O Livro de Areia

O Livro de Areia Jorge Luis Borges




Resenhas - O Livro de Areia


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HLS 13/08/2012

O Livro de Areia, Borges
Para quem gosta da prosa do Borges e da sua literatura do fantástico, excelente livro, com boas histórias, criativas e originais.
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Leonardo Rosa 25/07/2012

Recomendo
Borges é um escritor bastante erudito e demonstra muito conhecimento sobre assuntos diversos inclusive (como no "O Livro de Areia") sobre cultura escandinava. A leitura deste livro justifica o seu nome: Não tem começo nem fim; se inicia e logo acaba o conto, ficando na imaginação do leitor o porvir da história. Recomendo para leitores ousados.
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Ricardo 23/06/2012

O livro de areia
Ao ler Borges você se perde no mundo da Literatura: o que é imaginação, o que é histórico, o que é referência real, o que é personagem. Enfim, você entra num labirinto (a mente do escritor) em que a vida e literatura se misturam de forma definitiva.
Uma pequena amostra da monstruosidade de escritor a que estamos a tratar:

"Abri-o ao acaso. Os caracteres eram estranhos para mim. As páginas, que me pareceram gastas e de pobre tipografia, estavam impressas em duas colunas à maneira de uma Bíblia. O texto era cerrado e disposto em versículos. No canto superior das páginas havia algarismos arábicos. Chamou minha atenção que a página par trouxesse o número (digamos) 40 514 e a ímpar, a seguinte, 999. Virei-a; o dorso era numerado com oito algarismos. [...] O número de páginas deste livro é exatamente infinito. Nenhuma é a primeira; nenhuma, a última. Não sei por que são numeradas desse modo arbitrário. Talvez para dar entender que os termos de uma série infinita admitem qualquer número."


Isso é Borges!!!
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Tulio 29/05/2012

Borges Inspirador!
Borges é sempre fantástico, claro, é seu estilo literário o realismo fantástico, que marcou a trilha de tantos autores sul-americanos. Mas, Borges é de uma genialidade única. Sua escrita é ao mesmo tempo dura e instigante, não deixa ninguém sossegado, não há leitor passivo de Borges, há quem não o leia! Nesse livro destaco o conto "a seita dos trinta" por sua velocidade narrativa e as inversões que soam tão verídicas e, porque não poderiam ser verídicas?! Borges brinca com nossa imaginação ao torcer e retorcer o que gostamos de chamar de lógica. O duplo, os paradoxos, o non-sense, o absurdo, tudo desfila pelas linhas de seu texto. Vale ler cada letra como se fosse a última.
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rgraveolens 02/05/2012

O Livro de Areia
Gostei do livro de uma forma estranha, há nele uma incrível delicadeza em narrar o fantástico de forma real e praticamente cotidiana.Não são histórias lógicas e se ressentirá quem esperar na leitura (como eu esperei no início)alguma explicação.

São histórias que não se entendem pela lógica e sim pelo sentir.
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Ana 01/11/2010

como diz Ninguém no meu conto predileto nesse livro (Utopia de um homem que está cansado): "não importa ler, senão reler". E reler Borges, acabo de descobrir, é uma primeira leitura melhorada.
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Rosa Santana 02/07/2010

O OUTRO - conto de "O Livro de Areia":

Borges é exímio criador de ficções, querendo e fazendo tudo para dar a elas um caráter de realidade. Ao contrário de "Estão Apenas Ensaiando"¹, em que a vida imita a arte, aqui, n"O Outro" o escritor faz tudo para nos convencer de que os fatos realmente ocorreram!! Esse conto se enquadra na categoria de Literatura Fantástica, justamente porque há nele o caráter de fantasia, daquilo que é criado pela imaginação. Assim é que o eu-narrador idoso encontra-se consigo mesmo, há mais ou menos cinqüenta anos atrás, ou: cinqüenta anos mais novo. E o que ele faz é relatar esse encontro, dando-lhe todos os aspectos de um acontecimento real, inclusive nomeando-se Jorge Luis Borges, para que o leiamos como um conto (ironia!!). E ele, o narrador, na verdade é o homem universal, que descreve coisas que poderiam "ocorrer" com qualquer um de nós: em um banco público, nos pegarmos voltando no tempo e no espaço e fazendo um balanço de fatos que nos marcaram. Simples, não é?

Mas Borges não se enquadra na categoria de escritores que se fixam no simples! Ele vai deixando pistas desse duplo: o rio (ah, Narciso!); as parábolas (todas com duplo sentido); O Sósia (livro que o moço tem nas mãos) a hidra, que se duplica e reduplica, tantas cabeças tem; Jorge Luis Borges, o escritor/Jorge Luis Borges o personagem; Jorge Luis Borges e nós, seus leitores...!!

Achei perfeito o jogo que ele criou, colocando os dois personagens em tempos e espaços diferentes e mostrando que, apesar de tudo: "Éramos demasiados diferentes e demasiado parecidos. [...]Cada um de nós era o arremedo caricaturesco do outro." Porque naquele instante havia entre ambos cinqüenta anos, mais ou menos, que os separavam. Com esse trecho ele volta ao que disse no início, citando Heráclito, famoso por seu "Não nos banhamos duas vezes nas águas de um mesmo rio." Ou seja, aquele que ele foi se parece com o que ele é, mas não é ele, porque o tempo é outro; o espaço, outro. Já foram vividas muitas coisas que separam um do outro. Ou, ainda, como diz o próprio narrador: O homem de ontem não é o homem de hoje.

E o final do conto é brilhante no meu modo de ver! O narrador se justifica dizendo que o personagem novo sonhou o encontro enquanto o idoso o viveu, em realidade. Isso porque o passado é, digamos, mais palpável, mais tangível pois, se passamos por ele, o conhecemos², enquanto que o futuro "é uma astronave que tentamos pilotar...[...] não nos cabe conhecer ou ver o que virá. Ninguém sabe ao certo onde vai dar." Assim, era mesmo impossível o novo ver, em carne e osso, o idoso, porque é impossível ver e se encontrar cara-a-cara com o desconhecido, com o que não aconteceu, com o que está por-vir!

Em "O Outro", Borges nos diz que a "arte imita a vida", narrando para nós um acontecimento insólito, que transgride a realidade, mas o faz de um modo tão racional que nos arrasta com ele, fazendo de nós um duplo seu, de modo a perceber que esse "fato insólito" é, na verdade o espelhamento entre a nossa realidade psíquica e a sua(e nossa!) realidade ficcional!

.....

¹. Esse texto, de Bernardo Carvalho, foi discutido em um fórum, antes de que se discutisse "O Outro", de Jorge Luis Borges. Por isso, a comparação.
². A esse respeito, há, , no mundo acadêmico, várias análises de "O Outro", tanto na linha da psicologia quanto na da filosofia.


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Sudan 10/05/2009

livro de areia
O Livro de Areia é um ótimo início para quem quer entrar no universo Borgiano. Dica: comece pelo conto que dá nome ao livro e o encerra.


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Alebarros 23/04/2009

Para ler Borges é preciso entregar-se aos seus labirintos, pisar nos seus largos pátios, deixar-se confundir pelo jogo de espelhos sem pressa, sem ansiedade. É um autor para ser sempre relido. Quando li pela primeira vez, fiquei assombrado com sua maneira única de escrever, sua imaginação inesgotável e com as inúmeras referências eruditas. Ler Borges acaba sendo, pelo menos para mim - e creio para a maioria de seus leitores -, um exercício de humildade também.
Se alguém está lendo isto e já teve dificuldade com Borges, desejo que dê mais chances. Escolha um conto curto e leia-o e releia-o 3, 4 vezes. Os labirintos e pátios guardam uma beleza misteriosa que, aos poucos, se revelará a você. Como tem sido para mim.
O Livro de Areia é um ótimo início para quem quer entrar no universo Borgiano. Dica: comece pelo conto que dá nome ao livro e o encerra.
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*Carina* 08/06/2010minha estante
Nunca li Borges, depois da tua resenha fiquei curiosa...




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