Factótum

Factótum Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


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Iggor 30/04/2017

Grandes divagações sobre o nada
Apesar de achar algumas partes interessantes sobre a sobrevivência daquele cidadão em meio ao mundo que o cerca,a historia deste livro simplesmente não me pegou.Trata apenas de um emaranhado de situações que o próprio autor diz ter passado,retratando os empregos,as relações amorosas,as bebedeiras tudo isso em um ciclo que parece não acabar nunca ficando cada vez mais cansativo,o que para um livro de menos de 200 paginas é muito preocupante.Aquela estrela é somente pela importância desse autor que querendo ou não retratou todo um universo marginal em suas obras,algo muito importante e que precisava ser escrito
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Lucas 30/04/2017

Bukowski
Sem dúvida Charles Bukowski é um autor para as massas....
Literatura simples e direta porém não superficial.
O mais legal em seus livros são suas tiradas e seu sacarmos mordaz.
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Fah Mattos 10/01/2017

Factótum
Meu primeiro contato com o autor, gostei muito do livro que me rendeu boas risadas!
É tipo o nosso Nelson Rodrigues, só que mais engraçado e não tanto cru.
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Nyx Dreida 30/12/2016

Um homem de ressaca
"Um homem de ressaca jamais deveria deitar de costas e olhar para o telhado de um galpão.
As vigas de madeira, por fim, apoderam-se de você; e as clarabóias – você pode ver o gradeado
para os pássaros sobre as clarabóias de vidro – que formam esse gradeado de certa maneira
trazem à mente de um homem a imagem de uma prisão. Então há todo aquele peso sobre os olhos,
o desejo desesperado por um gole apenas, e o som das pessoas se movendo, você as escuta, sabe
que seu tempo está se esgotando, de alguma maneira você terá que se levantar e também entrar
nesse movimento, preenchendo ordens e empacotando pedidos..."
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borda 30/08/2016

Livro sobre nada e sem propósito, assim como a vida de Chinasky e, em certa medida, do próprio autor. Assim como Mulheres é sobre Chinasky pulando de mulher em mulher, Factótum é sobre o troca-troca entre os mais diversos subempregos. Livro rápido de ser lido, visceral e um tanto triste.
Erika 20/06/2017minha estante
Huumm... Bem isso.




Pedro.Castello 14/07/2016

Continuação de Misto-Quente, mas que agora está frio.
Quando comecei a ler esse livro, confesso que esperava mais. Principalmente por se tratar de uma continuação de um grande clássico do autor.

Mas à medida em que fui lendo, senti uma espécie de Dejavú a cada novo capítulo: Henry Chinaski consegue um novo emprego e, logo em seguida, Henry Chinaski é demitido desse emprego. E, convenhamos, isso fica bastante cansativo ao longo da narrativa.

Lógico que se formos analisar superficialmente a história, é isso e ponto. Mas não é bem assim. A maioria fica das coisas ficam escondidas. Como por exemplo, o pano de fundo do livro, que é a realidade americana no pós-guerra.

Além disso, é interessante analisar a forma do autor/personagem vivenciar tudo aquilo. Ele não liga pra nada. É totalmente desapegado das coisas, não tem perspectiva nenhuma de melhora, mas enquanto ele estiver tomando um trago e vendo umas pernas bonitas, está tudo bem. Na boa, ser demitido é uma bosta. Mas pra ele é normal, talvez pela certeza de que, logo, logo outra oportunidade vai aparecer.

Segundo ele mesmo diz, a vida é muito curta pra gente ficar 20 anos num emprego de bosta.

Pra mim esse é o ponto principal do livro, conseguir ver uma esperança mesmo quanto ela simplesmente não existe. O próximo emprego vai ser melhor. As vezes ele até se dá ao luxo de recusar ofertas. Louco!

Uma coisa que me deixou intrigado foi a quantidade de pessoas desempregas e a, igualmente grande, quantidade de empregos disponíveis. Acho eu que isso foi uma exclusividade da época, principalmente por se tratar de uma momento de transição no mundo. A escolaridade das pessoas era menor, logo as exigências para se obter um emprego também. Isso se tratando em um país desenvolvido, onde, com o aumento da escolaridade, a mão de obra barata fica escassa e os imigrantes são absorvidos nesse sistema. Daí nasce a máxima que os EUA é a terra das oportunidades. E por aí vai.

Bom, pra finalizar, a história em si não é lá grandes coisas. Não tem início, meio e fim. Mas o que realmente importa é como o velho safado narra os fatos. Somente ele poderia ter pensado e escrito tudo aquilo. Sua escrita é única e impossível de copiar. Claro que o texto foi escrito por ele! Mas, acima de tudo, o texto foi vivido, sofrido e amado por ele. Mesmo que se considere um cara durão, não tem como perceber que tem bastante sangue, suor e lágrimas nas entrelinhas.
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Kaaah 10/07/2016

Factótum
Em Factótum, um dos clássicos da literatura beat norte-americana encontramos mais uma vez Henry Chinaski, alter ego do autor. Fala sobre vagueação sem eira nem beira, sexo, bebedeiras, com personagens sem nemhuma ambição na vida.
O mérito do livro consiste em apresentar a realidade periférica dos Estados Unidos no final da Segunda Guerra Mundial, do ponto de vista dos excluídos. Gente suja, feia e ímpia em todas as páginas. É um livro extremamente bem-humorado.
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Na Literatura Selvagem 11/02/2016

Factótum, de Charles Bukowski
Quando se fala em uma escrita cheia de [des]venturas em um ambiente urbano claustrofóbico, problemático e desiludido, suavizado por um gole de bebida, um par de coxas quentes ou uma mistura de ambos, sempre penso no bom e velho Bukowski...

No seu segundo romance, Factótum, o autor dá vida novamente a Henry Chinaski, seu alter ego anti-herói. Vida esta regada a situações escrotas, desesperançosas mas que trazem uma pitada de crítica sarcástica ao sonho de perfeição americano. Henry vive situações tragicômicas ao longo dos locais onde perambulou cruzando os Estados Unidos, encontrando com uma mulher aqui, outra ali, se apegando mais a umas que a outras, uma boa garrafa de vinho, cerveja ou Whisky e empregos 'de quinta' categoria, ou até empregos honrados mas que ninguém mais queria...

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/01/factotum-de-charles-bukowski.html
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Tulliu Cardia 10/11/2015

Antes desse, li "Misto Quente", e continuo achando sensacional e viciante a escrita crua e direta de Buk. Apesar da história ser "repetitiva" e não se desenvolver tanto, não consegui desgrudar do livro. Fiquei fascinado com o modo que a vida de Henry é apresentada: sem glamour, sem luxo, realista e fatal. Estou ansioso para encontrar Henry outra vez.

Galera, se tiverem interesse, leiam meus livros e contos, disponíveis no Wattpad (gratuito)! Vocês vão curtir! Valeu!

site: https://www.wattpad.com/user/TulliuCardia
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GH 17/03/2015

Mais um trago, por favor...

''Eu era um homem que se fortalecia na solidão; ela pra mim a comida e a água dos outros homens. Cada dia sem solidão me enfraquecia. Não me que me orgulhasse dela, mas dela eu dependia. A escuridão do quarto era como um dia ensolarado pra mim. Tomei um gole de vinho.''

''Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6h30 da manhã por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se à força, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego, para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado à mostrar gratidão e agradecer por receber essa oportunidade?''

Como já dito em algumas resenhas, esse livro bem que poderia se encaixar como uma sequência de ''Misto-Quente'', apesar de ter sido lançado primeiro. Aqui (re)encontramos Henry Chinaski, alter ego do autor, em meio as já rotineiras perambulações, bebedeiras, confusões e sua vida miserável.

Essa narrativa crua, maliciosa e direta são os principais pontos que me fascinam nas obras do autor.
Aqui a existência sem vida é o foco principal. Não temos nada tão detalhista e desenvolvido, na maioria dos capítulos, um cenário amplo com grandes diálogos e etc.
Pra quem está procurando isso, mas sem perder essa narrativa costumeira do velho Buk, recomendo fortemente o ''Misto-Quente'', que, na minha opinião, é um clássico. É sensacional ver toda adolescência do Loser Henry ser retratada, na boa. Ver todo desenvolvimento, seus pensamentos, seus questionamentos, sua rebeldia...
Ainda pretendo trombar mais vezes com o Henry por aê.
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Barbara 16/03/2015

Apresentando: Bukowski
Minha primeira leitura do popular (entre leitores) Bukowski. Não sei se acertei na escolha, visto que em mim não teve impacto arrebatador, como vejo em outros leitores. Pareceu-me um relato de uma fase da vida de alguém extremamente comum e, ao mesmo tempo, extraordinariamente incomum nos dias de hoje, aos olhos cruéis da sociedade passiva. Confesso eu que senti muita raiva da personagem quando, ainda nas primeiras páginas, a vi jogar fora diversas oportunidades de estabilidade e tranquilidade para, então, focar no seu sonho de vida: ser escritor. Com o passar da história, saquei que, para o autor, o errado não é o Chinaski (ou ele mesmo), mas sim todos nós que buscamos tranquilidade em meio ao medo de não levar a vida que esperam que a gente leve. Por mais que eu saiba disso, não vou mudar. Conheço-me o suficiente. No mais, impressionou-me o palavreado por vezes exagerado e,sim, desnecessário. Mas, nada disso irá me impedir de continuar explorando os trabalhos desse autor que, no mínimo, soa inusitado.
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Rodrigo Soares 11/02/2015

Factótum
Primeiro livro do Bukowski que li. E fiquei surpreso por que não sabia que iria gostar tanto. Adorei a vida simples e fantástica de Henry Chinaski. Personagem autobiográfico do autor. Meio louco, bêbado e drogado, que leva uma vida simples, porém difícil, de uma forma diferente do padrão imposto pela sociedade moderna. Chinaski toca o "Foda-se" para as pessoas e segue sua vida da maneira que ele acha correto. Sem se importar com o que as pessoas falam ou pensa a seu respeito. Machista? Egoísta? Talvez. Porém Chinaski!
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N.Barbosa 02/12/2014

Perigo: altamente viciante!
A definição desse livro, talvez, seria o próprio autor. Ou seja, Bukowski sendo Bukowski. Leitura que flui, vicia e prende a atenção do começo ao fim. Traços já consagrados do "velho tarado". Henry Chinaski é um jovem que foge do alistamento militar em plena Segunda Guerra Mundial. A partir daí, renegado pelos pais e sem destino, Chinaski vai desbravar os EUA em busca de um emprego, mulheres e um bom trago. Aspirante a escritor, ele trabalha nos mais variados segmentos, porém, o vício pelo álcool e o sexo o fazem perdem a maioria de suas oportunidades nas terras de Tio Sam. Chinaski não possui ambição alguma e deixa que a vida o conduza. Aqui há uma aproximação da trajetória do personagem com a proposta de escrita de Bukowski. Por algumas vezes, tive a estranha e ao mesmo tempo prazerosa sensação de participação ativa na construção do fluxo narrativo.
As experiências de Chinaski se repetem exaustivamente ao longo do livro, porém, o autor não deixa que isso torne a obra piegas ou maçante. Aí é possível notar que, apesar de repetitiva, essa é a vida: angustiante, anti-romântica e superficial. Para se livrar disso Chinaski utiliza três vias: despreza o trabalho, sempre embriagado e perdidamente viciado em sexo.
Eu senti também certa indiferença de Chinaski frente a tudo que lhe ocorre. Tudo é banal e completamente fora de nexo. A vida é um absurdo e constantemente é preciso fugir da mediocridade dos fatos que nos cercam. Podem me chamar de louco, mas, me lembrou muito o clássico Meursault, em O Estrangeiro, de Albert Camus
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Amanda Miranda 25/10/2014

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Meu primeiro Buk, me fez dar boas risadas com o anti-herói autobiográfico, Chinaski. Não cheguei a me surpreender porque li, antes, minha primeira leitura erótica, então... haha Mas me arrebatou o humor cítrico e a >sutileza< do velho safado, algo que me fez lembrar Nelson Rodrigues e um quê do Machado de Assis.
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