O Castelo das Águias

O Castelo das Águias Ana Lúcia Merege




Resenhas - O Castelo das Águias


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melissa 20/12/2012

Um livro sensível: leve, mas de questionamentos profundos
Anna de Bryke, apesar da pouca idade, decidiu aceitar se tornar Mestra das Sagas na famosa Escola de Artes Mágicas de Vrindavahn. Sair do ambiente tranquilo e familiar da floresta de Teixos é um misto de desafio e alegria para Anna que terá de encontrar seu lugar na sede da escola, o Castelo das Águias. Logo, Anna fica fascinada com as aves que dão nome ao lugar e seu fascínio acaba se extendendo ao responsável por elas, o misterioso mago Kieran. Uma história leve, mas com questionamentos bastante profundos, que é simplesmente uma delícia de ler.

Quando Anna chega à Escola de Artes Mágicas, sente a uma certa tensão no ar. Isso porque além da pouca idade, Anna é humana. Em Athelgard os elfos ainda levam suas tradições como as mais "certas" e apesar de conviverem com humanos, têm lá seu prestígio. Anna ainda tem uma metodologia diferente: ela quer inspirar seus alunos, não simplesmente fazê-los decorar longos poemas! Seu jeito um tanto inovador acaba chamando a atenção dos outros Mestres, inclusive do mago Kieran, que tem um jeito um tanto recluso e misterioso.

Kieran é responsável pelas águias, que são mais do que apenas aves bonitas. Por conta de uma fonte com propriedades mágicas, elas são capazes de sofrer uma transformação mágica, que, guiada por um mago, dá origem a águias guerreiras. As águias são emprestadas para o exército a fim de ajudar na proteção das Terras Férteis. Ao saber disso, Anna fica chocada: como tirar a liberdade desses animais e forçá-los à violência? Mas o Conselho quer ir mais além: quer tirar as águias de Vrindavahn. No entanto, isso acarreta problemas para as águias e Kieran fará de tudo para impedir. É aí que uma trama começa...

"O Castelo das Águias" consegue misturar aventura, romance e magia de um jeito bastante envolvente. A atmosfera da Escola de Artes Mágicas é realmente encantadora e o leitor se sente absorvido naquele clima de valorização da arte e da magia. Anna, como protagonista, é uma personagem interessante. Nada daquelas heroínas chatas e dramáticas. Ela é completamente verossímel; uma jovem com dúvidas, algumas certezas e boa vontade. Seu relacionamento com Kieran também foi desenvolvido de uma forma interessante: nada de um amor impossível que enfrenta tudo e todos naquele cliché chato. Pelo contrário, os dois descobrem seus sentimentos de um jeito mais tranquilo e sem toda essa pressão que nos acostumamos a ler. Uma abordagem bastante diferente da que estamos acostumados.

A trama de aventura também é interessante. A intriga das águias levanta alguns questionamentos muito inteligentes: será que realmente podemos fazer tudo o que queremos com a natureza? Podemos realmente usar outro ser apenas para satisfazer nossas vontades? É possível amar alguma coisa e não deixá-la livre?

A leitura do texto da Ana Lúcia Merege é prazerosa e tranquila. A escrita flui e nos envolve. Com certeza um nome de referência na literatura de fantasia nacional. "O Castelo das Águias" é altamente recomendado, tanto para quem curte romance quanto aventura. Muito muito muito bom!

E eu orgulhosamente posso dizer que o livro faz parte do nosso projeto de divulgação de livros, o Novos Livros de Fantasia (www.livrosdefantasia.com.br/os-novos-livros/sobre-o-projeto/) Dêem uma olhada na página e lá vocês encontrarão informações sobre o volume, bem como links e locais de compra.

Pela magia e pela arte! E fica a dica para seguirem a Ana Lúcia Merege. Ela é realmente ótima!



Resenha postada originalmente no www.livrosdefantasia.com.br
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A.Z.Cordenonsi 14/12/2012

Alta Fantasia de verdade
O livro da Ana Merege é um livro de alta fantasia de verdade. Interessante como alguns leitores traçaram paralelos com o Harry Potter, pois não vejo, em absoluto, nenhuma semelhança entre as duas obras, a não ser a existência de uma escola (que é um elemento da literatura juvenil, pasmem, que NÃO foi criado pela Rowling).
A história se passa em uma terra fictícia, algo bastane comum em romances de alta fantasia. O interessante da obra é que existe toda uma história que se passa ao seu redor, que é explicada ao leitor sob o olhar de uma pessoa (a protagonista) que se deslumbra pela primeira vez com uma realidade muito mais complexa (e perigosa) do que ela estava acostumada. Desta forma, o seu descobrir se torna o descobrir do leitor e isso a autora faz com maestria.
Para quem gosta de alta fantasia com elementos medievais, é um prato cheio. Recomendo sem moderação.
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Eduardo Kasse 26/11/2012

Portas para a fantasia
"O Castelo das Águias" é uma obra interessante: ela abre o caminho para quem quer iniciar a leitura de literatura fantástica.

O livro tem como personagem principal Anna de Bryke, a nova Mestre de Sagas do Castelo. A história conta a sua jornada desde a sua tribo, os primeiros dias de ambientação, o contato com outros professores e com o Mestre Camdell e o surgimento de sentimentos por Kieran de Scyllix.

O mundo é algo entre o medieval, o tribal e mesmo lembra a ideia das Cidades-estado gregas.

Há, inclusive, um mapa completo logo nas primeiras páginas.

E os "seres" desse universo também são ricos.

Homens, elfos e águias vivem em um mundo de magia, mas também com muitos aspectos reais como políticas - ou seria politicagem? -, comércio, viagens, diplomacia e lógico, aprendizado no Castelo.

O livro é muito bem escrito e está de acordo com o seu público, os leitores juvenis ou mesmo não tão experimentados.

Não espere a densidade de um Tolkien, esse não é o contexto do "O Castelo das Águias".

É uma história que começa mais vagarosa, mas que vai ganhando corpo no decorrer dos capítulos, dos conflitos e das descobertas.

Gostei que todos os personagens têm personalidades distintas e bem definidas, ou seja, é como deve ser.

Lembra o universo de Harry Potter, mas com o toque personalizado da autora.

Agora é esperar a sequência e a evolução de Anna, Kieran, Lara e dos demais membros do Castelo.
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Literatura 28/03/2013

Nas Terras Fertéis de Athelgard
Eu sempre gosto mais de livros que têm mapas.

Dito isso, vamos nos ater ao que interessa.

Anna de Bryke é uma Mestra de Sagas que acaba de ser admitida para trabalhar no Castelo das Águias: um lugar incrível onde se ensina magia, a arte dos bardos e dos saltimbancos e a controlar águias mágicas. Numa terra originalmente habitada por elfos onde os humanos são os "estranhos" e os mestiços sofrem preconceito.

No Castelo das Águias, Anna conhece, entre muitas pessoas, Kieran, o Guardião das Águias. Um homem visceral que pode ser surpreendentemente dócil, por quem nossa heroína irá, fatalmente, ficar de quatro.

Confusa com seus sentimentos, seu trabalho e com seu papel na história das águias, Anna se vê em parte de uma trama que envolve não só a segurança dos animais, como a paz em toda a região das Terras Férteis.

Okay, pense numa mistura de Nora Roberts com Tolkien. É bem por aí.

Quer ver a resenha completa? Acesse o site:
http://migre.me/dSCV8
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Escuta Essa 17/08/2013

Resenha – O Castelo das Águias, de Ana Lúcia Merege
O Castelo das Águias é a primeira obra que leio da Ana Lúcia Merege. Um romance com uma bela história fantástica, onde encontramos homens, elfos, aprendizes, professores, águias, uma escola de magia e todo um mundo mágico repleto de mistérios, intrigas e interesses políticos.

A história tem seu início com a Anna de Byrke deixando o local onde mora para lecionar em uma escola de magia instalada no Castelo das Águias. No decorrer da história vamos sendo apresentados a vários personagens, principalmente Kieran, um mago mais velho que Anna, envolto em mistério (o que nos deixa curiosos para saber mais sobre ele).
A medida que a história vai tomando forma e vamos acompanhando a trama, notamos que Anna está apaixonada por Kieran e apesar do temperamento de ambos não combinarem muito, eles se unem por uma causa comum e o romance fica em um segundo plano enquanto acompanhamos os eventos, batalhas mágicas e físicas em um cenário que para alguns pode fazer lembrar jogos de RPG ou até mesmo Harry Potter com as suas magias.

O livro possui uma narrativa envolvente que depois de passado os primeiros capítulos de apresentação dos personagens e da história de um modo geral, a leitura flui mais rapidamente e ficamos ansiosas para saber o desfecho da história.
Gostei da leitura e recomendo para os admiradores de literatura fantástica, que com certeza vão gostar muito do mundo mágico criado por Ana Lucia Merege.

“Águia, águia, com suas asas majestosas, Proteja-me do perigo.
Águia, águia, de olhos como flechas,
Oriente meus passos.
Águia, águia, cujo grito rompe as nuvens,
Inspire minhas palavras.
Amanhã.
Doravante.
Sempre.”
(pág. 103)

As águias são criaturas muito importantes na história, praticamente o pivô da confusão.

(...)
Leia mais sobre a resenha de "O Castelo das Águias" em...
http://bit.ly/1bHSSgA

Te espero lá ;) Deixe seu comentário, vou adorar retribuir :)

Renata do blog Escuta Essa

site: http://www.escutaessa.blogspot.com.br/2012/05/resenha-livro-o-castelo-das-aguias-de.html
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Allana 25/04/2011

O Castelo das Águias
“Elfos e homens dizem que os bardos têm sorte.
Sempre pensei que isso incluísse os mestres de sagas, mas agora tudo levava a crer que não. Meus amigos estavam longe, cada qual entregue à sua própria batalha; meu arco se encontrava fora de alcance. Quanto a mim, o que podia ser pior do que estar à mercê do inimigo?”

Uma jovem que deixa sua terra natal para lecionar em uma escola de magia, um mago de passado misterioso, águias fantásticas receptáculos de magia e uma conspiração para roubá-las são os principais elementos do romance O Castelo das Águias, de Ana Lúcia Merege, publicado pela Editora Draco, uma história de fantasia passada na ilha de Athelgard.

Tendo por base religiosa os mitos nórdicos, bem como a expansão de uma religião monoteísta, o livro constrói um cenário em que convivem elfos e humanos, e que a magia permeia de maneira muito peculiar. Descendentes dos Vanir, os elfos chegaram a Athelgard há tempos imemoriais, onde ergueram cidades e, eventualmente, criaram laços com os humanos que já habitavam a região.

Com uma narrativa cativante e envolvente, Anna de Bryke conta sua chegada à cidade de Vrindavahn, onde passa a exercer a função de Mestre de Sagas no Castelo das Águias. Apesar de não ser uma maga, seu conhecimento a respeito das histórias humanas levam Camdell, um dos fundadores da escola, a convidá-la para o cargo. É aqui que a jovem Ana conhece Kieran, um mago misterioso que parece ter uma forte ligação com as águias douradas do Castelo, particularmente receptivas à magia. Por ele, a jovem se percebe apaixonada (assim como boa parte do público feminino, sem dúvida), e em meio a isso, conta como se desenrola uma trama envolvendo interesses políticos e pessoais.

Apresentando perifericamente diversos atores da história, como os professores e os membros do conselho de Vrindavahn, embora ainda de uma maneira que nos permita identificá-los individualmente, temos o desenlaçar de uma trama bem armada, mas que pode não surpreender o leitor mais atento aos sinais dados pela autora.

A concepção do cenário pode agradar aos jogadores de RPG, principalmente no tocante à magia, embora alguns elementos comuns ao gênero não estejam presentes (como assim, não há anões?!). A parca caracterização de alguns personagens também pode incomodar alguns leitores, apesar de não ser nada que atrapalhe o ritmo de leitura. Destaque para a já mencionada narrativa, que guia o leitor de uma forma natural.

O melhor? É saber que, provavelmente, teremos uma trilogia.
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Khrys Anjos 29/11/2013

O voo da transformação
Quando Anna chega à Escola de Artes Mágicas de Vrindavahn se depara com preconceito diferente. Ela é hostilizada por uma das outras mestras por ser humana.

Num determinado momento ela pensa em desistir de ser a mestra das sagas por causa desta hostilidade mas o seu lado Lobo fala mais alto.

Ela passa a se relacionar com os outros mestres e conquista amizades especiais. Além de conhecer o amor personificado na pessoa do Mestre das Águias Kieran, que tem o dobro da sua idade.

Como podem ver Anna nasceu para quebrar as barreiras dos preconceitos: se tornou um mestra sendo jovem e humana, não deixou que o fator da idade interferisse no seu relacionamento. Talvez sua força venha da Floresta dos Teixos onde viveu em comunhão com a natureza.

E sua força é posta à prova quando precisa se pronunciar perante o Conselho de Scyllix sobre o futuro das águias.

Quando o mago Hillias vê suas expectativas de escravizar as águias desmoronarem acaba se virando contra a Anna e o Kieran. E neste momento é que a força do amor dos dois se solidifica.

Ao iniciar a leitura fiz como as águias abri minhas asas e fiz um voo panorâmico por toda Athelgard conhecendo pessoas e lugares incríveis.

Anna se mostrou uma guerreira e um exemplo pois seguiu o que o seu coração desejava.

Kieran no início parecia ser um homem rude mas o amor o “amoleceu” e o fortaleceu. Demonstrar os sentimentos não torna a pessoa fraca pelo contrário a torna mais forte.

O diretor Camdell que sempre tenta ver o lado bom das pessoas e das situações.

O aprendiz Lear Encanta-Dragões que precisou superar os momentos de fraqueza e cresceu como pessoa.

Tivemos várias lições a serem aprendidas não apenas pelos aprendizes da Escola de Magia mas pelo leitor pois esta escola ensinou não somente sobre a magia mas principalmente sobre a vida.

Se você se deixar paralisar perante um obstáculo que o Destino colocou no seu caminho não poderá desfrutar da felicidade que o espera ao superá-lo. E não adianta culpar outra pessoa por isso afinal foi escolha sua desistir.

Devemos sim ser como o Camdell. Toda pessoa e toda situação tem o seu lado positivo. Nas pessoas fica mais difícil enxergar pois muitas delas estão a tanto tempo vivendo na escuridão que a Luz passa a ser um ponto bem pequenino no seu interior, mas está lá. E as situações por piores que sejam também tem seu lado bom. São oportunidades que a Vida nos dá para evoluirmos.

Preconceito só faz com que a pessoa perca chances de ser feliz. Ou por não aceitar um amor por uma pessoa mais velha ou por não se achar capaz de realizar determinado trabalho.

Quando assumimos a postura de merecedores conseguimos superar todas as barreiras que nós mesmos nos impomos.

E o maior exemplo vem exatamente das águias: “A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver 70 anos.
Mas, para chegar a esta idade, aos 40 anos ela tem de tomar uma séria e difícil decisão...
Aos 40 anos a águia está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, e voar se torna difícil!
A águia então só tem duas alternativas: morrer... ou enfrentar um doloroso processo de renovação que dura, em média, 150 dias.
Consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão, onde ela não necessite voar.
Então, após, encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, com muita dor.
Após arrancar o seu próprio bico, a águia espera que nasça um novo bico, com o qual irá arrancar suas velhas unhas, uma a uma, novamente com muita dor.
Quando as novas unhas começam a nascer, a águia então passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses ela vai para o famoso voo da renovação.
E para viver plenamente mais 30 anos.”

Tem exemplo mais forte de superação do que este? E é esta lição que nós devemos aprender com estas aves magníficas.

Devemos aprender que muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que possamos continuar a voar um voo de vitórias devemos nos desprender das lembranças, costumes e tradições que nos causam dor e sofrimentos.

Somente nos livrando do peso do passado poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. Isso significa deixar o passado no seu devido lugar. Aprenda com seus erros. Faça deles seus mestres mas não os torne o seu carrasco.

Acredito que por isso seja tão fascinada pelas águias. Minha segunda tatuagem inclusive é uma águia. Uma Fênix. Outro exemplo de superação. Também sou fascinada pelos lobos desde menina. O encanto da Lua Cheia sempre me atraiu. E aqui nesta estória tive a união dos dois. Anna da Casa dos Lobos com o Mestre das Águias Kieran.

Terminei meu voo por Athelgard já sentindo saudade do vento no rosto que me ajudou a planar por esta terra mágica e especial.


site: http://minhamontanharussadeemocoes.blogspot.com.br/2013/11/resenha-o-castelo-das-aguias-ana-lucia.html
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SAMUEL 05/08/2014

A magia está em todos nós
Sempre me deparei com esse livro na internet, todas as vezes sendo alvo de muitos elogios. Ao lê-lo, posso atestar que nenhum deles é exagero. Ana criou um universo novo, cheio de magia e diversidade cultural, com influência em diversas obras e mundos, mas com uma identidade própria e marcante.

A narrativa é elegante sem ser prolixa ou ininteligível, a trama se desenvolve em ritmo harmonioso. Somos apresentados a um grande número de personagens, com características distintas, cada qual com seu carisma. Claro que eu me confundi com tantos nomes, e alguns personagens se misturaram na minha cabeça, mas isso é uma deficiência minha, e não um problema da obra. Além disso, em nada me atrapalhou ou diminuiu meu prazer durante a leitura.

A trama, apesar de tratar da luta entre o bem e o mal, que é algo denso (eu acho), tem grande leveza, e a narração em primeira pessoa contribui para uma leitura mais dinâmica. Anna, a protagonista, está em um período de descobertas, e o leitor vive com ela cada momento, amadurecendo e aprendendo com a personagem.

Há um belo romance, que mostra as fragilidades da protagonista, sem medo de ressaltar sua imaturidade. Além da representação de valores como honra, amizade e cooperação. A relação com as águias também é tratada de forma interessante, e pode ser vista como uma analogia a muitos vícios que a nossa humanidade mantém e se recusa a expurgar.

O final é o esperado, mas nem por isso perde seu brilho. As palavras estão todas onde deveriam estar, o que torna tudo mais atraente. O epílogo encerra de forma singela, deixando uma vontade de acompanhar os acontecimentos mais um pouco, o que não acontece. Melhor assim, pois estimula a imaginação do leitor a fluir por caminhos inesperados, quiçá inexplorados.

Leitura recomendada para os amantes de fantasia e apreciadores de um texto escrito com competência e bom gosto. Leia!


site: http://desarranjocerebral.blogspot.com.br/2014/08/resenha-o-castelo-das-aguias-ana-lucia.html
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Sandro 10/10/2014

Uma otima fantasia
Olá meus caros amigos e amigas,
Eu simplesmente adoro o gênero fantasia e ao contrário do que muita gente pensa este gênero é muito difícil de ser escrito. O motivo é muito simples, o autor tem que criar um mundo em todos os seus aspectos; política, economia, cultura, religião, geografia, criaturas e vários outros quesitos. Estes mundos, por si só, já são a maior criação dos autores.
Quando encontro um livro de fantasia com um mundo bem criado, eu leio com gosto, foi o caso de O Castelo das Águias.
A autora, Ana Lúcia Merece, nos apresenta Athelgard, um mundo originalmente élfico, mas que a incontáveis eras foi descoberto por navegantes perdidos no mar, estes navegantes eram homens grandes, barbudos e brancos. Isso mesmo, VIKINGS.
Houve grandes conflitos, por que convenhamos onde há vikings há conflitos, e atualmente os povos vivem em uma frágil paz. Com o passar dos anos as culturas e as raças se mesclaram em alguns povoados, então temos deuses nórdicos, só com outros nomes. Athelgard é habitado por três povos diferentes, elfos, humanos e meio-elfos.
A personagem principal é Anna de Bryke, uma jovem que esta prestes a se tornar Mestre de Sagas (Professora de História) na Escola de Artes Mágicas de Vrindavahn, também conhecida como O Castelo das Águias. Anna com todas as suas inseguranças e medos torna o livro genuíno, a autora soube muito bem usar a narração em 1° pessoa.
Acredito que, o que também faz da personagem autentica é que Anna de Bryke é assumidamente o alter ego de Ana Lucia Merege. Já disse aqui na resenha da A Morte é Legal o quanto é satisfatório quando vemos o autor no livro, podendo conhecer seu ponto de vista, seus sonhos e sua personalidade. Como Anna é Ana, essa experiência esta garantida, e digo mais uma vez, cada palavra foi colocada nessas paginas com amor.
Apesar de, em uma conversa no Facebook, a autora Ana ter me dito que O Castelo das Águias ser um pouco infanto-juvenil, eu não concordo, achei o livro muito maduro. O enredo gira em torna de uma disputa política pelo controle das águias que dão nome ao castelo, elas bebem da água de uma fonte especial. Isso dá propriedades mágicas às águias, lhes tornando suscetíveis a encantamentos que as transformam em águias guerreiras. Muito úteis nas guerras.
A forma como a autora abordou esta disputa foi muito adulta, da mesma forma que ela abordou outros temas como casamento, sexo e as lutas. Seu livro é bem maduro Ana, talvez nossa definição de conteúdo adulto esteja muito atrelada a George R. R. Martin e seu banho de sangue alternado com sexo e nudez desnecessários.
Outro ponto que gostei foi a forma da autora desenvolver os feitiços e encantamentos, neste ponto ela fez um trabalho fantástico descrevendo em detalhes todo o processo do encantamento, seu desgaste físico e conseqüências. Já que se trata de uma escola de magia os encantamentos são bem presentes no livro. A própria escola de magia não possui uma estrutura de escola que conhecemos hoje, quebrando um pouco esta rotina que vemos em Harry Potter.
Resumindo, querem ler uma boa fantasia, recomendo O Castelo das Águias, que já tem seqüência chamada A Ilha dos Ossos.
Abraços a todos,
Sandro Moura


site: http://tiozinhonerd.wordpress.com/2014/10/10/livro-o-castelo-das-aguias-de-ana-lucia-merege/
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CrisGomes 04/05/2015

O Castelo das Águias
O livro conta a história de Ana de Bryke, jovem que chega ao Castelo das Águias para lecionar como Metre de Sagas (que seria uma espécie de professora de história). O Castelo das Águias é uma escola de magia e recebeu esse nome por causa das águias douradas que ali habitam e que são suscetíveis a magia, podendo ser transformadas em águias guerreiras.

Logo em seu primeiro dia, Ana se interessa por Kieran, o único mago humano da escola e mestre das águias. Misterioso, com fama de ‘Carrasco’ (apelido dado pelos seus alunos) e muitos anos mais velho que Ana, faz com que nossa protagonista caia de amores por ele, apesar de terem personalidades tão diferentes.

Esse romance se desenvolve enquanto eles se unem para tentar salvar as águias do castelo de perigosos vilões... (Leia o restante da resenha no Portal Ju Lund)

Bjos

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/o-castelo-das-aguias-de-ana-lucia-merege-resenha-ii
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neo 29/06/2015

Eu já tinha ouvido falar sobre O Castelo das Águias bem antes de criar coragem pra começar a lê-lo. Na verdade, foi de tanto vê-lo por aí pela internet que fiquei interessada, já que à primeira vista a sinopse não chamou minha atenção muito não apesar dos elementos que geralmente me agradam (I mean, elfos e águias guerreiras >>>). E não me chamou a atenção justamente pelo motivo que, no fim das contas, me fez não gostar desse livro: o romance.

Sinto como se já tivesse escrito isso em resenhas umas mil vezes, mas é a verdade. O romance estraga histórias pra mim com uma frequência assustadora.

Mas enfim, voltemos a O Castelo das Águias.

A protagonista, Anna, me decepcionou um pouco. Não há nada de errado com ela, mas eu acho que ela poderia ter sido muito melhor. Quero dizer, ela morou a vida inteira em uma floresta, aparentemente é devota do deus considerado por muitos como o inimigo de todos (Loki) (sim, os deuses aqui têm nomes de deuses nórdicos, ou quase) e supostamente ela sabe usar o arco muito bem... Mas a gente nunca chega a ver isso mesmo, esse diferencial dela todo, sabe? E, falando do arco, quando parece que ela vai usá-lo para salvar o dia (já nos momentos finais do livro) ela hesita porque se ela acertar o vilão, o mocinho que está lutando com ele vai ficar com o orgulho ferido. I mean:

"Se o pusesse sob mira, ele seria obrigado a largar a espada - mas como ficaria, nesse caso, o orgulho de [mocinho]?"

Impedir um dos vilões (e assim talvez impedi-lo de matar o mocinho) ou se importar com o ego de um homem? #prioridades

Aliás, vale falar que a Anna chega no Castelo para ensinar as Sagas (meio que como professora de literatura, acho?), mas aí ela não sabe direito o que fazer e teria que pedir orientação para outra professora (o que acaba não acontecendo por n motivos). O que uma coisa meio... hein? É bem bizarro pensar que uma instituição tão prestigiada como o Castelo parece ser aceitaria uma professora sem checar se ela sabe como as coisas serão ou não (mas o conflito entre o modo como Anna queria ensinar e o modo suposto como certo foi bem interessante sim).

Foi o romance, porém, que me incomodou de verdade. Pra mim, ele acontece simplesmente do nada, se desenvolve do nada e culmina em um dos momentos românticos mais wtf que eu já li. Desde que eu li a sinopse pela primeira vez já fiquei meio ehhh com "poço de sentimentos confusos e turbulentos", já que livros que já indicam a presença de romance na sinopse são os que me decepcionam com mais frequência, mas fui adiante pelos elementos que me agradam citados lá em cima. Não deu certo. A plotline do romance é mega cliché e depende somente da falta de conversa dos dois pombinhos, ou seja, de mal entendidos bobos que o leitor sabe imediatamente não serem verdade, mas que a Anna continuou acreditando por um bom tempo. Um saco. [SPOILERS ADIANTE!] Quando eles se beijam pela PRIMEIRA vez, o Kieran vai lá e... pede ela em casamento. Porque ela é A Mulher, sabe, que ele esperou a vida inteira e blá blá blá. E a Anna... aceita.

A aquariana dentro de mim esperneou e gritou durante toda essa cena. Tipo, muito.

E o pior é que a Anna reconhece em alguns momentos que ela não conhece o Kieran de verdade (principalmente se tratando dos ataques de raiva dele lá). Então fica algo meio por quê? Por que fazer eles se casarem tão rápido? Quero dizer, lá pelo fim do livro eles já estavam debatendo nome de filho, gente, socorro.

Nope. [FIM DOS SPOILERS]

Mas tirando o romance e a cena do arco que me deixou irritada, o resto do livro é legal sim. A escrita da Merege é boa, bem fácil de ler, e rápida, e apesar da diferença entre elfos e humanos ser bem pouca (mais cultural/social mesmo), eu gostei do worldbuilding. Não saquei muito as formas de magia though, mas aí deve ser eu que sou lerda mesmo.

But os personagens eu achei bem fraquinhos no geral. Não ruins, mas não bons também. Meio mais ou menos mesmo.

Enfim, provavelmente não lerei o segundo volume (aparentemente o Kieran é o foco lá e #nope). 2.5 estrelas para O Castelo das Águias.

site: http://chimeriane.blogspot.com.br/
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Bruno Eleres 14/08/2015

Super recomendo!
Se tenho algo para falar sobre ele é que não deixa nada a desejar quando comparado à fantasia produzida nos países anglófonos. Literatura fantástica de alta qualidade, com uma personagem (Anna de Bryke) que foge ao lugar-comum dos livros de fantasia e com um background (Atherlgard) bem construído. Além disso, traz várias personagens femininas fortes e problematiza algumas questões de gênero, sem deixar de ser divertido nem por um momento.

Ansioso para ler outras aventuras da Anna em Anna e a Trilha Secreta e em A Ilha dos Ossos!

site: https://www.facebook.com/UnCafeAClichy
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Carol 23/08/2015

Ansiosa para ler a sequência
A história se passa no mundo Fictício de Athelgard, mais precisamente em Vrindavahn. Mas, apesar de ser uma história de fantasia, a autora apresenta assuntos do mundo real. Ela conseguiu nos passar mensagens sobre fé, machismo, política e muitas outras coisas de uma forma sutil. É isso que deixa o livro mais incrível.

LEIA A RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: http://www.estantedememorias.com/
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Amauri 17/09/2015

Vale a pena, com reservas...
Estava eu passeando pela Bienal de 2015 quando encontrei o estande da Editora Draco. Os preços estavam MUITO em conta, então peguei alguns livros que me chamaram atenção... Desculpe, mas uma capa bacana chama sim minha atenção #souDesses ¯¯\_(ツ)_/¯¯ #meProcesse

A sinopse de O Castelo das Águias, romance de Ana Lúcia Merege, me chamou a atenção porque fala tanto da trama maior, que é a treta com as Águias que dão nome ao castelo, quanto da personagem Anna de Byrke e seu envolvimento com Kieran.

Cento e setenta e seis páginas depois, estou pensando em como enxergar as diferentes faces desse livro.

Temos um lado da Anna, que é uma jovem de seus 20 anos descobrindo um mundo fora de sua tribo. Assim como nos leitores, que estamos junto com ela descobrindo o mundo de Athelgard. E assim como a jornada do adolescente em entender o mundo que ele conhecia a distância.
Ao mesmo tempo vemos Anna se descobrindo como profissional apaixonada pelo que faz e seu papel na comunidade do Castelo, que também fala com o adolescente, publico-alvo do livro.
E finalmente temos a Anna mulher, que se une ao mago Kieran. Ah... A jornada do coração :)

Para quem tem familiaridade com magia, temos o papel de Anna como Mestra de Sagas, que ensina aos alunos o conjunto de lendas e mitos que formam um paradigma sobre a realidade. Usando-se desse paradigma, é possível executar procedimentos mágicos de forma "fácil". Alunos de nível avançado podem mudar a realidade pois aprenderam a "Magia dos Nomes".
Curte mitologia nórdica/celta? Então divirta-se encontrando as referencias cruzadas a Thor, Homem Verde, Cernnunos, Criança da Primavera... Freya esta na cara :)

Tem conspiração, tem politica, tem luta... Tem um monte de personagens... Tudo isso em apenas 176 páginas...
...
...

E eu acho que foi esse ritmo, ente outras coisas, que não me pegou:

O começo apresenta uma pá de personagens de forma superficial, e esse elenco vai ser pouco explorado ao longo do livro, ao ponto de não fazer a menor diferença tentar decorar os nomes e descrições. Quem é importante realmente aparece tantas vezes que você vai decorar com o tempo...
O meio é a melhor parte do livro, onde tem um interessante conflito interno de Anna, seguido de umas boas cenas dela resolvendo tretas. A Anna que começou tímida fica bem confiante e realmente se assume como Mestra das Sagas e membra valorosa da comunidade do Castelo das Águias.
O final é ruim. Não por ser clichê com MUITA força, com direito a festa e pessoas se pegando. Clichês bem executados são ótimos de se ler. Mas alguns conflitos que deveriam se resolver justamente aqui no final passaram batidos. Conflitos e dúvidas que vimos na Anna ao longo do livro sumiram sem explicações.

Momento "amiga, assim não posso te defender!" do livro: Kieran, na frente de Anna, se comportando como um adolescente frustrado que ficou vários dias sem se masturbar (o que não estava muito longe da realidade da história) na página 119. MENAS Kieran, SEJI MENAS...

Conclusão: Não se engane com a resenha de tom negativo, pois eu RECOMENDO SIM o livro para jovens que estão começando a ler. O ritmo do livro vai agradar essa galera que curte uma leitura mais rápida. Ponto adicional por deixar espaço para que o leitor faça uma pesquisa adicional para entender mais a fundo alguns pontos do livro.
Quero voltar depois ao mundo de Athelgard e ver mais das aventuras de Anna de Byrke :)

site: http://www.leiturasdemarie.com.br/2015/09/resenha-o-castelo-das-aguias.html
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04/01/2016

Gostei
O que é claro durante a leitura do livro da Ana Lúcia Merege é que ela conhece muito bem o seu mundo, sabe introduzir elementos dele de forma gradual, sem ser demasiadamente descritiva, ou nos obrigando a saber mais do que perguntamos-nos internamente sobre cada um dos novos nomes que se apresentam - vício de muitos escritores que criam mundos originais.
Mesmo assim são muitos nomes e uma leitora ruim como eu se perdeu algumas vezes, confesso.
Fora algumas coisas de cunho pessoal, como a minha preferência por narrativas em terceira pessoa, pela limitação que a história sofre por ser totalmente calcada na percepção de um único personagem, eu ainda assim gostei de conviver com a cabeça de Anna.
Ela é inteligente, traz vivências interessantes e seu modo de ver as coisas nos leva a uma leitura agradável. Mas, não sei, sou ariana e a achei um pouco comportada demais, sabe como é, identificação.
Eu sei que a personagem é assim, foi criada para ser assim, mas, como disse, pela história ser contada somente pelos seus olhos e seus sentimentos, faltou um pouco de pimenta na receita.
Quero ver se a continuação pelos olhos de Kieran me traz sensações novas.
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