Sobre o dever da desobediência civil

Sobre o dever da desobediência civil Henry David Thoreau




Resenhas - A Desobediência Civil


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Fabíola 01/04/2023

Gostei da leitura, rápida e fluida. Também só tenho elogios sobre a edição da antofágica está linda, a única coisa que me incomodou foi a abundância de textos de apoio que ocupam mais páginas que o texto principal, chegou um ponto que ficou chato. Fui com muitas expectativas nesse livro por conta de terceiros, esperava mais, só que reconheço que é um bom livro sim.
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Gabrielsouza1378@ 28/03/2023

O conhecimento não nos Chega em detalhes, mas em lampejos da luz celeste. Sim, cada pensamento que atravessa a mente ajuda a desgastá-la e a aprofundar seus sulcos, que, assim como nas ruas de Pompéia, evidenciam o quando ela foi usada. ( Pág 145)
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Luiza2527 26/03/2023

A Desobediência Civil
Dos livros da Antofágica, esse foi um que realmente não esperei muito. Ledo engano...

De leitura rápida, "A desobediência civil" cresce com os textos de apoio trazidos pela Editora Antofágica. Tem vários trechos bastantes interessantes, que te inspiram a repensar a nossa obediência cega e inconsciente em relação a um Estado, que, apesar de conveniente, muitas vezes toma posicionamentos contra o povo.

Nesse sentido, Thoureau questiona se é válido obedecer ou ainda se manter neutro, estabelecendo relação de conivência, em relação a um Estado que não se atém aos nosso interesses. O que é possível fazer, portanto, em contrapartida? Para Thoureau, desobedecer é o caminho.

Quanto à isso, realmente, fico refletindo sobre a possibilidade de resistir a um Estado, que se blinda de toda e qualquer forma de resistência, criminalizando tudo aquilo que considera perigoso ao seu próprio poder. Dessa perspectiva, penso bastante sobre os corpos mais pobres e racializados... É possível aplicar a desobediência civil? É possível, de fato, escapar do controle social exercido pelo Estado por meio das autoridades policiais, presídios, entre outros...

Chego à conclusão, através dos textos de apoio. que é possível e já foi feito anteriormente. No entanto, como também colocado nos posfácio, somos muito maiores e fortes ao nos somarmos. Individualmente, penso que estamos muito mais suscetíveis a sofrer represálias.

De fato, não entendo isso como ideia fechada para modificação. Mas, até então, sinto-me limitada diante dessa teoria.

Além disso, quanto ao conceito editorial, penso como algo bastante interessante. Se fez fora da regra, do padrão. Letras sem serifa, mais escuras ali e aqui, na horizontal, ocupando espaços diferentes em cada página... Está aqui a desobediência em pequena escala. A edição não faz exatamente o que se espera dela e isso eu consigo apreciar.

Enfim, texto bastante especial e provocativo! Recomendo!
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Vania.Cristina 15/03/2023

Pequeno ensaio imenso
Gostei, mas leiam os textos de apoio porque a leitura cresce. Sem eles fica difícil entender a importância do texto. Os posfácios da edição da Antofágica são simples, de fácil compreensão e contribuem bastante com a leitura. Simplificando bastante, o autor está falando em desobedecer o Estado se esse for responsável ou omisso quanto a graves injustiças sociais. Pagar seus impostos, nesses casos, é obedecer e ser conivente. Não fazer nada, é ser conivente. Os textos de apoio dessa edição vão aprofundar a discussão abordando outros autores que foram influenciados pela obra, e complementaram essas ideias. Importante ler sem tirar a obra do seu contexto, o da luta contra as injustiças sociais, contra a opressão e a escravidão.
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Ferreiro 11/03/2023

Essencial
Leitura fluída, são apresentadas reflexões sobre como o governo se insere na sociedade, bem como essa interferência atrapalha. O Autor tem ideias revolucionárias que vão contra como outros pensadores de sua época compreendiam.
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Júlia Brito B. 11/03/2023

A Desobediência civil
Foi uma experiência muito boa, adorei tirar um tempo para ler esse livro.
As ideias de protesto do autor inspiraram várias pessoas, e seus ideais repercutem até hoje. Com os comentários a leitura ficou ainda mais clara. Recomendo
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ViviGreg. 22/02/2023

Foi bom ter lido esse livro logo após ter lido "Walden", eles conversam muito entre si e tornou mais fácil a compreensão de ambos.
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Neto.Antonelli 19/02/2023

Indivíduo e o Estado
Quando um indivíduo não concorda com o Estado, o que pode fazer? É possível resistir?

O autor se negou a pagar os tributos que sustentaria o Estado em ações contra sua convicção.

Foi preso e mostrou no livro que a força do Estado pode aprisionar o corpo, mas nunca o pensamento.

Uma obra de grandes reflexões, em pequenos textos.
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Anna - @annaleituras 15/02/2023

Perigoso se mal interpretado
"O governo é uma conveniência pela qual os homens conseguem, com gosto, deixar-se em paz uns aos outros, e, como já se disse, quanto mais conveniente ele for, mais deixará em paz seus governados."

Em um livro curto, narrado de forma diferente e cheio de imagens, é falado muito sobre sermos conscientes antes de termos um governo.

"A desobediência civil, não é uma simples violação da lei, mas uma violação consciente, com princípios, sem intenções individuais e com propósito de denunciar uma injustiça no ponto coletivo. É o desafio a uma lei pontual, como forma de expressar fidelidade à algo maior do que ela, do ponto de vista político."

Com sátiras e boas pegadas, o autor vai muito além do tempo e constrói algo atemporal. É mais do que justo que tenha se tornado um clássico.

"A lei jamais tornou os homens mais justos"
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Fernandes83 11/02/2023

Persisti
Eu lutei bravamente com esse livro. Eu queria mto ler, eu sei que é um mega ensaio, sei de sua importância histórica e estava muito ciente da época em que foi escrito, mas foi uma luta. Por favor, não me matem! Mas é um livro muito específico, com vários detalhes sobre a época e eu me perdi nele. A minha experiência pessoal não foi boa, o livro não me pegou. Espero ler de novo e estar em um momento melhor para esse precioso, aliás, que livro lindo dona Antofágica!
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Samira 11/02/2023

"Devemos ser homens primeiro e súditos depois"
Mais um clássico incrível sobre a moralidade imposta desde sempre pela sociedade, que aliás convém lembrar, composta por nós que somos quem elaboramos, cobramos e seguimos quando convém as regras e leis. O gênio Thoreau embora em sua obra ele questiona o contexto de Massachusetts, seus questionamentos são muito atuais para várias sociedades. Vale a leitura rápida e de fácil absorção.
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Evandro.Parussolo 09/02/2023

Uma boa ideia de protesto
Lançou luz na questão de como fazer um protesto não violento, trás ótimas reflexões, recomendo a leitura.
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Diogo Crema 29/01/2023

Um livro perigoso se mal interpretado
Desobediência Civil - Henry David Thoreau - 1849 / EUA

"O melhor governo é aquele que governa menos, ou seja o melhor governo é aquele que não governa nada"

?A única obrigação que tenho o direito de assumir é a de fazer a qualquer tempo aquilo que considero de correto"

?O governo é uma conveniência pela qual os homens conseguem, com gosto, deixar-se em paz uns aos outros, e, como já se disse, quanto mais conveniente ele for, mais deixará em paz seus governados.?

Antes de possuirmos ídolos, de sermos servos de um governo, devemos ser conscientes.

Apesar do texto de Thoureau, ter sido associado e até mesmo utilizado por movimentos anarquistas, compreendo que esta não é a intenção deste ensaio , mas sim o de formar uma massa civil consciente, afim de termos um governo melhor.

Um ponto em que se pode "deslizar" ao ler esta obra, é confundir a desobediência civil com um simples ato de descumprimento da lei.

A desobediência civil, não é uma simples violação da lei, mas uma violação consciente, com princípios, sem intenções individuais e com propósito de denunciar uma injustiça no ponto coletivo.

É o desafio a uma lei pontual, como forma de expressar fidelidade à algo maior do que ela, do ponto de vista político.

O desobediência neste caso, deve ser pública e aberta, afim de constranger um governo ao aplicar injustamente ao desobediente um castigo, chamando assim, atenção para a própria lei discordante.

O uso da violência, não deve ser usado em meu entendimento, uma vez que tal ação, descumprirá outras leis, e assim, a lei objeto de protesto será colocada em segundo plano, uma vez que a ética e o moral do desobediente serão colocados em questionamento.

Porém, até que ponto podemos medir o uso da violência? Um ativista que destrói um meio gerador ou financiador de determinada injustiça, como por exemplo a destruição de uma fábrica de munições, afim de prejudicar uma guerra, não pode ser confundido com um ativista que quebra a vidraça de uma loja sem representatividade ou conectividade alguma com a causa.

É NECESSARIO ESTARMOS ATENTOS PARA QUE, DE MODO ALGUM, SIRVAMOS AO MESMO MAL QUE CONDENAMOS

UM LIVRO PERIGOSO SE MAL INTERPRETADO.

NOTA 10/10
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valentina 28/01/2023

Maravilhoso e muito esclarecedor a respeito dos direitos e deveres de pessoas que estão inseridas e se beneficiam em algum nível de um sistema opressor. O livro foi escrito no contexto específico de Guerra do México e luta contra a escravatura, e mesmo assim é impressionante como as reflexões de Thoreau continuam atuais, inclusive com a possibilidade de se fazer muitos paralelos com a situação política brasileira atual.
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