Zona Morta

Zona Morta Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Zona Morta


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Aline 06/12/2018

Favoritado!
Em "A Zona Morta" acompanhamos a história de John Smith, um professor com uma vida normal, que após uma noite de "sorte", com sua namorada Sarah, sofre um acidente de automóvel grave e entra em coma por quatro anos e meio.

Quando os médicos já não acreditavam mais que ele iria se recuperar, John acorda do coma com um dom: quando toca as pessoas ou objetos é capaz de ver coisas relacionadas a elas, tanto passado como o futuro.

Após voltar de quase cinco anos em coma e descobrir seu dom, nosso protagonista tenta se recuperar do tempo perdido e fazer sua vida voltar ao normal, mas isso se torna uma missão impossível, já que a mídia não deixa-o "em paz", publicando em jornais e revistas polêmicas ou mentiras sobre o seu poder. Muitas pessoas consideraram esse dom um milagre, inclusive sua mãe, uma fanática religiosa. Para John Smith isso se mostra uma maldição quando, ao apertar a mão de um político, ele vê algo devastador que poderá fazê-lo tomar uma atitude antes jamais imaginada.

"A Zona Morta" me manteve presa à história desde a primeira página até a última sem hipérbole, visto que no dia em que finalizei o livro, li mais de duzentas páginas, e leria mais se houvesse. Eu estava louca para finalizar e ver o desfecho, mas não queria que ele acabasse.

Apesar de o esperado aperto de mão acontecer em aproximadamente 75% da história, o livro não se torna cansativo em momento nenhum, se revelando uma leitura prazerosa onde todos os acontecimentos e desenrolar da história se mostram importantes para a sua própria construção e a do poder de John. Com a exceção, para mim, de um assassino. Não irei negar que gosto desse detalhe uma vez que me deixou ainda mais presa ao livro, me fazendo criar teorias, porém acho que se não estivesse presente talvez não faria tanta diferença. Em um debate sobre o livro houve pessoas que discordaram da minha opinião, então isso é algo pessoal de cada um.

A revelação relacionada ao político foi entregue de um modo mais calmo, e não explosivo como imaginei que seria, o que não diminuiu o impacto. O final apenas melhorou minha experiência com o livro, e achei-o triste e precisei segurar algumas lágrimas.

Me apaguei muito a Johnny (John) e não há como descrever os efeitos causados em mim as mudanças do personagem que ocorreram do início ao fim da história. Nunca vi uma transformação de forma tão clara em um livro já que a pessoa apresentada nas primeiras páginas, jovem e alegre, não se parece com a do final.

Ao finalizar o livro estava extasiada para compartilhar a minha opinião e falar sobre o ele. É difícil não dar spoilers dessa história incrível, mas qualquer detalhe soltado pode estragar a experiência de quem ainda não leu a obra.
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Rittes 03/08/2018

Suspense à moda antiga
Algumas histórias antigas do mestre King parecem ficar melhores com o passar do tempo. É o caso deste livro, que traz uma trama enxuta - para os padrões de King - e sem muitas gorduras. No fim das contas, é mais sobre atitudes que tomamos ou deixamos de tomar e suas consequências. Pena que a única adaptação feita para o cinema seja muito ruinzinha...
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thais.moore 28/07/2018

Cativante
Grupo King - Ordem Cronológica
8°livro

Johnny é criança, quando sofre sua primeira queda e começa a ter visões estranhas. O tempo passa e ele cresce, ate q um dia sofre um terrivel acidente e fica em coma por 4 anos e meio. As pessoas ao seu redor seguem suas vidas e quando ele retorna do coma algumas coisas estao bem mudadas.
Johnny percebe entao um poder de ao tocar pessoas ou objetos saber coisas de seu futuro, passado ou presente.

É ai que o destino leva Johnny a ajudar a salvar vidas, mas muito mais que isso, ele precisa salvar o mundo.

Um livro com uma história bem escrita e elaborada, confeso que a sinopse não nos mostra o que realmente e a historia. Fui ler esperando uma coisa, mas li outra rs. Isso nao afetou a bela escrita de tio King. Nao leia esse livro esperando muita ação pq nao tem. Um misto de política, com relacoes familiares e de amizade. Uma bela historia e o final abalou meu coração, achei um final coerente e bem pensado. Me cativei pelo Jhon e pela Sarah e como sempre King mostrando seu amor por fanáticos reliosos rs.
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Fabio Shiva 04/02/2018

Bota na cara
Li “Zona Morta” aos 15 anos, e reler o livro agora foi como vestir de novo uma velha e confortável calça jeans. Esse está bem na média na vasta obra de Stephen King: não é uma de suas obras-primas, mas também está longe de figurar entre as piores. A história gira em torno de John Smith (algo como “João Silva” em português), que enfrenta inúmeros perrengues ao despertar de um coma de quatro anos e meio com poderes paranormais.

Stephen King foi meu autor favorito na adolescência, depois enjoei. Desde o ano passado cismei de ler (ou reler) mais alguns de seus livros, tentando entender não tanto o que faz dele um escritor tão bom (pois isso percebi bem nas dezenas de livros dele que já li), mas principalmente o que me fez gostar menos dele. Pois então, curti bastante reler “Zona Morta”, mas percebi aqui uma incongruência muito interessante, que talvez seja crucial na obra do autor: Stephen King é essencialmente um materialista, apesar (ou justamente por causa) de ter ficado célebre tratando de temas sobrenaturais. A concepção de um médium ateu é totalmente inverossímil, mas de um modo invisível para um materialista. Talvez só os ateus possam escrever histórias de terror no estilo moderno, ocidental. Lembrando de certas passagens escabrosas do Mahabharata, penso que um olhar espiritualizado é capaz de conceber um tipo de terror totalmente diferente, o que me enche a cabeça de ideias e possibilidades...

Mas como a Literatura tem o poder de nos surpreender, a maior parte dessa releitura girou em torno da inquietante pergunta que Stephen King faz na segunda parte do livro:

“SE VOCÊ PUDESSE VOLTAR NO TEMPO ATÉ O ANO DE 1932, NA ALEMANHA, VOCÊ MATARIA HITLER?”

Isso me levou a viajar por lugares inesperados. Pois recentemente me pus a refletir sobre o que levaria uma pessoa em sã consciência a querer a volta da ditadura militar, ou a alternativa democrática mais próxima disso, que seria querer votar em Bolsonaro. Tenho notado um número alarmante de amigos e parentes defendendo esse tipo de ideia, por isso fiz um esforço honesto de tentar compreender suas motivações. O me levou a traçar um perfil básico de um defensor da ditadura / eleitor de Bolsonaro:

* Sente-se lesado em seus direitos ou injustiçado de alguma forma. Devido ao componente de raiva muito forte em seus sentimentos, talvez a palavra mais adequada seja “ultrajado”.
* Acredita fazer parte de uma elite moral ou virtuosa (os “honestos”, “trabalhadores” ou “de família”).
* Possui uma noção muito estreita de coletividade. Seu “próximo” limita-se à sua família imediata e/ou ao grupo virtuoso ao qual acredita pertencer.
* Sente raiva, muita raiva. E acredita que a solução para a sua raiva seja uma bota na cara de alguém, de preferência alguém rotulado como pertencente a um grupo oposto ao seu: os “desonestos”, “vagabundos” e “imorais”.
* E aqui está o ponto central da coisa: acha certo delegar poderes a alguém que se propõe a meter a bota na cara dos outros, e acredita estar protegido dessa bota, por pertencer ao grupo virtuoso.

A imagem da “bota na cara” vem do clássico “1984”, de George Orwell, que traz a frase mais apavorante que já li em um livro, a ponto de ter ficado gravada a ferro e fogo na memória:

“Se queres uma imagem do futuro, pensa numa bota esmagando um rosto humano – para sempre.”

Essa questão da raiva motivou Stephen Hawking a declarar recentemente que teme pelo futuro da humanidade, a partir de situações como a eleição de Trump e o Brexit. Bolsonaro e a volta da ditadura são as manifestações brasileiras dessa ameaça planetária.

De Bolsonaro a Hitler, e daí à “Zona Morta”: pensar nessas questões realmente aterrorizantes me fez perceber que Hitler não foi esse monstro todo-poderoso, capaz de arrastar seu país – e o mundo – para o caos da violência sem sentido. O povo alemão, que se sentia ultrajado e raivoso na época da República de Weimar, é que tornou Hitler possível. Por isso, respondendo à pergunta de Stephen King, não adiantaria muito matar Hitler em 1932. O povo encontraria outro candidato disposto a meter a bota na cara dos outros. Desde a época das cavernas, infelizmente, esse tipo de ser humano nunca esteve em falta no mercado.

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2018/02/zona-morta-stephen-king.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Nathalia.Ramos 02/04/2018minha estante
Amei! Quero ler


Fabio Shiva 02/04/2018minha estante
Boa leitura, querida!




Thyago 29/01/2018

Ei, ei, ei. venha girar a roda! Mas na roda da fortuna a banca sempre ganha.
Frase marcante: "e se fosse possível matar Hitler lá por 1932, você o faria?"

Zona morta é um livro mediano.

Como bem disse um amigo meu (Rafael Lutty), enquanto conversávamos, zona morta é aquele livro em que o King mostra toda a sua prolixidade, mas sem sucesso. Ja que ele escreve muito, mas não sabe exatamente para onde vai, e chega num ponto em que não há mais volta.

A história sobre os poderes do Jhonny Smith era interessante, e a historia sobre o serial Killer também estava começando a ficar animada, quando ele começa a ajudar a policia para caçar o assassino. Mas de repente, King termina esse arco de forma abrupta, sem dar justiça às vitimas, sem explorar muito, e bem no meio do livro!

Se o King quisesse poderia ter explorado melhor a primeira parte da historia, com um serial killer inteligente, difícil de pegar (por causa da de informações que ficaram trancadas na zona morta), contra um paranormal, que esta o caçando com ajuda da policia e FBI.

mas não foi assim.

Em seguida fiquei imaginando o que viria pela frente, ja que King, não preparou quase nem um terreno para dar seguimento à outra historia nova. E foi então que veio a historia do Johnny Smith contra o deputado Greg Stillson.

Essa história apesar de ser um pouco interessante, não funcionou pra mim. não me prendeu.

Mas King ainda e o rei.
Vou ler mais coisas dele, porque sei o quanto ele é incrível!
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Conchego das Letras 04/10/2017

Resenha Completa
Existem substâncias capazes de provocar dependência já no primeiro contato. Depois deste fatídico acontecimento, o usuário se sente infeliz quando está sem a droga, busca mais dela em porções cada vez maiores. Hoje irei falar para vocês leitores um pouco sobre meu vício, mais especificamente a origem dele. Dizem que isso ajuda no tratamento mas eu duvido, só de pensar no que escrever fiquei na vontade de mais uma dose. Ainda assim revelarei para vocês leitores como entrei no mundo sombrio e sem volta dos livros de Stephen King.

Já conhecia alguns filmes inspirados em suas histórias, e meu encantamento por eles (quem não adora “Um Sonho de Liberdade” e “À Espera de Um Milagre”?) me fez querer conhecer melhor suas obras. Procurei por um bom tempo nos sebos da cidade, mas nunca tinha a sorte de encontrar algum exemplar de qualquer título que fosse. Os donos diziam “Os livros dele não param na prateleira”, “Saí mais rápido que pão novo”. Mesmo antes de entrar nesse mundo, foi fácil entender que existiam soltos por aí, muitos perigosos usuários sedentos dessas doses milagrosas e que esta droga não era de fácil acesso. As livrarias até ofereciam edições novas, mas o preço era mais caro do que eu podia pagar na época. Provavelmente teria de roubar para sustentar meu vício.


Minha persistência enfim foi premiada, encontrei uma cópia muito velha e amarelada, com algumas folhas quase se soltando (e algumas chegaram a cair durante a leitura) de “Zona Morta”. Nunca tinha ouvido falar do título mas não pensei duas vezes para comprá-lo, imediatamente começar a leitura e conhecer John, um cara comum com pais amorosos e uma bela namorada. Ele tem sua vida revirada por um acidente de automóvel que o deixa em coma por longos quatro anos. Quando acorda seu corpo está totalmente debilitado, perdeu quase toda vida social e ainda por cima descobre que pode perscrutar mentes, o passado e o futuro das pessoas.

A questão deste poder ser um dom ou uma maldição é muito bem feita, mesmo ajudando as pessoas, elas o veem como uma aberração. Johnny fica perdido e só encontra uma motivação ao receber um aperto de mãos de um político em campanha. Neste relés cumprimento John descobre que um futuro catastrófico pode acometer todo o planeta se aquele homem continuar sua carreira política. Assim, impedir que esse armagedon aconteça torna-se sua razão de viver.

Não encontrei o terror que esperava, este é mais um drama com coisas impossíveis que Stephen é mestre em criar. Totalmente indicado para os descrentes que não leem o mestre por medo. Envolvido na teia, tudo que resta ao leitor é torcer. Torci com todas as minhas forças para John se recuperar dos quatro anos de coma e voltar a ter uma vida, para ele achar uma nova namorada, para ele não ser tratado como uma aberração, para o político ser dar mal e John conseguir evitar a catástrofe. Saboriei tudo meio embriagado, encantado ainda mais por ser aquela a minha primeira vez.

O final perfeito serve para refutar a fama de “estraga finais”. Ainda sem saber dessa fama “Zona Morta” me fez adorar seu criador, seria isso o chamado “amor à primeira lida”? Ou quem sabe “viciado ao primeiro trago”?

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/10/o-marco-leu-zona-morta-stephen-king.html
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Carol Nery 28/09/2017

King é destruidor mesmo!
Esse título da minha micro resenha não é chamariz não! King é um autor miseravelmente infeliz em fazer seu Leitor Fiel ter toda essa conexão com os personagens para depois se ferrar sofrendo.
Eu já deveria ter me acostumado depois de mais de 30 livros lidos, mas não!! Claro que não. A gente vai no embalo e espera até aos 45 do segundo tempo que esse autor, que você diz ser seu preferido, tenha um pouco de amor em seu coração de pedra.
Ok, King!! Você é o Rei. O livro é seu. Você que manda... subservientemente deixo esse meu curto relato e saio correndo.
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Zef 25/08/2017

Tedioso
Eu entendo o modo de escrever do Stephen King, mas definitivamente não me agrada. Ele se prende muito a detalhes que não fazem diferença, divaga comparações que não vão acrescentar em nada da história.
Esse livro em particular, por tratar da política americana, dispensa muitas páginas nessas explicações, e John Smith fica meio que como um coadjuvante.
Esperava mais do desenvolvimento do personagem, e o final acabou se tornando bem previsível no terceiro ato do livro.
Sei que ele é um dos grandes escritores na vida, é muito reconhecido, mas na minha opinião ele é superestimado.
Vanuza.Dias 30/09/2018minha estante
Foi o livro dele que menos gostei ?




@biaentreleituras 11/07/2017

John Smith era professor e levava uma vida normal, até que um passei no parque mudaria a sua vida drasticamente. John estava em um começo de relacionamento com Sarah, o casal tinha tudo para dar certo, mas eles nunca tiveram a oportunidade que mereciam.

Quando Sarah chegou na casa de John, ele a estava esperando com uma máscara assustadora, a brincadeira de John seria lembrada para sempre por ele. Aquela terrível máscara jamais sairia de sua mente. Após se recuperar do susto, eles seguiram para o parque, onde acontecia uma feira que prometia barraquinhas de comidas, brinquedos e muita diversão.

No começo eles realmente se divertiram muito, mas quando John parou para jogar em uma Roda da Fortuna as coisas mudaram. Desde a infância, John tinha pressentimentos sobre o futuro, nada muito grande, eram apenas intuições, mas naquele momento, ele sabia com toda a certeza em quais números apostar.

John ganhou algumas partidas e as pessoas começaram a se amontoar em volta do casal. O dono da banca insistia para que ele continuasse apostando, achando que em algum momento ele perderia, as o incentivavam e ele fazia apostas cada vez mais altas. No entanto, Sarah começou a se sentir mal, de repente, o estômago começou a reclamar e ela queria ir embora, mas John estava ganhando e estava feliz, ficaram mais um pouco.

A noite que planejaram passar juntos não aconteceu, Sarah estava muito mal e ele a deixou em casa. foi durante a sua viagem de volta que tudo aconteceu! O táxi em que estava se envolveu em um acidente, o motorista morreu e John ficou quatro anos em coma. Foram tempos difíceis para a família, chegou o momento em que ninguém mais acreditava em seu retorno. Sarah se casou novamente, mas nunca deixou de amá-lo.

Quando acordou do coma, John descobriu um poder que não tinha explicação e assustava a todos. Com apenas um toque, ele podia saber informações da pessoa sobre o seu passado, presente e... futuro. Enquanto muitos viam como um dom, John via como uma maldição. Ele via coisas terríveis, era muito sofrimento. Depois de passar por experiências perturbadoras, ele vai se deparar com uma situação única. John aperta a mão de um político e o que ele vê é o fim do mundo. Algo precisa ser feito, a sua visão não pode se cumprir. John sabe o que está em suas mãos, mas como vai parar o político é que o deixa inquieto.

Resenha completa lá no blog > https://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2017/07/resenha-zona-morta.html

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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hanny.saraiva 07/04/2017

Pode o fim de um livro estragar toda a jornada?
Tinha tudo para levar 5 estrelas, mas o final foi tão decepcionante que de 4 foi para 3.
Mesma sensação que tive com o season finale de Dexter.
Bernardo 07/04/2017minha estante
Oo mesma sensação de Dexter? Agora fiquei com medo. Final de dexter foi a coisa mais cagada do mundo


hanny.saraiva 07/04/2017minha estante
Será que exagerei? rs Mas fiquei bem desapontada...




Eduardo 05/02/2017

Apesar de gosta muito de literatura ficcional, este livro de Stephen King me surpreendeu por ser um assunto e estória possível de se encontrar. Assim, recomendo a todos que leiam essa obra, que prende a atenção e, em muitos momentos apresentou com uma linha de raciocínio e comportamento do personagem principal assim como eu penso e me comporto.
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Diogo 06/12/2016

Salvo pelo gongo
O final salvou o livro. Na minha opinião foi uma solução criativa para o problema principal que compensou a pasmaceira do desenrolar da história.
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Filipe 05/12/2016

Fantástico
Tio King no seu melhor, incrível como seus trabalhos clássicos conseguem ser obras quase perfeitas tanto na criação dos personagens, quando nas escolhas narrativas e literárias.
Um dos melhores do Mestre, ao lado de IT e Dança da Morte.
A história de Johnny é muito bem explorada, a tensão criada pelos seus poderes faz o leitor realmente sentir a dor e frustração que ele tem em ter essa "paranormalidade" em sua vida, e tudo de ruim que veio com ela desde sua infância.
O final pode parecer corrido para alguns, mas não senti isso, achei necessário, foi um ciclo, seu Ka estava se fechando, não vi sentido em prolongar o embate final, esse prologamento podemos ver em Novembro de 63, praticamente o livro todo é uma grande preparação e levanta a mesma questão, com pessoas diferentes.
Viajar por Castle Rock não tem a mesma emoção que Derry, Castle é uma cidade sem graça, mas foi bom ver personagens conhecidos, que vieram a aparecer em outros livros dele depois desse.
Recomendo. Recomendo a todos.
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Alisson Augusto 02/12/2016

Na página 348 na edição em que li, o narrador diz que o embate entre o protagonista e antagonista deverá acontecer em breve, pois Johnny Smith está sem tempo. E partir deste ponto eu acho que quem ficou sem tempo foi o Sr. King.
A história é ótima! Muito instigante e envolvente, te faz querer ler mais e descobrir o que está para vir. O dom de Johnny é bem explorado e tem um papel fundamental em quatro momentos chaves da história. Contudo, no último deles, o embate de fato com "vilão", é tão atropelado em si mesmo que King perdeu a oportunidade de fechar esse livro com chave de ouro.
Pelo menos foi essa a minha impressão: King escreveu a história no seu ritmo costumeiro, mais quando estava próximo ao clímax, tudo começou a correr e perder um pouco o foco. Não que o final seja ruim, só necessitava de mais umas 30 páginas para ser bem explorado - algo fácil para um escritor tão produtivo.
Quem já leu, pode rebater o argumento de que x situação estava transcorrendo naquele momento com o personagem principal, mas mesmo assim... nada que um pouco mais de detalhes não pudesse melhorar. E é engraçado dizer que King escreveu pouco e detalhou pouco, mais como disse, é só minha opinião.
De qualquer maneira, a história vale a pena. Aventurem-se.
Filipe 05/12/2016minha estante
Concordo que o embate final foi corrido, pouco explorado, mas acredito que a história como um todo não era sobre esse conflito entre os dois personagens e sim sobre o "poder" que ele tinha e suas consequências. Em outras livros de King o final muitas vezes me incomoda, mas nesse caso achei realmente muito bom.


Alisson Augusto 09/12/2016minha estante
Sim, Filipe, também vejo que o emante não seja o foco do livro. Mais o antagonista tinha uma personalidade tão forte que seria bem interessante ver ambos os personagens em um contato direto.




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