Resenhas - O Grande Gatsby

helenaslodk 07/02/2022

Bom, mas não é do meu estilo.
Achei o livro muito bom, mas não é do meu estilo pra dar uma nota maior, já que eu não me apaixonei pelo livro e acho que não vou ter vontade de reler.

Gostei de algumas críticas que o autor fez pra sociedade americana da época, a família tradicional e os novos ricos.

Não gostei do ponto de vista da história. O narrador é o Nick, vizinho e amigo do Gatsby, mas o protagonista mesmo é o próprio Gatsby. Acho que a história podia ser em terceira pessoa, por que assim a narrativa do livro não é muito confiável, já que passa pelo "filtro" da mente do Nick.

O final pra mim foi reflexivo: o Gatsby dava várias festas no mês e a casa enchia de convidados e penetras. Mas quando ele morre, ninguém vai no funeral, ninguém se importava com ele de verdade, só queriam aproveitar o luxo e a ostentação.

Janine 28/10/2020

Infelizmente não consegui me envolver muito com esse livro. A história não me prendeu, mesmo a escrita sendo fácil. Pretendo conhecer ainda outros livros do autor e, por ser um clássico, recomendo a leitura de "O grande Gatsby".

maat 08/04/2022

Mediano.

Absolutamente nada me prendeu durante a leitura, nem mesmo o mistério sobre toda a fortuna de Jay Gatsby. Achei chato do início ao fim.

E como eu já havia estudado brevemente a obra durante o curso de Letras, acabei vindo com uma expectativa muito alta.

Na época eu não consegui realizar a leitura por estar lutando contra a depressão, mas agora que eu finalmente consegui ler, sinto que seria melhor não ter lido.

@anypaganbook 09/09/2020

Blasé. Chato. Tedioso. Maçante.
Blasé. Chato. Tedioso. Meia boca. Sem sal. Sem graça. Enfadonho. Monótono. Maçante. E qualquer outro adjetivo do mesmo gênero.
Tentei gostar mas foi a pior leitura que consegui completar, vi diversas resenhas mas não consegui achar nada de bom.
Sim, eu entendi que é uma crítica à sociedade da época e ao próprio estilo de vida do autor, mas não deu pra mim. Terminei o livro com a única sensação de "ta, e daí?".

Lari 30/03/2022

Confuso e Viciante
O início do livro achei a história bem amarrada, a leitura não fluía.
Achei um pouco confuso, pois a narrativa é feita pelo vizinho do Sr. Gatsby.
Em alguns momentos precisei voltar para de fato entender o que aquela frase queria me dizer.
Apesar dos dois primeiros capítulos serem chatos, o restante do livro é interessante.
Um romance proibido. Um casamento fracassado. As imposições da década de dez. Um amor juvenil.
O livro trás questões como ciúmes, possessividade e o quanto nossos atos podem ser fatais para outras pessoas.
A lição mais valiosa extraída da leitura é que, mais importante do que vivermos lamentando o nosso passado ou especulando como seria o nosso futuro se talvez uma ação fosse tomada ao invés da outra, é vivermos intensamente o nosso presente.
De que adianta estarmos cercados de pessoas vazias, que na realidade não se importam conosco e pouco fazem questão da nossa amizade?
A vida é curta e devemos saber aproveitá-la e saber com quem dividi-la.
E, principalmente, os nossos sonhos só deixarão o plano da suposição se tivermos foco e lutarmos para que sejam a nossa realidade.

Nick Exaltação | IG @nickexaltacao 19/05/2020

Gatsby, a representação do sonho americano.
A história é narrada por Nick Carraway, um jovem que vem de uma boa família e trabalha como corretor na bolsa de valores em Nova York. Ele é recém formado e acaba de voltar da guerra.

A história se passa em 1922, depois da primeira guerra mundial, uma época de grande desenvolvimento nos Estados Unidos, onde Wall Street estava bombando e por toda Nova York aconteciam festas brilhantes regadas a jazz, muito luxo e a lei seca, que fazia com que os americanos quisessem consumir ainda mais bebidas alcoólicas.

Nick se muda para West Egg, para um pequeno Chalé em um bairro de casarões de milionários. Ele é primo de Daisy, uma mulher rica e encantadora que é casada com Tom Buchanan. Nick é convidado para visitá-los e percebe o quão extravagante é a vida deles e que a prima aparentemente não está feliz com o casamento, pois Tom tem uma amante.

O chalé de Nick é vizinho de uma enorme mansão cujo vizinho se chama Jay Gatsby, um homem que dá festas glamourosas em sua casa, onde os ricos conservadores e os novos ricos de Nova York se juntam para dançar jazz e curtir.

Gatsby é um personagem excêntrico e misterioso, ninguém sabe muito ao seu respeito e há boatos de todos os tipos. Os convidados comparecem as suas festas sem serem convidados, e quase ninguém sabe de fato a aparência de Gatsby. Há especulações sobre como ele consegue as bebidas alcoólicas e que provavelmente ele está envolvido com venda ilegal.

Um dia Nick recebe um convite para um dessas festas de Gatsby e conhece o homem enigmático. Aos poucos, nós descobrimos os segredos de alguns personagens. Gatsby e Daisy foram apaixonados no passado e que teve várias complicações no seu relacionamento. O romance apesar de ser a trama principal da história, funciona como um elo para tudo o que o autor quer nos mostrar.

Nick é um tremendo observador e com a sua imaginação, romantiza tudo o que vê e teoriza sobre os acontecimentos ao seu redor. Muitas vezes Nick se sente fora da cena, ele se sente um mero espectador, mas ele é muito mais do que isso. Muitos dizem que Nick é um narrador pouco confiável, acredito que não seja esse o fato, ele apenas entende as coisas de uma forma romântica e melancólica.

Para Nick, Gatsby é a própria representação do sonho americano. Sempre tentando alcançar a luz verde, alcançar os seus sonhos de prosperidade. Nick entendeu que para Gatsby, Daisy era a própria representação do sucesso, a menina dourada, de família rica e conservadora.

Apesar de tudo, Gatsby não olhava para o passado e não aprendia com ele. Ele sempre olhava para frente, em busca de alcançar os seus objetivos. Para Gatsby, o seu futuro já estava traçado. Gatsby ignorava o preconceito de uma sociedade que ainda era conservadora, mesmo com as grandes inovações da globalização e novos métodos de se fazer dinheiro. Ainda assim, Gatsby era um revolucionário, ele reinventou a si mesmo.

Além disso, Nick, mesmo pertencendo a uma boa família, se sentia enojado com o que acontecia ao seu redor. Todo o falso moralismo e conservadorismo hipócrita, eram escondidos através da fachada das mansões, bens de luxo e montes de dinheiro. No final das contas, Nick percebeu que aquela sociedade fútil não se importava verdadeiramente com os valores morais, pois no final sempre se escondiam atrás do dinheiro.

E Gatsby, com grandes sonhos e aspirações, em busca do seu futuro brilhante, não sabia de fato como funcionava o jogo por trás das grandes famílias de Nova York.

Leia o final da resenha no blog.

site: https://www.nickexaltacao.xyz/2020/05/resenha-o-grande-gatsby-f-scott.html

Matheus Luís 23/01/2021

O Grande Gatsby
Um livro excelente!

Que traz a história através do ponto de vista de Nick, que é um narrador que como nós só sabe partes do que acontece, então ele vai demonstrando os personagens do seu ponto de vista, do que ele vê e do que os outros personagens falam para ele. Deixando o questionamento será que ele é confiável?

O Gatsby é o cara que fez e fará de tudo pelo amor enquanto puder, com a esperança de um dia conquistá-la novamente.

O livro me prendeu logo na primeira página ao trazer o seguinte:

"Quando era mais jovem e mais vulnerável, meu pai me deu um conselho que venho remoendo desde então.
- Sempre que sentir vontade de criticar alguém- disse ele - lembre que nem todo mundo teve os mesmos privilégios que você."

F. Scott Fitzgerald escreveu um livro onde Gatsby é tido como a personificação do sonho americano, que era pobre e se tornou rico e com influência, só que de maneiras duvidosas. Só que ele ainda vive o sonho de um dia poder se casar com sua amada. O que traz outro questionamento: vale a pena viver remoendo o passado ou é melhor esquecer-lo e seguir adiante?

Layla.Ribeiro 08/12/2020

Livro de agradável leitura, nos mostra os brilhos dos EUA nos anos 20, um livro curto, com um narrador personagem que vai nos contando a história de sucesso e sonhos de Jay Gatsby, gostei que os personagens do livro são bem humanos mesmo, não temos heróis e nem vilões, é uma grande crítica ao capitalismo que estava em efervescência graças a alta do bolsa de valores e também faz um severa crítica ao egoísmo da elite em geral. No mais, criei grandes expectativas sobre este livro e ele não me encantou como eu esperava, mas é uma leitura boa.

Lari 26/03/2021

Um livro de tão pouca página, parece que levei um mês pra ler, pq n estava me prendendo. Até que é bom, porém n curti muito.

Vanessa.Mariano 21/04/2021

Clássico
Um clássico que deve ser lido por todos . . Uma história de um homem que ascendeu na vida , ganhou muito dinheiro impulsionado pelo amor de uma mulher e teve nessa mesma mulher a sua queda , o livro ainda apresenta o estilo de vida americano dos anos 20 .

luiza 11/04/2021

bom mas...
a história é ótima, o desenvolvimento é ótimo e tudo mais, mas esse livro é MUITO confuso. e quando digo isso não estou exagerando. é a 2° vez que leio e não entendo nada!!! precisei pedir ajuda pra uma amiga me explicar pq eu não estava entendendo nada do que se passava no livro (ela mesma alegou que teve que ler 3 vezes pra entender sozinha)

não tem muito o que falar já que é um clássico né, mas muito confuso, exigiu muito do meu cérebro acostumado com stephanie meyer

Pamela.Cristina 17/04/2023

É um bom livro meu velho... rs
É um bom livro, não entendo como pode ser tão prestigiado, mas respeito.
Daisy e Tom são esnobes e cruéis.
Nick um cara bacana.
E Gatsby é... o Grande Gatsby... ?

alice 25/10/2023

A história de O grande Gatsby é narrada por Nick, um jovem estudante que é inserido na alta sociedade ao fazer amizade com seu vizinho, o rico e misterioso Jay Gatsby.

A fama de Gatsby gira em torno de fofocas e especulações acerca de sua fortuna e de como ele a obteve. Conforme Nick fica mais próximo dele, a fachada intocável de Gatsby é destruída e, por trás das festas luxuosas e da postura impecável, descobrimos a fragilidade e o vazio de um homem que busca o amor inalcançável de uma mulher.

O livro é um clássico, tem uma escrita fácil, narrativa fluida e a crítica certeira de Fitzgerald a elite da época reflete com proximidade assustadora a elite dos tempos atuais: a vulgaridade, a sedução e extravagância do dinheiro, a busca desesperada por status, a ideia de serem superiores à todos por conta de suas gordas heranças e a liberdade que só o dinheiro pode proporcionar; liberdade para falar e fazer atrocidades tendo a consciência de que jamais serão punidos por algo. Aqui, o dinheiro é como uma luz e às pessoas são atraídas em sua direção como mariposas.

Por outro lado, o autor também trabalha o ponto em que o dinheiro falha em preencher e essas pessoas tão abastecidas de privilégios são corroídas por um vazio aterrador, vazio de personalidade, de honestidade, de prudência... Eles são consumidos pela vaidade, pela mesquinhez de suas almas, pelo tédio de uma vida tendo certeza de que estão imunes das consequências de seus atos, eles não se importam mas desmoronam no primeiro rompimento de seus mundinhos perfeitos.

Todos os personagens aqui são fúteis, voláteis e vazios. Daisy que aceita às traições do marido porque ao lado dele sua fortuna é ainda maior, ela manipula todos ao redor com sua falsa inocência. Tom que é o típico rico com a crença de superioridade, suas atitudes violentas e falas são carregadas de racismo, machismo e ele se considera um homem inteligente porque ninguém é capaz de rebater às atrocidades que diz.

Gatsby representa o "sonho americano", a ideia ? irreal, ilusória ? de que um homem pode partir do nada e conquistar uma fortuna inigualável, basta ele ter força de vontade e correr atrás de seus objetivos. Conforme o passado de Gatsby é revelado, percebemos que seus meios para obter riqueza são deturpados, mas isso não importa, afinal, ele alcançou o tão almejado sonho.

Conhecemos a história através dos olhos de Nick, ele coloca suas percepções diante das situações que presencia, então só conhecemos o ponto de vista dele com base em seus julgamentos e esses julgamentos mudam constantemente. Acredito que por conta disso, cada um terá uma visão do Gatsby e do que ele foi.

Finalizei enxergando Gatsby como um homem solitário, que ansiava por algo que ficou no passado e moldou sua vida em busca de um amor inalcançável. Ele acreditava em uma ilusão criada por sua própria mente e essa ilusão foi sua ruína.

O grande Gatsby trás a perspectiva de uma verdade incontestável que suplanta fortunas, status e festas grandiosas: morreremos sozinhos.

juliana 18/05/2021

o grande gatsby é basicamente como seria a vida das kardashians se elas vivessem nos anos 20. os personagens são podres de rico e podres na personalidade, quase todas as páginas tem uma festa ou um drama acontecendo. então é óbvio que eu amei, verdadeiramente foi um deleite para a alma. não só me manteve super entretida, como também as descrições são extraordinárias, é uma das leituras mais gostosas que já fiz. e por fim, o livro faz uns comentários muito interessantes sobre classe e a ilusão do "sonho americano", o que me leva a acreditar que o fitzgerald com certeza leu um pouco de marx.

no entanto, não darei 5 estrelas porque:
1 - tom buchanan porco racista queria não ter lido uma palavra sobre esse merda.
2 - nick carraway é um homem gay. eu não me importo com o que academicistas tem a dizer, essa narração é a narração de um homem gay. e sim eu definitivamente tenho um problema com a homossexualidade dele ainda não ser um fato indiscutível sobre o livro.
3 - o filho da puta do fitzgerald plagiou a esposa dele e depois botou ela num manicômio. a frase mais icônica do livro (i hope she'll be a fool—that's the best thing a girl can be in this world, a beautiful little fool) foi dita pela zelda na vida real, ele roubou trechos do diário dela e usou ela de inspiração para os livros dele. em conclusão: zelda rest in peace

Marinafreire 08/05/2021

Segunda vez do livro,
Primeira vez depois de ter assistido a adaptação de 2013 como DiCaprio, que eu amo. Foi muito gostoso ler o livro de novo com aquela explosão de cor e movimento e música do filme. E claro, pensando no DiCaprio toda vez que o Gatsby aparecia no livro. Logo depois de terminar, fui assistir o filme. De novo. Eu particularmente amo essa mistura da década de 20 com alguns elementos mais atuais. No livro não evitei, mas no filme, como sempre, não vejo o fim.

A questão da crítica aos valores sobre os quais o sonho americano pós-guerra se sustentavam não fica tão explícita no filme, acredito que no livro, por você ter que ler, fique um pouco mais fácil de ser observada. No filme isso se mistura um pouco com o vislumbre da riqueza de detalhes e da riqueza que essas pessoas apresentavam de forma rápida. Em alguns momentos essa crítica pode ser ouvida, vista e percebida. Mas pra muitos pode passar despercebida. E aí, o principal objetivo da obra se perde. Esse é o ponto em que o filme deixa a desejar, por sair do trilho construído no livro.

É uma história e tanto, que apresenta vários elementos dentro de um contexto que gira em torno daquilo que faz todo homem, admitindo ou não, escalar na vida: o amor por alguém.
Gatsby é um sonhador ambicioso. Ou um ambicioso sonhador. Esse negócio da história ser contada por um narrador não confiável ficou muito boa na história, pq traz mais mistério pra vida misteriosa de Gatsby, e ver toda a história sob a perspectiva de Nick, mesmo que desconfiável, indica os caminhos que o leitor tem que seguir pra tirar as próprias conclusões, quanto à sociedade, época que a história se passa e foi escrita (isso é bom ter em mente o tempo todo), história do Gatsby (mas será que importa?), enfim. Essa sensação de história não acabada, mas acabada. Trágico.
A perspectiva de Nick sobre a sociedade, tanto a conservadora de onde ele vem quanto a emergente em Nova Iorque, mostra que ele se apega a seus valores de interiorano. Porém, alguém que em partes vai abrindo mão disso pra experimentar mais dessa nova realidade que acontece ali onde ele mora, onde trabalha, sempre guiado por Dayse, Tom, JG e Jordan, uma personagem interessantíssima. Eu penso que Nick, mesmo criticando aquela sociedade que vive de aparência e futilidades, acaba deixando transparecer uma pontinha de inveja.

Minha leitura e visão da obra sempre se aperfeiçoa a cada vez que me envolvo. Tanto a questão dos amores, das duvidas e da crítica aberta à sociedade norte americana da década de 20, e isso mais por parte do autor do que de qualquer personagem.

Vale muito a pena como objeto de conhecimento de época e vida social, quanto para um momento prazeroso numa história que prende do início ao fim.