A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Lestat da Ursal 17/04/2023

A mão esquerda da escuridão
A mão esquerda da escuridão é um scifi que, ao mesmo tempo em que segue fórmulas populares do gênero, inova em bastante coisa o que é um ponto positivo pra conquistar um bom aficionado de ficção científica. O livro traz como pontos altos uma construção de mundo sensacional somada a discussões de gênero muito interessantes e descrições incríveis, no entanto, isso pode ser uma faca de dois gumes ao tornar a leitura maçante em certas partes. Toda a questão política e do enredo em si é bem trabalhada, apesar de inicialmente um pouco confusa. O livro não é denso, mas não seria um dos que eu recomendaria para pessoas que estão conhecendo o gênero.
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Cristiano 16/04/2023

Para refletir
A autora trata de diversos temas de uma forma inovadora, amizade, honra, cortesia e nacionalismo são analisados e vistos de uma ótica intrigante. Sem falar na constituição biológica dos humanos de Gethen.
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arthur.1 15/04/2023

Achei a ideia mt interessante
Curti bastante a criação de mundo proposta. A escrita da autora é boa e muito imersiva, mas os termos acabavam me confundindo muito e eu me senti perdido em alguns momentos. Não sou um leitor ávido de ficção científica, e pra funcionar pra mim, eu preciso que seja tudo bem mastigadinho — o que eu não achei muito no livro.
Mas adorei a forma de sociedade proposta, o Genly foi muito divertido em alguns momentos e a história com o Estraven foi realmente inesperada. Não é um livro feito para ser chocante e extraordinariamente incrível, ele foi feito para ser digerido, analisado de pouco em pouco. Eu não tenho costume de ler ficção científica, mas a leitura desse livro que veio por conta de uma LC de um grupo de bookstans que estou, fez com que eu tivesse o desejo despertado pra ler mais ficções científicas.
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Aldemir2 14/04/2023

Mini resenha: A Mão Esquerda da Escuridão
Publicado em 1969, “A Mão Esquerda da Escuridão” é um dos romances mais célebres da ficção científica, escrito por uma autora tão célebre quanto, Ursula K. Le Guin. O leitor acompanha dois personagens: Genly Ai, um humano terráqueo mandado pela coligação de planetas Ekumen para o planeta Gethen a fim de que ele consiga convencer os governantes desse lugar a também fazerem parte dessa união; e Estraven, um getheniano que ocupava a posição de primeiro ministro da nação de Karhide, mas que depois é deposto e expulso.

O ponto mais interessante de Gethen é que seus habitantes tem o mesmo gênero, não havendo uma divisão entre homem ou mulher, apenas quando entram em um período fértil onde por um tempo limitado assumem um gênero que possibilite a gravidez. Le Guin traz isso não como o mote principal da sua história (que é muito mais política e reflexiva do que uma sinopse rápida possa aparentar), mas esse conceito é tão permeado durante todo o livro que o leitor não estranha tudo aquilo. Confesso que o início da leitura foi meio complicado para mim já que vários termos e conceitos foram simplesmente jogados no meu colo, mas depois de um tempo tudo se tornou tão natural a um ponto de parecer que eu já estava acompanhando aquela história há mais tempo do que só desde o dia anterior.

A leitura é uma delícia, as questões trazidas por Ursula, sejam elas sobre gênero, política ou religião, são pertinentes e necessárias tanto para o período em que o livro foi publicado quanto para os dias de hoje. Fica mais do que recomendada a indicação dessa leitura, mas tenha paciência no início, realmente pode ser bem complicado, entretanto é um livro que vale muito a pena ler.

P.S.: Estraven é um QUERIDO.

❧ A Mão Esquerda da Escuridão (publicado originalmente em 1969)
❧ Ursula K. Le Guin
❧ 304 páginas
❧ Editora Aleph
❧ Tradução de Susana L. de Alexandria
❧ ★★★★

site: https://www.instagram.com/p/Cq05_E8PSS6/?utm_source=ig_web_copy_link
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nvrlsnd 13/04/2023

Luz é a mão esquerda da escuridão.
"A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois."

Não sou leitora de ficção científica, então foi uma leitura muito confusa para mim. Mas não dá para negar que é um livro genial.

Ursula K. Le Guin criou um planeta totalmente novo e diferente do mundo em que vivemos, onde não há desigualdade em relação a gênero porque todos são exatamente iguais na maior parte do tempo. Achei interessante como o Estraven reagiu quando Genly contou sobre o seu planeta e como a sociedade funciona.

Uma coisa que me confundiu muito nesse livro foram os nomes e o termos, principalmente data e hora. Chegou um momento em que eu simplesmente parei de tentar entender e só li. Ainda estou com dúvida em muitas coisas que eu não entendi durante a leitura.

Não pretendo ler outro livro dessa escritora, ficção científica não funciona comigo.
Vane Chase 14/04/2023minha estante
Ela também tem livros de fantasia viu, caso queira conhecer um outro lado dela




Annaplima 11/04/2023

"A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois."
A história é interessante porém achei cansativo. Não funcionou bem pra mim, mas recomendo.
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Ederson 01/04/2023

Livro difícil pela ficção, mas rico pelo tema de gênero.
Não sou leitor habitual de ficção científica, daí que ler um livro como A Mão Esquerda da Escuridão foi uma experiência um tanto agridoce. Sei que estava em minhas mãos um clássico do gênero, mas eu não conseguia me conectar com a narrativa por causa de sua característica descritiva, essencial para criação de um novo mundo, da sua voz, mas que exige esforço para quem não é leitor habitual, como eu. Além disso, os capítulos se alternam entre dois narradores e demora um pouco para o leitor identificar quem está narrando. Tudo isso que apontei não é problema nenhum para os entusiastas da ficção científica, creio eu.
O lado positivo de eu ler essa obra foi que, diante de momentos que eu julguei muito estendidos, como a jornada a outra região por semanas em meio à temperaturas baixíssimas, havia reflexões incríveis sobre como o personagem terráqueo, Genly Ai, enxergava os seres do mundo em que visitava, assim como os seres daquele local estranhavam Ai. E a maior discussão gira em torno do gênero, como o livro é estimado.
Foi por causa das discussões em torno do gênero que eu me interessei, e esperava que este tema fosse mais presente. Ainda assim, foi uma leitura muito boa e espero voltar nela em algum momento em que estiver mais à vontade com a Ficção Científica.
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Sonally.Cecilia 01/04/2023

"A luz é a mão esquerda da escuridão / e a escuridão, a mão direita da luz / dois são um, vida e morte, unidos [...]"
Achei a leitura bem arrastada e em certos momentos maçante. Ela foca muito na questão climática do planeta, acho que ela tenta fazer algo imersivo mas que, pra mim, não funcionou.

Apesar de ter ficado frustrada em alguns momentos do livro, ao final da leitura sempre faço uma reflexão dos pontos que mais me chamaram atenção. De fato, ela trata bem as questões de genêro e como isso é visto numa sociedade que considera essa fluidez como algo normal; até mesmo nesses lugares acontece exclusão e preconceito daquilo que não é considerado como usual. Só que como essas questões são tratadas de uma forma sutil ao decorrer do livro (uma construção de pequenos dialogos e reflexões ao longo da narrativa) eu fiquei meio perdida, já estava tão cansada dos debates sobre o frio que algumas coisas que poderiam ser pertinentes passaram-se despercebidas.

Um outro ponto, e que inclusive a autora comenta no começo do livro, é que a perspectiva se da mais do masculino com pontos femininos e não o contrário. Apenas em dois diálogos consegui captar questões femininas com essa energia masculina. Mesmo assim, quero ler outros livros da autora pra ver se há mais à acrescentar.
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Fe 30/03/2023

Considerando o livro como livro mesmo, seriam 3 estrelas apenas.

mas toda a filosofia, todo o raciocínio da Le Guin sobreno papel do gênero na sociedade faz valer as 4 estrelas. o capítulo 7 é algo que deve ser guardado pela humanidade para sempre.
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Susana 27/03/2023

A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável de não saber o que vem depois.
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Marcela 25/03/2023

O que mais me chamou atenção pra pegar e ler esse livro foi sua temática, ainda mais quando a gente pra pensar na época que ele foi inicialmente publicado, ele é definitivamente um livro que está a frente se seu tempo. Quanto às suas temáticas, ele fala de gênero, feminismo, patriotismo e muito mais. Quanto a sua história é realmente um dos melhores livros de ficção científica que eu ja li, a história, mesmo que as vezes um pouco lenta, ela te envolve e você se pega querendo saber sempre mais sobre aquele planeta e a complexidade de seus habitantes. Achei que em algum momento iríamos ver algum tipo de relação entre o protagonistas mas nunca acontece, o que é uma pena, mas não faz o livro se tornar menos do que é.
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gleice 11/03/2023

Genly Ai, um terráqueo nativo, é enviado para convidar o planeta Gethen a se unir ao Ekumen, uma coalizão de mundos humanoides, algo semelhante à Federação de Planetas Unidos, de Star Trek. Genly é enviado sozinho, enqunato seus companheiros estão em hibernação em órbita. É claro que há um interesse maior nisso tudo. Os habitantes de Gethen pertencem a uma humanidade superior, mas não possuem qualquer interesse em progresso tecnológico e tecnologias espaciais. Genly cai em um mundo complexo, com desconfiança correndo solta entre os reinos do planeta.
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Wagner47 07/03/2023

Qual a primeira coisa que perguntamos sobre o recém-nascido?
Ao discutir política, conspirações, gêneros e lealdade, Ursula é brilhante.
Porém é justamente no usual que ela peca.

Genly Ai, terráqueo, está em Karhide, nação do planeta Gethen/Inverno. Sua missão é fazer com que os os karhideanos se juntem ao Ekumen, uma "associação" planetária. Para ajudá-lo nessa missão, Estraven (primeiro ministro do rei Argaven) marcará uma audiência.
Mas há um grande problema nisso tudo: Estraven é acusado de traição e banido de Karhide. O quanto isso implicará em Genly?

A autora soube criar um planeta brilhante: com própria cultura, vocabulário, sistema de horas e datas único e até mesmo a questão de relacionamentos sexuais (o que para mim é o melhor contexto do livro).

Genly, apesar de não estar banido, resolve partir para Orgoreyn, nação vizinha e rival de Karhide que disputam por Domínios. A partir daí a autora sabe movimentar a trama muito bem.

Os habitantes de Inverno são andróginos em uns 80% do tempo. Há muito esforço em diferenciar quem é homem e mulher apenas pela aparência, dois termos que para eles não existem. As caracteriscas do gênero só são evidenciadas quando estão no kemmer, processo o qual órgãos se desenvolverão. Tal processo ocorre de forma aleatória e não pode ser controlado por meios naturais. Após o fim do ciclo, sendo sexual ou gestacional, voltam ao seu normal.

Estabelecido isso, Ursula levanta uma discussão incrivelmente importante: onde está o papel do homem e da mulher na sociedade? Karhide não tem discriminação e vive em paz até em seus momentos de medo. O quanto isso é influenciado no comportamento da humanidade?
É uma abordagem incrivelmente sagaz, mas que tem um grave defeito no livro: é incrivelmente curta.

Pouco após a metade do livro, Estraven e Genly partem em uma jornada no Gelo: percorrerão quase 1500 quilômetros. O que seria um momento perfeito para construir uma melhor relação da dupla, torna-se uma descrição interminável da ambientação que é a mesma em todo o trajeto: neve. Quanto mais se lia, mais passava a impressão que estavam no mesmo lugar. Obviamente são abertas brechas e um respiro para o leitor quando um é sincero com o outro e falam a respeito de gênero, mas são pouquíssimos momentos assim. Quando penso que vai, voltamos à neve.

O livro também traz capítulos a respeito de histórias, lendas e relatos em Gethen que são maravilhosos. O único ponto contra que tenho é o posicionamento, pois em alguns deles há explicações de certos termos. Parece uma coisa boa, mas a partir do momento que o leitor é bombardeado de um vocabulário novo, talvez algum tenha passado batido nessas explicações (no caso, esses capítulos poderiam vir um pouco antes).

Ursula é bem descritiva e não tem pressa. Em grande parte não é um defeito, pois ajuda a deixar essa cultura ainda mais rica. O final também tem muitos pontos positivos. Pode dar a impressão de decepção, mas a autora sempre deixou claro do que poderia acontecer.
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Felibalex 05/03/2023

Uma leitura fria
O livro é frio e te faz sentir frio o tempo todo. Afinal, esse é o objetivo do enviado em Inverno, sobreviver (ao frio). O livro é bem diferente de seu companheiro "os despossuídos" apesar de existirem no mesmo universo. A leitura desse é mais completa, direta, intensa e fria. As reflexões sempre presentes entre o masculino e o feminino são incríveis, mesmo que algumas passagens tenham envelhecido mal, mas são reflexos da época e do conhecimento existente. De todo modo é uma leitura progressista e proto-feminista. Um ótimo livro para se deixar levar e refrescar um pouco, no verão quente.
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