O Duplo

O Duplo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Duplo


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Flavio Franco 29/04/2021

Não entendo por que o recebimento dessa obra foi tão negativo pela crítica e público à época do lançamento. Ao contrário de Gente Pobre (que eu não vi lá essas coisas), ao meu ver, é o primeiro grande livro do autor, que vem mostrar a força de Dostoiévski na temática da Psicologia e Filosofia humana.

Algumas passagens são arrastadas, a história tem um desenvolvimento meio entediante e o final é bobo, mas ainda sim aqui você se depara com uma baita escrita, principalmente aquelas passagens que trazem o fluxo de consciência caótico do protagonista.
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Emanuele 15/04/2021

Uma tênue barreira entre o devaneio e a realidade
?O Duplo? me lembrou ?O Processo?, de Kafka e ?Desespero? de Nabokov.
Tem um suspense que prende até o final, pois queremos saber o que acontecerá com o nosso herói, como descreve o autor.
Gosto do desnude da alma do Sr Golyádkin, cheio de bondade e fraquezas, o que nos aproxima ainda mais da obra, pois reflete o que há de mais vulnerável em nossas relações.
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va 07/04/2021

"Faltava pouco para as oito da manhã quando o conselheiro titular Yakov Pietróvitch Golyádkin despertou de um longo sono, bocejou, espreguiçou-se e por fim abriu inteiramente os olhos."
Semelhantemente à "A metamorfose" e ao conto "O nariz", a jornada do nosso herói Golyádkin começa ao se levantar para mais um dia. Funcionário público, sem possibilidade de ascensão social nessa carreira, Golyádkin sonha em um dia adentrar os salões ocupados pela média e alta burguesia. Vivendo em um ambiente de trabalho burocrático e opressivo e, interiormente, preso em uma solidão patológica, Golyádkin entra em um estado de paranóia e delírio. Assim, desenvolve um duplo: um desdobramento da sua consciência, um eu escondido de si, que mostra os traços de sua personalidade que o próprio Golyádkin tenta afastar.
A linguagem do livro é um espelho da mente do personagem, por isso, muito confusa: frases sem sentido e repetitivas.
Uma parte que eu achei muito legal foi uma descrição da ação do duplo em determinado momento do livro: andar saltitante, sorriso, alegria e mandar beijos de forma bizarra, paradoxo da personalidade etc. Isso me lembrou de como os duplos são representados na cinematografia, por exemplo no filme "Nós" e na série "Curon". Muito legal ver que Dostoiévski influenciou que temas como esse se tornassem mais populares.
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Izabelle 21/02/2021

Genial.
Primeiro contato com uma obra desse tipo, e com certeza me senti na cabeça do personagem. Você acompanha a loucura de perto, e sente raiva, se irrita com o tanto de merda que ele faz, mas também muita empatia e desejo de uma sociedade melhor. Maravilhosoooooo!
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Bel 14/02/2021

Simplesmente genial! Muitas pessoas dizem que é o livro mais ?chatinho? do autor, mas até agora é meu favorito. Ainda tô chocada com a genialidade do Dostoievski. Esse livro... esse final... incrível demais!
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Igor 16/01/2021

Psicologicamente incrível
Mais uma vez Dostóievisk se mostra um grande psicólogo. Mergulhando fundo nos dilemas psicológicos humanos, essa obra trás uma carga mental que viria a ser base para futuros romances.
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Cílio Lindemberg 08/01/2021minha estante
Que análise maravilhosa!!! Deu muita vontade de ler!!! *palmas* ^^


Hildeberto 10/01/2021minha estante
Ah, muito obrigado! O livro é muito bom, vale a pena!


Cílio Lindemberg 10/01/2021minha estante
Magina! Espero ler logo. ^^




Heloiche 05/01/2021

quem nunca ....
Espetáculo. Esse livro foi escrito em 1846! Sim, antes de toda psicologia e psicanálise nascesse com Freud, Nietzche, Jung, .... Incrível! E em tempos de pandemia e isolamento total, inevitável ter meus diálogos com meu duplo que insiste em ser mais pessimista que eu própria. Leiam que é demais esse livro. E o final é um brilho só.
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Thales 11/12/2020

E pensar que Dostô escreveu esse treco com minha idade
O cara é: a musa inspiradora da psicanálise, o pai do niilismo nietzschiano, estudado em criminologia e direito penal, vertente de estudo teológico. Por isso "O duplo", que em Dostoiévski é uma obra menor, poderia ser a obra-prima de qualquer literato importante tamanha a sua envergadura. E esse é só o SEGUNDO livro do russo, que o escreveu quando tinha minha idade. Que afronta.

Quando o livro foi lançado, a crítica não o recebeu muito bem por conta do estilo de narrativa empregado. Óbvio, hoje a gente lê sabendo quem é o monstro sagrado Dostoiévski, entendendo a obtusidade de seus personagens, o modelo experimental de trânsito entre realidade e paranoia. Mas quando "O duplo" saiu ele era só um moleque razoavelmente desconhecido. Essas inovações, portanto, foram confundidas com falta de qualidade mesmo - o que é até justificável. E é bem fácil a gente entender o porquê da confusão.

A história é propositalmente contada de uma forma caótica. Golyádkin tem, entre vários problemas, uma dificuldade crônica de comunicação: repete nomes próprios, encerra frases no meio, confunde sentidos, não apresenta uma métrica usual no discurso. O narrador, ao assumir o lado do protagonista, embarca nesse mesmo caos. Narrador esse que é irônico o tempo todo, se refere sempre ao "nosso herói", confere um caráter épico às questões mais absurdamente triviais da história. E o pior de tudo: toda a narrativa transita num limiar muito tênue entre realidade objetiva e construção imagética do Golyádkin.

Logo no início nós somos alertados para isso no diálogo entre o "herói" e seu médico. Portanto, nós sempre temos que ter um pé atrás com os acontecimentos, ou, mais particularmente, com o que gera os acontecimentos. Tudo o que parte do Golyádkin é duvidoso, tudo o que ele ou o narrador nos contam pode ser ou não real. É uma LOUCURA.

Isso, de certo, só piora com a chegada do "duplo", tanto no âmbito da narrativa como nos acontecimentos. Na mesma noite em que Golyádkin visita seu médico e acontece a vergonha da festa o doppelganger surge, e isso dá bem o tom do que viria pela frente. Os diálogos entre os dois são extremamente caóticos, já que possuem o mesmo nome (!!) e o narrador é obrigado a usar "primeiro"/"segundo", adjetivos vários e diferentes pronomes para designar um e outro. A por vezes grande dificuldade de entender quem fala o quê é um dos esforços que Dostoiévski empreende.

E sobre a relação dos dois em si, não é difícil entender porque a psicologia se debruça tanto sobre isso. Golyádkin é uma pessoa diagnosticada com solidão, sem amigos, com dificuldade para entender a realidade concreta e que projeta suas inseguranças nas pessoas ao seu redor. Do nada surge um exato "ele" que é confiante, afável, persuasivo e extremamente amigável, que paulatinamente vai tomando seu lugar na repartição e na vida em sociedade. O "eu" real x projeção metafísica do "eu" ideal é um tema maravilhoso que é soberbamente abordado aqui. A cena dos pastéis no restaurante fica passando a todo momento pela minha cabeça - muito novela mexicana mesmo.

Como eu já disse, é muito difícil saber o que é um fato concreto e o que é uma projeção do Golyádkin. Por isso é até difícil fazer um juízo sobre os acontecimentos narrados, sobretudo os que envolvem "o duplo". O final é um banho de água fria e um convite a você revisitar tudo o que tinha entendido até ali, colocando em perspectiva sua compreensão do todo da história.

Confuso? Genial? Inovador? Caótico? Dostoiévski.
Rafaela1643 11/12/2020minha estante
Esse está na minha lista também :)


Thales 11/12/2020minha estante
Depois de "Crime e castigo" e "O idiota" tu vai tirar esse de letra kkk


Rafaela1643 11/12/2020minha estante
rsrsrs pois é, thales! Queria ter começado por esses ..


Thales 11/12/2020minha estante
Eu respeito muito quem começa pelos calhamaços. Eu não tenho essa capacidade não rsss


Rafaela1643 12/12/2020minha estante
Obrigada. rsrs Mas olha, minha dificuldade nem foi tanta com esses dois calhamaços, e sim com ?Memórias do Subsolo?. Que é bem fino. Terei que reler futuramente.


Thales 12/12/2020minha estante
É, tenho que admitir que "Memórias do Subsolo" me dá mais medo que as tretas do Raskólnikov... Agora com o que tu disse só melhorou haha


Rafaela1643 12/12/2020minha estante
sim, as tretas de Raskólnikov chega a ser fácil perto do monólogo do homem do subsolo, viu?! Mas gosto muito dos dois e ainda irei relê-los.


Aryana 15/12/2020minha estante
Ahh, vou ler!!


Thales 15/12/2020minha estante
Se entregue de vez aos russos, Aryana! ??


Aryana 15/12/2020minha estante
De cabeça ? Em janeiro vou ler O Idiota do Dostô, já leu?


Thales 15/12/2020minha estante
Putsss eu ainda me sinto um neném literário pra ler "O Idiota". Tô primeiro me acostumando com os menores dele pra depois ler os calhamaços ?? Mas aposto que tu vai amarr


Aryana 15/12/2020minha estante
Espero ???




Lais544 01/12/2020

Dostoiévski trabalha com personagens miseráveis, humilhados, pobres, com poucas perspectivas de uma vida melhor. Golyádkin é um personagem que, talvez, poderia ascender na vida, não fosse sua loucura e mediocridade como pessoa. Seu duplo nada mais é do que uma projeção do que ele gostaria de ser: desenvolto, bonito, falante, persuasivo. E é justamente esse desejo de ser diferente ? retratado pelo seu duplo ? que o leva para mais fundo nesse poço e o afoga em paranóias.
Manoel Rodrigo 10/12/2020minha estante
Sua resenha .e
Sua resenha despertou em mim a vontade de ler esse livro, apesar de já ter ouvido falar dele.




DihMoraes 29/11/2020

O eu e o Outro.
Todos somos (ou seremos) esquizofrênicos em algum momento de nossa vida, o que diferencia uma esquizofrenia da outra é somente o grau a que ela se apresenta a um sujeito e ao outro. Somos eu e nós, o homem é se não um, mas sim dois (O Médico e o Monstro) divididos em um eterno Ser e um Não-Ser, criador e criatura (Frankenstein) relacionando-se com o Outro em busca de entendimento e de reciprocidade em um mundo cada vez mais narcisista onde o Ter é mais importante do que Ser. Consequentemente, essa modernidade líquida (Bauman)nos leva a um isolamento, a uma forma de tratamento artificial que acaba nos transformando em seres cansados e esgotados (Sociedade do Cansaço) e onde terminamos por desferir o golpe fatal em nosso retrato pictórico (O Retrato de Dorian Gray), pois o duplo de mim e de você não suprime a falta do outro que também sou eu e o outro. E ao perder nosso outro eu, perdemos a nós mesmos (Introdução ao Narcisismo), somos todos Goliádkin presos em angústias existenciais lutando contra um inimigo in-visível que só nós percebemos, basta apenas olhar no espelho.
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Lucas 21/11/2020

Angústia e desnudamento psicológico: Dostoiévski em seu primeiro ato caótico-narrativo
Impulsionado pelo sucesso do seu primeiro livro (Gente Pobre, de 1846), Fiódor Dostoiévski (1821-1881) lançou no mesmo ano O Duplo, seu segundo trabalho narrativo. Dada a impressão excelente que a crítica geral dispensou à sua primeira obra, O Duplo veio com grandes expectativas; os críticos literários, contudo, não reconheceram na obra a mesma qualidade da primeira. E isso afetou o jovem Dostoiévski.

Fundamentalmente, é esta não-aceitação por parte da crítica que torna O Duplo uma obra importante dentro da carreira do escritor russo. É a partir dele que Dostoiévski acaba travando uma "batalha psicológica" contra a crítica especializada, gerando uma relação conturbada ao longo dos anos. Especialmente até 1849, quando o escritor é preso sobe alegações de agitação popular, os críticos deixavam de valorizar seus trabalhos, deixando Dostoiévski num papel de relativo ostracismo junto a literatura russa (papel este sensivelmente alterado quando o escritor volta ao cenário literário na década de 1860, após dez anos de reclusão e serviços militares de caráter punitivo).

Hoje sabe-se, contudo, que O Duplo trouxe uma exacerbação do ainda jovem realismo em voga na literatura da época. O que tinha se visto até então, especialmente com Nikolai Gógol (1809-1852), era um realismo raso, terreno e material, não no sentido de qualidade das obras, mas apenas em termos de enfoque. Talvez o primeiro passo rumo ao aprofundamento desse movimento tenha sido com Gente Pobre, mas no texto desse livro ainda se percebe um pé do autor dentro do realismo tradicional, ocupado por descrever a realidade em seu sentido mais amplo (neste caso de Gente Pobre, a descrição de um casal de vizinhos, Makar Diévuchkin e Varvara Alieksiêievna, em condições sociais paupérrimas. Dostoiévski é aqui reticente, especialmente em comparação às suas grandes obras: alguns traços da regeneração por meio do sofrimento são expostos de forma apenas pontual, sem a contundência que acabou definindo-o como escritor). O Duplo rompeu essa barreira: o realismo é também direcionado para aspectos psicológicos, para a mente dos personagens, utilizando-se de nuances surrealistas.

O que confere a O Duplo essa carga de surrealismo e até mesmo de absurdo é o seu enredo, simplista e restrito a alguns poucos personagens. Basicamente, a história gira em torno de um deles, Yákov Pietróvitch Golyádkin, funcionário público que não vive em condições de miséria (isso afasta as comparações com Gente Pobre; não que a miséria inexista, mas ela está longe de assumir o protagonismo do primeiro livro). Aqui, o leitor terá diante de si um personagem com inúmeras perturbações: o primeiro capítulo da obra simboliza isso. Golyádkin sente um desejo latente por aceitação social, mas ele é claramente antissocial. Detesta as falsidades, as "conversas moles" dos círculos sociais, mas luta para estar nelas. O quadro resultante destas contradições é aquela técnica que viria a ficar batida por Dostoiévski: a exposição da luta do homem, com seus medos, angústias e incompreensões contra um mundo frio, que segmenta e ridiculariza outros indivíduos.

Entretanto, O Duplo não é sobre a luta do protagonista contra o seu mundo, mas contra outro homem, idêntico fisicamente e com personalidade distinta. Inesperada e inexplicavelmente, Golyádkin se vê diante de um sujeito fisicamente igual, homônimo, mas com uma personalidade maquiavélica que vai se revelando aos poucos. O que Dostoiévski vai chamar de "Golyádkin segundo" é uma espécie de parasita, que aumenta em "Golyádkin primeiro" a sensação de incompreensão, de não-pertencimento ao mundo que o rodeia. Este absurdo por si só é renegado a um papel secundário; em primeiro plano, o que fica é a descrição do psicológico de Golyádkin.

Todo esse processo de tentativa de compreensão por parte do protagonista e as consequências nefastas dos atos do seu duploo no meio em que eles viviam correspondem ao cerne do livro, a veia mestra que faz a narrativa circular pelos obscuros meandros da consciência de um indivíduo (muito) perturbado. Dostoiévski, se forem tomadas em conjunto todas as suas obras, tinha uma apego considerável pelo caos. O Duplo traz o primeiro símbolo deste apreço: este cerne mencionado arrasta o protagonista a um cataclismo narrativo, que adquire ares de inevitabilidade desde o fim do primeiro dos treze capítulos da obra. Golyádkin, assim, pode ser visto como um irmão mais velho de muitos outros personagens históricos do autor, tais como Rodion Raskólnikov (Crime e Castigo, 1867), princípe Míchkin (O Idiota, 1869) e Ivan Karamázov (Os Irmãos Karamázov, 1881).

Mas a regeneração, tema também recorrente nas obras posteriores de Dostoiévski, em O Duplo adquire um papel bem diminuto. Não podem ser revelados certos aspectos, mas as obras citadas acima oferecem uma possibilidade mais substancial de regeneração, por meio de filosofias próprias ou, principalmente, através de contemplações religiosas e/ou místicas. Golyádkin em determinados momentos bem isolados até demonstra esta capacidade de contemplação mais pluralizada, mas o que acaba prevalecendo são suas angústias. Não que isso signifique que O Duplo seja ruim ou que destoa negativamente das outras obras do autor, mas por diminuir o papel da regeneração dentro da narrativa acaba fazendo dela um relato bem mais psicológico (sem ser confuso) do que reflexivo ou edificante. Mas a influência da trajetória de Golyádkin nos outros escritos dostoievskianos é relevante, já que, especialmente nas obras citadas, há a presença de "duplos" específicos, personagens que se contradizem entre si, só que de uma forma menos explícita.

O Duplo é um livro curioso, para dizer o mínimo. Gera no leitor emoções contraditórias, fazendo dele um passageiro numa viagem rumo a uma mente perturbada. Nesta viagem, não dá para ignorar o sentimento de identificação com algumas ideias de Golyádkin, não no sentido da perca da razão, mas em suas análises das hipocrisias inerentes às convenções sociais, que ainda hoje perduram. Estas e algumas outras nuances menores podem ajudar a definir Dostoiévski como um visionário, muito a frente do seu tempo: o passar das décadas o legou à perpetuidade literária, fazendo a crítica literária da época ser engolida pelo seu talento inigualável de descrição psicológica dos seus personagens.
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Karinny 19/11/2020

Não sei se amo ou odeio.
Inicialmente, achei a leitura confusa e terrivelmente chata. Apesar disso, não consegui desgrudar desse livro, presa por essa estranheza de estrutura narrativa e caos psicológico. Nunca, em minha vida de leitora, me deparei com um sentimento tão dual ao ler uma obra, e acho que é aí que mora a grandeza do livro.
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Bru 10/11/2020

Esse foi um pouco mais complicado, embora eu já esteja acostumada, e goste muito das obras de Dostoiévski, essa foi uma leitura cansativa, mas pelo protagonista, que apresenta ideias desconexas, grande confusão mental, e como o autor nos leva a mergulhar na loucura de seus personagens, ler esse livro foi uma aventura insana, repetitiva e muito cansativa, exige bastante atenção, são capítulos extensos, diálogos repetitivos, e em alguns pontos da narrativa o leitor consegue ficar tão imerso no protagonista que chega a dar dor de cabeça.
É um bom livro para entendermos do transtorno de personalidade.
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