Eu, O Desaparecido E A Morta

Eu, O Desaparecido E A Morta Jenny Valentine




Resenhas - Eu, O Desaparecido e A Morta


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Thaynara Carolina 06/03/2019

Uma experiência diferente do convencional
Bom, a experiência literária de Fevereiro foi bem inusitada. Eu encontrei esse livro em uma feirinha de sebo e paguei apenas 5,00 por ele e como já queria fazer a experiência de ler um livro que não era tão conhecido como experiência, uni o útil ao agradável.

Eu demorei um tempo considerável pra ler esse livro, 1 semana mais ou menos, o que é a mesma quantidade que levei pra ler Corte de Névoa e Fúria que tem 656 páginas. No começo, eu fiquei meio perdida, as coisas não faziam sentido, o Lucas parecia um menino meio desnorteado, enfim, eu me forcei a continuar lendo, mas do meio para o final foi que começou a despertar minha curiosidade. Afinal, o que um garoto de 16 anos com um pai desaparecido há anos tem com uma senhora falecida e cremada?

O final foi surpreendente, não foi nenhum dos desfechos que eu tinha imaginado, mas foi meio repentino. Sabe aqueles filmes que no final só joga a resposta e pá! Acaba o filme sem explicar muita coisa.

Sobre os personagens, achei o Lucas meio confuso, a mãe dele com certeza foi a melhor personagem do livro, mas de restante pareciam estar lá só pra preencher lacunas. O livro passa pelo namoro do protagonista bem por cima mesmo e eu como uma romântica bem louca dos clichês, achei isso bem chato.

Em uma visão geral, achei o livro interessante. Discute alguns temas bem relevantes, como a visão que temos sobre uma pessoa, a morte assistida, arrependimentos de escolhas da vida e caráter. Por mais que seja um livro de 2007, ele consegue nos ensinar alguma coisa sobre paradigmas de mais de 10 anos depois.

Me siga no Instagram @resenhasdathay

site: https://www.instagram.com/resenhasdathay/
Fernanda 08/09/2019minha estante
Comprei o livro com o mesmo intuito, e amei.


Thaynara Carolina 06/11/2019minha estante
Jura? que legal




Jeniffer 03/05/2013

Eu, o desaparecido e a morta foi um livro que me despertou interesse depois d’eu ter lido uma resenha no blog Sobre mim e meu mundo. Li a resenha e achei diferente a proposta do livro e pedi de cortesia á editora iD. Ele é realmente diferente, nem tão bom nem tão ruim, só, diferente(usei bastante a palavra ‘diferente’).
Lucas Swain tem 16 anos e num dia qualquer, ás cinco da manhã e cansado para caminhar, foi até uma agência de táxis e é lá que encontra Violet Park. A avista, pelo menos. Ela já estava em cinzas, numa urna. E Lucas se fascinou por essa urna, por Violet Park e por algo que ela queria lhe dizer, pelo menos é o que ele achava.

O desaparecido é seu pai, que desapareceu á cinco anos atrás e deixou sua família sem dizer o porquê e continuou assim, um certo mistério sobre sua ida sem volta; só Lucas parece se importar mesmo com esse desaparecimento, ele venera a figura de seu pai e idealiza sempre sua volta; até se veste como ele para não perdê-lo fácil da memória.

E não, essa não é uma estória sobrenatural. Tem uma morta sim, e um garoto bem estranho por sinal, mas esse livro aborda um assunto mais real, mais significativo, de uma forma diferente e até estranha.
Gostei da estória, gostei de Lucas e de seus avós, e a leitura fluiu bem, foi rápida até. Lucas e a veneração com seu pai desaparecido me irritou um pouco. Seu pai se foi e ele não percebe o quanto o resto de sua família (irmã, irmão e mãe) também sofre com isso, é o típico adolescente que pensa que seus problemas são os mais importantes e os piores que existe. Violet Park é também interessante, Lucas descobre mais sobre ela ao longo da estória, o ponto alto da trama.

Enfim, a diagramação me agradou, a numeração dos capítulos é com caveirinhas e as páginas trazem um ‘fundo’ ambientado na idéia do livro. Não encontrei erros gramaticais e a leitura foi rápida. O final foi o que eu esperava, mas não decepcionou muito. Recomendo àqueles que desejam ler sobre gostos estranhos e tramas diferentes.

Publicado originalmente em: http://mon-autre.blogspot.com.br/2013/01/resenha-eu-o-desaparecido-e-morta.html
Bia 12/11/2016minha estante
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Angella.Rodriguez 03/07/2018

Terminei a última página pulando de alegria
Foram tantas sensações nessa leitura... Aqui deixo algumas impressões procurando ser fiel.
Eu, o desaparecido e a morta conta a história de Lucas Swain, uma parte da sua vida, aquela em que ele encontra uma velha morta em uma urna. Foi um processo um tanto quanto maluco, começou com uma morte e também se encerra nela. A morte foi uma passagem de libertação para Lucas, também de descobertas.
A gente se sente tão compadecido com tudo o que está acontecendo que ao final de cada capítulo eu pensava curiosa: “- E agora?” Uma narrativa quase investigativa, recheada de pensamentos e dramas de um adolescente que perdeu o pai. O ato mais libertador na última página é íntimo, quanta sensibilidade! É contado só para nós leitores, um segredo compartilhado entre quem lê e o Lucas. À autora, meus sinceros agradecimentos.
inari 05/01/2019minha estante
Tem romance?




Juliana Piovani 22/11/2010

Esse livro estava há muito tempo em minha lista,e eu estava louca para lê-lo,e acho que minha expectativa estava tão alta que isso colaborou para a minha decepção.Infelizmente,não foi nada do que eu esperava,achei o livro chato e a narrativa ruim.Pelo menos os capítulos são pequenos e a leitura é fácil.Só dei 2 estrelas ao invés de 1 pelo final,que até chegou a me surpreender.As últimas 30 ou 40 páginas são o que salvam o livro de ser totalmente ruim.
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Kitty 16/11/2010

Bem diferente de todos os ya que já vi. A história é super diferente, onde as cinzas de uma velhinha faz o garoto rever sua vida e seguir em frente. Muito bom!
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Tathy 13/01/2011

Eu, o desaparecido e a morta de Jenny Valentine
Título Original: Finding Violet Park
Editora: Editora iD
Número de Páginas: 183
ISBN: 9788516067434
Ano: 2010
Gênero Literário: Literatura Juvenil
Avaliação: 3 estrelas - bom!

Eu, o desaparecido e a morta de Jenny Valentine, publicado pela Editora iD é um livro surpreendente. Eu, ignorante como só eu consigo ser, mesmo tendo lido a sinopse, imaginava um livro macabro ou no mínimo assustador. A palavra “morta” na capa era o motivo de tantas suposições. É… na verdade, eu é que sou medrosa, vocês me conhecem! Mas como eu disse, este é um livro surpreendente. Um livro que fala de descobertas, de família, de amigos e de relacionamentos.

O livro conta a história de Lucas Swain, um garoto de 16 anos que teve o pai desaparecido a cinco anos. Ninguém sabe o que aconteceu ao seu pai e apesar de sua mãe e sua irmã mais velha já ter perdido as esperanças de ter o pai de volta, Lucas não! E segue todas as pistas possíveis para encontrá-lo. Em uma de suas andanças, ele entra na agência de taxi e encontra Violet Park, a morta, em uma urna. Instantaneamente, Lucas se sente ligado a ela, é como se ele a visse, se ele a ouvisse e inevitavelmente ele atende aos seus chamados. Ele entende que Violet quer algo dele, mas ele não sabe o que é. Nessa busca, as três histórias se cruzam. De Lucas, do desaparecido e da morta.

Apesar de Lucas se achar totalmente diferente do pai, que era o centro das atenções e ele era do tipo que as pessoas esquecem estar na sala, vemos durante a narrativa, que Lucas se parece muito mais do que ele imagina com o desaparecido.

Este, apesar de ser um livro juvenil, não é um livro de fantasia, muito menos um livro sobrenatural, mas é um livro que nos ensina grandes lições. Lições sobre os conhecidos e os desconhecidos, sobre aqueles que estão ao nosso lado e os que não estão. Sobre fé e esperança. Sobre o esperado e o inesperado.
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Lud 01/02/2011

Interessante
Um livro com um desenvolvimento de enredo razoável, que segue a história a um nível lento e um tanto cansativo. A história de Lucas, um menino cuja a vida é tão simples e complicada como a de qualquer adolescente, que pode acabar encontrando quem se identifique.

Apesar dos pesares, das críticas, das ofensas, o final do livro decididamente compensou todo o "miolo". Com o passar do tempo, a trama se encaixa e as peças do quebra-cabeça se formam de tal maneira que não era esperado.

Eu quase desisti antes mesmo de começar, por causa das resenhas daqui. Chegando a metade do livro, entendi do que se tratavam e continuei mesmo assim. Não me arrependo de ter chegado até o fim.

Se você não é de criar muitas expectativas sobre um livro e ter a cabeça aberta para as decisões e caminhos que o autor segue, aconselho que leia, pois valerá a pena :)
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Cami 21/01/2011

Até a metade achei o livro meio sem fundamente, pensando aonde aquilo tudo daria. Porém, depois você já vai vendo aonde a autora quer chegar, e realmente, achei o final bem legal.

Para mim, o mais interessante não foi a história em si e sim o desenvolvimente do personagem. Os outros personagens não possuem foco completo, todos se misturam em volta de lucas.

Eu fiquei surpresa com o livro, nunca pensei que a história fosse se desenvolver daquele jeito, talvez um pouco decepcionada, mas, é um bom livro.
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Henrique 26/02/2011

Resenha-Eu, o desaparecido e a morta
Esse livro é bem diferente do tipo de história que eu costumo ler, mesmo com o tema sobrenatural.
A história se passa em Londres e é contada por Lucas Swain, um garoto com problemas demais; um pai desaparecido, uma mãe com depressão, arrependida de ter se casado e com medo de o filho se tornar igual ao pai e uma irmã que só sabe pensar no namorado.
Os únicos membros da família que podemos dizer que são normais são sua avó e seu avô (que tem um problema de memória e as vezes tem acessos em que a memória volta) e seu irmão mais novo Jed.
Tudo começa a mudar quando Violet aprece em sua vida, um fantasma de uma mulher mais velha que ele não tem nem ideia de quem seja, mas vai descobrir que ela tem mais a ver com ele do que ele imagina e vai ajudá-lo a descobrir mistérios sobre sua vida somente com sua presença (nao é um desses fantasmas que falam não).
A maior parte da história é passada no tempo psicológico e o livro tem um final inesperado e interessante.
Eu nunca tinha escutado fala desse liveo antes mas ele me chamo a atenção na livraria e não me decepcionou, tem uma leitura fácil, rápida e cheia de mistérios.
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danilo_barbosa 18/07/2011

Uma urna funerária e o fim da infância
Lucas sempre achou que sua adolescência era cheia de problemas.
Marcado pelo repentino desaparecimento do pai quando tinha 11 anos, vive com a sua família na esperança de que ele volte. Na verdade, para ele, a presença paterna é mais como um mito, uma presença que ele não sabe se ama ou odeia.

Retraído em seu mundo seguindo os passos de seu pai (vestindo suas roupas e repetindo os maneirismos e o modo de ser dele), um dia sua muda de rumo quando, ao sair da casa de um amigo, vai até a Central de Táxis, arrumar um veículo para levá-lo em casa. Lá, entre pertences esquecidos, um objeto parece atraí-lo repetidamente. E não é nada mesmo que uma urna funerária!

Dentro dela está Violet Park, ou melhor, o que restou dela...
Pois é! São nas cinzas de uma mulher que ele nunca viu que Lucas irá encontrar a maior aventura das suas vidas. A nova presença enigmática na sua vida parece abrir os seus olhos para um propósito realmente novo.

Seria imaginação dele ou ela estava tentando dizer algo?
Os fatos começam a se desenrolar e a mão do destino, implacável, irá surpreender Lucas e os leitores nesta obra que narra de forma lírica a despedida da infância...

Aqui, Lucas descobre ao lado do leitor, que Violet Park pode dar mais respostas sobre o desaparecimento do pai dele do que ousava pensar.
E que ela nem sempre pode ser a esperada.

Eu, o desaparecido e a morta de Jenny Valentine (Editora iD, 183 páginas) é uma deliciosa fábula sobre o duro fim da juventude. Lucas é um personagem extremamente bem construído que permite que o leitor acompanhe este seu período de transição bem conturbado.

Em muitos momentos, ficamos em dúvida se a presença de Violet Park (a morta em questão) é um mero apoio para um coração que se torna adulto de uma forma impactante, como uma amiga imaginária, ou é uma testemunha fantasmagórica de um adolescente que quer respostas.

A autora foi hábil em tecer as situações de uma maneira deliciosamente tragicômica, onde os fatos se mesclam aos pensamentos deste jovem adulto, colocando insights, opiniões e até divagações em meio ao texto. Você acompanha o raciocínio de Lucas em trechos engraçadíssimos de múltiplas escolhas que, com certeza, vão relembrar a deliciosa e dolorida puberdade dos leitores mais velhos.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/n4xYzG
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Juliana Pires 03/09/2012


Toda vez que eu compro um livro, eu gosto de ter uma ideia sobre do que se trata, para não ter surpresas desagradáveis, e também por que eu sou curiosa, mais com esse livro foi diferente, por que quando o comprei – por conta do título diferente – eu não fazia ideia de nada, e eu me surpreendi bastante, por que eu não esperava pelo que encontrei.

Li em alguma resenha desse livro, que devido ao nome, é de se esperar que a história seja de terror, ou pelo menos um suspense, mas engana-se, a história trata do cotidiano de um garoto de 17 anos, que tem o pai desaparecido há cinco anos e que numa madrugada voltando para casa encontra Violet Park – a morta – na prateleira de uma agência de taxi.

Descobrimos que a família de Lucas mudou radicalmente há cinco anos, quando o seu pai desapareceu sem deixar vestígios, ninguém sabe se ele morreu ou simplesmente foi embora, para ele, o pai está perdido, sem poder entrar em contato, ele não consegue acreditar na alternativa do pai – seu ídolo – ter abandonado a família.

Já a sua mãe acha que o marido foi embora, ele não era a melhor pessoa do mundo, e apesar de Lucas nos apresentar um super pai pelas suas lembranças, vamos descobrindo através da mãe (que chega a confessar que na verdade quando entrou na igreja no dia do casamento ela desistiu da ideia, só continuou por que estava grávida) que na verdade ele idealiza um pai que nunca existiu, seu pai era completamente diferente daquele que ele lembra.

A parte da família de Lucas me deixou pensativa, por que quantas pessoas formam famílias por acaso, sem saber o que estão fazendo, idealizando uma coisa que nunca vai existir e acabam vivendo uma vida infeliz, fico imaginado se elas tivessem a oportunidade de voltar atrás e fazer diferente, será que mudariam tudo? Às vezes eu fico observando as pessoas e me dá uma vontade de fazer essa pergunta para algumas que sempre me parecem tão infelizes e amarguradas.

O confuso na história – pelo menos até a metade do livro – é quando por acaso Lucas acaba encontrando Violet Park, tudo aconteceu quando ele estava voltando para casa de madrugada, ao entrar em uma agência de táxi, ele a encontra pela primeira vez, e fica totalmente fixado nela, o dono da agência lhe diz que ela esta lá há uns cinco anos, desde quando a urna foi esquecida por alguém em um táxi, e ninguém veio reclamá-la.

Essa parte é confusa por que ficamos perguntando, qual é o problema desse garoto, fixado em uma urna esquecida numa agência de taxi? Eu confesso que também ficaria instigada com a história, mas não a ponto de roubar a urna com a ajuda da minha avó.

Desde a primeira vez que ele viu Violet Park, parece que ela o segue para onde quer que ele olhe - em algumas passagens parece até que Violet fala diretamente com Lucas, e você se pergunta aonde isso vai dar - e ele chega à conclusão de que Violet quer lhe dizer alguma coisa, algo totalmente surpreendente.

Apesar de parecer uma história sobrenatural, não é, a verdade é que toda a referência que ele encontra sobre Violet, o empurra para uma verdade inevitável, algo que ele nunca gostaria de acreditar, algo que todos ao seu redor parecem ter consciência, mesmo não sabendo de fato.

O final é excelente, eu fiquei totalmente contemplativa, pensando na vida, no universo e tudo mais. Algumas pessoas podem não gostar tanto, por que apesar de termos uma conclusão, a autora deixou espaço para se perguntar, será possível? O que me deixou pensando ainda mais em: será que algumas pessoas, se tivessem a chance, mudariam as atitudes que a levaram a ter a vida que tem?

http://sobremimemeumundo.blogspot.com
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Ana 23/10/2012

Um livro de reflexão
Talvez este seja um livro que você ache monótono demais, chato demais, sem sal demais. Entretanto essa não foi a experiência que eu tive. O livro é muito bom e mesmo que não tenha ação, a leitura é rápida e fluida, até porque o livro é bem fino e tem a narrativa bem leve.
Algumas coisas que me incomodaram, para retirar meia estrela da classificação foram alguns erros de digitação e gramática (poucos, talvez dois ou três no decorrer da leitura) e o efeito de "página amassada", que apesar de muito bem feito da parte da editora, dificultava a leitura em algumas horas. Todavia deixando estes problemas de lado, o livro é ótimo.
Foi lançado há bastante tempo, não sei bem quando lançou no Brasil, mas lá nos EUA foi antes de 2007. (Já que na contra capa diz que ele foi indicado a prêmios em 2007 lá nos Estados Unidos), mas não influi muito na leitura, já que só foi lançado há cinco anos.
Apesar de muitas vezes eu ler livros sobrenaturais (na verdade 90% de todos os livros que eu li na vida) e preferi-los ao invés de livros de pessoas comuns, me interessei pela história deste, e o escolhi pensando realmente que haveria fantasmas na história (o que de fato teve, mas não de um jeito que imaginamos quando se fala de fantasmas Aparecendo bem na sua frente, como se fossem pessoas só que meio transparentes ou brilhantes).
O livro é aquele tipo de livro que você se identifica de primeira, seja com todas as questões e situações apresentadas ou pelo menos uma (no meu caso foram várias). Você realmente sente os rancores, a tristeza e os sentimentos do personagem principal, Lucas, um garoto/homem que já passou da fase da adolescência (ou está no final, não fica bem claro), que leva a vida desde os dez anos sem o pai, que está desaparecido desde então, e encontra uma urna em uma agencia de táxis em Londres, que dentro tem as cinzas de uma senhora chamada Violet Park (não vou explicar mais coisas para não virar spoiler).
Devo dizer que não é um livro animado e cheio de ação, mas pra mim é isso que de alguma forma o torna especial, já que nem sempre a nossa vida é animada ou cheia de coisas acontecendo, simplesmente problemas que temos que enfrentar todos os dias.
Para mim, este livro é totalmente único, já que nunca vi um livro com uma história parecida até o momento, e gostei muito. Não imaginava que ia gostar tanto de um livro como gostei desse, é aquele tipo de livro que lemos quando estamos querendo esquecer nossos problemas, ou simplesmente para passar o tempo.
O fim do livro é meio "no ar" de uma certa forma, e me lembrou Dom Casmurro (por conta da traição, ou não traição de Capitu no livro de Machado de Assis) mas a autora de "Eu, o Desaparecido e a Morta", ao contrário daquele, deixa o caminho da resposta sobre o desaparecimento do pai de Lucas, Pete, rascunhado a lápis.

Veja o post completo no blog Garotas Literais
http://garotasliterais.blogspot.com.br/2012/10/resenha-literal-eu-o-desaparecido-e.html
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Guilherme.Arruda 20/03/2024

Put@ merd@
Não li as resenhas desse livro por completo, não me arrependo disso. Pois isso poderia ter me adiado essa leitura.
Eu li o livro em menos de 24 horas, pq simplesmente não conseguia parar de ler, principalmente chegando no final, querendo saber o desfecho.
Eu falei pra mim mesmo que ia começar a ser mais rigoroso com os livros que eu dava 5 estrelas, com isso digo que esse livro é absurdo de bom (na minha opinião) por ter merecido essa nota. Simplesmente leiam!
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gleicepcouto 19/09/2012

Literatura juvenil despretensiosa e sensível
http://murmuriospessoais.com/?p=4305

***

Eu, O Desaparecido E A Morta (iD) é o primeiro livro da escritora britânica Jenny valentine. A obra ganhou o Guardian Children's Fiction Prize. Além desse título, a autora já lançou Broken Soup (iD), The Ant Colony, The Double Life Of Cassiel Roadnight, além de uma série de contos infantis.

Nesse livro, Jenny nos apresenta a Lucas Swan: um garoto londrino de 16 anos, cujo pai desapareceu sem deixar rastros há 5 anos e ninguém, exceto ele, parece se importar com o fato. Sua mãe Nick, sua irmã Mercy e seu irmão Jed levam a sua vida tentando se refazer desse evento fatídico. Lucas porém, tem dificuldades, ainda fica matutando no que pode ter acontecido com seu pai e se recusa em deixar as coisas dele para trás, como roupas e acessórios.

Sua vida continuava no mesmo círculo vicioso, até que um dia, na estação de táxi, viu uma urna. Perguntou do que se tratava e quando lhe responderam que ali dentro havia cinzas de uma pessoa e que alguém a tinha esquecido em um táxi, virou uma questão de honra para Lucas saber quem estava ali dentro e encontrar a pessoa que a tinha deixado para trás. O menino só não tinha em mente que essa busca revelaria muito mais do que ele imaginava. Encontraria não só as respostas para a urna, mas algumas próprias.

Que história fofa e original e gostosinha de se ler, gente. Lucas é um menino adorável e tudo na trama se encaixa de forma doce e sensível.

Culpa da autora, claro. A narrativa de 1ª pessoa de Jenny é bem articulada e nem um pouco exagerada. Realmente temos a impressão de que estamos dentro da cabeça de um garoto londrino de 16 anos, com todos os problemas característicos da idade. E convenhamos, alguns até loucos demais.

O surrealismo de trabalhar em cima de uma urna que contém cinzas de uma mulher que ele sequer conheceu e ligar isso à vida pessoal do menino, cujo pai desapareceu, é ousado, mas muito bem conduzido. O que poderia ter virado uma loucura só, Jenny conseguiu fazer com que se tornasse verossímil.

É gostoso observar Lucas lidando com as mudanças em sua vida, sua família e coração de modo peculiar. Ele te faz pensar em A, mas lá na frente, percebemos que era tudo carcaça dele e, na verdade, era B. Ou seja, acompanhamos passo a passo o processo de autoconhecimento do menino.

Jenny consegue manter o suspense até o final direitinho e então junta todas as peças do quebra cabeça de forma que nenhuma fica de fora. Dá gosto de ler um livro juvenil assim: genuíno, simples, divertido, mas com conteúdo.

O trabalho da iD na parte gráfica interna ficou muito bacana. Só tenho duas objeções em relação à editora. Primeiro, a capa. Acho que não atinge o público ao qual se destina. Segundo, o título. Em inglês, em uma tradução literal é 'Procurando Violet Park'. Nem preciso dizer que tem mil anos luz de coerência a mais do que o título usado pela editora.

Mas enfim, o que conta mesmo é a história e nisso, a escritora acertou. Eu, O Desaparecido E A Morta é despretensioso e cativante. É o tipo de livro que você não espera nada dele e quando dá por si, já está apaixonada.

Autor(a): Jenny Valentine
Editora: iD
Ano: 2010
Páginas: 183
Valor: $20 a $30
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Fernanda1389 16/01/2013

A primeira leitura do ano foi de um livro um pouco cansativo por suas intermináveis páginas de narrativa. Na minha opinião livro tem que ter diálogos, do contrário, se torna cansativo e me dá muita dor de cabeça já que fico lendo apenas o ponto de vista de um determinado personagem e mais cansativo ainda quando isso acontece em primeira pessoa.

Lucas é um garoto normal que vive com sua mãe e dois irmãos em uma casa cedida por seus avós após o desaparecimento do seu pai. E ao contrário do restante da família, ele é o único que vê seu pai como um herói e insiste, mesmo que sem querer, ser semelhante a ele e isso causa muito desconforto a sua mãe. Ele fica pensando nos diversos motivos que fizeram seu pai deixá-los. Seu encontro com Violet veio de repente quando estava passando por um ponto de táxi e quando a viu lá, morta e suas cinzas presas num recipiente sente uma ligação com ela e ele sabe que precisa tirá-la de lá.

Eu, o desaparecido e a morta é acima de tudo sobre os questionamentos de um adolescente cujo pai desapareceu, pois ninguém sabe seu paradeiro, e a busca por respostas. Tem algo meio de sobrenatural com a ligação de Lucas e Violet, mas isso fica explicado no decorrer da leitura. A leitura é rápida e Jenny Valentine consegue prender o leitor a cada página e a leitura flui de maneira surpreendente. Foi uma leitura bem legal e com um final super bacana. Apesar do cansaço eu gostei muito. Vale a pena dar uma chance para ele.

Resenha original em : http://www.colinadotordo.com/2013/01/eu-o-desaparecido-e-morta-jenny.html

Também tem vídeo-resenha: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wFeQ9DFvnm0
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