Teca Fernandes 22/08/2023Como todo bom leitor, é necessário ler de tudo um pouco. Eu amo biografias de músicos e tudo que envolve música. Como foram feitas, pensadas e apresentadas, seja em forma de vinil ou streamming. Música é essencial. E não ter preconceito com seus tutores é importante (hello, irmãos gallagher).
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Ler 50 anos a mil me fez conhecer um garoto super protegido pela familia, amado pelos avós, envolto de tradiçoes e espiritualidade tornar-se num homem culto, intelectualmente ativo e buscador de um ideal de vida que para muitos era utópico, mas para a imprensa brasileira era um absurdo.
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Imagina que louco (sic) um cara chamado João Luiz Woerdenbag – sim, é difícil acreditar que o lobo mau do rock tupiniquim tenha esse nome de almofadinha –, ter tantas tretas com a polícia, consumir exacerbadamente entorpecentes, viver loucas aventuras amorosas, crescer numa estrutura familiar decadente (avec elegance) e, transformar isso tudo num repertório musical indelével no cancioneiro brasuca.
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Um adendo: parei para ouvir Lobão e pasme! Eu conheço MUITAS música do lobo mal. E são ótimas! O livro é intenso, é engraçado, é histórico, tal qual a dupla explosiva que ele formava com o Cazuza: Sexo, drogas, leite com nescau e rock and roll.
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