Resenhas - O Velho e o Mar

Elizabeth210 21/06/2024

Uma história sobre resiliência
Terminei esse livro em pouco tempo, mas o impacto que a sua mensagem deixou na minha vida ficará para sempre.
Em alguns momentos da nossa curta vida, somos todos Santiago. Quando estamos no meio do mar, sozinhos no barco, em busca da meta, cansados e esgotados, percorrendo o árduo caminho para a recompensa ser alcançada. Ninguém sabe pelo que passamos. Ninguém sabe das ondas que pegamos na jornada, ninguém sabe dos sacrifícios que tivemos de fazer para que a vitória fosse, enfim, ganha. Porque quando chegamos na praia, exaustos, com o nosso peixe nas mãos, muitos não sabem a parte toda da história, a parte toda pela qual, com muito suor, esse peixe acabou dentro do nosso barco de volta para casa.
Hemingway nos mostra a beleza disso tudo. Mas, qual beleza? A beleza de persistir, de não desistir, de ficar, de lutar, de insistir. E mesmo quando o peixe não vem, mesmo quando tudo dá errado, permanecemos. Nas próprias palavras de Santiago: "Um homem pode ser destruído, mas não derrotado."
A história de um homem que após ter vencido a batalha a custo de suor e sangue, devido às circunstâncias da vida, voltou para a praia em uma situação diferente. Mas que, mesmo sem o resultado esperado, não voltou a ser somente Santiago. Tornou-se herói. Tornou-se herói para o jovem garoto Manolín.
Recomendo fortemente a leitura!

vestigios 21/06/2024

"Agora não há tempo para pensar o que você não tem. Pense no que pode fazer com o que tem."

Nesta obra, Santiago mostra sua força pela sobrevivência e ensina sobre perseverança, persistência, resiliência, limitações e impotências diante do que se almeja e em relação aos desafios que a vida impõe.

André 20/06/2024

Esse é um daqueles que levarei um tempo para processar. Poderoso em sua simplicidade e eficaz justamente por trazer reflexões que, de tão claras, podem passar despercebidas. O tipo de livro que merece ser relido de tempos em tempos, pois creio que a experiência da leitura deve ser cada vez mais significativa conforme os anos vão passando, conforme a idade vai chegando e, assim como Santiago, vamos nos vendo diante de cada vez mais batalhas que, lá no fundo, dizem mais a respeito de nós mesmos do que do grande peixe contra o qual lutamos.

Soninha 19/06/2024

Livro lindo com várias camadas para reflexões sobre muitos pontos da vida. A forma como Ernest Hemingway narra a vida, a solidão, a força de vontade de Santiago, são impressionantes, te prende do início ao fim, e mostra que nem sempre quando alcançamos aquilo que tanto almejamos, significa vitória, quando na verdade ,a luta pode ter apenas começado,e que os embates virão para nos deixarmos ainda mais fortes, principalmente quando não estamos preparados para a conquista. A vontade de conseguir se superar após 85 dias sem pescar, faz com que Santiago nos faça avaliar e refletir, sobre perseverança, resiliência, o cuidado pela natureza , fé e o quanto é importante termos verdadeiras amizades, porque o amor que o menino dedica ao velho, é outra grande lição que o livro nos traz.
O velho e o mar foi um dos livros do autor que o fez ganhar o Nobel de literatura em 1954, merecido, porque é daqueles livros que o tempo pode passar, e fazendo a releitura ou não, jamais esquecerá do velho, do mar e do menino, pois é uma obra prima contemporânea e imortal.

najuliass 19/06/2024

"Ele ainda é peixe, e vi-lhe o anzol no canto da boca e ele trm andado de boca bem fechada. O castigo do anzol não é nada. Mas o da fome, e o de sentir-se contra o que não entende, isso é tudo. Repousa, meu velhote, deixa-o trabalhar até que chegue a tua vez."

Karina.Calheiros 19/06/2024

Durante a leitura, enquanto Santiago lutava consigo mesmo, mentalmente e fisicamente, uma palavra me veio a mente: resiliência.

"Já não sou capaz de aguentar muitos outros círculos. Sim, você pode. Pode aguentar toda a vida." Página 91.

Mas e quando a gente ganha e ainda assim perde? Será que valeu a pena toda dor, esforço e sofrimento?

?

Maria1691 19/06/2024

Wild and brave
Homem e natureza, sendo amigos, inimigos e irmãos. Voltaremos a não possuir nada, voltaremos à carcaça, mas coragem, velho.

Jhol.ramos 18/06/2024

Um livro muito gostoso de ler, a maneira como o autor conta a história, nos faz ficar preso tentando saber o que irá acontecer depois. Apesar de ser praticamente em uma cena (o mar) o velho traz reflexões e acontecimentos durante a pesca, não deixando o livro sem movimento ou tedioso.

pedro.gvtti 17/06/2024

Destruído, mas não derrotado.
Santiago e a sua pescaria escondem o que Hemingway realmente conta através desta história, que fala sobre o definhar de um grande pescador, que velho, tem de lidar com a solidão, improdutividade, fraqueza e a desdita que parece acompanhar os homens que estão afundando.

Mas o velho não afunda nessa história, não. Ele desliza por sobre o mar e o adentra com coragem e obstinação. Segue o peixe como quem segue um sonho, e luta com ele com amor, como um irmão luta com outro, querendo vencer e bater, mas não querendo nunca magoar.

No fim ele está correndo atrás mesmo é de seu orgulho, tão desacreditado e insustentável que mais parece uma bexiga murcha. Quando o encontra, Santiago já não tem força física para bancar a pose do ego, e deixa que a natureza o vença outra vez, como vinha fazendo ao longo das frias décadas de sua existência. Mais uma vez ele teve de ter somente com a carcaça da galhofa, que nos lembra do pó que somos e tudo é. Nem o mais corpulento e forte peixe escapou do juízo sobre o orgulho.

Me chama atenção, também, os cuidados que Manolin tem com esse velho tão distinto. Reflito pensando no quanto precisamos da infância do coração para nos curar da velhice da alma. E aqui não me refiro à velhice que agrega experiência, sabedoria e graça ao indivíduo, mas daquela que corrói, desgasta, frustra e esmerila. Seria o vigor da inocência a cura para o ego grande e insustentado?

“Também o peixe é meu amigo. Nunca vi nem ouvi falar de um peixe assim. Mas tenho de o matar. Agrada-me pensar que não temos de matar as estrelas."

cledysonrb 17/06/2024

Um livro incrível que serve como metáfora pra muitas coisas da minha vida. tenho um carinho por tudo que aprendi com ele, de forma indireta.

Gustavo195 16/06/2024

Chato
Pelo amor de Deus que tortura psicológica que foi ler isso, é literalmente sobre um homem velho pescador tentando pegar um peixe muito grande. Mt entediante, tão desafiador para Santiago ? o velho ? para pegar o peixe, foi pra mim, em terminar o livro.

Certo, o livro traz pontos sobre trabalho nem sempre trazer bons frutos, ou algum fruto. Aborda bastante sobre persistência, solidão e...mas n deu, n curti não ??.

Miriamarela 15/06/2024

O velho e o caps
É engraçado. O livro é repetitivo, mas prende mesmo assim. O velho parece um maluco e dá nervoso de ver ele falando sozinho daquele jeito, mas é um livro bom

Rapha Sanctus 14/06/2024

Abrace um velho na praia
"Eu nunca tinha sido derrotado e não sabia como era fácil. E o que me venceu?, pensou ele.
- Nada - disse em voz alta. - Fui longe demais".

O final desse livro me pegou...

Leandro676 14/06/2024

Arrebatado com essa leitura. Foi muito além do que estava esperando e sei que vai ser uma história que vai me acompanhar por muito tempo. Acredito ter sido uma das leituras mais esplendorosas que já fiz, nunca apreciei um texto tão polido, tão bem editado e tão sincero e cru dessa forma antes. Em tão poucas páginas um mar (sic) de ideias, imagens e reflexões. Até onde vai a fé, a coragem, a resistência e resiliência de um homem frente à sua vida e ao seu trabalho.

Madeirao. 12/06/2024

When you awake inside
O velho e o mar retrata a história do velho Santiago, um pescador experiente na sua mais longa e dura viagem.

Durante 84 dias, a pesca do velho se fez inútil. No dia 85, ele se depara com o maior peixe já visto em toda sua vida. Desta forma, acompanhamos sua luta contra o peixe durante alguns dias, até que enfim ele atinge seu objetivo, caracterizando a frase de maior impacto do livro - Um homem pode ser destruído, mas nunca derrotado.

Durante todo o livro, nos deparamos com apenas 3 personagens, o velho Santiago, o menino Manolim, e o peixe. Podemos também considerar um quarto sendo o mar, que para Santiago, seria um substantivo feminino - La mar.

É bonito também de presenciar a relação que o velho cria ao Manolim, como se fossem pai e filho, tendo a todo momento um sentimento de saudade e falta. Além disso, Santiago durante sua longa batalha com o peixe-espada, retrata sua emoção pelo peixe. O sentimento de afeto deixou determinando uma relação de quase irmãos, entre aqueles que a pouco eram caçador e caça.

No desfecho, vemos que o peixe pescado foi quase que inteiramente devorado por tubarões, além do triste sentimento de derrota sentido pelo velho.

Em geral, o livro retrata as reflexões do velho Santiago durante essa longa jornada. Recomendo extremamente o livro, muito bom mesmo.

Escutem a música O Velho e o Mar do Rubel.