Até que tenhamos rostos

Até que tenhamos rostos C. S. Lewis




Resenhas - No Reino de Glome


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Leituras e Reflexões 02/08/2022

Fantástico
Sem palavras para descrever esse livro!
Alto nível. Construção de gênio!
E o mais legal foi ler com a ajuda de um grupo de leitura especial criado pelo IG Cartas de Nárnia, onde discutimos nossas percepções e fizemos leituras complementares. Agregou demaisssss!

Super hiper mega indico! Leiaaaaa ?
almeidalewis 04/08/2022minha estante
Agora acredito pq era considerado pelo próprio autor sua melhor obra de ficção escrita ??


Leituras e Reflexões 04/08/2022minha estante
Meu amigo, é fantástico mesmo! Nosso Lewis era um gênio! ?


Taty 16/08/2022minha estante
Curiosa agora kkkk


almeidalewis 16/08/2022minha estante
Foi Taty ??. Quando perguntado ao Lewis qual foi o livro de ficção que ele mais gostou ele respondeu: até que tenhamos rostos e curiosamente foi o livros que é desconhecido pela grande maioria dos seus leitores.

Sem ser de ficção o que ele mais gostou de escrever e que mais gostou foi A abolição do homem. ?


Taty 17/08/2022minha estante
Lembro desse detalhe na biografia o dom da amizade que fala sobre ele e Tolkien e esse livro é mencionado . Mas esse ainda não tenho? preciso desencalhar os da estante ? primeiro ?? mas fiquei muuuito interessada quando li


almeidalewis 17/08/2022minha estante
Desde quando eu soube dessa curiosidade eu quis logo adquirir ( curioso ??? )




@aprendilendo_ 14/01/2022

Resenha de "Até que tenhamos rostos"
Após uma vida melancólica e repleta de traumas, Orual, a princesa das pequenas terras de Glome, decide escrever a história de sua vida em um livro para acusar os deuses e provar a injustiça deles contra ela. No entanto, depois de narrar os acontecimentos, a princesa passa a refletir sobre as suas próprias atitudes e crenças. Escrito por C.S Lewis, famoso autor de Nárnia, “Até que tenhamos rostos” é uma releitura do conto de [*****]pido e Psique, do século II D.C.

Sobre o livro, narrado em primeira pessoa, tem-se um desenvolvimento muito bem cadenciado, o qual não se apressa com os acontecimentos e explora, minunciosamente, como Orual, a protagonista, tem, conforme o tempo, seus sentimentos cada vez mais corrompidos pela amargura. Nesse contexto, há aqui uma construção ímpar da personalidade de uma personagem que, durante toda a vida, sofreu com inseguranças e abusos psicológicos, os quais afetaram a forma de amar da própria. Assim, apesar de o livro conter uma ótima ambientação, amplamente requintada pela capacidade imaginativa de Lewis, o grande destaque da obra acaba por encontrar-se quase que inteiramente nessa construção do caráter de Orual e em como ela responde a cada trauma.

Em outro momento, deve ser ressaltada a alta carga simbólica em toda a história. Tal elemento é facilmente identificado desde as primeiras páginas, as quais, ao modo lewisiano de ser, conseguem misturar quase que perfeitamente a alegoria com o romance, enquanto exploram toda uma gama de interpretações possíveis para o leitor. Tudo exposto, talvez o único ponto negativo da obra seja o fato de, justamente pela falta de pressa durante toda a narrativa, alguns momentos acabam por parecer um tanto quanto prolixos e demorados, mas nada que tire todo o impacto e a imersão geral da história.

“Até que tenhamos rostos” é um livro profundo, carregado de simbolismos e sentimentos, o qual encanta e imerge o leitor desde as primeiras páginas. Vale a pena a leitura.

Nota: 8,65
Instagram: @aprendilendo_


site: https://www.aprendilendo.com.br/
Bah 14/01/2022minha estante
Ontem mesmo, estava pesquisando as obras de C. S. Lewis e me deparei com esta, e fiquei bastante interessado. E a tua resenha despertou mais ainda meu interesse em lê-la.


@aprendilendo_ 14/01/2022minha estante
Muito obrigado!! Tentar ler o livro sim, ele vale muito a pena


Isabela Comenta 15/01/2022minha estante
Que lindo, vou querer ler, assim como todos os outros de Lewis.


@aprendilendo_ 15/01/2022minha estante
Kkkkkkkkk, acho que você iria curtir a pegada mais simbólica desse livro, isa!


almeidalewis 15/01/2022minha estante
O livro de ficção que mais lewis gostou de escrever e a obra q ele levou um relativo tempo a mais que os outros livros que escreveu...por essas duas simples curiosidades Já valeria a pena lê...???


@aprendilendo_ 16/01/2022minha estante
Com certeza, amigo!!




almeidalewis 29/07/2020

Peculiar
A obra pouco aclamada pela crítica,mas considerada pelo seu próprio autor como a mais importante ( a nível de ficção ) que ele escreveu e a que ele levou mais tempo para publicala.

Públicada no Brasil pela primeira vez em 2017,sem quase nenhum mencionamento até na excelente biografia ( uma das mais completas que já tive acesso,se não a mais ) realizada por ALISTER McGRATH : A vida de C.S.LEWIS do ateísmo as terras de Nárnia Ed mundo cristão 2013,426 pág.

Em o mais relutante dos convertidos ( biografia 2006,206 pág Ed vida ) David Downing menciona duas linhas dessa obra ( ATQR ). Realmente pelo que eu conhecia não tinha visto ninguém destacar essa obra ainda, porém após ter conhecimento que JAMES HOUSTON num encontro pessoal com lewis em 1957 perguntou a ele qual a mensagem mais importante que ele já tinha transmitido por meio de seus textos e ele respondeu : A abolição do homem e de ficção tinha sido ATQR.

Por saber já disso já era motivo suficiente para eu lê essa obra,pois o próprio a considerou como sua melhor ficção.

Ela foi dedicada a sua esposa Joy Davidman é uma obra NARRATIVA ( não é muito legal da espolier ).Quem já conhece Lewis sabe que suas obras para um melhor compreensão e aprofundamento é mister lê mais de uma vez. Essa história em si não é difícil de entender, nem por isso quero dizer que não seja profunda !

Essa obra fala de sofrimento ( paralelo com o livro de Jó ),fala de arrependimento,amor ? e alguns ainda acrescentariam fé.A parte um toma 1/5 do livro onde vai se desenvolver a história e sua origem.

Segunda parte vai trazer reflexões da realidade divina e a realidade que vivemos.

ATQR não era o título original é uma frase que é dita dentro da narrativa e que foi aceita para que fosse seu título.É bastante curioso porque a frase está solta, e como ela se explica.

Essa obra ajudo Lewis a ter uma experiência mais profunda com a transformação humana da identidade cristã mediante a morte e a ressurreição.

Desculpem minha PROLIXIDADE !
@aprendilendo_ 29/07/2020minha estante
Interessantíssimo, junto com o problema do sofrimento, até que tenhamos rostos é um dos futuros livros os quais prendendo comprar de Lewis.


almeidalewis 29/07/2020minha estante
Achei interessante que passei por tantos escritores e obras, porém eles nem mencionaram de longe,mas qdo eu fiz essa recente leitura de JAMES HOUSTON sobre o legado espiritual dele ( no caso de JAMES ) e ele deu mais detalhes da obra,eu não tive dúvidas ! E decidi adquirir tb o regresso do peregrino ( esses dois livros estavam no meu plano de leitura de 2021 ). Resolvi dá uma olhada na biografia escrita por David Downing e havia mais peças para o quebra cabeça alguns livros q já li há muito tempo atrás e alguns ( de Lewis ) que li esse ano começaram a fazer mais sentindo e abriu um leque maior de compreensão me levando a rever algumas obras.O quebra cabeça agora começa a ficar completo permitindo ter uma visão mais definida e ampla desse escritor e suas obras.lidas isoladas não conseguimos extrair com tanta profundidade a obra desse escritor, mas com anexos fica bastante rica pedagogicamente falando.


Talita Silva 29/07/2020minha estante
??????.. Parece ser uma obra incrível.. Como todas de Lewis ?


almeidalewis 29/07/2020minha estante
O que a tornou ela para mim bem interessante e fazer eu bater o martelo para adquirir e lê foi o contexto que li sobre ela....
Hj eu achei em casa um rascunho com metas de leitura de 2020 e 2021 e vi que ATQR estava na minha programação de 2021,mas não era uma coisa q eu tivesse pensando nela.no ano passado eu ganhei de presente uma coleção de Lewis de presente das quais eu a princípio só quis lê os que eu ainda n conhecia ( a última noite do mundo,sobre histórias ?...) Adquiri por fora e li um experimento em crítica literária ( na visão do leitor ).reli peso de glória.adquiri em dez 2020 a trilogia cósmica e li esse ano.No entanto recentemente vim fazendo descobertas que se somaram e lançaram luz sobre o que eu já tinha lido e não tinha absorvido profundamente ( falta de contexto )...aprendizado e descobertas ???.




Lais 22/04/2020

Espetacular!
Este livro é a releitura do mito do Cupido, não é necessário preocupação quanto a não o conhecer, pois é contado antes do livro começar. Gosto do modo como o Lewis escreve e o apresenta, apesar de não ter lido o mito antes de lê-lo no livro não foi um impedimento grande, mas talvez quem o tenha feito antes possa ter tido alguma interpretação mais profunda e percebido referências que não percebi.
O trabalho que ele faz com os personagens e como aprofunda principalmente um deles é fenomenal, em momentos nos identificamos com um ou com outro, Lewis tem uma ótima capacidade de definir em palavras o que não conseguimos expressar e às vezes nem mesmo entender. Não adianta fica procurando no livro (como em Nárnia que é mais evidente) referências mais diretas ao cristianismo, mas trás muitas reflexões de vida, sobre amor, beleza e feiura (exteriores e interiores), inveja e a sinceridade daqueles que tentam lidar com algo que é maior que eles mesmos, entre a descrença e a reverência, entre o ódio e a incompreensão. Mas em minha opinião o mais evidenciado e pelo quais muitas outras coisas deveriam no livro, é o amor. O amor que liberta, o amor que cuida, o amor companheiro, o amor doentio, o amor que aprisiona, o amor acima dos amores sem deixar de amar aos outros.
Pela curiosidade talvez sejamos levamos a ler rápido, mas em outras pela densidade da trama a ler mais devagar para absorvermos lentamente, mas certamente vale a pena ser lido.
Mary 12/05/2020minha estante
??


Renata Castelo Branco 16/05/2020minha estante
Eu conheço esse mito, li quando criança! Agora fiquei interessa e ler esse livro do Lewis


Renata Castelo Branco 16/05/2020minha estante
Eu conheço esse mito, li quando criança! Agora fiquei interessa em ler esse livro do Lewis




Haralan 12/04/2021

Eu também sou Psique
Dizem que este é o trabalho mais "maduro" do CS Lewis. De minha parte, creio que é o mais ambivalente, em todos os sentidos. Ao final do livro sinto-me injustiçado pelos infinitos subtextos ao longo do texto e indignado pela profunda manipulação dos meus afetos.

Você já esteve diante de tanta beleza que, ao mesmo tempo, suas emoções ficaram indecisas entre rir e chorar? Pois é esta a sensação de concluir "Até que tenhamos rostos".

Lewis parte do mito de Cupido e Psique para recontá-lo a partir da perspectiva de Orual, uma das irmãs de Psique. Sua versão, certamente, é bem melhor que a original, não apenas por despertar emoções tão profundas no leitor mas, principalmente, por coloca-lo diante de uma realidade que é mais real do que a matéria. O Lewis sempre soube como fazer isso muito bem. Leia sem amar e sem odiar, se conseguir.
elysengeh 12/04/2021minha estante
Teve contato com outros livros do Lewis? É um escritor de livros com leituras difíceis? Vou começar com ?Crônicas de Narnia? dele


Haralan 12/04/2021minha estante
Leia as crónicas de Nárnia pela ordem de PUBLICAÇÃO e não pela ordem cronológica da história.


elysengeh 12/04/2021minha estante
Obrigada




daniela!! 31/10/2023

Até que Tenhamos Rostos é um daqueles livros que você não vê ninguém comentando sobre, mas que é simplesmente fantástico!
A história criada por C.S. Lewis é uma releitura do conto de Psique e Cupido, pelo ponto de vista de sua irmã, Orual. Talvez, a melhor parte do livro seja como os personagens são perfeitamente explorados e desenvolvidos, mostrando seus medos, traumas, amores, segredos e sentimentos mais profundos.
Sério gente, leiam esse livro!! ;)
rafamassagardi 01/11/2023minha estante
Aaa que tudo! Quero muito ler


daniela!! 01/11/2023minha estante
Leia simmm!




Mari 19/05/2023

Deuses falíveis
Orual tornou-se uma rainha poderosa na pequena Glome. Mas algo a incomodava: o silêncio dos deuses; as injustiças e traumas sofridos por ela não tinham explicações. Ungit a deusa do seu povo era simbolizada por uma pedra sem forma e sem rosto. E a rainha tinha repulsa até do cheiro sagrado do seu templo. Por que perdera sua irmã para os deuses? Ou seria para a loucura? No entanto, quando a maturidade chegou à Sra de Glome, ela percebeu que as acusações que fazia a Ungit eram também seus defeitos. Raposa, Bardia e até mesmo Redival, todos presos em sua teia. E diz: eu prosperei à custa da vida dos homens. Enfim é uma narrativa cheia de simbolismos.
Débora 19/05/2023minha estante
Muito bom ????


Débora 20/05/2023minha estante
Muito bom ????




Ana 06/11/2019

"Até que tenhamos rostos" acredito ser um complemento de "Os quatro amores", livro anterior de C.S.Lewis, como se fosse uma exemplificação de toda a filosofia presente no livro.
A história de Orual, Psique, o reino de Glome, Raposa, estão cheios de simbologias e significados que só podem ser notados com um pouco mais de "experiência" com Lewis, ou no caso, com O Deus que ela prega.

Ainda há muito o que digerir sobre esta leitura, mas a percepção que tenho é que mais uma vez a filosofia, a Palavra e o ser humano estão expostos da forma mais sincera e despida de qualquer receio. O autor expressa na personagem o desespero, o amor, ou o que ela pensa que é o amor, a dor, a luta, as relações e decepções. Os equívocos de um ser humano cético e inconformado com as ações Divinas ao seu redor. Como poderiam entender se, de fato não o querem? A resposta é a própria questão. O questionamento de Orual e todos os demais sentimentos, sua vida inteira vivida são a resposta que ela procura.
Como não ver a beleza quando tudo que é julgado tal qual é apenas parte de um todo belo? O quê? Sim, a beleza! O amor. A pureza. Nada disso se encontra no amor de Orual, egoísta, dominador, cego, sufocante, o que hoje seria intitulado "tóxico". A rainha não sabia o que era o amor, porque não se deixou ser amada. Amou com medo, com pesar, com ciúme, com ódio. O amor tornou-se ódio. E que tipo de amor poderia tornar-se isso, afinal? Não, Orual não sabia o que era amar. Psique aprendeu a amar. Sofreu muito, mas encontrou seu destino. Somos feitos para amar, para sermos amados. Somos amados antes de poder amar, para que assim possamos fazê-lo. E, por quem? Pelo Próprio Amor.
Deus estava ali, o tempo todo, a beleza estava ali o tempo todo. A vida amarga, o coração endurecido de Orual não podia vê-lo pois não queria vê-lo. Diante de seus olhos estava o castelo e toda a riqueza de Istra. Em carne e osso sua irmã estava ali, dizendo-lhe que a a amava. Ela, porém, não quis ouvir. Quantas vezes fazemos o mesmo? Descontentes com nossas vidas gritamos aos céus "Por que me fizeste isso???" e exigimos "Dê uma resposta!". A resposta é o seu questionamento. Olhe ao seu redor. Tudo é o amor, tudo provém Dele.

As palavras escritas por Lewis são como um soco no estômago onde sentimos a dor e passamos a senti-la cada vez mais a medida que os segundos se passam após o golpe. Como se seu cérebro estivesse tentando entender o impacto.

A frase termina no momento em que a Rainha desperta. Desperta não de um sonho, não de uma visão ou repouso, mas sim de toda a sua ignorância. E no meio de seu argumento, no ápice de sua compreensão, a consciência se vai e ela junta-se ao seus familiares. Seria tarde de mais para Orual?

Seria tarde de mais para você?

O Amor está te esperando. Ele quer te ouvir. Ele é o amor e quer inundar seu coração de alegria, mesmo que hajam tantos motivos para chorar, sua dor já foi sentida por Ele. Deus levou tudo isso e está aí, disposto a te amar ainda mais. Você pode senti-lO?
Twoany 07/01/2021minha estante
Amém! Que resenha linda e profunda! Estou mais animada para ler o livro depois dela


Clisman 04/03/2021minha estante
Mas gente :O

Estava em duvida entre qual livro começar a ler. E ao ler isto, bom, já decidi. Grato.




Luc Candelore 22/07/2020

Não pode ser verdade!
Nessa obra CS Lewis se superou.
A história desperta amor e ódio a cada página, certamente algumas lágrimas vão brotar dos olhos do leitor mais desatento.
Eu consegui entrar na história, passear entre os sábios, reis, sacerdotes, deuses e princesas. Amei Istar, Orual e Raposa, por vezes odiei os deuses e esse turbilhão de emoções me fez devorar o livro.
Se você que me lê tem acesso ao livro de que falo, leia-o e se deleite na sabedoria medieval e grega.
FLemos 01/08/2020minha estante
Terminei de reler. Não lembrava que era TÃO bom! Os capítulos sobre o duelo que achei bem mornos, mas de resto... Nossa. Vou fazer a resenha amanhã mas nem sei o que falar.


Luc Candelore 03/08/2020minha estante
Espetacular o paralelo que você traçou entre o livro de Jó e a busca de Orual por um tribunal de deuses.
Fiquei feliz em ler seus ótimos comentários.




Hadassa 24/07/2022

"uau ?"
No meu último histórico de leitura desse livro, escrevi exatamente o que está no título e é exatamente como me sinto até agora! E com certeza, é pouco comparado a esse livro!
Esse é meu oitavo livro do Lewis em 2022, estou acostumada a ler suspirando pela genialidade dele, quem convive muito comigo sabe que a cada 5 palavras minhas, 9 é "Lewis" (hahahaha o drama!), sou fã real e oficial! Porém esse livro!!!! Esse livro é de explodir cabeças, é a definição exata de "criança de colo correndo"!! Ele já me ganhou na dedicatória (como em 90% das vezes) e como foguete não tem ré, de lá pro final foi só melhorando!!!!!
As pessoas geralmente falam muito, quando se dirigem a algo sobre Lewis, que precisam de uma releitura pra absorver, esse livro fez com que eu me sentisse exatamente assim!!!!! Até algumas partes eu reli várias vezes pra ver se entendia a profundidade do que era abordado! Demorei quatro dias pra ler (o que pra mim é muito), fiz algumas pesquisas durante a leitura sobre o mito e muitas vezes fiquei confusa do motivo de várias coisas estarem acontecendo, porém!!! O lacre veio muito!! Ele ainda está fazendo efeito em mim, nem sei explicar ele direito, ou melhor, dignamente! Que livro! Que livro!!!! Todo o processo me hipnotizou de certa forma, as frases marcantes, a Maia (perdendo totalmente e depois) descobrindo sua verdadeira identidade ahhh! Que livro!! Que livro! Leiam, leiam, leiam!
E já aviso que quem dar bobeira perto de mim vai ser fortemente coagido a ler! ?
obs: amigos, li ele no Kindle, se vocês quiserem me dar algo de presente, me deem ele impresso, com capa dura e dedicatória hehehe
Cláudio Regis 27/07/2022minha estante
Acabei de ler... ainda estou ruminando...
Surpreendente!




Dani 19/11/2017

Fascinante
A história é uma releitura que C.S. Lewis fez do mito Psique e Cupido, de Lúcio Apuleio mais conhecido como “O asno de ouro”, o foco do livro em é na irmã de Psique, Orual de onde se desenrola toda a história, ao contrário do original onde toda narrativa é entorno de Psique.
Orual é a filha mais velha de três do cruel rei de Glome, e o nascimento de Psique marca todo começo da narrativa sobre a vida de Orual( as vezes chamada de Maia),a história é escrita pela mesma que altera para primeira e terceira pessoa, ora narrador é ativo ora é passivo ou mesmo alterna entre a situação se ocorre no pressente ora no passado, enfim o livro em si tem bastante referência ao Livro de Jó, pois assim como o mesmo a protagonista sofre durante a narrativa aflições assim como Jó, e questiona os “deuses” do por quê ser merecedora de tamanha desgraça em sua jornada.
O meio do livro vai nos mostrando toda a mudança de personalidade que ocorre em sua vida Orual sua vida devido aos eventos ocorridos, e o final em si é mais marcante, pois todas as respostas para sua pergunta estava bem diante dela.O que deixou fascinado por esse livro foi como foi construída a aflições em torno da Orual, e como isso é tão real o que torna um espelho da angustia pelo qual todo ser humano irá passar e em algum momento de livro você irá se identificar com a mesma
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Lilá Rayana 19/03/2019

A Outra Versão da História
Até Que Tenhamos Rosto é uma releitura interessante do mito de Psique, nos conta a históriade Orual, uma das irmãs de Psique, que possui uma versão diferente da história contada.
Pessoalmente gostei bastante, a leitura pode ser um pouco cansativa mas não deixa de ser interessante. Existe ensinamentos que o livros nos fazem pensar sobre alguns pontos em nossa vida e principalmente na nossa vida cristã, através desse mito Lewis consegue nos mostrar como todos somos Psique.
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Matheus 19/04/2024

Até que tenhamos rostos - C.S. Lewis
Até que tenhamos rostos é, sem dúvida, uma das melhores obras de Lewis, e esta releitura apenas consolidou o livro como um dos meus favoritos do autor. Para quem já conhece o mito de Cupido e Psique, sabe que é uma história belíssima. No entanto, Lewis, com sua genialidade, consegue a partir do mito criar uma história perfeita. A obra mergulha nas profundezas da alma humana, entrelaçando mitologia e ficção em uma narrativa cativante e provocativa. Situada em um mundo reminiscente da Grécia Antiga, a história é contada através dos registros de Orual, uma personagem complexa cujas emoções e motivações são desvendadas gradualmente ao longo da trama. No centro da trama está a relação entre Psique e Cupido, uma história de amor que transcende as barreiras do tempo e da própria divindade. A beleza física e espiritual é explorada em profundidade, enquanto Orual, consumida pelo ciúme e pela amargura, é confrontada com suas próprias falhas morais e emocionais. Ao longo da jornada de Orual, o leitor é levado a refletir sobre questões de fé, identidade e redenção. A obra desafia as convenções literárias ao mesmo tempo em que mergulha nas complexidades da condição humana, oferecendo uma análise perspicaz das motivações mais profundas do coração humano. Até que tenhamos rostos é mais do que uma simples história; é uma meditação profunda sobre o amor, a beleza e a natureza da alma humana.
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@estantedamolina 20/03/2021

Mitologia não é algo que eu goste.
Mas me propus a ler todas as obras de C. S. LEWIS então cá estou.
A escrita é muito boa, como se pode esperar. A história é uma releitura do mito do cupido e psique.
Indico para aqueles que gostam de mitologia grega e de uma boa escrita.
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