Contra Um Mundo Melhor

Contra Um Mundo Melhor Luiz Felipe Pondé




Resenhas - Contra um Mundo Melhor


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Raphael 14/02/2013

Prefiro as fontes.
Pondé não é ruim. Tem uma forma muito pessoal de escrever, talvez buscando um estilo próprio; ler um texto dele é como ouvir uma conversa, como estar com o autor frente a frente e trocando uma ideia informal. Proposta muito interessante para aqueles que não estão familiarizados com filosofia ou simplesmente não gostam da forma exagerada exigida pela velha academia.

Os ensaios são, em sua maioria, muito interessantes. Talvez simplistas em alguns momentos; em outros, na minha opinião, muito conservadores, mas num geral, extremamente sinceros e inteligentes. Pondé não se preocupa em ferir o orgulho dos que se deixam levar pela maré do politicamente correto, nem pensa em medir palavras para tornar suas ideias mais tragáveis. Ataca todo mundo com quem discorda e eu gosto de ler gente assim.

No entanto, não é o melhor livro para aqueles que já têm um conhecimento literário mais amplo. Gostei do livro, quando o li, pois ainda não conhecia muitos autores. Hoje sei que Pondé bebe de muitas fontes (Cioran, Nelson Rodrigues, Albert Camus, Schopenhauer etc.) e prefiro ir direto a elas também.
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Pereira 05/11/2012

Batalha sangrenta
Estou lendo "Contra Um Mundo Melhor" de Luiz Felipe Pondé. É um livro de conceitos filosóficos para pessoas comuns. Sem o pedantismo comum aos filósofos.

Comparo os primeiros capítulos às cenas iniciais de "O resgate do soldado Ryan" ou "Circulo de Fogo". Uma batalha violenta de palavras que, de um único folego, enche a cena com pensamentos duros e opiniões corajosas que vão contra o que costumamos chamar de "senso comum". Não há pretensões de agradar quem quer que seja no livro. Vc pode concordar ou odiar o autor a cada parágrafo.

Mas cuidado: se suas opiniões e princípios de vida são baseadas nos conceitos divulgados pelas novelas do Manoel Carlos, ou no que dizem Xuxa ou Regina Casé nos seus programas de fim-de-semana, é melhor não ler este livro. É preciso ter estômago forte e miolos que funcionem com um certo nível de despreendimento.
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André Goeldner 19/10/2012

Dezenas de verdades ditas de maneira dura e verdadeira. O mundo e a vida estão ficando cada vez mais desinteressantes, neste livro se encontram vários dos motivos.
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Peterson Boll 05/03/2012

Bastante libertador no sentido de desmistificar sentimentos (sejam eles céticos, teísta ou ateísta). Linguagem bastante acessível ao público interessado.

Possui uma das melhores explanações que já li do Livro de Jó e do Eclesiastes.
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Aninha 24/12/2011

"O que nos humaniza é o fracasso."
"Somos escravos da felicidade, mas é a infelicidade que nos torna humanos. Não sou dados a acessos de culpa, mas experimento cotidianamente o tormento de minha humanidade. Sou fraco, submetido ao desejo desorientado, leio e escrevo como forma de combater a solidão do mal que me habita" (pág 65)

Cético, trágico, alguém que enxerga um abismo à sua frente e sente um vazio dentro de si. Não é dado a jantares inteligentes (em que todo mundo é perfeito, feliz e sem conflitos) e tem medo de pessoas muito felizes.

"O que nos humaniza é o fracasso."

Esse é Pondé, alguém que abandonou a faculdade de medicina no 5º ano para se dedicar à filosofia. Mas avisa: "Não façam igual; eu tive sorte!" (Fórum Cristão de Profissionais - 13/9/2011)

Nesse livro, ele expõe em 32 capítulos suas ideias filosóficas acerca da sociedade, da religião, dos sentimentos (reais x artificiais), das buscas de cada um e do sentido da vida.

"O cotidiano é um massacre."

"A culpa me encanta. Sem ela não há vida moral plena."

Sim, ele prefere a culpa, a miséria da alma, a dor, a vulnerabilidade, do que a aparência de eterna felicidade.

"A infelicidade é a lei da gravidade que reúne os elementos que compõem nossa personalidade. O fracasso é que torna o homem confiável."

Estamos diante de um ateu sem esperança?

Aposto que não.
Primeiro, porque ele reconhece a existência de Deus
"... para conhecer a Deus é necessário que o homem recupere a capacidade de ver seu vazio".

E, depois, porque parece haver uma luzinha de esperança nesse caos de desilusão.

"Reconhecermo-nos pó é a chave para sair da cegueira (...) Temos que ir ao deserto para ver Deus."

"...sensação de que o mundo é sustentado pelas mãos de uma beleza que é também uma presença que fala (...) Vejo esta beleza contemplar meu vazio."

Minha oração é para que essa beleza que te contempla, amigo, inunde seu coração com a plenitude de Cristo e transborde do amor de Deus em sua vida.
Drica 10/07/2020minha estante
Eu acho que ele quer passar para os outros essa impressão de que é ateu, mas, não consegue na sua totalidade integrar-se ao grupo de pessoas que acha que o mundo simplesmente nasceu de uma explosão e pronto... sem uma consciência maior que tenha organizado o caos inicial...




Wellington V. 17/07/2011

"Contra um mundo que mente sobre si mesmo"
Pondé é mesmo impagável!

1. O livro não poupa as opiniões idiotas de Foucault, Freud, antropólogos, filósofos, enfim, sobre a relação entre os homens e as mulheres mas isto é um mero ensaio. Adorei! Vale o quanto custa talvez até mais!

2. O universo acadêmico cheio de doutores ("dou dores"), verdadeiro Wasteland*, eu sempre quis dizer, mestres, etc. e tal é uma indústria de diplomas. E Pondé não nos deixa esquecer disso. Demais mesmo!

Só há um "se não": o autor desce a lenha em livros de autoajuda... Mas esta coletânea de ensaios lembra muito livros de autoajuda -- ainda que num 'caminho inverso, tipo "na contramão"... Será desconfiança demasiada da parte deste leitor que vos escreve?

Bem, serve como livro de autoajuda, sim. Ironicamente, mas se presta mesmo a isso, caso seja necessário. E faz falta num tempo bobo como esse nosso, onde o dinheiro e o sexo falam mais alto... Em que o Amor não tem espaço... Viva Pondé! Olé!


NOTA

(*) Como afirma o autor em um ensaio homônimo, presente na obra.
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Alex 21/05/2011

Nosso afeto desnudo
Realmente me identifico com a áurea cética e trágica que permeia o livro. Faz pensar. É crítico e leva à crítica. É provocador. Porém, a exposição de pensamentos e idéias por vezes parece ser feito de forma tão pessoal, tão íntima, tão particular, tão "para o autor", que o entendimento se torna difícil. De qualquer forma, é um bom livro. Um livro forte e necessário.
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Rodney Eloy 12/11/2010

Matrix
O Pondé tomou a pílula vermelha quando nasceu! Ensaios impactantes!
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