O Pianista

O Pianista Wladyslaw Szpilman




Resenhas - O Pianista


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Kath 13/01/2014

Tente Não Chorar.
Ainda estou me perguntando o que falar sobre O Pianista. Quando eu terminei de ler a última frase eu parei por um momento no vazio encarando a parede amarela sobre o sofá da minha sala e imaginando não apenas os horrores passados por Szpilman, mas também pelo oficial alemão Hosenfeld que passara seus últimos minutos sofrendo horrores que não merecia. Ai me pego na contradição de sentimentos que se dividem entre o profundo ódio por Hitler e seus seguidores, e o estranho carinho e simpatia que nutri pelo oficial Hosenfeld. Quando paro para pensar nos horrores presenciados e vividos por Szpilman, e durante toda a leitura do livro, fui remetida a profundas reflexões sobre a humanidade, sobre o que é ser humano e sobre tudo que ainda hoje acontece no mundo, muitas e incontáveis passagens do livro chegaram a se marcantes e chocantes enquanto eu lia, mas eu não consegui reproduzi-las no skoob. Não conseguiria reproduzi-las em nenhum outro lugar, elas ficaram gravadas na minha alma em forma de emoções dos mais diversos tipos e intensidades. A melancolia e a serenidade que é narrada essa história não apenas me comoveu ao ponto de um choro profundo e de um repúdio intenso pela humanidade, mas me colocou em contradição com muitas das minhas convicções, respondendo inclusive vários questionamentos que eu levantei durante os dois dias a que me dediquei intensamente a essa leitura e reflexão.
“Qual é a razão desta guerra? Porque Deus permite tudo isso? [...] Deus permite tudo isso, não inibe as ações das forças governantes e permite que muitas pessoas inocentes sejam assassinadas, provavelmente para que a humanidade se dê conta de que, sem Ele, somos um bando de animais que se aniquilam uns aos outros.”
Wilm Hosenfeld
Quando terminei de ler, não pude deixar de fazer algumas pontes com A Menina que Roubava Livros. Enquanto Marcus Suzac nos remete ao lado alemão pobre da guerra, de uma maneira realista e ao mesmo tempo fantástica, O Pianista nos leva a uma atormentada e tensa viagem pelo lado judeu e real da guerra. Em ambos os livros nós somos levados a nos questionar sobre o nosso papel com relação ao nosso semelhante, ao valor da vida e das pequenas coisas rotineiras que são tão importantes quando passamos a ser privadas delas. Não entendo como um mundo que tem acesso a esse livro, que lê esse livro não passa a pensar em quanto o dinheiro é insignificante perto da vida, perto da felicidade de estar com quem se ama, em como o conforto é frágil. Quando passamos a ver as privações pelos quais Szpilman passou temos que parar e dar valor ao que temos e sobretudo as pessoas que estão a nossa volta, dar valor a cada amanhecer e por do sol. Mesmo em momentos de maior tensão, de maior desespero, a família dele se manteve unida, junta, independente de qualquer coisa, e eles foram brutalmente separados, há quem julgue e desacredite na existência de Deus, mas não há uma explicação mais lógica e perfeita do que um milagre operado por Ele para que Szpilman se salvasse e assim ensinasse essa lição de vida tão dura e ao mesmo tempo tão emocionante que dá um tapa na nossa cara acomodada diante da primeira dificuldade, quando nos entregamos ao pessimismo. Foi um dos livros mais lindos e ao mesmo tempo chocantes e reflexivos que já li, eu chorei muito e não tive condições de encarar a adaptação cinematográfica porque ver o que foi relatado seria demais pra mim.
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Prof. Angélica Zanin 23/12/2013

Um polonês, um judeu, um pianista: um homem
Este livro conta a história de Wladislaw Szpilman, judeu que sobreviveu às atrocidades da 2a guerra mundial na Polônia. O pianista teve toda sua família assassinada pelo exército alemão e acabou sendo salvo por um comandante do mesmo exército Wilm Hosenfeld. História real que se tornou famosa através do filme de Roman Polanski, que é bastante fiel ao livro.Temos muita literatura sobre este tema , mas o relevante neste livro é a narração emocionada de quem sentia na pele tudo que acontecia na Varsóvia ocupada, no gueto - jaulas de humanos. Fica claro através deste artista, que os alemães não agiram sozinhos, eles tiveram colaboração de poloneses e até de judeus, que traíam os seus para se manterem vivos. Claro também é que nem todos os alemães concordavam com o que estava acontecendo mas, infelizmente, houve um enlouquecimento coletivo que fez com estas pessoas acreditassem que exterminar seres humanos das maneiras mais brutais possíveis era perfeitamente natural. Vale a pena, é importante tomarmos consciência de que foi real e jamais podemos permitir que volte a sê-lo.
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Kallil Dib 12/11/2013

Breve relato sobre O PIANISTA
Seria mais um daqueles interessantes livros sobre a parte romântica do Nazismo, fato que desobedeceu as ordens do mundo. Neste livro o Holocausto é tratado como um drama, onde as memórias desse talentoso pianista retratam como foi uma das piores estações deste mundo. O leitor pode imaginar que adoro ler livros sobre Nazismo e etc. Não, não gosto! Mas, me interesso pela história que cerca cada detalhe daquele momento, e tento, por vezes em vão, encontrar algum tipo de romantismo em barbáries como o Nazismo. O livro é bom, mas não superou às minhas expectativas. O filme baseado nele, ainda não assisti!
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Mário H. 30/10/2013

uma história que tem que ser conhecida
Sabe, até metade do livro eu pensei até em largar a leitura. Não por conta da história, mas sim pelo modo que era contada, mas isso é uma coisa altamente pessoal, não deve ser levado em conta.

O certo é que só depois, quando estava chegando ao fim, comecei a imergir melhor na história, e percebi o grande valor humano-histórico que ele tem. Os relatos posteriores ao "Fim" do livro foram a melhor parte, foi o que me fez entender a história por trás da história.

Pra finalizar, uma citação do próprio Wladislaw:
"Quando jovem, estudei música em Berlim por dois anos. Não consigo atinar com o que aconteceu com os alemães... eles sempre foram tão musicais!"
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Felipe 17/05/2013

Um relato "frio" e distante da seunda guerra mundial
Irei falar sobre o livro e o filme "O Pianista". O livro relata as memórias vividas pelo pianista durante a ocupação dos alemães em seu país a Polonia. O relato meio que, do ponto de vista do autor, da a impressão de ser "frio" distante e voce não percebe que ele está realmente sofrendo os horrores da guerra, claro as descrições e as condições em que o pianista vive e vivencia são funestos, mas é o jeito de como ele descreve isso, é muito "natural", como se fosse um evento corriqueiro.

Ja o filme é melhor que o livro, por que ? Por que aqui voce está vendo o personagem passar por tudo aquilo, sofrendo, agonizando, e sendo humilhado pelos nazistas. Aqui é algo "real" do que se está lendo em um livro, dirigido pelo diretor envolvido que é o Roman Polanski e o ator que viveu o pianista "Adrien Brody", o coloca num cenário desolador, de completa destruição.

Talvez seja isso que os chamados "livros-diários", histórias contadas em primeira pessoa, funcionam melhor quando assistido, do que lido
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Luciane 14/04/2013

História verídica de Wladyslaw Szpilman de como sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. O livro é um relato do autor. Como sempre histórias da guerra são chocantes, especialmente neste caso, que são todas verdadeiras.
Este livro é do Grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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ErranteLiterári 07/01/2013

Infinitamente triste... Incrivelmente belo...
Eu vi o filme há muito tempo, mas com toda certeza - para variar - o livro é espetacularmente melhor que o filme. E olha que eu tinha achado o filme bem bonzinho (dirigido por Roman Polanski em 2002, o protagonista foi Adrien Brody, que acabou levando o Oscar de Melhor Ator Principal por sua atuação).

O Pianista é uma história real. São as memórias de Wladislaw Szpilman (1911-2000), escritas logo após o final da Segunda Grande Guerra, em 1945.

Nessas memórias, ainda frescas, Szpilman conta como foi passar pela invasão da Alemanha na Polônia de 1939/1945 e sobreviver ao horror do Holocausto.

Em suas páginas encontraremos seus esconderijos, sua incerteza, a perda de sua família, a fome, a perda de suas esperanças e a teimosia do destino em deixá-lo sobreviver em pleno Gueto do Varsóvia.

É o relato pungente de alguém que tinha como profissão a arte, de alguém que foi condenado à ruína apenas por ter nascido judeu e que somente não morreu por, contra todas as probabilidades, não ter chegado a sua hora.

Publicado pela primeira vez na Polônia com o título Śmierć Miasta (Morte de uma Cidade), o livro de Szpilman foi rapidamente censurado pelos comunistas da época, em razão de seu conteúdo sobre os horrores da Guerra.

Enfim, esse livro é muito mais do que recomendadíssimo. É uma história triste e comovente que vale a pena ser lida!

OBS: Apesar de eu não ser grande fã das edições da Editora BestBolso, a edição de O Pianista está bem feita e conta com acréscimos bastante interessantes.

BLOG:oerranteliterario.blogspot.com.br

http://oerranteliterario.blogspot.com.br/2012/11/o-pianista-wladislaw-szpilman.html

site: www.oerranteliterario.blogspot.com
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Rafaella 26/08/2012

"O pianista" estava guardado na minha estante há mais de 3 anos quando finalmente resolvi tirá-lo da fila. Estou arrependida de não ter lido antes: um dos livros que mais me fez pensar e sentir. O tema não é novo, afinal, é a Segunda Guerra Mundial! Quantos livros, filmes, séries, ja foram feitos sobre tal terror? Incontáveis! E o que este, em particular, tem de especial? Foi escrito por um sobrevivente. Pouco tempo depois da guerra. Um artista, um homem sensível e culto que sabia exatamente como dar ao texto a realidade necessária.

Várias vezes tentava me colocar no lugar de Wladslaw e, claro, não conseguia. É impossível imaginar tanta brutalidade e sofrimento sem tê-los vivido. E parece impossível que alguém tenha sobrevivido a tantas adversidades: alguns podem chamar de sorte, de acaso, eu prefiro chamar de Deus.

Diversos trechos me impactaram profundamente, a maioria deles sobre os assassinatos impiedosos e a luta pela vida de Wladyslaw, mas alguns eram "apenas" as impressões de quem viveu a guerra:

"Pois Varsóvia era uma cidade extraordinariamente elegante. Onde foram parar, tão repentinamente, os homens e mulheres trajados como se tivessem saído diretamente das revistas de moda?" "Ninguém devolverá a esta cidade a sua dignidade perdida. Tudo parecia a imagem da derrota." [sobre o anúncio da guerra]

"Mas quase ninguém tinha uma mísera cebola, e mesmo se alguém tivesse, seu coração não mandaria cedê-la. A guerra havia transformado os corações em pedra."

"Devemos perguntar-nos: de onde provém essa escória social que impregna nosso país? Será que liberaram os deliquentes e os enfermos da s prisões e dos manicômios?" [oficial alemão]

Todos deveriam ler "O pianista". Não é justo que a barbárie seja esquecida; deve ser revisitada sempre, para que não aconteça de novo.
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Si 25/06/2012

Bem, o livro conta mais uma história emocionante e comovente da época do nazismo. Neste, o pianista Szpilman consegue sobreviver a todos os dramas que a guerra, o racismo e a brutalidade impuseram a ele e a outras tantas pessoas. Ele é polonês e judeu, o que significa que ele não servia para continuar vivendo, segundo os preceitos dos nazistas. Mas ele consegue, no decorrer de toda guerra, com a ajuda de amigos e até de um oficial alemão, sobreviver à tudo isso. Este livro foi escrito logo que a guerra acabou e logo que ele voltou a trabalhar, por isso ele tem detalhes tão intensos de tudo. Incrivelmente, eu achei o filme melhor que o livro, geralmente é o contrário.
Mas o livro é excelente e vale muito a pena ler!
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Victor 28/05/2012

Leitura Obrigatória
Difícil colocar em palavras um livro tão maravilhoso e fantástico quanto este. Após lê-lo me pego as vezes pensando em tudo o que o autor passou e o quanto o Homem pode ser baixo e cruel.

Esta é com certeza uma das obras de leitura obrigatória para todos!!!
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cthadeusantos 22/04/2012

A narrativa nos faz pensar a respeito de como devemos valorizar a vida que temos.
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Canafístula 02/02/2012

O Pianista, de Wladyslaw Szpilman
O Pianista também se assemelha ao livro “Inverno na Manhã” em um quesito: o autor também não foi deportado para um campo de concentração, mas nteve de enfrentar tudo ao lado de sua família e narrou todas as suas lembranças do gueto. Tem um filme sobre esse livro – é o filme mais fiel ao livro que já vi – que é muito bom, aposto que a maioria já viu, mas vale a pena ler o livro, que é bem melhor apesar dos pesares. Nele, Szpilman narra a triste realidade do gueto de Varsóvia de um ponto de vista que se difere do relato de Janina – autora de “Inverno na Manhã” – pois é uma narrativa mais crua e sem rodeios. Seu relato comove e ao mesmo tempo emociona, pois ocorrem tantas coisas em tão pouco tempo que você não faz a menor ideia do que está por vir. E é com essa angústia, com medo do inesperado, que Szpilman sobreviveu milagrosamente nas ruínas de Varsóvia até os soviéticos libertarem a cidade. Logo após o levante do gueto de Varsóvia, Hitler mandou os alemães destruírem o gueto e arrasarem a capital polonesa. Não sobrou praticamente ninguém enquanto os nazistas destruíam a cidade, mas Szpilman conseguiu sobreviver em meio às ruínas e ainda relata a história do oficial alemão que o ajudou. No final do livro, ainda há o diário desse oficial, que tinha um grande senso humanitário, provando que nem todos os alemães eram iguais. Quem ainda não leu o livro, está perdendo tempo. Sem dúvida é um dos melhores que já li.

Essa pequena resenha faz parte da postagem dedicada ao dia internacional em memória das vítimas do Holocausto. Confira os outros livros resenhados no blog A Última Canafístula. Confira! http://aultimacanafistula.blogspot.com/2012/01/dia-27-de-janeiro-dia-internacional-em.html

Essas e muitas outras resenhas você encontra no blog A Última Canafístula. Visite http://aultimacanafistula.blogspot.com/
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MandyyFerraz 19/01/2012

Comovente e uma verdadeira lição de vida
O livro é escrito por Wladyslaw Szpilman, um judeu, e por ele vivido a história veridica que conta como era a realidade de vida do povo judeu na época da 2ª Guerra Mundial. Diversas vezes contando com a sorte de conseguir mais um dia de vida em meio a carnificina que os militares alemãos causavam na cidade de Varsóvia, muda com sua família diversas vezes de moradia sempre tentando fugir dos militares e se salvar da morte. Emocionante história e uma verdadeira lição de vida para todos, vale a pena ler. Fome, dor, saudade, desespero, solidão e liberdade habitam o ambiente da infeliz realidade da 2ª Guerra Mundial. Também passado para filme, com o titulo "O Pianista", vale a pena conferir.
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