Seu heroísmo sou eu, sua servidão é o dinheiro do seu pai!
comentários(0)comente



Joy 02/01/2022

Esse livro apresenta uma narrativa crua, dura e o narrador busca o máximo possível não fazer rodeios. Iniciei a leitura sem saber ao certo o que esperar, talvez um romance impossível, mas os acontecimentos me deixaram um tanto surpresa. O narrador não segue uma linha do tempo única, vez ou outra indo do passado ao futuro, construindo uma realidade vivida pela própria autora.
comentários(0)comente



Lais da Mata 20/12/2021

Me decepcionei um pouco ou sou burra
Ouvi tanto falar desse livro, que minhas expectativas foram lá em cima. Não achei nada demais, em certos momentos até torci o nariz para as situações. Ou foi ruim, ou eu sou burra e não entendi a mensagem do livro.
Dhayane 20/12/2021minha estante
Eu com A Cachorra kkkkk


Lais da Mata 21/12/2021minha estante
Mas a cachorra eu senti que precisei de tempo. Agora esse, não. Vou te explicar no whats




279 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR