O duplo

O duplo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Duplo


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jehcordeiro 21/01/2023

Lento
Achei a leitura lenta. Dado o tema e o impacto na época, a história deveria de ser assim mesmo (eu acho). Apenas para mim não agradou muito. Não leria de novo.
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renancordeiroa 15/01/2023

Apesar da irritância do protagonista, gostei bastante do livro, principalmente pela temática interessante.
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Wallace.Randal 29/12/2022

Simbolicamente interessante
"O Duplo" é o primeiro livro de Dostoiévski que li na vida e o escolhi por acreditar que fosse uma boa porta de entrada para a sua bibliografia. Não sei se acertei na escolha e confesso que fico muito dividido em minhas impressões.
Por um lado, o modo como se dá as relações sociais é muito interessante: Goliádkin primeiro é um homem contraditório em suas palavras e absolutamente inapto socialmente. Goliádkin segundo é igualmente interessante, e vai conquistando espaço conforme a história avança. A relação dos dois carrega o livro e é o aspecto que mais gostei nesta leitura.
Por outro lado, a história do livro não é nada cativante e por vezes eu me senti alheio aos acontecimentos. Era como se o simbolismo presente na história fosse mais importante que a história em si.
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Paulo 19/12/2022

O Duas Caras
Golyádkin, retratado como "nosso herói", acaba sendo, de fato, um herói.
Dentro de tanta provação, manteve sua determinação de pensamento, mesmo na loucura. Qualquer outro já teria sucumbido as artimanhas da sociedade e dos outros personagens e teria entregado as pontas. Mas não ele, se manteve firme mesmo sendo enviado à casa de loucos.
Ao meu ver, a cópia dele não se trata de uma projeção de quem ele almejava ser, mas sim de um estilo que era aceito na sociedade e que se ele não mostrasse essa outra face da moeda, não seria permitido nessa sociedade de loucos. Viver nessas amarras da sociedade é loucura e os que fazem parte desse circo, são todos loucos também.
O incrível é que essa face do absurdo é bem recebida, o que nos mostra que temos que dançar conforme nos é imposto. Temos que ser esse excesso para as pessoas gostarem de nós e não nos acharem estranhos.
Só mostrando um outro você para não ser devorado, ou esquecido, nesse caso, numa casa de loucos.
Não obstante, mesmo tendo mantido a sua determinação de pensamento, Golyádkin segundo enterra o Golyádkin primeiro para ser possível viver nesse grã-finismo, e poder ser somente esse alienado normatizado. Prendendo, em um canto bem esquecido de sua mente, seu verdadeiro eu.
Roberto 19/12/2022minha estante
Achei interessante seu ponto de vista, principalmente pelo fato da maioria dos leitores não gostarem da história por acharem o Golyadkin um personagem "chato e medíocre ", mostrando que não entenderam muito bem a história ou leram de joelhos




Bruna Valentim 12/12/2022

Doido, maluco, pirado, psicótico, esquizofrênico! São os únicos adjetivos que consigo imaginar pra descrever esse livro. Eu simplesmente não tava entendendo nada até chegar no final e perceber que eu estava de fato dentro da cabeça de uma pessoa doida. E o livro seria sim um prato cheio para a Psicologia não fosse sua narrativa lenta, quase que totalmente desinteressante. Eu fico triste em dizer que quase abandonei um livro do Dostoievski, mas também devemos dar o devido crédito pois aqui temos um Dostoievski ainda jovem de apenas 25 ano. Temos então aqui o gênesis de muitos de seus livros posteriores e personagens malucos. O homem fragmentado tão frequente nas obras do autor dá suas caras pela primeira vez em O Duplo, e mesmo apresentando esses problemas de narrativa, ainda assim reconheço a genialidade da obra, fazendo com que possamos considerar o jovem Dostoievski como sendo um maduro Machado de Assis.
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MaurAcio1 25/11/2022

O Duplo deixa, durante toda a leitura, a dúvida sobre se trata da personalidade do personagem ou de fato se outra pessoa. O Personagem parede a todo momento sendo sabotado pelo seu duplo, que faz intrigas e deboches para todos em sua volta. O personagem cheio de problema e desconfiado a todo momento de que algo está sendo tramado contra ele, e no final ainda não deixa a nos entender o motivo de seu duplo, seja ele outra pessoa ou outra personalidade, ter o sabotado a todo momento e a contrange-lo.

No geral é uma ótima leitura, se lido com mais atenção pode ser mais bem compreendido. Uma história interessante sobre um funcionário de repartição pública que vive uma vida comum, e que aparenta ter problemas psicológicos.
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Júlia 21/11/2022

Um livro que foi escrito para transmitir incômodo e que atinge com sucesso seu objetivo. Sendo a segunda obra de Dostoiévski, O Duplo retrata a duplicidade da humanidade em observância à duplicidade do próprio autor, que a considera ?o traço mais comum das pessoas... não inteiramente comuns?. A construção das perturbações mentais do herói da história, Golyádkin, causa confusão e agonia ao leitor até a última página, quando de fato entendemos a verdadeira face de seu duplo, que em tudo lhe parece e em tudo lhe é superior.
Essa edição conta ainda com ilustrações do desenhista austríaco Alfred Kubin, as quais são fundamentais para dar vida às perturbações que Golyádkin, e nós, sofremos ao longo da narrativa. Além disso, a nota ao final, O Laboratório do Gênio, por Paulo Bezerra, é um fascinante resumo e explicação tanto do livro, quanto da vida e obras de um dos maiores autores clássicos da história. Nas próprias palavras de Dostoiévski, ?nunca dei uma contribuição mais sérias para a literatura do que essa? ? 1846.
Uma leitura que com certeza vale a pena.
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Mi_ 14/11/2022

O Duplo, de Fiódor Dostoiévski

Adoro literatura russa e Dostoiévski é um dos meus autores favoritos, mas confesso que a leitura de ?O Duplo?, não foi fácil, porém valeu muito a pena.
É um romance denso, filosófico e que nos mostra o estado limiar do psiquismo e da consciência humana.
A linguagem truncada do texto, traduz a busca do personagem pela aceitação e ao não julgamento do outro.
Dostoiévski nos mostra o quanto a tomada de uma decisão firme e unívoca pode ser complexa.

Abaixo está um trecho do livro, que mostra o pavor do personagem ao se deparar com o seu outro ?eu? e pelo desconhecido.

?Tudo o que ele temera e previra agora se concretizava. Ele perdeu o fôlego, ficou tonto. O desconhecido estava sentado à sua frente, também de capote e chapéu, em sua própria cama, com um leve sorriso nos lábios e, apertando um pouco os olhos, fazia-lhe um amistoso aceno de cabeça. O senhor Golyádkin quis gritar, mas não pôde, quis protestar de algum modo, mas não teve forças. Ficou de cabelos arrepiados e sentou-se, desfalecido de pavor. Aliás, havia razão para isso. O senhor Golyádkin reconhecera por completo seu amigo noturno. O amigo noturno não era senão ele mesmo - o próprio senhor Golyádkin, outro senhor Golyádkin, mas absolutamente igual a ele, era, em suma, aquilo que se chama o seu duplo, em todos os sentidos...?

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regifreitas 07/11/2022

O DUPLO (Dvoinik, 1846), de Fiódor Dostoiévski; tradução Paulo Bezerra.

Um dos trabalhos mais importantes a tratar da duplicidade do eu na literatura, esta obra, a segunda de Dostoiévski, veio a público em 1846, mesmo ano de GENTE POBRE, o romance de estreia do escritor russo. Diferentemente do primeiro livro, que obteve relativo sucesso, O DUPLO acabou não gerando tanta repercussão quando do seu surgimento.

A história é protagonizada pelo conselheiro titular - espécie de funcionário burocrático secundário do serviço público russo - Yákov Pietróvich Golyádkin. Ao mesmo tempo em que Golyádkin deseja ascender social e profissionalmente e ser aceito pelas pessoas, ele é mostrado como uma personalidade tímida, subserviente e medrosa, em constante conflito interno.

Em O DUPLO, a crítica especializada aponta o início da construção de personagens densos, repletos de conflitos pessoais e angústias existenciais que caracterizará os trabalhos posteriores de Dostoiévski. O escritor russo foi um dos primeiros autores a aplicar conceitos da psicologia na elaboração de seus personagens, chamando a atenção do próprio Freud anos depois.

A construção do livro se faz por meio da ambiguidade entre a realidade e o sonho. O duplo de Golyádkin de fato existe ou é fruto dos delírios do personagem? Conforme a história caminha, a incerteza vai se intensificando com a cada vez maior desestruturação psicológica do protagonista. Apenas nas páginas finais o quadro completo é mostrado. E embora não seja um texto difícil em se tratando da linguagem, sua estrutura narrativa complexa e truncada, espelho do conflito mental de Golyádkin, confunde propositalmente o leitor mais desatento.

Quanto mais penso na obra, mais gosto dela. É um daqueles livros que precisam de tempo e releituras para serem assimilados adequadamente.
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paloma519 01/10/2022

a ingenuidade, a angústia e o desespero do personagem são facilmente sentidas. em alguns momentos, cheguei a sentir o aperto no peito que são comuns a ele.
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@adriana_ lerlivros 13/09/2022

O Duplo de Dostoiévski
?Yákov Pietróvitch Golyádkin despertou de um longo sono, bocejou, espreguiçou-se e
por fim abriu inteiramente os olhos. Aliás, ficou uns dois minutos deitado em sua cama, imóvel, como alguém que ainda
não sabe direito se acordou ou continua dormindo, se tudo o que está acontecendo a seu redor é de fato real ou uma continuação dos seus desordenados devaneios.?
?
A gente começa esse romance cheio de dúvidas sobre a sanidade do protagonista Golyádkin. Desde o início ele já dá sinais do seu desequilíbrio.
E o leitor fica a se perguntar a todo momento durante a leitura, será que ele está enlouquecendo?
Será que tudo está acontecendo apenas dentro da sua cabeça?
Será que tudo o que ele está vivendo é um sonho ou esquizofrenia?
O duplo é sua projeção ou é real?
As desventuras do senhor Golyádkin durante essa narrativa beira o cômico, mas na verdade é uma grande tragédia do início ao fim. Golyádkin é um homem tímido, não consegue ter uma boa relação com as pessoas do seu convívio social, ele mesmo confessa não saber articular bem, falar com desenvoltura e isso é bastante marcante na narrativa com frases entrecortadas e repetidas. Mas, o que mais me chamou atenção aqui foi o seu duplo, embora eles sejam iguais em tudo, nome, trabalho e história de vida, o duplo de Golyádkin é o seu extremo oposto, um homem extrovertido que consegue estar junto dos seus superiores e isso causa ira e inveja no protagonista.
Outra característica de Golyádkin é a sua mania de perseguição, ele acredita que todos estão contra ele e considera todos seus inimigos, incluindo o seu duplo. Além de ter inúmeros diálogos mentais, deixa em vários momentos, o leitor confuso e cheio de dúvidas se ele está delirando ou não.
O Duplo de Dostoiévski é uma narrativa muito rica ao ser analisada, ele nos faz sentir como o próprio Golyádkin se sente, confuso e angustiado. Esta é uma obra que mergulha na mente do seu protagonista e nos leva juntos, então respire fundo.
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Sandra.Pogalski 11/09/2022

Em O duplo se aborda o tema da duplicidade do eu. Traz na narrativa descrições psicopatológicas da síndrome de duplos subjetivos e da esquizofrenia numa época em que essas condições ainda não tinham sido descritas. Yakov vive em extrema solidão e falta de ascensão social, conforme seu quadro se agrava as coisas vão ficando mais insanas, delírios de perseguição, falas desconexas típico de doença esquizofrênica. A leitura fluiu muito até a página 100 mas conforme o quadro do Yakov vai piorando, a leitura se arrasta um pouco e às vezes até fica um pouco massiva. Tudo que Dostoiévski escreve é carregado de muita intensidade, comecei a ler rindo e terminei quase chorando, amei.
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Julia.Moura 24/08/2022

O livro é uma sequência de ??????? mas no final se descobre que você não sabe de nada mas suas suspeitas são verdadeiras.
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Helô 31/07/2022

Confuso e Decepcionante
Um conselho: leia antes de ver qualquer filme que usou o livro como base ou não leia e veja o filme (acho que é uma das únicas vezes que eu preferi muito mais o filme). Se fizer o primeiro, vai ficar muito mais impactado com a adaptação, e se fizer o segundo, idem. Não fez diferença nenhuma ter lido a história de Golyadkin, muito embora o terror psicológico por que ele passa é muito bem transmitido em toda a narrativa. Mas, ao mesmo tempo, é muito confuso, lento e, em alguns momentos, frustrante. Provavelmente, pode ser porque eu não entendo muito Dostoevsky, é uma leitura difícil e aquele discurso todo... porém, acho que é mais porque me impactei muito com o filme e isso me fez esperar demais do livro.
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maria 19/07/2022

Insuportavel
nao tem condições gente eu fiquei com dó do personagem mas ele é muito insuportavel kkkkkk aff que odio
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