Resenhas - Vampiros de Manhattan

Lela Tiemi 19/11/2010

"Calada, ela acenou com a cabeça e estava prestes a dar as costas. Então, como se tivesse pensando melhor no que ele disse, ela se esticou e o agarrou pelo braço.
- Jack!
- Sim?
- Eu... - ela titubeou. Ela sabia o que queria contar a ele, mas não conseguia criar coragem para pronunciar as pelavras.
Mas, no final, ela nem precisou. Jack colocou uma das mãos dela em seu peito, na altura do coração, e acenou com a cabeça. - Também sinto o mesmo por você." (pág. 233)


Schuyler Van Alen e seu grande amigo Olivier Hazard-Perry estão em uma fila para entrar na nova casa de shows chamada “The Bank” na esquina entre as ruas Houston e Essex, na ilha de Manhattan. A bela Schuyler - uma menina de 15 anos, de cabelos escuros e olhos azuis -, sentia-se irrequieta, com medo de ser barrada com sua identidade falsa, quando vê um garoto bonito, loiro e alto, sendo atropelado por um táxi. Ao correr para o encontro desta fatalidade que estava certa de ter presenciado, vê o rapaz em pé a sua frente; este é ninguém menos que o Benjamim “Jack” Force, integrante da elite do colégio Duchesne: o capitão do time de Lacrosse, o ator principal das peças teatrais, o popular e sempre o centro das atenções ao lado de sua belíssima irmã gêmea, Madeleine “Mimi” Force.
Para a surpresa de Schuyler, Jack – além de conhecê-la pelo nome – se mostra educado, e até um pequeno flerte ocorre na breve conversa, antes de Olivier aparecer e Jack se encaminhar ao super exclusivo clube noturno ao lado: o “Block 122”. Todos os que frequentam este clube são filhos de magnatas: grandes empresários, senadores; todos ricos e poderosos.
Quando as amigas de Mimi que estavam junto com ela na Block 122, Aggie Carondolet e Bliss Llwellyn, resolvem sair para fumar, Bliss se aproxima de Dylan que assim como ela é recém-chegado na cidade e os dois logo iniciam uma amizade que os levarão a sentimentos mais profundos, enquanto Aggie desaparece para ser encontrada morta – ao que tudo indica de overdose. Entretanto Jack acredita que algo mais aterrador ocorreu: Aggie fora assassinada de uma forma cruel; todo o sangue de seu corpo fora sugado.
Além deste triste ocorrido que de certa forma pouco afeta a vida de Schuyler – já que não faz parte dos populares e ela nunca foi amiga de Mimi e Aggie -, outras preocupações vêm lhe perturbando: manchas azuladas têm aparecido em seu corpo, lembranças que não parecem ser suas têm surgido como flashs em sua mente revivendo um passado longínquo, além das tonturas, lapso de memórias e um grande anseio por carnes cruas. Será mesmo que a médica que sua avó marcou, a Dra. Pat, estava certa ao dizer que estava tudo normal?
Criada por sua avó – a “durona” Cornelia Van Alen, uma senhora bela, mas de traços austeros, sempre distante e não muito afetiva –, pois sua mãe está em coma há quase quinze anos e seu pai faleceu.
Muitos mistérios rodam Schuyler sobre seu passado e seu próprio futuro; o assassino de Aggie ainda está a solto e ela é o seu próximo alvo. Shuyler deverá lutar para descobrir a verdade e desvendar tantos mistérios a sua volta.

Eu “torci o nariz” para o livro ao iniciar a leitura, devo confessar. A ideia de a história ter como personagens adolescentes da alta sociedade que gostam de beber e fumar, só pensam em roupas de marcas famosas e carros luxuosos, e em sua própria beleza e poder, nunca me atraiu. E a exata impressão que tive ao início foi de ler “Gossip Girls” com os dentes afiados e a sede de sangue dos vampiros (devo abrir este parênteses para explicar que nunca li “Gossip Girls” e minha referência se baseia nos poucos episódios que assisti da série). A excessiva menção de marcas de roupas e carros irritam, mas compreendo que seja para firmar a grande futilidade de alguns personagens, especialmente Mimi.
Entretanto ao dar continuidade à leitura, eu percebi que somente Mimi é realmente assim tão frívola; na verdade, nem sua amiga Bliss ou seu irmão Jack são superficiais como ela, o que foi um alívio. Muito de “Mimi” na história seria insuportável, apesar de acreditar que ela terá um papel fundamental nos demais livros da série.
Com tantos personagens em destaque senti falta de uma maior profundidade na história, especialmente ao se tratar dos sentimentos dos personagens que poderiam ser mais bem desenvolvido.
E apesar do clima de mistério durante todo o livro, a autora deixou informações demais se acumularem e ao fim foram muitas revelações em poucas páginas. Claro, nem tudo foi revelado, ainda há pontas soltas para os próximos livros, e há muita história para ser contada.
Afora tudo isto, eu gostei do livro – por mais inacreditável que pareça depois de tantas reclamações. Está longe de se tornar meu livro favorito, porém a narrativa rapidamente me manteve envolta em seus mistérios e ansiosa por conhecer melhor a história dos “Blue Bloods”. Gostei da protagonista, Schuyler não é uma vislumbrada pelo mundo tão superficial a sua volta, além de determinada e corajosa. E, seu amigo Olivier é um adorável protetor.
A narrativa é fácil e flui rapidamente, o que me fez ler toda a obra em algumas horas. Quero ler a continuação, tenho sensação de que a série vai melhorar bastante. Assim espero.

A série "Blue Bloods":

01. Blue Bloods
02. Masquerade
03. Revelations
04. The Van Alen Legacy
05. Keys to the Repository
06. Misguided Angel
07. Bloody Valentine


www.livrosfilmesemusicas.com.br

Murphy'sLibrary 19/01/2011

(review postada em Murphy's Library - http://br.murphyslibrary.com/ - avaliada como 4.5 estrelas lá)

Mesmo sendo uma estranha no grupo social em que convive, Schuyler Van Alen é feliz vivendo sua vida com seu melhor amigo, Oliver, e a boa distância dos estudantes famosos de Duchesne. Ou quão feliz quanto é possível, considerando que não tem pai e sua mãe está em coma há anos. Para o grupinho fechado de Duchesne, Schuyler se veste errado, está misturada com as pessoas erradas e não fala como deveria. Mais importante, Schuyler não segue Mimi Force como um cãozinho obediente.

Mas ela está contente com a vida que tem. As coisas começam a mudar, entretanto, quando uma de suas colegas que pertence ao grupo de Mimi é encontrada morta. As pessoas dizem que foi overdose, mas será que foi isso mesmo que aconteceu com Aggie? A morte de Aggie começa uma mudança na vida de Schuyler, levando-a a descobrir o que realmente é sua família, uma nova vida. Uma vida onde ela é uma Blue Blood, tem as veias azuis em seu braço aparecendo ao poucos, vai querer sangue e é uma imortal—mesmo que, nesse casso, imortais não vivam constantemente, apenas para sempre. Blue Bloods são vampiros, mas não exatamente o que nós, no mundo real, chamamos de vampiros. O que nós pensamentos sobre vampiros é, na verdade, apenas informação plantada para não tentarmos investigar essas criaturas por nós mesmos.

Quando Schuyler se vê nesse novo mundo, onde precisa começar a se misturar com as pessoas que antes eram tão distantes, ela precisa começar a entender os fatos de seu passado com rapidez, especialmente agora que um imenso perigo parece estar sobre os Blue Bloods, conectado diretamente à morte de Aggie. Talvez Jack Force, o irmão gêmeo de Mimi, possa ajudá-la? Ou as vidas passadas que eles já viveram e começam a se lembrar não deixarão isso acontecer?

Na mesma mistura, temos também Bliss, uma garota esperta que vive à sombra de Mimi. Nós vemos como a personalidade dela pode brilhar inúmeras vezes, e eu realmente comecei a gostar de Bliss, o que não aconteceu com Mimi—mesmo que eu tenha amado a interação que ela tem com Bliss bem no meio do livro.

Eu fiquei viciada nesse livro logo nos primeiros capítulos. A narrativa é uma arte por si só, e Melissa de la Cruz nos deu personagens maravilhosos para apreciar. A história, de certa forma, tem seus clichês, mas o enredo principal é um dos mais originais que li sobre vampiros em um longo tempo. Vemos um pouco sobre anjos também, mas não é tudo, de certa maneira, a mesma coisa nessa teoria? O enredo é genial, e o modo como foi explicado a nos, desde o começo, mostra que Melissa tem talento com suas palavras.

Eu aconselharia você a ter Masquerade à mão quando começar Blue Bloods. Acredite, você vai querer.

naniedias 14/03/2011

Blue Bloods - Vampiros de Manhattan, Melissa de la Cruz
Schuley Van Alley estuda em um colégio bem conceituado em Manhatan. Ela se sente deslocada, pois é bem diferente da maioria de suas amigas riquinhas.
Tudo era tranquilo, até que uma menina da escola morre em uma festa. A primeira hipótese é overdose. Mas Jack, um dos meninos riquinhos que ele nunca havia reparado realmente, chega perto dela e diz que há algo mais por trás de tudo isso.

O que eu achei do livro:
Ok, dessa vez a parte "sobre o livro" ficou um lixo. Mas nem vou conseguir melhorar... porque não acontece praticamente nada no início do livro e não quero contar fatos muito para frente... A leitura desse livro foi tão diferente para mim, que vou fazer uma resenha diferente dessa vez. Porque, para mim, foram na verdade dois livros, sobre os quais a minha opinião é tão distinta quanto o preto difere do branco.

Parte I - até a página 159
Blue Bloods é um lixo. O primeiro defeito é a história. Nunca vi história tão arrastada - nada acontece. No final das contas, acho que consegue ganhar de Fallen em matéria de enrolação.
Além disso, os personagens são fracos e muito mal definidos - a autora tenta contar mil histórias ao mesmo tempo, mas no final não consegue contar nenhuma muito bem - pois o leitor se vê perdido em meio a tantas visões diferentes do mesmo nada que aconteceu.
E como se isso já não fosse o suficiente, o livro ainda trás muitas referências à grifes (a maioria das quais nunca ouvi falar) e de roupas (até algumas roupas eu tenho dificuldade de saber do que se trata). Eu não sou fã de moda, então eu achei super chata essas citações gigantescas de moda - que eu não entendi lhufas.

Parte II - a partir da página 160
Que livro é esse?! Quando foi que raptaram aquela pessoa que escreveu a primeira parte ultra lenga-lenga e chata e começou a dar outro rumo para a história? Quero dar um prêmio a essa criatura!
Blue Bloods supera - e muito - Fallen nesse ponto! A história fica perfeita depois da página 160. Os personagens começam a ficar mais definidos e muitas coisas acontecem.
A autora começa a definir toda a sua teoria sobre vampiros -que, sinceramente, é a melhor que já ouvi até hoje! - e também dá um ritmo novo à história!
A partir da metade, o livro é divertido, leve, rápido e muito gostoso! Devorei essas últimas páginas amando todos os acontecimentos.

Conclusão
Bom, o que dizer depois disso tudo?! Não tem como favoritar um livro que começa assim tão morno e demora tanto para decolar... nem mesmo merece as 5 estrelas... Mas, fala sério, a história melhora - e muito! Então, eu estou doida para ler o segundo livro logo, que espero que seja perfeito do início ao fim!
Como eu já comentei, acho que a Melissa de La Cruz peca um pouco ao exagerar em detalhes específicos para um nicho de leitores - quem gosta e entende de moda -, o que, ao meu ver, deixa os outros leitores (tipo, eu mesma) se sentindo excluídos. Mas, apesar disso, eu gostei bastante da escrita dela, que é leve e gostosa de se ler, apesar da grande quantidade de descrições (mas eu gosto de descrições)!
Infelizmente, apesar da história magnífica (a partir da página 160, que isso fique claro) o livro tem dois defeitos graves para mim.
O primeiro [e menos grave] é que não tem final. É o tipo de livro que termina no meio, como se fosse o final de um capítulo. Vários segredos são revelados - e isso é muito bom, não é como se a autora estivesse lhe enrolando até o final do livro, mas tampouco tem um final definido. Eu normalmente não considero isso um defeito quando tenho todos os volumes, fazer o que, sou mesmo muito imparcial... Mas como não tenho o segundo volume e não sei quando poderei comprar, acho isso um grande defeito, pois dá a impressão que a história acaba do nada.
E o segundo defeito - que eu considero muito grave - são os erros no livro. São vários erros de digitação e muitos erros de gramática. Os erros de gramática não são muito aparentes e isso, por incrível que pareça, é o que mais me preocupa, pois a maioria das pessoas vai achar que está correto e pode depois escrever dessa forma sem saber que está fazendo errado. Em uma editora do porte da iD - que já começou grande, pois é um braço da editora Moderno, que, por sua vez, é parte do grupo Salesiana - isso é imperdoável. Honestamente é algo que me deixa preocupada e triste, pois gosto de livros bem traduzidos e bem escritos.
Enfim, eu não vou matar a Livia e nem a Thayná por terem me indicado esse livro, porque o final é excelente e eu acho que a série agora só tende a decolar! Portanto, leiam Blue Bloods! A melhor teoria de vampiros que já li!

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 6

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com

Camila 11/07/2011

Blue Bloods - Vampiros em Manhattan
Esse é o primeiro livro da série Blue Bloods e, como o nome já indica, é uma série sobre vampiros. Nessa série, conhecemos Schuyler (o nome é esquisito, mas é uma menina, tá?! rs...), Oliver, Mimi, Dylan, Jack, Bliss e outros alunos da Duchesne School, uma das escolas privadas mais vips de Nova York. Quando o corpo de uma colega é encontrado sem nenhuma gota de sangue no corpo, vários mistérios vem à tona.
A idéia da série é interessante, mas não posso dizer que é das melhores que já li!

www.leitoracompulsiva.com.br

Sora Seishin 18/05/2011

www.meujardimdelivros.com.br
A história começa com o diário de Catherine Carver, contando sua própria história, passada em 1620, quando o navio Mayflower chegou aos Estados Unidos, trazendo homens, mulheres e crianças.

Voltamos aos dias atuais, quando Aggie, uma das amigas de Mimi Force - filha de um político, super rica e metida, ou seja, aquela personagem que todos amam odiar...

>> Leia a resenha completa: http://www.meujardimdelivros.com.br/2011/05/blue-bloods-vampiros-de-manhattan.html

Railee 05/01/2011

Um tema que já está ficando chato de tão repetitivo, mas esse livro eu achei bem diferente, apresar da história ser de vampiros, a autora inovou. Esse livro é narrado por várias personagens, o que o torna ainda mais legal.
O livro conta sobre Schuyler Alen, uma garota de quinze anos que não se enquadra na escola de mauricinhos em que estuda, que por sinal lembra muito a escola do seriado Gossip Girl xP. Oliver o melhor amigo de Schuyler, a convida para ir no The Bank, um bar onde seu outro melhor amigo irá tocar. Na fila do bar, Schuyler se depara com Jack Force, filho do poderoso Charler Force, o que muda bastante sua vida.
Mimi Force, irmã Gêmea de Jack é insuportável e irritante, uma garotinha mimada, tem como amiga Bliss, que assim como Schuyler não se sente muito confortável na escola. Bliss começa a sair com Dylan, um garoto considerado problemático e misterioso e amigo de Schuyler.
A morte de Aggie, uma das amigas de Mimi, é um mistério: alguns dizem que foi por overdose, outros que seu sangue foi drenado ate o fim. Após esta morte alguns alunos da escola começam a sofrer mudanças pelo fato de serem Blue Bloods (vampiros).Esse volume deixou muita coisa sem explicar e foi um pouco vago, mas pelo que andei lendo, a historia vai melhorando a cada livro, então pra quem gostar pelo menos um pouco desse não pode perder os próximos :).

Mari Batista 16/11/2010

Amei,sinceramente o melhor livro de vampiros que eu ja li ate agora :) a pitada de Gossip Girl presente no livro da um ar especial haha fora o mistério e o romance,perfeito.

Alexandrina 25/11/2010

Esqueça tudo o que pensa que sabe sobre anjos e vampiros

Gente. que livro é esse? Fazia muitoooo tempo que não gostava de um Young-Adult, mas Blue Bloods, me surpreendeu.

Schuyler Van Alen diferentemente das garotas de sua escola, não gosta de joias e nem de roupas da moda, ela prefere suas roupas simples e folgadas, destoando do estilo das patricinhas do Upper East Side.

De uma hora para outra coisas estranhas acontecem na vida de Schuyler, o cara mais popular da escola e capitão do time de lacrosse começa a demonstrar interesse nela, uma estudante da sua escola é morta com seu sangue sugado até a última gota, e a excluída Van Alen é convidada para participar do Comitê mais restrito da cidade, frequentado apenas pela elite nova iorquina.

Uma vez no comitê, os jovens descobrem que são diferentes dos outros não apenas por fazem parte da alta sociedade, mas por fazerem parte de uma raça diferente os Blue Bloods (sangues azuis), essa realidade atinge Schuyler em cheio e ela não consegue acreditar que é uma vampira.

O universo mitológico criado por de La Cruz é bastante interessante, nele os vampiros não queimam e nem brilham no sol, mas obtêm sua energia vital através do sangue humano, eles tem uma infância e adolescência normal como humanos e em torno dos 15 ou 16 anos eles passam pela sua transformação.

E a comunidade vampírica é cíclica, isto é eles não morrem, eles passam por ciclos, eles podem viver cerca de 100 anos em cada casca (forma humana) após esse período ele deixa a casca e descansa até aguardar sua próxima reencarnação.

Bastante diferente e muito interessante. A narrativa é feita sobre o ponto de vista de vários personagens, não fica preso somente a um. E os personagem também são bem interessantes, tem a Mimi Force, que é uma vaca-patricinha, loira, linda, popular e só usa roupas de grife. Jack Force, gêmeo da Mimi, galã do colégio e cara dos sonhos da Schuyler. Bliss Llewellyn, uma fofa, adoro ela. Oliver, melhor amigo da Schuyler e apaixonado por ela.

Esse livro tem de tudo, tem inveja, briga, drogas, romance e até um pouquinho de sexo. E o lance do amor eterno deles é lindo, porque o amor ele renasce com eles a cada encarnação.

Eu jurava que o livro ia ser um Gossip Girl versão vampírica e me enganei completamente. Tive uma grata surpresa. Eu super recomendo. Vale a pena. É um livro de leitura fluída e viciante. Eu comecei a Lê-lo 22h, inicialmente ia ler alguns capítulos antes de dormir, mas só fui largar o livro as 3h da manhã depois de lê-lo por completo. Já estou ansiosa para a publicação do próximo livro da série pela Editora ID.

Aninha de Tróia 01/03/2011

Aguardando ansiosamente
Eu tento, mas não consigo explicar o que esse livro tem de tão diferente e me faz querer ler mais e mais.

A teoria de vampiros é diferente das outras que li. O suspense é ótimo! As personagens são todas cativantes - até mesmo a Mimi-Vaca! Apenas o Harry Potter, conseguiu me prender tanto e me deixar nessa deprê-fim-de-livro aguardando a continuação (embora a depressão pós-HP tenha sido muito pior).

Não. Provavelmente eu não consegui explicar o quanto essa série me viciou. Então se você, caro colega, está em dúvida, leia e depois me diga o que achou. Talvez você consiga se expressar melhor do que eu!


Obs: A capa é muito linda. Valeu Editora iD. Estou esperando Baile de Máscaras!

Regiane 09/05/2011

Eu esperava mais

Primeiramente queria dizer que apesar da história envolver vampiros, peço que esqueçam tudo que vocês viram até hoje sobre o mito desses seres, pois os personagens de Blue Blood não possuem praticamente nada em comum com eles, com exceção da sede por sangue – que ainda sim, é controlada rs.

Vou falar um pouco da história e depois concluo com minha opinião. Peço que mesmo que a resenha fique extensa, vocês leiam, por favor.

A história começa quando o famoso navio Mayflower que aportou nos Estados Unidos em 1620, trazia pessoas que fugiam de perseguições religiosas, mas entre eles, estavam os Blue Bloods, um clã que possuía muito poder e riqueza - os quais se tornariam um dos mais influentes grupos da sociedade de Nova York.

Após o breve prólogo, somos apresentados os dias de hoje, que traz a protagonista Schuyler (que nome, hein? Rs), uma garota de 15 anos que mora apenas com sua avó materna, pois o pai faleceu antes dela nascer e a mãe entrou em coma logo após o seu parto. Apesar disso, sua vida seguia normalmente e feliz, mesmo não se enquadrando no estereótipo da maioria dos seus colegas do colégio Duchesne, como por exemplo: Mimi Force (uma personagem extremamente fútil e irritante) e seu bando de puxa-sacos.

Mas a vida de Schuyler começa a mudar a partir do dia que uma das amigas íntimas de Mimi Force, Aggie Carondolet foi encontrada morta em uma boate. A causa de sua morte foi justificada como overdose. Será isso mesmo ou teria outra explicação por trás? Logo após a esse lamentável episódio, nossa protagonista começa a ter sensações estranhas, além de perceber que suas veias azuis começaram a saltar cada vez mais sob sua pele pálida, logo lhe é revelado que ela é uma Blue Blood. Diante dessa revelação, Schuyler tenta descobrir mais sobre sua família e sobre sua origem. Ela ainda conta com a ajuda do seu melhor amigo Oliver Hazard-Perry, com seu flerte Jack Force (irmão gêmeo de Mimi) e com Bliss Llewellyn – sua mais nova amiga.

Schuyler aos poucos vai se familiarizando com seu novo mundo, mas conforme isso acontece, situações estranhas começam a ameaçar sua tranqüilidade, na verdade, de todos os Blue Bloods, pois até então, nada e ninguém poderia matá-los, tampouco estacas de madeiras ou a luz do sol. O que poderia estar ameaçando suas vidas? Que poder seria esse, capaz de destruí-los? Schuyler encontrará todas as respostas? Inclusive o mistério que envolve o coma profundo de sua mãe?

O começo da história foi tedioso e até um pouco confuso, porém lá pela metade do livro, foi ficando mais interessante. Uma das coisas que me incomodaram bastante, foram as descrições contínuas e exageradas de marcas de roupas, acessórios e nome de carros. E para vocês terem uma ideia melhor, vou postar alguns trechos dessas descrições:

"O que você está fazendo aqui? ─ Mimi vociferou. Ela tinha trocado o conjuto da Dior e vestia agora uma roupa mais " casual " ─ Calças jeans apertadas da Apo, avaliadas em quatro mil dólares, com rebites de platina e um botão de diamantes, além de um grosso casaco de Martine Sitbon e finos sapatos de salto alto, na cor bege, da Jimmy Choo. " - página 100

“Então, pegou nas mãos um vestido dourado da Lanvin, uma jaqueta desfiada da Prada e um traje de passeio florido da Derek Lam." - página 106.

Eu amo moda, é a minha profissão, mas mesmo assim eu achei muito irritante todas essas descrições. Apesar de Melissa de La Cruz já ter sido editora de moda, acho que ela não deveria deixar sua profissão anterior se destacar tanto em seu livro. Não acho errado usar uma coisa aqui, outra ali, mas da forma que ela utilizou, por muitas vezes a história perdeu o foco. Sem contar que em sua obra, existem também alguns vampiros modelos, com direito a outdoor da Stitched for Civilization – marca de jeans.

Outro detalhe que também me incomodou foi que a autora apresenta uma imagem de adolescentes da alta sociedade que só se importam com bebidas, cigarros, carros caríssimos e com grifes. Isso é o ápice da futilidade. Teve mais coisas que me incomodaram, mas se citá-las, vou soltar spoiler, então se quiserem saber, só lendo mesmo.

Apesar de todos esses pontos negativos, a autora escreve bem, e ignorando toda essa inovação do mito dos vampiros (vocês vão entender quando lerem, não vou falar mais sobre eles, se não perde a graça), a história fica interessante, com mistérios que iniciam apenas para lá da metade do livro, tais como a perseguição aos Blue Bloods, o coma da mãe da protagonista. Esses mistérios acabaram ficando em aberto, e foi o suficiente para fazer com que eu me interessasse em ler o próximo livro da série. Espero sinceramente que O Baile de Máscaras seja melhor que esse.

Outro ponto positivo é que a autora fugiu um pouco dos livros de vampiros que possuem o romance como assunto principal, tipo Diário dos Vampiros e Crepúsculo. Existe romance em Blue Bloods, mas a história do clã predomina.

Finalizando tenho que dizer que a capa é maravilhosa, de muito bom gosto, e que a iD caprichou mais uma vez. Acho-a muito mais bonita do que a original.

ThaisTuresso 19/11/2010

De narrativa totalmente compreensível, detalhes muito bem elaborados e enredo cativante é Blue Bloods. No livro também temos a história pela vista de todos os personagens, o que de forma alguma prejudica a compreensão dos fatos, mas pelo contrário os deixa mais atraentes!
Schuyler Van Alen, estuda no Colégio Duschene School que é uma escola muito requisitada, onde a maioria dos alunos são da alta sociedade e de alta influência, apesar de ser uma linda garota Schuyler se veste muito mal, e Mimi (Madeleine) irmã gêmea de Jack, vive a esnobá-la.
Ela tem um grande amigo: Oliver. Fazem todas as atividades juntos desde pequenos, são muito unidos. Ela também não gosta do jeito de Mimi Force e do seu grupinho. Exceto do irmão gêmeo dela, Jack Force. Ela é linda e sabe que pode ter qualquer um aos seus pés, mas é Jack que mexe com seu coração e sentimentos, o mesmo percebe-se dele que enxerga em Schuyler, uma paixão avalassadora.
Logo uma garota chamada Bliss que anda no grupo de Mimi, se aproxima de Schuyler, pois se interessou por Dylan, que anda no grupo dela, juntamente com Oliver.
No começo os personagens são apresentados aos poucos, o que pode parecer confuso, mas conforme a leitura prossegue, os fatos vão se encaixando e vamos descobrindo uma narração extasiante!


Logo se vê os personagens principais: Schuyler e Jack.
Antagonistas de suma importância: Oliver, Bliss, Mimi, Dylan.


Agora que é adolescente Schuyler terá que enfrentar o desconhecido... porque sua mãe está em coma desde que ela estava para completar um ano de idade? Quem é seu pai? Porque sua avó Cordélia nunca responde suas dúvidas?
E para piorar seu estado de dúvidas, ela vem se sentindo muito estranha, suas veias estão ficando azuis e marcantes...
Aggie era uma garota do mesmo colégio que ela, e foi assassinada, mas ela não podia morrer... Quem são os Blue Bloods? E quem serão os Silver Blood? A existência deles pode estar em risco!
Eu recomendo efusivamente ! O livro é maravilhoso e surpreendente! Cada vez que penso que li algo ótimo, me surpreendo com leituras excelentes, que foi o caso deste livro extasiante! Recomendadíssimo!

Naty 15/11/2010

www.meninadabahia.com.br



Esqueça tudo que você conhece sobre anjos caídos e vampiros.
Na Nova Ordem, os anjos caídos são vampiros.


Quando Deus expulsou Lúcifer e seus anjos do paraíso, eles foram condenados, a vagar pela terra por toda a eternidade, e amaldiçoados: seriam vampiros, e precisariam se alimentar de sangue humano para sobreviver.

Em 1620, a bordo do Mayflower, os Peregrinos, vampiros poderosos, conhecidos como Blue Bloods, aportaram no Novo Mundo (Massachusets, Estados Unidos). Lá fundaram a Colônia de Plymouth.

Os Blue Bloods deixaram a Inglaterra e com ela os perigos para os de sua espécie. Precisavam se adaptar ao Novo Mundo para sobreviver. Mas algo de terrível acontece, pessoas começam a desaparecer. O terror se instala. Apenas uma palavra é tida como certa: Croatan. O apocalipse chegou.

Dias atuais. Nova York.

Os Blue Bloods estavam por detrás de quase todos centros culturais importantes.: Museus de Arte Moderna, Companhia de Balé da Cidade de Nova York, Metropolitan Opera. Eram Senadores. Magnatas. Os Blue Bloods eram ricos e poderosos. Onde houvesse ‘magníficas instituições vivas’, haveria dinheiro da espécie.

Até os 14 anos, o sangue vampiro não se manifestava, mas a partir dos 15 pequenas veias azuis começavam a aparecer. Iam do ombro ao pulso. Essas veias, encharcadas por sangue azul, formavam um mapa da história de cada Blue Blood.

'- Alguns de vocês descobrem que, de repente, são capazes de fazer as coisas com muita habilidade. Já notaram que vocês estão tirando excelentes notas em provas para as quais nem estudaram? Que suas memórias se tornam uma fotografia instantânea?...
- Alguém já percebeu que , às vezes, o tempo passa voando ou então demora a passar?...
- Já descobriram que podem comer qualquer coisa e, mesmo assim, não engordarem uma só grama?...
- O sabor de carne cozida já se tornou insuportável. Vocês começam a desejar coisas mais cruas, sangrentas...
- Tudo isso faz parte do Ciclo da Manifestação. Vocês são os novos Blue Bloods. O dia de hoje marcará a iniciação de vocês às suas histórias secretas. Sejam bem vindos à uma nova vida.'
pg. 164-166


Nenhum vampiro morria, mas seus corpos descansavam. Cada Blue Blood poderia permanecer no mesmo corpo, ou descansar e ‘reencarnar’ em outro corpo. Porém, as lembranças da ‘alma’ permaneceriam vivas para sempre. Isso tornava os Blue Bloods, únicos.

Os vampiros começam a morrer. A morrer de verdade. Morrer para sempre. Croatan retornou.

Schueler van Allen, é Blue Blood, mas também é a única na sua espécie. Sua mãe havia quebrado o código Blue Blood. Ela precisa descobrir quem ou o que anda matando seus amigos. Matando sua espécie. Ela é esperança. Ela é quem que irá extinguir o caos da Nova Ordem Mundial.

Blue Bloods, Vampiros de Manhattan, de Melissa de La Cruz (Editora iD, 336 páginas, R$ 39,90), é uma versão Gossip Girl fantástica. Eles moram nos bairros mais elegantes e abastados de Nova York. Calçam Manolo’s e Jimmy Choo’s. Vestem Chanel e Marc Jacobs. Seriam taxados de adolescentes riquinhos comuns, se não fossem vampiros.

A selva agora não é habitada apenas por Manolo’s, Prada’s, Dona Karan’s. É habitada por forças poderosas capazes de matar vampiros imortais.

Blue Bloods não é muito diferente dos livros que vampiros e anjos caídos que lemos por aí. Mas, foi diferente o suficiente para que eu ficasse ansiosa por ler a continuação.

Recomendo, com certeza!


Blue Bloods

1. Blue Bloods
2. Masquerade
3. Revelations
4. The Van Alen Legacy
5. Keys to the Repository
6. Misguided Angel
7. Bloody Valentine

P.S: O novo seriado da TV americana Blue Bloods não foi baseada nessa série. O seriado televisivo trata de corrupção policial.

George Romic 22/11/2010

Vampiros diferentes


Mas um livro de vampiros, porem, de novo, esses vampiros são diferentes.

A alma deles está sempre viva, só troca de corpo, assim, eles são imortais. Esse novo corpo tem as mesma memórias do antigo, fazendo com que vc saiba do passado.

O livro conta sobre a vida de Schuyler (sim, esse nome é MUITO estranho) que não ttem pai e sua mãe está em coma. Schuyler é cuidada por sua avó.

A trama se desenrrola a partir do momento em que uma colega de classe de Schuyler é morta durante uma festa. Porem ela era uma Blue Blood, e eles morrem, mas seus espíritos de vampiro não. Mas os Blue Bloods ficam espantados ao perceberem que a alma da garota tambem foi morta.

Muito bom o livro, além da capa ser linda né ? ;D

Priscila 19/02/2011

Um trecho do livro:
“Usando toda a sua força, Schuyler tentou se afastar de seu agressor – mas apenas se debateu, socando o ar -, era como se o vento a tivesse em suas mãos – não adiantou os caninos a perfuraram, bem no pescoço – seu sangue, seu sangue azul brilhante, escorria junto de sua vida... Ela estava zonza e confusa... prestes a desmaiar...”

Antes de você ler Blue Bloods, você teria que esquecer exatamente tudo o que sabe de vampiros. Pois esses vampiros são diferentes. Eles definitivamente não morrem. Estacas no coração? Baff! E uma curiosidade a parte.
Pois é, este livro fala sobre a vida de Schuyler uma menina de 16 anos diferente de todos de sua escola, a Duchesne onde só estuda a nata das natas da sociedade nova iorquina, ela tem um amigo Oliver que no desenrolar da história ela descobre ser mais do que uma amigo na verdade seu protetor, e com um cenário que lembra muito o de Gossip Girl.
Schuyler descobre que é uma vampira, uma blue blood através do comitê ao qual sua família faz parte lá os jovens de sua raça, descobrem que são diferentes dos outros não apenas por fazerem parte da alta sociedade, mas por fazerem parte de uma raça diferente os (sangues azuis), essa realidade atinge Schuyler em cheio e ela não consegue acredita que é uma vampira.
Ela descobre viver em uma comunidade vampírica cíclica, isto é eles não morrem, eles passam por ciclos, eles podem viver cerca de 100 anos em cada casca (forma humana) após esse período ele deixa a casca e descansa até aguardar sua próxima reencarnação.
Neste primeiro livro Schuyler irá descobrir muita coisa sobre sua vida, o que ela é, porque sua mãe não acorda do coma, a surpresa pela descoberta do primeiro amor e vamos parar por ai...
Um livro ótimo uma leitura rápida e gostosa, e mais ele tem algo que eu adoro, ele aborda o ponto de vista de vários personagens não fica apenas na mocinha deixando assim a leitura mais interessante.
Ainda há muita coisa a ser descoberta, e é por isso que blue bloods é uma saga se você gostou da resenha leia o livro, já leu o livro aguarde porque Masquerid o próximo livro de “Vampiros de Manhattan” PROMETE!