Factótum

Factótum Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


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Luciano Luíz 27/08/2014

FACTÓTUM do BUKOWSKI é obra-prima do cotidiano da miséria de um escritor que perambula por tudo quanto é lugar. Tem amor e desejos. Bebe até cair. Trepa alucinadamente. Envolve-se em brigas. Trabalha em tudo quanto é função para poder comer, beber e foder.
As diferenças socioculturais são narradas de forma surpreendente.
É o retrato da vida real e nada mais.
Um livro fodão que compensa cada capítulo extremamente vigoroso do início ao fim.

Nota: 10

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804?fref=ts
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Adjuto 03/04/2014

Pensamento Masculino
Amiga, se você quer conhecer um pouco do que um homem pensa, leia esse livro. Vários pensamentos do livro parecem que são extraídos realmente da cabeça nossa. Do nosso bate papo do boteco.
Bukowski, com toda sua genialidade e com o uso da linguagem mais suburbana possível e inimaginável, mostra essa sutileza ou hostilidade de pensamentos, sentimentos e desejos do homem comum. Do homem do subemprego, daquele que pega trem, busão, Metrô, vai de bicicleta barra forte, do homem viciado em jogos, que adora beber, ir à prostíbulos, ver mulher na rua.
Mostra nossa tremenda fragilidade diante desse monstro chamado sociedade, esse monstro que somente trata bem que são os enquadrados em suas regras, aqueles bem sucedidos. Para ela, sociedade, são os que valem alguma coisa $$$$. Os perdedores, no fundo, somos todos nós, inclusive eles, que vivem uma vida sem loucuras, emoções lineares, que nunca passaram por maus bocados.
Ler esse livro é uma redenção à raça humana. Esqueçam os palavrões, como escrevi acima é a "roupa" utilizada pelo homem simples, que tem a vida como uma esmola dada por um rico. Analisem profundamente seus pensamentos.
Enfim, divirtam-se, emocionam-se, este livro não pode deixar de ser lido..e se você realmente se incomoda com esse linguajar, esqueça-o, é bem pesado.

Uilians 06/01/2015minha estante
Bukowyski em sua essência




Letícia 16/02/2014

Meu primeiro livro de Bukowski e eu não estava preparada para ele. Foi uma leitura um tanto chocante e a curiosidade me fez ir até o final, até porque, o meu objetivo era entender porque muitos consideram Bukowski genial. Eu esperava algo muito diferente, uma narrativa no mínimo mais sutil, mas no decorrer do livro eu aprendi a apreciar a narrativa.

O livro é uma narrativa realista, sem embelezar atos e acontecimentos, através de uma vida emocionante, na medida do possível, de uma sociedade conservadora e crítica.
Apesar das dificuldades, o protagonista, Chinaski, nunca desistiu de seu sonho de ser escritor, até teve um de seus textos aceitos por um grande jornal e teve um breve momento de alegria.
O personagem vive por um tempo com Jan, sua companheira de bebida e apostas, brigando e fazendo amor. Em toda a narrativa, é quando os laços entre Chinaski e alguma mulher mais se aproxima de amor, que não é pretexto o suficiente para o “relacionamento” durar, contudo.
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Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: Factótum, de Charles Bukowski
“– A Bíblia diz: “Amai ao próximo”.
– Isso poderia significar algo como “deixe-o em paz”.
*
“Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6h30 da manhã por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se à força, cagar, mijar, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado a mostrar gratidão por receber essa oportunidade?”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2013/12/factotum-charles-bukowski.html
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Léo 01/12/2013

Henry Chinaski Rules!
Factótum cronologicamente se passa anos após os acontecimentos do Fodástico "Misto Quente", mesmo tendo sido escrito anos antes.

Apesar de ser uma grande Loser, o Hank, com certeza é um grande personagem. Como sendo em parte um persona autobiográfico do próprio Bukowski, Possui todas as dimensões que um persona bem construído deve ter, para que o leitor se identifique - apesar das atitudes insanas e devaneios escatológicos.

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Luiz 15/11/2013

O faz-tudo literário
Henry Chinaski é um "factotum", ou seja, um "faz-tudo" que migra de subemprego em subemprego ao longo dos EUA, tentando conciliar seus bicos com sua paixão: escrever.

"Trabalhei o tempo necessário para juntar dinheiro para comprar uma passagem para outro lugar qualquer, mais uns poucos dólares para as despesas iniciais. Larguei o emprego, peguei o mapa dos Estados Unidos e dei uma olhada".

Percorrendo bares, ruas escuras e pensões, Chinaski mostra de forma direta, crua e até divertida, o reverso do “american way of life” e o retrato da massa explorada dos párias do “sonho americano”, que têm no álcool, sexo e corrida de cavalos a fuga da realidade opressora.

"Você dava a seu chefe oito horas, e ele sempre pedia por mais. Ele nunca lhe mandava para casa depois de seis horas, por exemplo. Isso daria tempo a você para que pensasse.”

Embora tenha sido escrito antes, "factótum" pode ser enxergado como uma continuação da quase autobiografia "misto-quente", mas sem a maturidade literária deste, e ambos mostram, através de Chinaski, que, ser um escritor de sucesso, não é fácil nem romântico como se poderia pensar.

"- O quê? Você está me dizendo que tem coragem de beber logo após ter ido parar na cadeia por embriaguez?
-É justamente quando mais se precisa de um trago."
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eriksonsr 07/11/2013

Nunca fiquei com uma opinião e ideia tão dividida sobre um livro. Um lado meu achou Factótum uma porcaria! O outro achou ótimo...

Achei ruim por ter uma história bem pobre, uma linguagem vulgar e obscena, por ter umas passagens racistas, por o personagem principal ser um vagabundo, que não se esforça para nada, sem ambição nenhuma e que os únicos interesses que tem e coisas que gosta serem bebidas, cigarros e mulheres.

Essa é a história de Henry Chinaski, um personagem que não tem onde cair morto, vive a vida em meio a bebedeiras, cigarros, mulheres e demissões de seus empregos. Reclama e não gosta de trabalhar, mas nunca se esforçou em nenhum dos mesmos. Em resumo o livro é isso.

Já o lado bom é esse mesmo lado ruim que citei nos parágrafos anteriores, contraditório eu sei, mas esse é o grande barato do livro, o contato com um personagem comum, normal, real, não um super herói, não uma pessoa brilhante, bonita, virtuosa e moralista, uma história crua, sem enfeites e fantasias.



Algumas frases e pontos interessantes:
"Lembrei de meus dias em Nova Orleans, vivendo de duas barras de caramelo de cinco centavos por dia, ao longo de várias semanas, para ter tempo livre para escrever. Mas passar fome, infelizmente, não melhora a arte. Apenas a obstruí. A alma de um homem está profundamente enraizada em seu estômago.";

"A ideia de me sentar diante de um homem e sua mesa e lhe dizer que eu queria um trabalho, que eu tinha as qualificações necessárias, era demais para mim. Francamente, eu estava horrorizado diante da vida, O que um homem precisava fazer para comer, dormir, manter-se vestido.";

"Como, diabos, pode um homem gostar de ser acordado às 6h30 da manhã por um despertador, sair da cama, vestir-se, alimentar-se à força, escovar os dentes e os cabelos, enfrentar o tráfego para chegar a um lugar onde essencialmente o que fará é encher de dinheiro os bolsos de outro sujeito e ainda por cima ser obrigado a mostrar gratidão por receber essa oportunidade?";

"Quase todos usavam palavras e sabiam escrevê-las, isto é, quase todos podiam ser escritores.".
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Mayara.Neris 17/10/2013

“Para cada Joana D’Arc há um Hitler suspenso do outro lado da balança”
Factótum, apesar de não ser oficialmente uma continuação, justamente por ter sido lançado originalmente em 1975, antes de Misto-quente (1982), funciona muito bem como uma.

Nele temos um Henry Chinaski – alter ego de Bukowski e protagonista de outros livros do autor – que largou a faculdade de jornalismo e tenta bancar suas intensas bebedeiras, jogos e mulheres com empregos temporários nas mais diversas áreas. E é daí que vem o título do livro: factótum é um “indivíduo que se julga ou se mostra capaz de tudo fazer ou resolver”.

Perambulando pelas ruas de Los Angeles durante a Segunda Guerra Mundial enquanto não consegue ganhar dinheiro com a sua verdadeira paixão, a escrita, Chinaski se vê como só mais um cara num mundo cada vez mais doente. Isso fica explícito quando ele fala sobre seus sentimentos e faz suas observações cínicas e cruas sobre temas que vão desde o “sonho americano” até inofensivas pernas de mulheres.

Numa narrativa bem simples, como já de praxe se tratando de Bukowski, e apressada (mas que em nada atrapalha o entendimento, aliás, dá ainda mais dinamismo a leitura) nos divertimos com a falta de perspectiva do protagonista para logo depois nos chocarmos com a frieza e por vezes crueldade dos episódios da vida de Henry Chinaski.

É na base da sordidez que o velho safado nos conduz pela história do começo ao fim e, apesar da repulsa inicial para aqueles que desconhecem seu estilo, é possível sentir-se confortável e talvez, assim, quem sabe, até se apaixonar pela marginalidade quase palpável.

Numa determinada parte Chinaski diz: “Para cada Joana D’Arc há um Hitler suspenso do outro lado da balança.” e eu me permito parafraseá-lo: para cada herói de guerra enaltecido pela sociedade por matar, há um Henry Chinaski anti-herói e inapto para o serviço militar do outro lado da balança. O que é uma pena.

site: www.outrapagina.com/blog/factotum-charles-bukowski
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Deividy 24/09/2013

Para quem já leu Misto Quente, pode se decepcionar um pouco, pois, este livro não repete a incrível narrativa altamente viciante, na qual já li 4 vezes. e ainda tem o filme que em um dos casos mais raros supera o livro.
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Bruna 27/08/2013

Factótum- Charles Bukowski
Henry Chinaski um alcoólatra promíscuo que sonha em ser escritor, que não consegue ter um emprego fixo, passa por vários e vários empregos sem se estabelecer em nenhum,ele vê sua vida passando como espectador.É um livro contado de forma que choca o leitor, sem rodeios , é um livro forte até mesmo nauseabundo, com doses cavalares de sexo, Bukowski empenhou-se em mostrar o lado ruim do personagens sem floreios.Henry é personagens de alguns livros de Bukowski, dizem que é um alter ego do autor, recomendo que leiam primeiro misto- quente que conta a história de Henry adolescente, quando morava com os pais.
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MENINALY 04/03/2013

Risadas garantidas
Este é o segundo livro que leio do Bukowski, e claro adorei! aacho que é uma leitura pra quem esta com a famosa ressaca literária, pois é um livro sem compromisso daqueles que você lê em uma tarde. Apesar de ser um livro leve, a estoria não é tão leve assim, (bebedeira, desemprego, falta de dinheiro, brigas), mas como Bukowski é um senhor escritor ele consegue narrar tudo de uma forma tão simples e tão facil que logo nas primeiras paginas você já esta dando altas risadas. Não dei 5 estrelas pq achei o final um pouco sem sal. Mas recomendo de mais este ou qualquer livro do mestre Bukowski.
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Ricardo 21/09/2012

O inferno real que é o mundo de qualquer um que tenha um emprego!Inferno que Chinaski conheceu bem, já que aqui mostra que teve o desprazer de passar por vários empregos ruins e mal pagos.Se você trabalha em algo que odeia, leia este livro e regojize-se.
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MVGiga 29/08/2012

Vá trabalhar vagabundo
Gostei bastante da desenfreada e embriagada busca do personagem Henry Chinasky à ferramenta principal de sobrevivência neste mundo capitalista e consumista, o tão desejado emprego estável. Durante o passar das páginas, eu desistir de contabilizar quantos empregos temporários o personagem foi admitido e tão rapidamente desligado. Quase um vagabundo por natureza, gostei de Henry Chinasky, do jeito “todo especial” de encarar o problema de ser apenas mais um na multidão dos desesperados. Pretendo continuar a conhecer esse personagem nos outros títulos do autor.
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