Luciana 01/03/2021Para quem busca relacionamentos saudáveis27/2021
Mais um livro do Walter Riso, dessa vez indicação do meu querido @tchelloilluminare ?
Excelente, fala sobre como ter relações saudáveis e equilibradas.
"Ainda que a psicologia tenha avançado na temática dos vícios como, por exemplo, abuso de substâncias, [...] no âmbito do vício afetivo há um inegável vazio. [...] Uma grande porcentagem dos pacientes psicológicos ou psiquiátricos consulta devido a problemas derivados de uma dependência afetiva extrema que os impede de estabelecer relações amorosas adequadas (p. 19).
"Depender da pessoa que se ama é uma maneira de se enterrar em vida, um ato de automutilação psicológica [...] Quando a dependência está presente, entregar-se, mais do que um ato de carinho desinteressado e generoso, é uma forma de [...] preservar as coisas boas que a relação oferece" (p. 25).
"O que a terapia tenta incentivar nas pessoas viciadas é basicamente o autocontrole para que, ainda necessitando da droga, sejam capazes de brigar contra a urgência e a vontade. [...] Não há outro caminho, deve se libertar dele sentindo que o ama, mas que ele não lhe convém. Uma boa relação precisa bem mais do que afeto em estado puro" (p. 28-29).
"A pessoa dependente afetiva nunca está preparada para a perda porque não concebe a vida sem sua fonte de segurança e/ou prazer. O que define a dependência não é tanto o desejo quanto a incapacidade de renunciar a ele. Se há síndrome de abstinência, há apego irracional" (p. 31).
"Não há incompatibilidade entre amar e amar a si próprio" (p. 34).
"Se uma pessoa não suporta um sofrimento mínimo, sente-se incapaz de enfrentar qualquer coisa desagradável e procura desesperadamente o prazer, o risco de virar dependente é alto. Não será capaz de renunciar a nada que goste, apesar das conseqüências danosas" (p. 39).
"Temos a opção de nos rebelar e nos agoniar porque a realidade não segue o caminho que gostaríamos ou enfrentá-la e aprender a viver com ela" (p. 44).
"Quando se alcança a maturidade afetiva, o ato de amar não é tão cativante a ponto de nos anular, nem tão distante a ponto de nos tornar frios. Obtém-se um meio-termo" (p. 66).
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