Kafka e a Boneca Viajante

Kafka e a Boneca Viajante Jordi Sierra i Fabra




Resenhas - Kafka e a Boneca Viajante


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Bia Araújo 16/08/2017

Já fui apegada a uma boneca
Só quem já foi apegado a uma boneca sabe o quanto doí sabê-la perdida. Eu já tive minha boneca do coração e adorei a história do Kafka, com certeza ele deixou o vida da menina mais mágica através de seu cuidado. Deve ter sido um homem muito sensível esse Kafka, mostra um lado do escritor, muito delicado. Continuo achando o Kafka louco, depois de ler essa história sobre ele e lembrando do que já li dele. Esse é um livro para adultos saudosistas lerem, as palavras são difíceis demais para crianças lerem sozinhas. Talvez dê certo os pais lerem com as crianças. Eu tentei ler com as minhas alunas e não funcionou muito não, elas não se interessaram muito pela história, estranharam os nomes (Kafka, Steglitz), quem sabe mais pra frente elas topem reencontrar a Brígida e Elsi.
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Sara.Schuab 08/06/2017

Eu amei recomendo
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Viviane Rodrigues 04/06/2017

De uma sensibilidade quase poetica
Uma linda história inspirada num momento de vida do grande Kafka, em que ele encontra uma menina chorosa por perder sua boneca, então ele inventa que é carteiro de bonecas e que justamente vinha procurar a dona da tal boneca, (que não foi perdida, mas tem vida própria e decidiu viajar pelo mundo) para assim poder entregar sua carta. E assim começa uma deliciosa história com cartas alegres e sensíveis que vão entrando no imaginário e diminuem a tristeza da menina, até que um dia chega a última carta, pois não podem durar a vida toda. Não importa se nunca encontraram a menina, as cartas ou a família, a companheira de Kafka afirma que ele se empenhou nesta correspondência com uma febre, como se estivesse criando uma grande obra literária, e eu acredito. E na minha humilde opinião o autor Jordi Sierra escreveu o livro recriando as cartas com uma sensibilidade tamanha que fiquei apaixonada pelo livro, invejando a menina por eu não ter tido a mesma sorte de ter um carteiro de bonecas para me consolar na minha infância.
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Exusiaco 20/04/2017

Uma joia rara, daquela que o mundo carece para ser menos inóspito e egocêntrico. Alguns meses antes de morrer kafka deixou essa coisa arguta e muito humana surgida gratuitamente em um parque de Berlim. Descobridor de signos, no dizer de César Aira, Kafka utilizou o absurdo a seu favor e concebeu alquimicamente em verbo o que sobrevém da áurea infância, no intuito de perpetuar seu brilho.
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Ladyce 11/02/2017

Em 2007 o Ministério da Cultura da Espanha deu a esse livro o Prêmio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil. Desde então a publicação tem recebido atenção não só do público infanto-juvenil, mas sobretudo do leitor maduro, aquele que também sonha com um lado suave do escritor checo Franz Kafka, conhecido por obras angustiantes, de cunho surrealista como A metamorfose e O processo. A razão é simples não conhecemos toda a obra de Kafka, mesmo ele tendo morrido aos 40 anos em 1924.

Há ainda manuscritos de Kafka que não foram destruídos após sua morte, como o escritor havia instruído seu testamenteiro Max Brod. A ordem foi, na verdade, prontamente desobedecida. E alguns livros publicados. Mas nem todos. Estima-se que haja centenas de obras acabadas ou não, sem publicação. Hoje, são fruto de uma interminável batalha entre as atuais herdeiras e o estado de Israel. Além disso, Kafka, que era conhecido por muitos casos românticos, deixou em poder de sua última amante uma série de cadernos e cartas que foram confiscados pela Gestapo. Tudo isso suscitou através de décadas muitas teorias fantasiosas sobre o que restou. Entre elas estariam algumas cartas que Kafka escreveu de consolo a uma menina que ele encontrou chorando, num parque de Berlim. Ela estava triste com a perda de sua boneca. Essas cartas, que nunca foram encontradas, fazem parte das lendas do remanescente legado do escritor. Baseando-se neste causo romântico Jordi Sierra i Fabra escreveu a deliciosa e lírica narrativa de "Kafka e a boneca viajante".

Firmemente apoiado nos relatos de Dora Diamant, última companheira de Kafka, que mencionou a existência das cartas, o autor tece uma história comovente, criativa e delicada de um "carteiro de bonecas" que recebe e lê as cartas que Brígida, a boneca fujona escreve para Elsi, a menina inconformada, de diversos lugares do mundo.

Jordi Sierra i Fabra entrelaça dados conhecidos da vida de Franz Kafka com o romance das cartas e o resultado é uma obra fina, sutil, sensível e agradável. Um relato em que o jovem leitor aprende um tantinho sobre o autor checo e pode se encantar com a história de Brígida.

A obra ganha muito com as ricas ilustrações de Pep Monserrat.
Arinaldo Costa 04/09/2017minha estante
Excelente sua resenha! Aguardo o livro chegar pelos correios e posteriormente vou comentar as impressões da leitura.


Priscilla Akao 29/09/2017minha estante
Gosto de resenhas que acrescentam informações relevantes, assim como as suas .
Li por sua causa, e gostei muito. Obrigada!




Lara 02/12/2016

Kafka e a Boneca Viajante
O livro é lindo e mostra como uma criança pode mudar a vida de um adulto e vice-versa.O carteiro de bonecas, Elsi, Brigida e Dora tem muito a nos ensinar.O livro é curtinho, pode ser lido em algumas horas .É sensivel e marcante.Vou levar comigo essa leitura.Recomendo muito!
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Sol Belchior 19/06/2016

Que delícia de narrativa!
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Vivi 08/02/2016

Conta a história da menina que perdeu a boneca e, então Kafka para consolá-la disse que a boneca estava viajando e escrevia cartas dos lugares por onde a boneca estava até que a boneca se casou e enviou a última carta para a menina. Muito lindo.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 04/11/2015

Jordi Sierra i Fabra - Kafka e a boneca viajante
Editora Martins Fontes - 128 páginas - Tradução de Rubia Prates Goldoni - Ilustrações de Pep Montserrat - Prêmio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil de 2007, concedido pelo Ministério da Cultura da Espanha.

O caderno de literatura Babelia do jornal espanhol El País publicou em 08/05/2004 um artigo do escritor argentino César Aira com o título de La Muñeca Viajera (A Boneca Viajante) que abordava um lado pouco conhecido e surpreendente da biografia de Franz Kafka em seu último ano de vida. Segundo o artigo, Kafka teria se encontrado em 1923, durante um passeio no parque Steglitz de Berlim, com uma menina que chorava muito por ter perdido sua boneca e, sensibilizado pelo estado inconsolável da pequena, contou que a boneca havia partido em uma longa viagem. Duante as três semanas seguintes, o próprio Kafka escreveu uma série de cartas imaginárias que Brígida, a boneca viajante, enviava a cada dia de um país diferente, contando suas aventuras para Elsi, a menina triste, até que ela conseguiu superar a perda.

Durante anos, Klaus Wagenbach, um estudioso de Kafka, procurou a menina pela região próxima ao parque, investigou com os vizinhos, colocou anúncio nos jornais, mas nunca conseguiu encontrar a pista da menina ou das cartas. Segundo Dora Dymant, sua última companheira, Kafka se envolveu com tanta seriedade na tarefa de consolar a pequena Elsi como se escrevesse mais um de seus romances ou contos que nunca foram publicados em vida. Toda essa inusitada situação, verdadeira ou não, acabou inspirando Jordi Sierra a escrever este livro e inventar as supostas cartas, criando desta forma um final imaginário para esta estranha e bela história. No trecho abaixo algumas partes da primeira carta da boneca viajante, uma das mais difíceis da série porque tinha a responsabilidade de conquistar a confiança da menina.

"Querida Elsi, antes de mais nada, me desculpe por ter ido embora tão de repente, sem me despedir. Sinto muito e espero que não esteja zangada. Às vezes fazemos coisas sem perceber, ou reagimos inesperadamente diante do que nosso instinto nos diz, e magoamos quem não queremos. Com você e a mamãe também acontece assim, não é mesmo? É que as despedidas são tristes, e eu não queria que você chorasse nem tentasse me convencer a ficar mais um pouco. Temia que você não me deixasse ir, e eu precisava fazer isso. Espero que você compreenda. Eu te amo tanto, Elsi, tanto, que não suportaria vê-la chorar ou que você me visse chorar (...) você deve saber que viver é seguir sempre em frente, aproveitar cada momento, cada oportunidade e cada necessidade. Você também vai fazer a mesma coisa daqui a alguns anos. As pessoas e as bonecas são feitas de sentimentos e emoções que é preciso ir usando aos poucos. São nossa energia vital. Depois desses anos a seu lado, sou a boneca mais feliz que existe, cheia de energia. Quero que fique contente, e muito, porque tudo que sou devo a você. Você cuidou de mim, me ensinou muitas coisas, me amou e me fez ser uma boa boneca. Agora que me preparo para iniciar uma nova vida, a partida foi triste por deixá-la, mas bonita porque graças a você sou livre para fazer isso." - (págs. 48 e 49).

Franz Kafka morreu no sanatório Kierling, perto de Viena, um ano depois do seu encontro com Elsi, em 3 de junho de 1924, aos 41 anos de idade. Um livro que trabalha com a emoção e a sensibilidade, nos ensinando que amadurecer também pode ser saber deixar quem se ama partir, quando é necessário.
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Stefanie 21/08/2015

?
Que livro lindo... Tão sutil e sereno. Embora seja considerado um livro "infantil", ele é extremamente profundo e cativante.
O livro é quase uma biografia de Franz Kafka, pois ao decorrer da história percebemos o quão genial e sentimental Kafka era.
A leitura é super leve e tranquila sem se quer uma vez cansar ou desanimar o leitor.
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Gina 16/11/2014

1923. Berlim. Parque Steglitz. E o nosso protagonista: nada menos que Franz Kafka, um dos maiores escritores do século XX. E o melhor de tudo: é uma história real.
Nossa história começa quando Kafka, enquanto passeia pelo parque, encontra uma menina chorando. Ao perguntar o porquê do choro, a menina diz que é porque sua boneca se perdeu. Kafka, querendo consolar a pequena Elsi, diz que sua boneca não se perdeu, mas sim que foi viajar, e ele, é um carteiro de bonecas. Agora ele tem a missão de escrever uma carta de Brígida (a boneca), e entregar para Elsi no dia seguinte.

" - E por que minha boneca escreveu para o senhor?
Era a segunda pergunta-chave.
E também estava preparado para ela.
- Porque eu sou carteiro de bonecas."

Durante o livro, Kafka escreve várias cartas de Brígida para entregar a Elsi e na maioria das vezes, as cartas são narradas, o que te dá a oportunidade de lê-las também. Mas não se iludam, as cartas não são as originais escritas por Kafka e sim as recriadas, escritas pelo autor Jordi Sierra. As originais nunca foram encontradas.

"Nem sempre a pessoa tem vontade de rir, ou de cantar. Às vezes para e, simplesmente, se sente em paz."

A primeira vez que eu li esse livro foi em 2010, quando eu tinha apenas 10 anos e esse foi um dos livros que serviram como incentivo para eu começar a ler. Eu achei ele na biblioteca da minha escola à 4 anos atrás e relia ele todo ano. É um livro pequeno, ele tem só 122 páginas, dá pra ler em 40 minutos e é incrível, ainda mais por se tratar de uma história real.

As cartas de Brígida são bens escritas, cheias de aventura e é legal imaginar que foi ela mesmo que escreveu. E saber que isso realmente aconteceu deixa o livro melhor ainda. Sem falar das ilustrações lindas no meio do livro que dão um toque super bacana. Enfim, super recomendo ;)

site: http://morethanbooksbr.blogspot.com.br/2014/06/resenha-kafka-e-boneca-viajante.html
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Juliana V 10/09/2013

Kafka e a Boneca Viajante
A história é sobre uma menina, chamada Elsi, que perdeu a boneca dela, chamada Brígida. Franz Kafka finge que é mensageiro de bonecas e fala para a menina que a boneca dela foi viajar. A boneca manda varias cartas, cada uma de um lugar diferente. Franz encontra com a menina no parque Steglitz todos os dias, no mesmo banco, por três semanas. Ele sempre traz uma carta de Brígida e le para Elsi. Franz está com tuberculose, e sabe que ele não tem muito tempo para viver então ele precisa finalizar esse projeto.

Na minha opinião, o livro é lindo e muito bem escrito. Ele fala em detalhe quanto a menina ama a boneca, como era importante para ela receber as carta da Brígida e, mais importante, como escrever as cartas era importante para o Franz.

Eu recomendaria esse livro para pessoas de 10 anos ou mais porque é uma história muito linda e, quando a pessoa entende o vocabulario usado no livro, a pessoa vai amar a história.
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Lu Lima 05/03/2013

Boa, mas lenta
Esse livro é sobre um homem que conta para uma menina que ele é o carteiro de bonecas, depois que a boneca dela se perdeu. Ele disse que a boneca dela viajou e ele está escrevendo cartas para a dona como ele fosse a boneca. Eu gostei desse livro, é uma história criativa, mais as vezes eu acho que ficou lento e chato. O livro as vezes não tinha muito ação.
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