A Divina Comédia: Inferno

A Divina Comédia: Inferno Dante Alighieri




Resenhas - A Divina Comédia - Inferno


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Alan 04/04/2016

Grotesco
A base que sustenta o culto à morte conhecido como religião são sentimentos primitivos tais como o medo e a vingança. Em nome da submissão a uma utopia puritana todo crente sonha em ver seus vizinhos e familiares condenados a torturas eternas pelos mais insignificantes pecadilhos. O Inferno é para os outros. Atualmente podemos ver uma expressão menor dessa obsessão nas letras de canções gospel para crianças, onde fanáticos canalhas atormentam os meninos ameaçando com castigos terríveis o rebelde que não se submeter aos caprichos irracionais do demônio do deserto de Abraão. São caricaturas de Dante, o mensageiro original da danação. Lendo sua Divina Comédia podemos perceber claramente uma mente enferma, dominada pela culpa e sadismo. Um livro bíblico apócrifo escrito para aterrorizar aqueles suscetíveis a misticismo. Os pios terão horas de masturbação garantida lendo essa descrição infantil da maldade de sua divindade. Buuh!
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Antonio 05/01/2014

Inferno de Dante
A Divina Comédia figura entre os mais lidos do mundo, e é o que se pode chamar de um best-seller hipster. Inferno, sua primeira parte, apresenta a concepção e a punição do errado, visando no meio de Dante a constituição de uma sociedade mais evoluída e/ou respeitosa.
Devo afirmar que a edição bilíngue é um pouco chula na tradução, mas o original ao seu lado faz valer o preço... salgado, que a obra tem em livrarias. Este clássico inspirou até Carlos Drummond de Andrade num de seus poemas que mais deu o que falar, que basicamente repete o primeiro verso da obra, que em traduções mais conhecidas fica algo como "No meio do caminho".
Leitura dramática e poderosa, por vezes agonizante. Descrição potente e vocabulário rebuscado. Ligeiramente cansado para os que não tem um vocabulário vasto ou um dicionário. Se lido criticamente, nota-se que o autor era ligeiramente ácido com as palavras.
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Xsavier 04/07/2013

Entre em um "outro mundo".
Aos pés da penedia alcantilada
Sumia como flecha em disparada
Livre do peso que já nao carregava
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Júlia Thomé 08/04/2012

Abandonei; mas por minha culpa, e não do livro. Ele merece mais atenção. Vou lê-lo quando estiver disposta a isso.
Marcos Antonio 26/06/2018minha estante
Precisa de tempo e atenção para lê-lo e para analisar. Porém se tem dificuldades para lê-lo tem a opção de ouvi-lo em audiobook.




Aninha 15/01/2011

Prá pensar na vida após a morte

“Deixai toda esperança, vós que entrais”
(Placa na porta do inferno - in canto III - verso 9 )

Dante, no meio de sua vida, se vê no Inferno, vivo, conduzido por Virgílio, poeta autor de Eneida. Este atende aos apelos de Beatriz (sua musa na vida real), que está no Paraíso, para ser guia de Dante.

O que se segue daí em diante é a trajetória dos dois pelos 9 círculos do inferno (os 2 primeitos no limbo) e as histórias de alguns de seus condenados. Aí, entram personagens verdadeiros (clérigos, conhecidos, personalidades, muitos, aliás, de seus desafetos) e mitológicos:

1. Não batizados (limbo);
2. Pecaram pela luxúria (limbo);
3. Glutões;
4. Avarentos;
5. Iracundos ;
6. Traidores (como Judas)
Violentos contra Deus, a si próprio e ao próximo;
7. Suicidas;
8. Castigados pelo pecado da fraude. Dividido em 10 bolsões – 1) seduz para outros; 2) seduz para si; 3) conduz o condenado ao suplício; 4) é adivinho/feiticeiro; 5) trapaceiro; 6) pratica crime de lesa majestade; 7) ladrão de animais; 8) aconselha enganosa e fraudulentamente; 9) promove discórdias (como Maomé); 10) alquimista.
9. Traidores - Estão em 4 zonas – traidores de 1) parentes; 2)políticos; 3)hóspedes e 4)benfeitores .

As cenas retratadas por Dante arrepiam e , cada vez que ele desce um círculo ou bolsão no Inferno, não é possível imaginar o que ele irá descrever...são as famosas “cenas dantescas”, como popularmente ficaram conhecidas no imaginário popular, as cenas de degradação, humilhação e dor que sofrem os danados em seus tormentos.

Uma coisa é fato: depois de ler essa primeira parte da “Comédia” (das quais seguem Purgatório e Paraíso), nos apegamos mais em Deus e agradecemos por um dia, quando partirmos daqui, não conhecermos “in loco” o que nas artes já nos deu tanto pavor.

Boa leitura!
http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com/2010/05/divina-comedia-inferno.html
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