O idiota

O idiota Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Idiota


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Luan.Lacerda 30/12/2020

Teste
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Gabriela 24/12/2020

A marca do gênio!
"A marca do gênio" está impecavelmente representada na figura do personagem principal, o príncipe Michkin: um tom muito atenuado de comicidade e o famoso melodrama de Dostoiévski. Mas dessa vez, Dostoiévski nos apresenta não um personagem errôneo e excessivamente arrependido, mas sim um personagem que beira à perfeição, inspirado por uma junção de Cristo e Dom Quixote. Contudo, apesar de sua perfeição, entendida também como bondade, humanismo, simpatia e abdicação de todas as "potencialidades russas", todos daquela sociedade o denominam e o reconhecem apenas como um 'idiota', exatamente por carregar todas essas características de forma tão transparente e sincera.

O livro também carrega um teor autobiográfico, principalmente sobre as crises de epilepsia de Michkin, o que também aconteceu com Dostoiévski e por essa razão ele descreve as sensações dessas crises de forma muito viva e real, o que torna o livro muito interessante para quem também gosta de se inteirar pela realidade do autor.

Enfim, sem dúvidas esse romance carrega a incrível marca do gênio Dostoiévski!
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Suzana 21/12/2020

Narrativa sobre o retorno do príncipe Liev à Rússia e toda a confusão que isso causa. Primeira vez lendo livro Russo. Achei os nomes difíceis e bastante confusos
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Paula 16/12/2020

difícil
Eu diria que não simplesmente "li" este livro. Eu acho que o "venci" rsrs
Quem sou eu pra não gostar de Dosto, mas este livro não é pra mim.
Um narrador que aparece e desaparece, diálogos irregulares, acontecimentos quase aleatórios e infinitas minúcias, sem foco.
Recomendo? Sim, aos masoquistas.
Gabi 22/12/2020minha estante
Kkkk, adorei o ?Sim, aos masoquistas?.


Paula 22/12/2020minha estante
Kkkk ? só mágoa de tudo que sofri




Nilton 22/11/2020

Não é assim tão fácil...
Realmente um livro intenso, mas é preciso estar preparado para desbravar essa leitura. É uma obra que, para entender da melhor forma, é necessário conhecer um pouco da vida do autor, pois ele irá abordar a questão sobre pena de morte, epilepsia, sua inclinação ao cristianismo, vai tratar das questões econômicas da sociedade Russa do século XIX, etc... Não obstante a importância de assuntos abordados, não deixa de ser uma leitura densa que requer paciência e muita reflexão. Algumas pessoas falarão "é um livro fácil, li rapidinho", ou "não é um livro complicado", mas você que ainda vai ler, não "caia nessa"! é um livro difícil sim, só é fácil para quem leu de forma superficial. Além da complexidade psicológica dos assuntos abordados, existe uma quantidade enorme de personagens, nomes enormes, variação de 05 nomes para uma mesma pessoa, e isso torna sim a leitura cansativa em alguns pontos. Não estou aqui falando que o livro é mal escrito, até porque isso não tem nem cabimento, estamos falando do grande vulto da literatura imortal, estou simplesmente destacando que para mim não foi um texto fluído (de repente até mesmo para levar o leitor para a dinâmica da mente do personagem principal), pois muitas vezes tive que ficar muito atento para saber que o narrador estava falando ainda da mesma pessoa. Enfim, vale a pena? MUITO! Pois tem passagens que impactam de uma forma, que você fica estupefato. Aconselho a leitura, mas se prepare, pois é uma leitura para cair no abismo de si mesmo, a maioria vai querer abandonar, mas não abandone, vale a pena!
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Iara 25/10/2020

Surpreendente
Como sempre, uma obra prima de primeira. Um raio-X do ser humano ainda muito atual.
Douglas 25/10/2020minha estante
Parabéns por concluir. Não é um livro pequeno.


Isadora1232 25/10/2020minha estante
Excelente!




Gianny 11/10/2020

O idiota
Até agora é o livro mais divertido que li de Dostoiévski, um livro cheio de reviravoltas que só o russos sabem escrever. A cada capítulo fui surpreendida com os personagens e as mudanças dos acontecimentos, adorei a leitura.
Nilton 22/11/2020minha estante
Confesso que dei boas risadas! Principalmente com o Hippolit, para mim ele é o mais divertido rsrsrs




Madu | O corvo livros 10/10/2020

A leitura desse livro foi uma baita experiencia que durou um mês inteiro. Não tenho pretensão de fazer análises cultas ou algo do tipo, então vou escrever apenas as minhas percepções.
Achei um pouco longo demais, cansativo em algumas partes e confuso em outras.
Os personagens são muito controversos ao meu ver, foi difícil gostar realmente de algum deles, até mesmo do herói Míchkin, mas todos são interessantes à sua maneira, principalmente a Nastássia, o Rogójin e o Ippolit. Claro que o príncipe é o objeto de toda a curiosidade aqui, mas fora ele foram esses que mais me chamaram a atenção.
A Nastássia talvez tenha algum transtorno de personalidade levando em conta o seu passado, tendo perdido toda a sua família quando criança e sendo aliciada por um homem adulto durante a adolescência, ela tem explosões de raiva constantes e ao mesmo tempo se deprecia em comparação à figura do príncipe, não se considera uma mulher digna de estar com ele.
Do príncipe muito bem já falaram em outras resenhas sobre a inspiração para a sua criação e personalidade, no início senti bastante empatia e gostei dele, depois eu só me senti desgastada com toda a falta de ação dessa criatura.
O rogójin é detestável, sem dúvidas, mas ainda assim interessante.
O Ippolit levanta questões muito reflexivas em um momento que é um dos meus preferidos do livro.
Enfim, até agora não me decepcionei com Dostoiévski e quero seguir lendo suas obras, mas levando em consideração que essa é uma das suas maiores junto de crime e castigo eu ainda prefiro crime e castigo.
Nilton 22/11/2020minha estante
O Hippolit é o meu preferido! :)




Leninha 26/09/2020

Livro maravilhoso, sou suspeita em falar, pois Fiodor Dostoiévski é meu autor favorito. Essa obra li em 2018, porém nunca fiz resenha do livro. É um livro denso, mas compensa cada página lida. Personagens marcantes, descrições palpáveis dos lugares. As obras de Fiodor é para quem ama clássicos. Quem ama: deleita-se.
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Nataly 28/08/2020

O idiota
Finalizei "O idiota", de Dostoiévski, há alguns meses, mas sigo impactada com a leitura, principalmente dos momentos finais. É um livro 8/80: cheio de momentos arrastados e cheio de momentos em que tudo acontece.

Dostoiévski costumava representar a sabedoria, o amor divino e a Beleza Absoluta em suas personagens mais excluídas, como fez com o príncipe Michkin, criado para ser a imagem do Cristo russo. Nas palavras do escritor:

"A proposta básica é a representação de um homem verdadeiramente perfeito e nobre. E isso é o mais difícil de encontrar que qualquer outra coisa neste mundo, particularmente em nossos dias. Todos os escritores [...] que tentaram representar a Beleza Absoluta foram desiguais em seus resultados, pois é algo infinitamente difícil de representar. A beleza é o ideal; mas ideais [...] há muito se desfazem."¹

Com a leitura das cartas de Dostoiévski, pode-se ter uma ideia melhor do quão conturbados eram seus ambientes de criação. "O idiota", por exemplo, foi marcado pela morte de sua primeira filha, Sônia. A obra é truncada, marcada por monólogos prolixos e cheia de personagens más, mas é também repleta de perdão, de amor ao próximo, de compreensão.

Os quadros construídos por ele parecem improváveis quando lidos, absurdos; no entanto, desnudam personagens que estão presentes no nosso mundo real, mas que não nos atentamos para eles. Como comenta Dostoiévski:

"Tenho minha própria ideia de arte: o que a maioria das pessoas entende como fantástico ou como falta de universalidade, eu tomo por algo próximo à suprema essência da verdade. [...] Mas o meu fantástico 'O idiota' não é a mais cotidiana verdade? Aqueles personagens realmente existem naquele estrato de nossa sociedade que se divorciou do solo - que estão, eles sim, se tornando seres fantásticos."²

Esse é com certeza um dos livros mais importantes para se compreender o projeto literário de Dostoiévski.

DOSTOIÉVSKI, F. M. Correspondências. Porto Alegre: 8Inverso, 2011. p. 138
² Ibid., p. 156-157.

site: https://www.instagram.com/p/CDeLkdup69l/
Clayton 28/08/2020minha estante
Bela leitura, Nataly!
Ainda lerei as obras completas do autor. Dele, conheço apenas Crime e Castigo, Os irmãos Karmazov e Memórias do Subterrâneo (este último o meu preferido).


Nataly 29/08/2020minha estante
Obrigada, Clayton! Tenho certeza de que gostará muito!




Victoria 25/07/2020

A beleza de Dostoiévski salvará o mundo.
A construção do personagem principal de O Idiota é a tentativa de Dostoiévski em transpor para a literatura o grau supremo de evolução do indivíduo, quando ele é capaz de sacrificar-se em total abnegação, totalmente isento de egoísmo. Este era o supremo ideal ético do próprio Dostoiévski, que só o considerava possível em Jesus Cristo. Junto a este se funde Dom Quixote, e assim temos o Príncipe Míchkin, com sua compaixão absurda, capacidade de perdão infinita e sua utopia do ser humano com solidariedade irrestrita por todos.

Tais características se chocam diretamente com seus antagônicos nos demais personagens do livro, de forma que me senti indignada diversas vezes durante a leitura. Míchkin me fez ter uma alternância de sentimentos opostos por ele de maneira que nenhum outro personagem dos romances de Dostoiévski que já li até agora. A sua bondade e beleza me fascinaram, mas também me chocaram, pois seu bem absoluto nem sempre trouxe felicidade. Ele é a prova de que intenções e até mesmo atos bons nem sempre conduzem a consequências boas, e é exatamente ai que reside uma das maiores forças do livro: a sua verossimilhança. Dessa maneira, sendo Dostoiévski o escritor filósofo e psicólogo por excelência, sabe como ninguém transpor essa realidade para a arte, mesmo com um personagem principal tão distante da maioria de nós.

O Idiota contém diversas referências aos evangelhos, como também a O Último dia de um condenado. Além disso, há vários elementos biográficos do Dostô, como a sua experiência de quase morte no paredão de fuzilamento - da qual decorrem passagens altamente filosóficas falando sobre o significado da vida e da morte - e a sua epilepsia. Também é notável algumas características típicas do autor, como a construção psicológica profunda dos personagens em um enredo aparentemente banal. Por fim, ele guarda uma sensação que sempre tenho ao ler um Dostoiévski, a de que estou lendo uma peça de teatro: os grandes diálogos se dão de forma visceral, os sentimentos humanos são destrinchados profundamente, as reações dos personagens são hiperbólicas e os desfechos trágicos.
Maria 11/06/2021minha estante
Mais uma resenha excelente!

Um dos mais belos personagens da Literatura Universal...




Isadora1232 10/07/2020

Dostoievski é mestre em transmitir os mais extremos sentimentos em seus leitores. Entusiasmo, indignação, angústia, desilusão, tudo é sempre muito intenso. O Idiota não é uma exceção a essa regra - chame-o do que quiser, menos de insosso.

É impossível sair indiferente dessas páginas e da história do Príncipe Michkin, um misto de Cristo e Dom Quixote, perdido em meio a uma sociedade aristocrática, interesseira, cheia de preconceitos e vaidades. Mas é claro que essa premissa simplista é inútil. Assim como em todos os trabalhos do autor, nada é superficial. Os personagens, por mais cretinos ou irritantes que sejam, são desenvolvidos de forma bem complexa e tridimensional, o que, na minha opinião, é uma das melhores marcas de Dostoievski.

Não é, contudo, uma leitura fácil. Os diálogos e o ritmo narrativo refletem a mente dos personagens, por isso temos alguns saltos e, por vezes, ideias embaralhadas e difíceis de decifrar. Como bem explicou Paulo Bezerra no prefácio desta edição, "esses elementos estilísticos são índices caracterológicos e parte inalienável do perfil de cada personagem (...), sua omissão representaria uma lacuna no conjunto da imagem de cada personagem (...)" (p. 8).
O ideal é o leitor já estar acostumado ao estilo de escrita do autor e escolher uma boa tradução. Aliás, os livros da 34 são sempre excelentes, mas essa edição de O Idiota me surpreendeu. Tradução impecável como sempre e muitas notas de rodapé que enriquecem na medida certa essa leitura.

É um romance que gera excelentes e demoradas reflexões, e com certeza uma única leitura não será suficiente pra extrair tudo dessa grande obra.
10/07/2020minha estante
Estou quase no fim e já é um dos meus livros preferidos ? genial


Isadora1232 10/07/2020minha estante
Fê, a leitura é sensacional né? Demorei muito pensando nele depois que terminei de ler, e até agora continuo com esse sentimento. Dá vontade de fazer altas rodas de discussão pra florescer ainda mais as ideias! Haha


11/07/2020minha estante
Muito! Eu estou lendo com um grupo de leitura em voz alta, lemos um capítulo por encontro e discutimos muuito sobre tudo que acontece. É ótimo!




Ebenézer 02/07/2020

Quando concluo uma obra de Dostoiévski só Camões pra me ajudar nessa relação, pois o sentimento é sempre de um "contentamento descontente":
Contentamento porque autor consagrado dispensa referências (as minhas referências), e Fiódor mais parece um 'extraterrestre' que viveu entre nós...; Descontente porque é quase impossível acompanhar integralmente as peripécias da narrativa e as relações históricas e literárias de sua época. Toda obra traz em si marcas específicas cujo conteúdo e natureza os leitores posteriores jamais recuperarão, não obstante o esforço grande que as Notas de rodapé tentam suprir. Há lacunas insuperáveis, entretanto, nem por isso Dostoiévski deixa de ser brilhante no que fez.
Em cada obra uma aventura, em cada livro múltiplas sensações, e por isso, costumo dizer que Dostoiévski exige tempo, longo tempo, pois suas personagens são muitas, variadas, densas e complexas.
Há muitos momentos nas narrativas que é necessário por parte do leitor um certo distanciamento para observar melhor, para sentir com mais pertinência a circunstância vivida pelas personagens. Elas captam com fidelidade muitos dos nossos próprios conflitos e dramas cotidianos tão 'humanos, demasiadamente humanos' que, passam os séculos e, se mantém os mesmos de outrora.
A dificuldade em ler Dostoiévski penso ser a ligeireza de que somos vítimas, como 'produto massificado' próprio do nosso tempo, que nos tornamos ou nos tornaram: estamos sempre muito sôfregos, ansiosos e pragmáticos em nossos objetivos, enquanto Dostoiévski, sem pressa, vai lentamente, e artesanalmente construindo suas personagens.
As obras de Dostoiévski nos humanizam ou (re)humanizam porque nelas transitam valores que tratam da vida, e também da morte.
Já estive com Dostoiévski em muitas estações nessa já longa e proveitosa jornada: em Crime e Castigo, Notas do Subterrâneo, Os Irmãos Karamazov, Contos Reunidos, Os Demônios e, por último (mas não o último) O Idiota, e o dilema é permanente: ao fim de cada leitura resta a sensação de imensa alegria e, igualmente, uma certa frustração pela perda de muita coisa relevante.
Mas o ganho é sempre maior com Fiódor do que sem Dostoiévski.
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