O idiota

O idiota Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Idiota


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Andrea.Salles 30/06/2020

Confuso
Um dos livros mais confusos de Dostoievski. Em algumas partes tem que prestar bastante atenção senão você não entende nada. Só leia se vê já for acostumado com sua escrita.
Nilton 22/11/2020minha estante
Concordo plenamente! É o 7º livro dele que leio, que bom que foi nessa posição, se fosse o primeiro, acho que não iria ler mais nada de Dostoiévski, não por por ser um livro ruim, pois para mim é um dos melhores que já li, mas se fosse uma leitura de introdução ao mundo Dostoiévskiano, eu não conseguiria digerir. Realmente é necessário um conhecimento prévio de obras mais simples dele.




Nilson 27/06/2020

CANSATIVO
Sinceramente....não gostei. Já li CRIME E CASTIGO, DIARIO DE SUBSOLO, MEMORIA DA CASA DOS MORTOS, mas este IDIOTA
esta anos luz abaixo. Cansativo, confuso, uma mistura incrivel de nomes, ora pelo primeiro, ora pelo sobrenome, uma história mais de intrigas e fofocas sem um desfecho que ao menos deixasse o este leitor mais satisfeito. Leitura longa e cansativa em que pese tratar-se de FIÓDOR DOSTOIÉVSKI por quem tenho profunda admiração .
Iza 28/06/2020minha estante
Sincero.


She King 30/06/2020minha estante
estou em 90 por cento e não gostei nada até aqui. can sedativo demais. crime e castigo pra mim é fenomenal , agora o idiota aff tantos nomes e história sem pé e sem cabeça


Nilson 01/07/2020minha estante
Assino em baixo...exatamente isso.


Nilton 22/11/2020minha estante
Para ter uma ideia, eu tive que anotar os nomes completos, pq não dava para gravar tudo. No começo eu ficava "Mas esse fulano é o fulano de antes?", ou "Ah! Esse é o outro general eu e achei que era o primeiro, ou era o primeiro, melhor voltar essa página kkkkk"


Paula 16/12/2020minha estante
Eu tbm não gostei não. Foi meu primeiro Dostoiévski.




Jonny 01/06/2020

Niilismo
Bem, acabei de ler "o Idiota" ontem à noite, mas ainda hoje estou trocando ideias sobre ele na minha cabeça. É tão... poderoso e filosófico que me deixou com pensamentos intrigantes. Sinto que depois desta leitura nunca mais serei o mesmo. Neste livro que é talvez o mais autobiográfico de Fiodor encontramos uma série de personagens cheias de uma complexidade ímpar. O Príncipe que sofria de epilepsia, de Idiota não tem nada, acaba por ser vítima de uma sociedade interesseira, egoísta e parasitária. No fundo, ele é vítima de tudo que o rodeia. Toma uma escolha que ninguém (seus amigos) esperava e acaba por sofrer na pele a escolha tomada. É o tal Niilismo que o autor usa para justificar essa escolha, dizendo que Anastácia tem o mesmo valor que Agláia, ou até mais. Míchkin é muito comparado a Don Quixote, precisamente por ser diferente e levar seus ideais até ao fim, independentemente da forma como o fim chega para ele. Basicamente ele se assume um Niilista como Ivan em "Os irmãos Karamazovi". Para ficar com a desvairada Anastácia, mas muito bela, ele nega todos os princípios religiosos, políticos e sociais. Mesmo amando Agláia ele não consegue escolhê-la em detrimento de Anastácia; podemos dizer que o fato de Anastácia desmaiar na hora que ele ia atrás de Agláia é que mudou a História. Mas talvez não, aquilo tinha que acontecer do jeito que aconteceu, pois ele era um ser com um coração enorme, capaz de perdoar tudo à (s) sua (s) amada (s). Ficou com o fruto proibido e colheu dali o pior resultado. Mas acaba tal e qual como Quixote: fiel aos seus princípios. Além da trama central outras personagens devem ser referidas, Ippolit, pela sua forma como encara a doença terminal e tenta sempre auxiliar o príncipe sobre os boatos que correm na cidade. A família Epatchim pela maneira como se envolve ao redor do príncipe. Afinal foram os primeiros amigos do pobre cavaleiro. Outras personagens podem se Citadas, mas por agora fico por aqui. Há demasiados pensamentos na minha cabeça para escrever algo mais coerente. Recomendo a todos a leitura de “o Idiota”. Acho que um pouco de nós às vezes também é Niilista. Quem nunca amou duas mulheres ao mesmo tempo? E teve que fazer uma escolha, às vezes contra tudo e todos.
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anonimoBR 30/05/2020

É uma obra bastante densa e complexa, não indico para aqueles que não estão familiarizados com o autor, que como em outras de suas obras demonstrou mais uma vez a maestria da sua escrita.

A narrativa é lenta, altamente descritiva psicologicamente, o que dá bastante vida para os personagens que são altamente detalhados e construídos com esmero, deixando o livro simplesmente cativante. Essa lentidão faz parte do excelente todo que constitui o livro, mas pode desagradar àqueles que preferem uma narrativa mais fluida/direta ou que não estão familiarizados com o autor, como dito anteriormente.

De maneira bem resumida o livro acompanha o príncipe Michkin, um sujeito completamente ingênuo, bondoso, com uma compaixão desmedida e também epiléptico,. Essas características contribuem para a imagem de "idiota" que é imposta muitas vezes a ele, já que ele possui pouca noção das coisas e perdoa qualquer vileza que façam a ele, sendo muitas vezes humilhado no decorrer da trama. É notável que o cristianismo do autor influenciou na construção desse personagem, que em muitos momentos se assemelha a Cristo.

Enfim, é um livro cativante, agridoce (possui uma trama amarga que contudo possui alívio cômico) e simplesmente excelente em diversos aspectos. Recomendo para aqueles que não se incomodam em ler uma trama mais lenta que no entanto é extremamente gratificante.
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Virginia Barros 23/05/2020

Não tão idiota assim
Esse livro toma bastante tempo, mas vale a pena! Os personagens são tão detalhados, tão realistas, que é muito fácil se apegar a eles.

O principal é o Príncipe Liev Michkin, que é chamado de idiota por ter uma doença, ele sofre de epilepsia e passou anos em tratamento na Suíça. Mas não é só a epilepsia que faz dele uma pessoa diferente, o príncipe Míchkin tem uma compaixão especial pelas pessoas, uma simplicidade e jeito espontâneo que faz muita gente rir dele.

Ele faz muitos amigos assim que chega a Petersburgo, mas seu interesse principal está em Nastácia Filíppovna, que é uma mulher muito bonita mas de fama ruim por ser amante de um homem rico. O príncipe Michkin não se importa com o que as pessoas dizem e tem certeza de que ela é boa e honesta.

Além da história central, esse livro traz muitas discussões políticas e religiosas que transmitem a visão de Dostoiévski sobre o país dele e a época em que ele viveu. É uma leitura complexa e profunda.
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luisasfreitas 28/04/2020

Releitura (pra mim) vai ser necessária
O contato com a narrativa de Dostoiévski é sempre bom. Apesar de existir alguns momentos que a leitura ficou difícil e muito densa pela quantidade de monólogos, a profundidade dos personagens, principalmente de uma das femininas, faz tudo valer a pena. A maestria com que o autor conduz o leitor por essa história é incrível.
Vou relê-lo em algum momento da minha vida, pois tenho certeza que uma leitura não é suficiente para absorver tudo que é proposto por essa obra.
Jonny 01/06/2020minha estante
Este é daqueles livros que a cada leitura, novas interpretações surgirão. É pesado pela sua componente filosófica mas doce como uma cereja...rss




Mari.andreto 21/04/2020

Dostoiévski nunca decepciona. O livro é incrível e a leitura flui muito bem. Um dos meus favoritos com certeza.
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Tamires Lima 20/04/2020

O idiota tem uma narrativa intensa onde a personagem principal, o príncipe Míchkin, interage com a alta sociedade conservadora e poderosa, além de jovens anarquistas e niilistas. Destaca-se a figura de Nastácia e Rogójin.
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O príncipe, em si, é uma mistura de Cristo com Dom Quixote: simples, honesto, bom, ingênuo. Ele está sempre disposto a perdoar e é inclinado a servir ao próximo. Por essas características todos o consideram um idiota. Afinal, que benefício há em ser benevolente sem desejar retorno algum? Pensam eles, haja vista que seus valores estão alicerçados na riqueza e no Estado.
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Quanto a Nastácia, todos enxergam o óbvio: uma mulher extremamente linda e proporcionalmente louca. Inclusive o mundano Rogójin. Mas o príncipe, não. Ele enxerga através do óbvio, ele vê o ser humano que passou por traumas e não sabe como lidar com essas feridas abertas.
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Dostoiévski traz assuntos que permeavam a Rússia de 1868 e contextualiza o comportamento de suas personagens. Temas como política, religião, ideais, são tratados de forma lúcida nos diálogos com contrapontos.
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Por fim, na narrativa está presente alusões a vivências reais do próprio autor. O que pode ser percebido é o desnudamento do ser humano. O que há de mais belo e de mais deplorável na alma humana. .
Para reflexão:
🔹Quando foi a última vez que olhamos para alguém e conseguimos enxergar além do óbvio? 🔹Teríamos coragem de agir por compaixão, sacrificando-se em benefício de todos?
🔹Por que, também atualmente, ser verdadeiramente benevolente é sinônimo de imbecilidade, de inadaptação?

site: https://www.instagram.com/p/B3VEA3sBmYS/
Guilherme.Goncalves 31/05/2020minha estante
Ver além do 'óbvio', está aí um grande desafio para uma sociedade superficial, alienada e que vive de lugares-comuns.




brunossgodinho 13/04/2020

Dostoiévski: o avesso de Tolstói?
O primeiro livro de Fiódor Dostoiévski que li foi Memórias do subsolo, na edição da Hedra. Fiquei impactado na época pelo cinismo do narrador-personagem, a possessividade e um estado quase convulsivo de suas vontades. O idiota é apenas minha segunda leitura, feita como exigência do Desafio Livrada de 2020, na categoria final de livro obrigatório.

Nesse romance, longuíssimo e cuja ótima introdução de Paulo Bezerra nos dá uma melhor perspectiva do ritmo a ser imprimido na leitura, a sociedade aristocrática russa é exposta pelas ramificações da vida de um sujeito. O fundo religioso não deveria ser deixado de lado, mas o farei para comentar aquilo que mais me chama atenção nas leituras de Dostoiévski que fiz até o momento: seu distanciamento do outro mestre russo, Liev Tolstói.

De Tolstói, até o momento, li a primeira metade de Guerra e paz. A leitura foi interrompida por perder meu exemplar numa enchente. Mas, meio livro bastou para assegurar minhas impressões. A vida em Tolstói é bela. Pode ser melancólica, mas ela é valorizada por seus bons momentos. O grande épico das famílias aristocráticas de Tolstói demonstra o heroísmo de uns, a covardia de outros, o suplício de muitos. E esses temas podem ser encontrados em Dostoiévski, mas quase como se fossem vistos de baixo... De uma perspectiva infernal.

A vida em Dostoiévski é dura. Difícil, atarefada, atabalhoada e rápida. As coisas ocorrem quase como se fora do controle das personagens, mas, apenas quase. A chegada do príncipe Míchkin movimenta e, principalmente, azucrina a vida da aristocracia e dos tipos mais duvidosos que circulam nas grandes datchas. Míchkin desestabiliza as vidas das pessoas porque seu caráter e sua índole são demasiado diferentes daqueles que imperam entre as famílias envolvidas em sua vida. A vida parece um inferno, o Bad Place da série da Netflix em que as pessoas vivem juntas para se atormentarem. Tudo que se faz desagrada a alguém, em alguma medida. Mas, em algum momento, fugidio que seja, ainda se encontra algum lampejo de uma ascensão, da redenção tão sonhada por quem vive imerso nesse ambiente caótico.

Nos dois grandes nomes da literatura russa (entre tantos outros, é verdade), sinto encontrar visões e tratamentos totalmente diferentes da vida, mas com muitos eixos comuns. De fato, é quase como se um fosse o avesso do outro, na escrita e na vida. E ambos são igualmente valiosos, tocam nossas questões mais pessoais e íntimas de maneira tão diferente, mas absolutamente necessária. O idiota, enfim, é um grande romance e uma leitura à qual um retorno não faz nada mal.
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Atila.Carlos 12/04/2020

Eu já li Dostoiévski!
É daqueles livros que entrega o nível intelectual de seu autor. Nós, meros mortais, nos basta degustá-lo. Por mais que talvez fique difícil distinguir todos os ingredientes que compõe o que se ingere, dada a sua vasta quantidade de temperos, quinquilharias e uma técnica pra lá de rebuscada, o sabor é intenso e é certeza de que está se alimentando de algo muito selecionado.
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Helio 08/04/2020

O Idiota e os dias atuais.
As Relações sociais em sua essência, não mudam. Os conflitos, os interesses, sentimentos como egoísmo, ciúmes, entre outros, se mostram os mesmos, quase dois séculos depois. Sentimentos nobres como amor, humildade, simplicidade, devem ser sempre usados como antídoto, para todo sentimento que entristece e reduz a humanidade das pessoas. Apesar desse romance exigir muito do leitor, trata-se de grande obra, a ser lida com a atenção e tempo, necessárias ao seu entendimento.
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Homerogoncalves 31/03/2020

Insonso
Apesar de palatável, não foi prazeroso. Difere de tudo que já li do autor. Talvez possa ter sido frustração. Mas pouco tenho a resenhar de uma narrativa branda, de um protagonista inexperssivo, em um contexto sóbrio e sem fundo crítico.
Jonny 01/06/2020minha estante
Olá Homero, Os irmãos karamazovi é bem melhor, mas esta narrativa tem o sal no ponto. Talvez tenha se dispersado em alguma parte da história.


Nilton 22/11/2020minha estante
Realmente é um livro denso e complexo, eu diria até cansativo. Mas classificar Michkin como inexpressivo... é um pouco pesado. Também falar que a obra não tem fundo crítico... Pesado também rsrs




André Azevedo Ferreira 06/03/2020

Um Russo Muito Louco
O jovem Príncipe vai encarar altas aventuras na sua volta para a Rússia. Se apaixonando, se decepcionando e cativando todos ao seu redor. Um livro marcante e que me tocou profundamente.
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Paulo Renan 11/01/2020

Um manicômio chamado São Petersburgo.
Cheguei ao final desta obra que me despertou vários sentimentos. Em alguns momentos empolgação, em outros frustração, em outros suplício com seus diálogos doentios, raiva em tantos outros.
É o segundo livro do Dostoiévski que leio, Crime e Castigo foi o primeiro e continua sendo insuperavel. Talvez, quando eu terminar de ler Dom Quixote, eu retorne a ler o Idiota com mais atenção, certamente coisas passaram pela minha percepção que não deveriam ter passado. No entanto, uma coisa que me deixou desapontado é que há grandes momentos no livro, mas momentos pontuais. É como se não houvesse prosseguimento aos profundos pensamentos do Príncipe Míchkin (personagem que amei e odiei com intensidade). As discussões sobre pena de morte, sobre se vale lutar pela vida ou morrer de uma vez (Hippolit), sobre o lugar e a personalidade das pessoas comuns no mundo... são momentos grandiosos.
Por outro lado, é como se todos fossem loucos...e idiotas, até mais que o próprio Míchkin. Como fala o tradutor Paulo Bezerra, São Petersburgo é retratada com um grande manicômio, e de fato devia ser assim, o que não isenta as personagens de serem detestáveis. Talvez seja o retrato doa homens, de fato a humanidade tem várias coisas detestáveis, as quais nem sempre queremos lembrar.
Pretendo retornar à obra, mas a longo prazo. No mais, Míchkin tem um quê de Jesus Cristo, mas nao na idiotia, e sim na compaixão por pessoas tão desajustadas, no entanto nem por isso Cristo deixava de dizer: "vá e não peques mais", talvez tenha faltado isto ao nosso Príncipe russo.
Luhbeka 11/01/2020minha estante
Dostoiévski afirmava que sua inspiração para a construção da personalidade do príncipe Michkin é Jesus Cristo mesmo. Gostei da sua resenha. Partilho da dificuldade de leitura da obra. Acho que minha formação em saúde e meu interesse em saúde mental tenham me feito julgar como absolutamente brilhante esses "saltos" da narrativa: como se o narrador fosse revestido de aspectos de uma humanidade falha, inclusive na apresentação da história. Me lembrou um narrador não confiável de Dom Casmurro (Machado de Assis) ou do Lolita (Nabokov), associado às discussões sobre o que seria loucura de O Alienista (Machado de Assis). A própria ingenuidade e benevolência do príncipe me remeteram muito ao Cândido ou O Otimismo (Voltaire). Sempre enriquecedor ler uma outra opinião.


Paulo Renan 12/01/2020minha estante
Os clássicos literários têm esse efeito de despertar diferentes abordagens e reações. Por isso são clássicos, sempre têm algo novo a dizer e fazer. Muito bom!




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