O capote

O capote Nikolai Gógol




Resenhas - O Capote


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juliao.pdf 30/03/2021

Contos muito bons de se ler, desde os mais pautados na sociedade e organização dos cargos russos até os míticos e folclóricos. Todos os contos tem uma pegada fantástica MUITO BOA.
Noite de Natal e Viy, que são como contos folclóricos, foram meus preferidos e foi impossível parar de ler. O Gógol conta histórias de uma maneira que te deixa muito por dentro de tudo, sempre com humor, e a curiosidade só aumenta a cada página. Todos os capítulos eu li numa tacada só porque impossível parar o conto no meio pra voltar depois.
O Nariz também é muito bom, que traz umas reflexões muito boas mesmo que o contexto seja ABSURDO.
Eu não sei nem como definir, é bem humorado, bem estruturado e muito interessante. Tenho certeza que vou reler mais cedo ou mais tarde.
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Alexandre Muniz 24/03/2022

Um clássico Russo Ucraniano
O Capote é considerado um clássico e herança da literatura russa, mesmo com grandes influências das tradições ucranianas, já que ele foi escrito em 1842, pelo ucraniano Nicolai Gogol.
Este livro é um conto curto, onde Gogol, conhecido por seu humor ácido, mistura fantasia com realismo, para apresentar uma visão da realidade russa na primeira metade do século XIX.
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Raquel 28/07/2013

Excelente!
Gênio! Gógol é sem sombra de dúvida um dos grandes escritores russos, Dostoiévski estava certo ao afirmar que todos saíram do conto O Capote.

Neste conto, o autor mescla o cômico com o trágico ao contar a história de Akaki, um homem que possui uma cor hemorroidal e precisa de um capote novo. O diário de um louco mistura novamente essas características: impossível não rir com as trabalhadas do personagem principal e não sentir pena no final. O próximo conto, nariz, é muito engraçado ao falar de um homem que acorda sem o nariz! Noite de Natal, na minha opinião, é o mais sem graça de todos. Por último e, pra fechar com chave de ouro, Viy: assustador, medonho, um excelente conto de terror!

Em suma, Gógol é leitura obrigatória para os apreciadores da literatura russa e nada melhor do que começar lendo sua principal obra: O Capote.
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Bottonlina 25/03/2021

Forte crítica social
Uma leitura fluida, cômica, com resquícios de solidão e desespero.
Akaki é um cara simples, com questionamentos sociais e uma humildade singela. Dói saber como seu esforço (quase que um sacrifício) acaba, como o status social interfere no destino/caminho das pessoas. O final não me parecia final e isso me deixou um pouco perplexa, mas confesso ser uma leitura bem russa: carregada de críticas sociais, a dedicação do pobre, a covardia de uma desigualdade e a morte relatada de uma forma tão clara.
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Sandra.Pogalski 14/07/2022

O capote - perfeito ??
O nariz - ótimo ??
Diário de um louco - cômico ??
Noite de Natal e Viy não me envolveram, talvez por serem mais focados em questões relacionadas com o folclore.

É uma leitura válida e atemporal, quero reler o capote em breve outra vez.
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melmelmelmel 23/09/2022

Comecei a leitura por influência do Dostoevsky, que cita o Nikolai diversas vezes em seus livros. Os contos são bem curtinhos e também são bem diferentes das outras leituras russas que eu li até então; enquanto os livros geralmente acabam focando um pouco mais na parte psicológica dos seus protagonistas ou em desenvolver alguma idéia específica, o Nikolai parecia bem mais focado em trazer um pouco de humor pra esses assuntos.
O jeito que ele escreve os contos, principalmente o Nariz, que virou meu favorito logo de cara, é muito estranho de uma boa forma. As histórias são meio sem sentido, ele escreve umas coisas meio doidas. O último eu acabei não gostando tanto, acabei achando muito enrolado, mas todo o resto foi perfeito
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jota 25/09/2017

Realidade e fantasia...
Todo leitor que se preza já leu alguma história curta do ucraniano (ou russo, como querem muitos) Nikolai Gogol (1809-1852). Que tem uma famosa peça teatral em seu currículo, O Inspetor Geral (1836), além de outras obras admiráveis, especialmente um romance inacabado, considerado uma obra-prima da literatura mundial, Almas Mortas (1842).

Temos aqui três de suas novelas mais conhecidas, que têm lugar em São Petersburgo: O Capote (1842), O Nariz (1836) e Diário de Um Louco (1835). Elas envolvem serviço público, burocracia estatal, insanidade, o real e o fantástico. Em seguida, mais dois textos nem tão conhecidos assim e que dizem respeito a um universo rural, ucraniano, povoado por crendices, em que se destacam criaturas do mal: Viy (1831), envolvendo bruxas e seres malignos, e Noite de Natal (1832), trama que conta com a participação especial do diabo.

As cinco histórias trazem personagens gogolianas metidas em situações curiosas, absurdas e por vezes bastante engraçadas também, traços que marcam uma obra literária diferenciada. As primeiras narrativas são imperdíveis, mostram toda a genialidade do autor; as duas últimas, embora não tão interessantes assim, ficam no entanto acima da média. Tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra.

Avaliação geral: 4 estrelas e meia.

Lido entre 12 e 24/09/2017.
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Nada 08/01/2022

O capote
Eu li esse livro apenas para ver algo sobre Gógol já que ele era o escritor favorito de Dostoievski, vim aqui sem saber nada sobre, mas foi uma experiência muito gratificante amei a mistura da sociedade de Petersburgo muito utilizada por escritores russos e misticismo, ele faz umas abordagens tão gostosas de se ler que não dá pra saber quando começa o folclore ou como termina...recomendo demais esse livro, as novelas são incríveis, um ótimo livro pra quem quer experimentar um título russo, ou de um escritor russo
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Jardim de histórias 23/08/2022

O Capote de Gógol é sem dúvidas um dos melhores contos que já li na vida. Um dos grandes precursores da era de ouro da literatura russa do século XIX, Nikolai Vassílievitch Gógol (1809 ? 1852), traz a rica cultura do império Russo à sua irreverente forma de escrever. De mordaz escrita, Gógol satiriza a sociedade com seu realismo "surpreendentemente" fantástico. Uma leitura fácil e fluída. Boa porta de entrada para a literatura de Gógol.
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Jacy.Antunes 08/08/2022

Os russos
Os pockets books difundiram a literatura russa entre nós, e embora não exista nenhuma semelhança entre o português e a língua eslava, Dostoievski, Tolstoi , Gogol e Tchecov dividiam as araras das livrarias com Eça de Queirós e Camilo Castelo Branco.
Dos russos Gogol é para mim o menos relevante. O conto sobre o roubo do capote de um funcionário público tem um final surreal. Tchecov faria melhor.
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"Aonde você vai Sam?" 18/06/2023

Noite de Natal e outras histórias
O título remete a obra prima contística do autor, (Acho que também pensaram em O Nariz e outras histórias); pensando bem, tinha que ser O Capote mesmo (não é todo conto que inspira o Dostoiévski!), mas pra mim, d'agora em diante há de ser "Noite de Natal" a protagonista desse punhado de narrativas. Esse foi a melhor novela que li desde "O Alienista". Quero, pra mim, uma edição dessa coletânea só por causa dela (com todo respeito aO Capote, aO Nariz e à Viy [só "Diário de um louco" que é ruinzinho]).
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Asdfg8 12/06/2023

Me diverti muito. Este livro é uma seleção de cinco contos e novelas. No primeiro, O Capote, tem-se o drama de Akáki para conseguir um capote novo em seguida o drama após ele ter sido roubado e o desfecho fantástico; no segundo, O Diário de um louco, é contada a evolução de um delírio megalomaníaco, a meu ver; terceiro, O Nariz, um nariz que se desprende de seu dono e ganha vida própria assumindo um posição superior ao seu dono; quarto, Noite de Natal, uma história romântica de um ferreiro para conseguir a mão da moça mais bonita da aldeia; quinto, Viy, o horror de um seminarista perseguido por uma moça morta tida como bruxa.
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Hildeberto 11/06/2021

Leitura descontraída de qualidade
"O capote e outras histórias" é uma coletânea de contos do autor russo Nikolai Gógol, que inclui: "O capote", "Diário de um louco", "O nariz", "Noite de Natal", e "Viy".

Os cinco contos possuem em comum uma narrativa leve e fluída (mantida em português pela tradução excelente de Paulo Bezerra), com diversos traços de oralidade, com o narrador chegando, em alguns momentos, a interagir diretamente com o leitor - cria-se o efeito de estarmos ao redor de um fogueira nas estepes ucranianas, escutando um contador de estórias. Outras características importantes são a ironia e a riqueza nas descrições.

Tendo o enredo em São Petersburgo, "O capote" narra as desventuras de Akaki Akakiévitch, que perde seu capote; "Diário de um louco" baseia-se nos escritos do diário de Axenty Propritchine, que se imagina o rei de Espanha; "O nariz" conta os percalços do Major Kovaliov para recuperar seu nariz, que havia saído do seu rosto para ocupar um cargo mais alto na administração imperial.

Já os dois últimos contos são baseados no folclore ucraniano: "Noite de Natal" é sobre como o ferreiro Vakula, para conquistar a bela Osana, engana o diabo; e "Viy" aborda os infortúnios do seminarista Khomá Brut, obrigado à celebrar os ritos fúnebres de uma bruxa.

As narrativas estão repletas de símbolos e alegorias capazes de suscitar reflexão. O textos são muito divertidos e bastante imagéticos, tornando a leitura prazerosa. Vale pena como uma leitura descontraída e de qualidade.

A edição da Editora 34, como sempre, é ótima, e a tradução de Paulo Bezerra, louvável.

Por fim, resta ressaltar que os contos de São Petersburgo parecem ter influenciado diretamente Dostoiévski em "O duplo" - li este livro recentemente, e há vários elementos nele que parecem ser releituras de "O capote" e "Diário de um louco".
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O resenheiro 23/05/2021

Cinco contos pra vivenciar Gógol
Cinco contos estão presentes neste livro, começando pelo "O Capote", continuando com "Diário de Um Louco", o famoso "O Nariz", depois o conto "Noite de Natal" e então terminando com 'Viy".

Os três primeiros ocorrem mais nas cidades, destacando as diferentes classes sociais russas, enquanto os dois últimos tem uma linha mais mágica, onde bruxas e o diabo aparecem entre os personagens, que variam entre camponeses, cossacos, seminaristas, artesãos, tecelões, e por ai vai.

Realmente incrível a narrativa deste autor russo tão famoso! E pensar que foram escritos em 1832 pra frente... A gente se sente lá, convivendo entre eles, com seus costumes, tradições e superstições. Dá vontade de visitar a Rússia e a Ucrânia para vivenciar um pouquinho desta cultura tão peculiar!

Vale muito a leitura!
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Rafael.Nagao 17/04/2021

Intrigante e surpreendente
Resolvi ler esse livro Russo para dar uma respirada das coisas que eu estava lendo de fantasia, mas me surpreendi com o elemento fantástico contido nesse livro. Que mistura elementos fantásticos com uma política russa. Os primeiros 3 contos me agradaram bastante os demais confesso que me perdi lendo e acabei não entendendo direito. Aliais se perder durante a leitura e ter que voltar págs para entender a história foi algo normal durante a minha leitura (não sei se isso é algo corriqueiro nos livros russos ou só nesse em específico, pois ainda não tive muito contato com a literatura russa, mas irei concertar com o tempo).
Recomendo para aqueles que já estão acostumados ao hábito de ler caso o contrário talvez você possa se perder mais do que eu...
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