Resenhas - O Velho e o Mar

Alexandre 10/05/2024

A Vela e o velho
A obra que elevou Hemingway ao status de Nobel da literatura. Texto conciso, desenrolado, claro e profundo como a superfície e as profundezas do mar. Recomendo!

mirelleec 10/05/2024

O pôr do sol é sempre um momento difícil para todos os peixes.
O personagem principal está há 84 dias sem pescar e apesar da idade e do seu transporte, que é um esquife, ele insiste em ir para o mar aberto caçar um peixe, pois está preocupado em alimentar as pessoas de sua aldeia, localizada em Cuba. Diante disso, seu aprendiz Manolin é obrigado a deixar o velho pescador para trás, seguindo o conselho de seus pais, devido às dificuldades dessa jornada.
Já a bordo, o velho Santiago segue o seu destino, muito observador, atencioso e receptivo com toda aquela paisagem que vai acontecendo ao seu redor.
A cada momento que Santiago passava, seu apreço pelo mar e pelas belezas que ele proporcionava encantava o pescador. Com as iscas em mãos, Santiago decidiu jogá-las ao mar, já que eram frescas, para que pudesse trazer mais peixes para o seu esquife. A parceria que estabelece entre ele e os peixes é extremamente admirável, visto que também precisa dos peixes para se alimentar.
O pescador, mesmo sabendo que precisa pescar para sua própria sobrevivência, lembra de uma passagem com seu aprendiz, quando pegaram um peixe. A compaixão que sente pelo peixe é intensa, pois o trata, apesar da profissão, como algo repreensível.
Fica explícito ao longo da obra que Santiago sente muito amor, carinho e respeito pelos seres vivos, pois, como tudo na natureza, existe uma cadeia alimentar.
Por mais que o pescador pensasse que todos os seus esforços foram em vão por ter perdido o peixe para dois tubarões, ele tinha consciência de que não passava de uma disputa pela sobrevivência e quem fosse mais astuto venceria. Porém, mesmo que no final Santiago tenha acabado com o sentimento de incompetência, o respeito pelos animais foi mantido do início ao fim da sua jornada.

Lizard King 08/05/2024

A sorte
- Preciso curá-lo quantos antes, pois ainda tenho muito que aprender e você pode me ensinar. Sofreu muito?
- Bastante - respondeu o velho.
- Trago já os jornais e a comida - disse o garoto. - Descanse bem, meu velho.


- Agora vamos voltar a pescar juntos.
- Não. Eu não tenho sorte. A sorte já me abandonou.
- Que a sorte vá para o diabo! - exclamou o garoto. - Eu levarei a sorte comigo.
- A sua família não vai gostar.
- Não me importo. Ontem apanhei dois. Mas agora iremos pescar juntos, pois ainda tenho muito que aprender.

O velho achando que não tem sorte. Eu já acho que ele tem a sorte que eu queria ter.
Espero que ele seja tão feliz quanto eu seria com ela.

Marianaa 06/05/2024

O Velho e o Mar
É um livro super curto, muito bem feito, que vai contar a história de um senhor que está buscando um último grande feito. Traz reflexões sobre persistência, solidão, humildade. É muito bom.

Biaaa 05/05/2024

Clássicos não são pra mim
Eu já percebi que clássicos não funcionam comigo porque se uma escrita não me mantém entretida o tempo todo eu acabo desistindo dela e perdendo o foco muito rápido, a proposta é muito legal e é até interessante, mas realmente não funciona direito pra mim. Se fosse um livro um pouco maior eu tenho certeza que teria abandonado

nightninfa 04/05/2024

"agora não é o momento de pensar naquilo que você não tem. pense antes no que pode fazer com aquilo que tem."

A. Mendes 04/05/2024

Solidão
Santiago é um velho pescador que leva uma vida humilde em Cuba, o Velho está a muitos dias sem conseguir pegar uma presa e no octogésimo quinto dia sai ao mar sozinho esperançoso de que vai conseguir pegar um peixe grande. Acompanhamos seus dias monótonos em alto mar, com o passar das horas ele fisga algo, de início não consegue ver o peixe, mas percebe que é uma presa diferente e muito maior do que imagina.

A narrativa é extremamente imagética, o que nos permite ter um maior conhecimento de como é estar em alto mar e pescar, aproximando assim o leitor ao Velho. A obra aborda a solidão de maneira significativa, no mar Santiago está sozinho com seus próprios pensamentos e dores, apesar do cansaço que a pescaria trouxe, em nenhum momento ele se deixa levar pelos pensamentos ruins que o cerca. Sua luta com o grande peixe também é uma luta consigo mesmo, uma luta contra o cansaço e pela lucidez que vai se esvaindo.

O leitor se pega torcendo para que o velho consiga pescar o peixe, é angustiante de ler, começamos a nos fazer perguntas ?será se ele vai conseguir??; ?o que vai acontecer??. É um misto de sentimentos, mas a sua força de vontade da ao leitor esperança de um final feliz.

Apesar de lutar bravamente para pegar o peixe quando começa a voltar à costa de Havana a presa é atacada por tubarões, Santiago em cansaço extremo ainda luta contra os tubarões para salvar seu peixe, mas nessa altura da narrativa a desesperança é presente. O velho se pega em completo arrependimento e pena de ter pego o peixe, o que antes parecia um bom sonho agora se tornou um pesadelo.

Quando chega a Havana Santiago está em um estado de derrota e cansaço. A carcaça do grande peixe vira um símbolo para o restante dos pescadores e também para Manolin, o garoto que cuida do velho e que chora com a sua volta e pelo estado do velho. A relação dos dois é tão bonita, em alto mar o que Santiago mais queria era a companhia do garoto.

Eu amei O Velho e o Mar, fiquei destruída com o final, estava esperançosa de que ele iria conseguir levar o peixe em segurança, mas o desfecho da narrativa me deixou em completa tristeza.

Bianca.Fernandez 04/05/2024

O livro acompanha um velho pescador que está a 84 dias sem pescar nenhum peixe, e ao mesmo tempo que ele nos passa um pessimismo tem um fundo de esperança dentro dele. Mostra o respeito que ele tem pelo mar e pelas criaturas que estão nele. "Mas o velho sempre pensava no mar como feminino, como algo que entrega ou recusa favores supremos, e, se tresvariava ou fazia maldades era porque não podia deixar de as fazer. A lua influi no mar como as mulheres, pensava ele." Mostra o carinho que o velho tem por seu aprendiz, que infelizmente não estava presente. "Ninguém devia estar só na velhice." O velho conseguiu após 84 dias fisgar um peixe, mas esse peixe deu muito trabalho para ser pego, mas houve muito problemas no caminho de volta após pegar. Tubarões atacando seu Barco, e comendo todo seu peixe. O velho conseguiu voltar para sua vila, mas a única coisa que sobrou do peixe foi o esqueleto e a história para contar.

biaa!! 04/05/2024

Persistência
Peguei esse livro para ler para a prova da escola. Recebi uma recomendação e como o livro é curto, achei que não atrapalharia minhas leituras.

A história desse livro é boa, mas o desenvolvimento não é. Talvez seja porque o autor descreve até os mínimos detalhes, coisa que eu acho bem chatinha. Fiquei com muito tédio e dormi em várias partes. Também pode ser porque 80% do livro se passa no mar e o velho tentando a qualquer custo pegar o peixe. Porém, acho que ele passa uma mensagem muito boa de ser persistente e não desistir daquilo que quer.

Fiquei triste com o fim do velho Santiago. Ele merecia ter pegado aquele peixe depois de todo aquele tempo, mas senti que isso quis dizer que a vida nem sempre dá tudo aquilo que nós queremos, mesmo com muito esforço.

Nah 03/05/2024

Uma fortaleza!
O livro conta a história de um homem que ama o mar, apesar de todas as dificuldades de viver dele.
Uma história que, a princípio, não se dá muita coisa por ela, mas ao acompanhar sua batalha no mar, nos damos conta do tamanho da sua grandeza.
Uma história de amor, respeito, força, coragem, paciência, aceitação e amizade.
"O homem não foi feito para a derrota.
O homem pode até ser destruído, mas não derrotado".
Vale a leitura!

Dilso 03/05/2024

Perfeito
Uma novela que metaforiza a vida. Leiam como quiser, mas para mim foi isso: uma fabulosa e incrível metáfora. Lindíssimo obra.

Valéria 03/05/2024

Achei muito triste
É uma leitura rápida, porém achei profunda e triste.

A narrativa é um pouco enfadonha as vezes, por narrar muitos detalhes do que o ?velho Santiago? passa no mar, durante sua luta contra o grande peixe (no mar de Havana).

Achei profunda por abordar muitos aspectos: a pobreza extrema e a simplicidade em que nosso protagonista vivia, a dificuldade enfrentada no final da vida (já tão Velho e tendo que trabalhar ainda como pescador), a lucidez de sua mente e o respeito que ele demonstrava pela natureza e os seres vivos.

Muitas vezes dava vontade de preparar uma super refeição e entrar nas páginas do livro pra aliviar aquela fome, cansaço e sofrimento! Se pararmos pra refletir temos tantos próximos a nos passaram por necessidades semelhantes.

Mas o velho não estava sozinho, em terra ele contava com a super ajuda de um garoto o qual ele ensinará a pescar (e hj trabalhava com isso para ajudar no sustento da família). Fora esse garoto, o velho é sozinho? viúvo e sem filhos? suas únicas fontes de alegria são o garoto e a liga de baseball americano.

A narrativa se passa quase toda em alto mar, na luta que o velho travou para pescar o maior peixe que já virá? foram dias de muito sofrimento para ambos até conseguir pesca-ló e voltar com ele amarrado do lado de fora do barco. Infelizmente ele não conseguiu matar/afastar todos os tubarões que tentaram devorar sua pesca? mas ao chegar ao litoral grande foi a surpresa de todos com o maior peixe que todos já tinham visto!

WillVerd 03/05/2024

Sensacional
A capacidade de descrever situações complexas do autor é estupenda. Parecia estar assistindo um filme. Muito bom

Gustavo_P 02/05/2024

Uma leitura excelente
Simplesmente um livro delicioso de ser lido. História cativante e com muitos ensinamentos. Uma escrita muito clara, de fácil entendimento. Uma excelente leitura.

Marcela204 02/05/2024

Profundo como o mar
A primeira vista trata-se de um velho, o mar e um peixe, apenas, mas é tão cheio de camadas, com tanto significado que podemos tirar desse livro tão pequeno.
A escrita é muito simples e não é dividida em capítulos. Achei que não iria gostar, mas o autor soube estruturar muito bem e se torna uma leitura muito fluída e rápida.
Afinal, o que é vitória? Qual o preço dela? Ganhar algo na vida quase sempre vem acompanhado de uma perda, uma derrota, grande ou imperceptível.
Penso que a sorte estava mudando para ele, o maior peixe trouxe reconhecimento sim, mas não cumpriu o papel que o velho lhe prometeu e usou como justificativa de sua caça, não alimentou ninguém nem trouxe a "fortuna" que Santiago precisava.