Eu sou Deus

Eu sou Deus Giorgio Faletti




Resenhas - Eu Sou Deus


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Helo 30/09/2023

Farda, Polícia, Igreja e Manchete
O primeiro ato de Eu sou Deus é muito bom. O frescor de uma caçada policial, o arco narrativo daquele que é apresentado como vilão, mas não daqueles preto e braco e um pretenso babaca humanizado. Muito compara-se Eu Mato de GF, com Eu Sou Deus. Existem aqueles que dizem ter sido uma obra puramente comercial. De fato parece ser.. Mas não por isso é ruim, pelo contrário, foi uma experiência muito gostosa.

Os pontos positivos se encontram no movimento que existe durante a investigação, na espinha dorsal narrativa do próprio criminoso que.. é explorado de maneira bastante suficiente, nem para mais, nem para menos...em linhas gerais possuem reviravoltas interessantes e as personagens principais, ainda que sejam arquétipos pouco inventivos, a escolha dos mesmos é o ideal para um filme de pouco orçamento, mas que toda a produção está realmente engajada em fazer dar certo.

Para além deste, a escolha da protagonista me convenceu em boa parte da leitura, mas alguns problemas que preciso elencar começam se iniciam com ela. Por que? O livro flui de forma curiosa até certo ponto de inflexão. Para evitar spoiler, apenas direi que trata-se de um momento muito específico na casa da Detetive Light. Foi um momento superficial que, ao meu ver, só pareceu forçado. Eu ri enquanto estava lendo e aquilo, depois, me fez sentir uma gastura. Tanto potencial pra isso?

Uma crítica ao Giorgio Faletti: a mulher, na escrita dele, de alguma forma me parece aquele rapaz, que não faz muito tempo entrou na faculdade, que começa a conhecer os movimentos de minorias e se entende em um lugar de querer ajudar a ser uma voz para os homens, do que as mulheres querem dizer. O problema é: ele só é muito jovem... ainda tem visões, percepções e estereótipos de um garoto do ensino médio. O problema é: Giorgio não é um rapaz jovem, ele já tinha seus 50 anos à época da primeira edição do livro.

Em comparação, quanto à dicotomia da igreja, neste ponto creio que Faletti tem muito mais acerto. Percebe-se que a profundidade de certas ações, certas discussões morais são menos artificiais e acredito que tenham sim passado em algum momento pela mente do autor e se não passou, soube interpretar está ideia para as palavras com um cuidado muito maior do que a crítica do parágrafo anterior.

Uma investigação linear por boa parte do tempo, ainda que no último ato tenha se despendido em dois caminhos, para depois retornar à linearidade. É ruim? Não. Apesar disso, se você quer um desafio, não encontrará, apenas uma leitura gostosa que te faça perder os dissabores da vida moderna, sendo um ótimo exemplo de livro para se ler em um ônibus, metrô.. Porque ele é o pingado ideal para momentos em que está em trânsito, precisando de algo que faça teu tempo passar e você nem ver, assim como para quando chega em casa do trabalho e só quer desviar sua atenção dos problemas, sem precisar pensar demais, ao mesmo tempo que com uma história de filme digna de supercine.

Avaliação Opinativa:

Narrativa: 3/5
Criatividade: 3/5
Carisma das Personagens: 4/5
Qualidade da Escrita: 3/5
Impressão Pessoal: 4/5
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Livia1232 29/04/2021

Eu sou Deus
Assim, achei a razoável a história

Primeiro, senti o desenvolvimento do casal um pouco fraco, assim como o desenvolvimento dos personagens também foi.
Segundo, senti falta de mais coisas na história para ter mais ação, não sei dizer muito bem.

Foi uma experiência de leitura razoável, acredito que se o Giorgio tivesse trabalhado mais em cima da construção da história, possívelmente seria um livro incrível.
Obs: o Giorgino escreve muito bem, só a história que não rolou para mim.
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Marielle 27/10/2020

Eu sou "chato"
A história parecia promissora, e comprei depois de Ler "Eu mato". Não consegui compreender este livro e fiquei decepcionada, tanto que até sorteei ele. Diferente de "Eu mato", essa história não prende o leitor no mínimo. Não recomendo a leitura.
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Lantsov1 11/08/2017

Eu sou Deus
Uma leitura um pouco cansativa, pelo fato do autor ser detalhista demais em aspectos de locais e por causa de o começo não ser focado no assunto principal do livro, O desenvolvimento é meio lento. Mas com o passar das paginas as historia começa a se tornar envolvente, tomar um rumo. A forma que o autor brinca com o passado e o presente é muito inteligente e como apresentou a religião no livro é bastante interessante, pois eu estou acostumada a ver padres como devotos fervorosos , que jamais pensariam em criticar ou mostrar passagens bíblicas de forma diferente da qual eu ouvia quando ia a missas, não sei se a forma que padres estrangeiros abordam o conteúdo da bíblia de maneira diferente dos padres brasileiro, mas achei interessante a forma que o Padre Michael McKean trabalhou isso. A historia começa mesmo a prender o leitor um pouco além da metade do livro, porem quando prende os mistérios abordados acabam te sugando para descobrir o que acontece no final. O final é uma reviravolta chocante, foi bem difícil de me recuperar dele.Vale muito o esforço de ler o livro.
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Cláudia 09/02/2017

Eu Sou Deus
É difícil falar de Giorgio Faletti quando se é uma fã dele. Já tinha lido "Eu Mato" e agora me deliciei com "Eu Sou Deus", da Editora Intrínseca.
Na verdade, achei o começo do livro meio devagar, mas da metade para o final, o enredo toma ritmo e, que final, minha gente!
Fiquei dias debruçada sobre a história pensando em "Eu Sou Deus", tentando compreender o que aconteceu, como aconteceu.
O livro conta a história de uma jovem detetive que esconde os próprios dramas pessoais sob a sólida imagem profissional e um repórter fotográfico de passado discutível, em busca de uma segunda chance, são a única esperança de deter um psicopata que sequer assume a autoria de seus crimes. Um homem que está realizando uma vingança terrível, por uma dor que afunda suas raízes numa das maiores tragédias norte-americanas. Um homem que acredita ser Deus.
Foi um final que não imaginei para a história. E fiquei me questionando por dias o quanto de carga
levamos em nossas vidas de vivências passadas. É difícil fugir aqui de uma análise psicanalítica, mas não irei entrar aqui nos méritos que levaram o personagem a tamanha loucura. Vou me concentrar na história e absorver o nó que o autor dá em nossas cabeças no final do livro.
Não classifico esse como seu melhor livro. Sou muito mais fã de "Eu Mato". Acho que foi sua melhor história, mas não tiro o mérito que ele se deu MUITO bem com o final da história, apesar de seu começo devagar e, muitas vezes, massante.
Acho que é o típico livro que merece nossa insistência, porque se tivesse desistido ou continuado com má vontade, não teria ficado tão intrigada com seu desfecho.
Valeu minhas horas de leitura e, consequentemente, minhas horas de reflexão.

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/02/eu-sou-deus.html
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Rittes 21/07/2013

Bom...mas nem tanto
Sou fã do autor, mas acho que neste caso há uma certa preguiça que vai lhe custar alguns leitores. Não que o livro seja ruim, longe disso. Mas existe mais romance que suspense, por exemplo. E, se você for atento, até descobre o terrorista antes do final. Final que, aliás, é a pior parte do livro. Chega realmente a decepcionar. Mas, vale lembrar que o pior de Faletti ainda consegue ser superior ao melhor de muita gente. Prefira "Eu mato" ou "Memórias de um vendedor de mulheres". Estes, sim, mostram porque o autor vende milhões de exemplares e dificilmente você vai conseguir esquecê-los...ao contrário deste... como se chama mesmo?
Fernanda Bragança 09/11/2016minha estante
rsrsrsrsr Verdade! Também li "Eu Mato" e "Memórias de um vendedor de mulheres" e amei. Fui ler "Eu sou Deus" esperando a mesma excelência, mas foi decepcionante.




Aline 24/04/2013

Bom....
Mais um livro do autor que não conseguiu prender minha leitura mais do que algumas páginas por vez.....
A história é boa, é um bom livro, mas demorei bastante para terminá-lo....
Apenas após o 15º capítulo que me interessei um pouco mais e nas últimas páginas, é claro....
Não consegui me prender...
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Claudio 24/01/2013

O que não ler no Skoob! (Off topic!)
Antes de ler esse livro descobri que as resenhas e opiniões sobre os livros estão cada vez piores. Algumas pessoas não entendem a grandeza e a importância de um site como o Skoob em um país que não lê e precisa aumentar o nível de leitura do povo lendo e tendo o direito de ler o livro que estiver ao alcance da mão.
Gostaria que aqueles que desnecessariamente escrevem resenhas depreciativas ou com revelações do enredo de obras de suspense, mesmo erradas para serem engraçados, espoliando o prazer de outros deveriam pensar um pouco e mostrar mais sensibilidade e educação.
Obrigado.
Claudio

Jailma Eulália 09/02/2022minha estante
Oi Claudio
Você tem toda razão no que disse. É esquisito constatar que, em regra geral, quando não se tem algo, reclama-se; quanto se tem, despreza-se.

Vamos em frente, no nosso melhor ;-)




Adriana 10/10/2012

Eu ADORO esse cara
..."Agora essa ausencia é apenas mais uma caixa vazia de uma longa série de caixas vazias que deixaram de ser surpresa ruim quando finalmente entendi que não me interessa descobrir o que levam em seu interior"

O meu preferido ainda é EU MATO, mas esse é muito bom.

Se voce é bem sagaz vai descobrir quem é o cara antes do final do livro, mas a trama é muito bem construída, o que da corpo a estoria e nesse livro ele acresentou um pouco de romance mas nada que tire a atençao da estória principal.
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Cris 18/09/2012

Eu sou Deus
História de um serial killer, e como todo psicopata tem toda uma história dramática por trás. Muito bom o livro.
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Erika 30/08/2012

“As Guerras acabam. O ódio é eterno”
Escrito pelo italiano Giorgio Faletti, “Eu sou Deus”, reúne todos os ingredientes necessários para prender a atenção do leitor. Nem sempre a leitura alcança ápices de excitação, pelo contrário, ás vezes se revela morna. No entanto a forma como o autor conduz a trama faz com que quem esteja lendo tenha mais vontade de descobrir os novos fatos da investigação que levará ao assassino que está ameaçando Nova York.
Depois dos ataques de 11 de setembro os norte-americanos passam a viver sob o constante medo de que haja outros atentados. É então que novas explosões passam a assombrar a cidade, mas nenhum grupo terrorista assume a autoria dos crimes, o que dificulta ainda mais o trabalho da policia.
A história começa com uma breve descrição do assassino, que se mantém anônimo e aparece poucas vezes até o final do livro, quando sua identidade é finalmente revelada. Suas aparições são marcadas por uma característica, o homem que aterroriza Nova York está sempre com uma jaqueta militar verde.
Após a apresentação do assassino o autor retorna onde tudo começou. A data era mais ou menos 1970, Guerra do Vietnã, dois soldados foram capturados pelos vietcongs. Usados como escudo humano, um deles morre carbonizado, o outro, se salva por pouco, mas teve seu corpo totalmente destruído e marcado pelas queimaduras causadas pelo calor lancinante da bomba de napalm. Torna-se um monstro, por dentro e por fora. Para a sociedade torna-se um fantasma, para seus poucos amigos e para si mesmo está morto. “As guerras acabam. O ódio dura para sempre” (página 185), essa frase resume o único sentimento que restou ao soldado sobrevivente. Seu único objetivo era a vingança contra quem o mandou à guerra, contra aqueles que permitiram que ele se transformasse em algo abominável e, contra um país que não deu a ele nenhuma medalha de herói, mas o fez viver momentos de horror sem nem mesmo saber o porquê.
Muitos anos depois, a detetive Vivien Light se vê as voltas com o caso de um homem que fora morto e emparedado há mais de quinze anos. A principio o caso é sem importância, mas com desenrolar da história o desvendamento daquele crime se torna imprescindível para que se descubra quem anda cometendo as explosões que estão matando centenas de pessoas em Nova York.
Russel Wade, um jornalista e fotógrafo tido como o filho “destrambelhado” de uma família muito rica dos EUA passa a ser parte importante para que o caso seja solucionado. É ele quem oferece à policia um ponto de partida para desvendar os crimes. A partir de então Russel e Viven começam uma corrida contra o tempo atrás de pistas e testemunhas que os levem à algum lugar. Às vezes as situações os fazem acreditar que voltaram à estaca zero, e de repente descobrem um novo ponto de partida para as investigações.
O Padre Michael McKean também é parte importante da trama. Muitas vezes o leitor irá se perguntar por que o autor retorna tanto àquele personagem que a principio não apresenta tanta importância para a história, mas que no desenrolar das ultimas páginas se torna a chave para que os atentados sejam solucionados.
Todos personagens apresentam conflitos internos e são assombrados por fantasmas do passado. No primeiro capítulo em que Vivien Ligth aparece o autor relata uma passagem de uma antiga fábula índia em que um velho cherokee fala a seu neto sobre os conflitos humanos. “Há dois lobos em cada um de nós. Um é mau e vive de ódio, ciúme, inveja, ressentimento, falso orgulho, mentiras, egoísmo. (...) O outro é o lobo bom. Vive de paz, amor, esperança, generosidade, compaixão, humildade e fé.” Então o neto pergunta “E qual dos dois lobos vence?” e o velho cherokee responde “Aquele que você alimentar melhor” (página 73). Para alguns dos personagens a solução dos atentados consiste na oportunidade de redenção, e na a chance de voltar a alimentar o lobo bom.
Giorgio Faletti nasceu em 25 de novembro de 1950, em Asti na Itália. Além de escritor, é também compositor, músico, letrista e ator. Seu primeiro romance de terror foi “Eu mato”, em 2002, que vendeu mais de quatro milhões de exemplares. “Eu sou Deus” foi lançado em 2010, e já alcançou a marca de mais de dois milhões de livros vendidos na Itália.
A história é envolvente, mas quem espera encontrar no thriller de Faletti algo parecido com a história contada por Thomas Harris em “O silêncio dos inocentes” irá se decepcionar. A trama não mostra traços marcantes da personalidade do assassino que acredita ser Deus, e tão pouco permite que o leitor conheça a fundo o que se passa na cabeça dele. Somente no final de forma um tanto confusa é que se descobre quem de fato ele é e os motivos perturbadores que o levou a cometer tais atrocidades. A leitura é agradável, mas começa a se tornar mais interessante a partir do capítulo 22, quando as pistas começam a fazer sentido e quando a história se torna mais emocionante.
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Gabriel 19/08/2012

Decepcionante...
O livro parecia promissor, apresentou uma trama interessante e que me deixou curioso, acompanhando o desenrolar do enredo. Entretanto, falha na construção dos personagens, no seu desenvolvimento e nas suas relações. Além do mais, apresenta um final ridículo, preguiçoso e decepcionante para um mistério que havia me deixado empolgado para ver como terminaria. Um péssimo exemplo de "whodunnit".
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