Factotum (eBook)

Factotum (eBook) Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


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Nunu Zucoloto 25/05/2020

O livro cumpre bem seu foco
Eu realmente senti nojo do Hank em vários momentos. Para mim, ele é um homem preconceituoso, pervertido (até de mais) e reclamão. Mas essas características, por mais que eu não goste, fazem parte da ideia principal do livro: desmistificar a reputação do artista romântico e a falsa perspectiva do milagre americano. logo, não só por esses objetivos e, creio eu, que pelo fato de Henry Chinaski ser considerado um anti-herói, é que a narrativa se torna redundante. Mas, por ser uma escrita crua e com um grau de informalidade, a leitura não se tornou cansativa. Eu só fiquei meio triste em pensar que o protagonista (que é um babaca) é o alter ego do Bukowski.
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Edil2 21/05/2020

Foi díficil ler Factótum depois de Misto Quente devido que esse foi um dos primeiros livros do autor e pra mim ele não escrevia tão bem como viria a escrever. Mas é um ótimo livro para relaxar, é suave e com bastante humor. Pra mim faltou algo que me prendesse, não tem heroismo, não tem trama, não tem nada incrível. O livro narra a vida ordinária de Henry Chinasky limpa, seca, crua e sem rodeios.
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anonimoBR 19/05/2020

É uma obra interessante, mas peca no quesito de ser repetitiva e em alguns momentos um tanto quanto superficial.
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Tay 15/05/2020

Resenha
Mais um conclui?do ? .
.
Romance de Bukowski ?Facto?tum ? , com linguagem informal contando casos e vive?ncias
.
. .
#livros #meuslivros #bookstagram #books #leitoracompulsiva #leitora #instalivro #bukowski #editoralepm
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Naty 24/04/2020

Bom
Um bom livro,a história de Henry Chinaski continua e basicamente o livro conta a incessante busca dele por emprego,mas ao mesmo tempo ele não faz o mínimo esforço pra se manter em algum.
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Adriano 23/04/2020

Retrato do artista quando miserável
Adoro Bukowski.
Factótum entra na lista dos que meus preferidos. Completam a lista Misto quente, Numa fria, O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio e Pulp.

Trecho:

Domingos eram os melhores dias porque eu ficava sozinho e logo comecei a levar uma garrafinha de uísque para trabalhar comigo. Certo domingo, após uma noite de trago violento, a garrafa me pegou. Apaguei. Lembro vagamente de alguma coisa incomum naquela noite, depois que fui para casa, mas não podia ter certeza de nada. Falei para Jan, na manhã seguinte, sobre essa sensação, antes de ir para o trabalho.
- Acho que fodi com tudo ontem. Mas pode ser apenas minha imaginação.
Segui para o hotel e fui até o relógio ponto. Meu cartão não estava no painel. Dei meia-volta e fui até o escritório da velha gerente. Ao me ver, ela parecia nervosa.
- Sra. Farrington, meu cartão ponto não está no painel.
- Henry, sempre pensei que você fosse um ótimo rapaz.
- Como?
- O senhor não se lembra do que fez, não é? ? ela perguntou, olhando nervosamente para os lados.
- Não, senhora.
- O senhor estava bêbado. O senhor trancou o sr. Pelvington no vestiário masculino e não queria deixá-lo sair. O senhor o manteve preso por trinta minutos.
- O que eu fiz com ele?
- O senhor não o deixava sair.
- Quem é ele?
- O gerente-assistente deste hotel.
- O que mais eu fiz?
- O senhor lhe passou um discurso sobre como dirigir este hotel. O sr. Pelvington está há trinta anos no ramo hoteleiro. O senhor lhe sugeriu que as prostitutas fossem hospedadas apenas no primeiro andar e que elas também deveriam se submeter a exames físicos regularmente. Não há prostitutas neste hotel, sr. Chinaski.
-Ah, claro, perfeitamente, sra. Pelvington.
-Farrington.
-Sra. Farrington.
-O senhor também disse ao sr. Pelvington que apenas dois homens, em vez de dez, eram necessários no setor de descarga e que, além disso, os roubos seriam eliminados se cada um dos empregados recebesse uma lagosta viva para levar para casa a cada noite numa gaiola especialmente construída, que poderia ser carregada em ônibus e bondes.
-A senhora tem um ótimo senso de humor, sra. Farrington.
-O segurança não conseguiu fazer com que o senhor soltasse o sr. Pelvington. O senhor rasgou o casaco dele. Foi só quando chamamos a polícia mesmo que o senhor o soltou.
-Presumo que eu esteja demitido?
-Presumiu corretamente, sr. Chinaski.
Caminhei por trás de uma fileira de caixas. Quando a sra. Farrington não estava olhando, segui até a cantina dos empregados. Eu ainda tinha o meu cartão de refeições. Ainda podia arrumar uma última refeição decente. A comida era quase tão boa quanto a que preparavam para os hóspedes lá em cima, sem falar que as porções eram mais reforçadas. Agarrado ao meu cartão, entrei na cantina, apanhei uma bandeja, garfo e faca, um copo e alguns guardanapos. Fui até o caixa. Então avistei aquilo. Atrás do caixa, fixado contra a parede, havia um cartaz branco com uma frase escrita em letras duras e garrafais:
NÃO SIRVAM QUALQUER TIPO DE COMIDA A HENRY CHINASKI
Coloquei a bandeja de volta no lugar sem que ninguém percebesse. Saí da cantina. Segui pelo setor onde as mercadorias eram descarregadas, depois ganhei a viela. Em minha direção veio um outro vagabundo:
- Tem um cigarro, camarada? - ele perguntou.
- Claro.
Tirei dois cigarros, dei-lhe um e fiquei com o outro. Acendi o dele e depois o meu. Ele seguiu para leste e eu, oeste.
Gabriela 24/04/2020minha estante
Estou com dificuldade de terminar "Numa fria"




Lily 08/04/2020

Factótum
Esse foi o primeiro livro de Bukowski, e me apaixonei de cara pelo 'velho safado'. Mas, cuidado, Bukowski é somente para os fortes!
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IgorX96 05/04/2020

Alguma vez você já se apaixonou?
Bukowski nos traz à realidade do EUA, a busca incessante por empregos, a embriaguez, a vida sem rumo e principalmente, a desigualdade.
Extremamente provocativo e real, amei.
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Vittor 02/04/2020

Direto
É um livro bastante direto, por diversas vezes eu senti nojo do personagem principal, por ele não ter o mínimo de escrúpulo. Um romance que você não consegue se identificar, mas por vezes é possível entender o que motiva o personagem a ser o que é, e que sempre é a bebida.

Vício e instabilidade resume o personagem principal da obra. Por vezes me senti bastante incomodado com alguns dos atos do Henry.

E por fim, é um livro sobre o nada, apenas um cara que vive sua vida se afogando em bebida barata, em sexo fácil, e em empregos mais marginalizados. Lendo, não se é possível entender as motivações do Chinaski, é sabido que ele quer 'ser alguém' por mais que esse alguém não conheça o mínimo de ética. É difícil ler algo em que não se sente a evolução da história, o declínio é cada vez maior.

Para ler factótum é preciso ter estômago, como quase tudo do Buk, recomendo para aqueles que necessitam de novas experiências literárias, nesse livro você vai ter isso.
Larissa1313 06/04/2020minha estante
resenha maravilhosa!!




Anna 18/03/2020

Uma bela de uma b*st**
Um personagem com TODOS os preconceitos possíveis, nunca senti tanto NOJO de um personagem de um livro. Ainda bem que só comprei o primeiro. Já demorei mais de um mês pra ler esse livro pq não tava aguentando esse personagem LIXO.
Chinaski é Homofóbico diversas vezes, mas o pior é a MISOGINIA escancarada.
Há partes no livro que ele até descreve ASSÉDIOS e ESTUPROS!!!!!
Péssimo, nojento, não vale a pena.
Não tem uma história, o livro todo é sobre esse personagem deplorável que além de tudo é um irresponsável e alcoólatra, migrando de emprego pra emprego, de mulher pra mulher. O LIVRO TODO É ISSO.
E não me venham falar que "Ah esse é o estilo do autor" vão tomar no c*.
Esse foi sim o primeiro livro do bukowsky q li e ainda bem q tinha menos de 200 páginas. Primeiro e ÚLTIMO
Não perca seu tempo lendo essa m***a
@claudio.sant.ana 18/03/2020minha estante
Você já conhecia o trabalho do Bukowski? Você parece ter sido surpreendida pelo tipo de conteúdo que ele escrevia.


Anna 19/03/2020minha estante
Conhecia de ouvir falar, como eu disse, foi o primeiro livro que li e eu me forcei a ir até o fim pq não queria acreditar que o livro era isso, tipo, como q as pessoas gostam tanto disso.
Me surpreendi sim, negativamente kkkk
Achei q seria algo maravilhoso pelo q vi das pessoas falando


@claudio.sant.ana 19/03/2020minha estante
Bukowski é o padroeiro dos poetas malditos, ele narra a vida dos renegados, das pessoas que vivem à margem da sociedade clássica. Sejam prostitutas, mendigos, bêbados, homens sem trabalho, o diferencial do trabalho dele é mostrar alguns raios de beleza no meio daquilo que a gente considera "sujo" enquanto sociedade.

As pessoas consomem mais os livros de poesia dele. Essas são mais populares que os romances. Talvez tenha sido esse o ponto: você já caiu direto no universo bukowskiano sem pegar as partes mais light, que são as poesias. E falo "mais light" mas as poesias ainda tem esse mesmo elogio à sarjeta.

Ele é muito amado e querido por tanta gente justamente por isso, por dar voz a um mundo de pessoas que a gente não costuma ouvir. E fala a linguagem das ruas, boca suja e bastante descrição sexual.

Te recomendo dar mais uma chance ao Velho Safado, procurando um livro de poesias dele. Talvez você curta mais.


Lari 14/05/2020minha estante
Estou com esse livro parado na metade a uns 6 meses pelo mesmo motivo!




Cinara... 13/03/2020

"Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6h30 da manhã por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se à força, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado a mostrar gratidão por receber essa oportunidade?"

Só li verdades ;)
Leo Moura 13/03/2020minha estante
Só pelo trecho já fiquei com vontade de ler :)


Cinara... 13/03/2020minha estante
Instiga né hahah




Jvcsantanna 17/02/2020

Bom livro
O segundo romance de Bukowski a ser lido, caso o leitor busque linearidade na história do protagonista Henry Chinaski. O alter ego do autor agora é um adulto jovem que vive saltando de um emprego para outro, daí o nome do livro. Ainda não sendo um escritor profissional, o personagem passa por vários empregos e, apesar de todas as dificuldades, experimenta liberdade nisso tudo, em poder ser demitido e contratado, mantendo seus ideais e se preocupando com quase mais nada além de tomar sua próxima cerveja.
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Luiz Miranda 11/02/2020

Sempre bom
Em seu segundo romance, Bukowski já exibe de forma bem acabada o DNA literário que o tornaria célebre. Factótum acompanha o dia a dia de seu alter ego, Henry Chinaski, numa incessante busca por bebidas, mulheres e apostas, além dos sub-empregos que sustentam todo este círculo vicioso.

3 décadas depois de ter lido meu primeiro livro do escritor, digo que a admiração que tenho pelo velho Buk continua a mesma. Sempre me impressiona sua economia de palavras e o grande efeito que elas causam, é um exemplo perfeito de texto enxuto. Se engana redondamente quem acha simples o que ele faz, é preciso sangue, suor e lágrimas pra atingir um resultado tão direto e efetivo.

Bukowski é produto de outro século, 110% politicamente incorreto, foi maldito por quase toda a vida, pra depois de velho desfrutar de um merecido status de estrela. Antes tarde que nunca, leia pra ontem.

4 estrelas
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taisbellini 08/02/2020

Engraçado, mesma tematica dos outros
Achei mais divertido que o Mulheres. É a história do jovem Chinaski, focado mais nas suas experiencias de (sub) emprego retratando as dificuldades da classe baixa branca de LA.
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