Ká Guimaraes 16/03/2013Resenha feita pela Carolina Durães no Blog Acordei com vontade de lerQuando eu li o título desse livro, ele simplesmente me intrigou. Fiquei pensando em como seria a trama do livro. Bom, a história gira em torno de Lucas, um adolescente que é criado por uma mãe solteira, pois seu pai simplesmente sumiu. Isso mesmo, sumiu. Não se sabe se ele fugiu, foi sequestrado, morreu... E é essa incerteza que faz com que Lucas se prenda a memória do pai. Em um dia normal, estava indo até uma empresa de táxi quando vê uma urna na prateleira do local. De alguma forma, aquela urna desperta o interesse de Lucas e se inicia uma jornada onde ele vai descobrir verdades sobre o seu pai que ele não fazia ideia.
“Meu nome é Lucas Swain, e eu tinha quase dezesseis anos quando isto começou, na noite em que eu fiquei até tarde na casa de Ed e encontrei a Violet dentro da urna. Algumas informações sobre mim, caso esteja interessado. Tenho uma mãe chamada Nick e um pai chamado Pete (em algum lugar) e uma irmã mais velha, Mercy, a que pega roupas emprestadas, já falei dela antes. Ela está atravessando o auge da fase de sarcasmo, que já parece durar uns seis anos. E também tenho um irmãozinho chamado Jed”. (p. 09).
Lucas fica “obcecado” com aquela urna na empresa de táxi e volta ao local para descobrir quem está lá. E descobre que é Violet Park (1927 – 2002). De alguma forma ele se sente conectado com a Violet, quase como se ela falasse com ele do além.
Como eu comentei antes, Lucas é criado por sua mãe, que eu diria que está deprimida e acaba emocionalmente sem querer descontando nos filhos (imagino que não deve ser nada fácil ter um marido que desaparece quando ela está com 8 e ½ de gestação, então dei um passe livre em algumas situações para ela).
O que vai acontecer do momento em que Lucas começa a investigar a pessoa da urna é que ele vai descobrir a verdadeira história do seu pai, e repensar seriamente sobre tudo o que ele acreditava. Temos ainda outros personagens que são importantes na vida do Lucas, como o Bob (melhor amigo do seu pai e padrinho do Jed), seus avôs, seu amigo Ed e Martha e sua mãe.
A leitura do livro é rápida (o livro tem 183 p.) e apesar de que em alguns momentos chega a ser maçante, o quadro geral do livro é bem interessante. Não imagino como deve ser o emocional desse garoto e ter uma oportunidade de descobrir o que realmente aconteceu fornece ao Lucas um encerramento, o que é muito importante (como o próprio Lucas diz inúmeras vezes no livro, o pior é o não saber).
A revisão e a diagramação estão de parabéns, as folhas são todas trabalhadas, temos a parte interna da capa em laranja. Eu simplesmente amei o trabalho gráfico do livro!
Espero que tenham gostado da resenha!
Beijos
Carol
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/01/resenha-eu-desaparecida-e-morta-jenny.html