Resenhas - Pedro Páramo

Marj 06/08/2020

Através de memórias, sussurros e ecos, acompanhamos a triste história de um povoado, que reflete tantas histórias do nosso povo.

arthur966 09/08/2020

"E esta é a razão disto aqui estar cheio de almas; um vagabundear de gente que morreu sem perdão e que não conseguirá ser perdoada de jeito nenhum."
por deus que escrita perfeita. admito que umas partes eu não entendi totalmente mas é um livro incrível

Maria Paula 11/08/2020

Estava esperando MUITO do livro, mas não foi bem o que eu imaginei. Talvez seja daqueles livros que eu precise ler daqui alguns anos para amar...

leuu_lima 16/08/2020

Ode à morte!
Juan Rulfo carrega em sua narrativa a escrita crua que só um escritor latino-americano sabe conduzir com destreza. O realismo mágico é, não somente o gênero, como se confunde também ao próprio enredo da história, atirando em nós a condição irrefreável da crueldade humana e da subjetividade do que entendemos por nossa existência. Pedro Páramo é, antes de tudo, uma ode à morte dos nossos, condenados a viver!

Ãnimo Total 19/08/2020

Pedro Páramo
" Deixe de ter medo. Ninguém mais pode botar medo em você. Trate de pensar em coisas agradáveis, porque vamos estar muito tempo enterrados."

Elvis 27/08/2020

Li errado
Vendos os reviews e os youtubers eu chego a certa conclusão que não dei a atenção que este livro merecia.
A leitura não funcionou, quando a leitura flui entre passado, presente, várias vozes, primeira e terceira pessoa sem que isso seja muito bem definido eu fico TOTALMENTE perdido, demorei 7 dias pra terminar este livro minúsculo.

Vou reler com toda certeza, quando for o melhor momento.

Jefferson Martins 01/09/2020

Um Livro Feito de Sussurros
Apesar de ser bem curtinho, é um livro difícil. Custei a entender a dinâmica da narrativa. Mas acabei gostando bastante, e não consegui parar de ler para saber o desenrolar da história. Um livro diferente de tudo que eu já tinha lido... Foi, portanto, uma experiência única e gostosa.

Sandrinha 04/09/2020

Algumas coisas...
São difíceis de descrever, pense em uma história interessante!
Simplesmente amei todo o ambiente e os personagens que foram criados.
Falar sobre a morte é muito difícil

Marianne.Azevedo 05/09/2020

Muito bom!
Nada pode durar tanto tempo, não há memória tão intensa quanto possível que não apague

Um livro diferente, curtinho, intenso.

Thee 06/09/2020

Uma super leitura
Mais perguntas do que respostas e você nunca tem certeza do que está acontecendo na história. Dá oportunidade de refletir sobre coisas que, na maior parte das vezes, preferimos ignorar.

Luciana 07/09/2020

Entendo que foi inovador para a época, porém não gostei muito nem da história nem da narrativa, um monte de histórias soltas... Também não consegui gostar de nenhum dos personagens, um livro que não vai me fazer falta.

Letuza 08/09/2020

Intrigante
Uma promessa feita no leito de morte da mãe.
?- ...O esquecimento em que nos deixou, filho, você deve cobrar caro.
- Vou fazer isso, mãe.?
Assim Juán Preciado parte para a cidadezinha de Comala, em busca de Pedro Páramo, seu pai.
?Quando chegarmos a Comala, o senhor vai ver o que é calor forte. Aquilo fica em cima das brasas da terra bem na boca do inferno.?
Mas não é só o calor que faz de Comala um lugar único. A cidade caiu em desgraça, junto com seu ilustre e cruel morador, Pedro Páramo.
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?Um povoado solitário. Procurando alguém que não existe.
?Esta cidade está cheia de ecos. Parece até que estão trancados no oco das paredes ou debaixo das pedras.?
Em Comala Juán ouve, conversa e conhece moradores que não estão mais nesse mundo. Mas seus ecos estão, e é através desses ecos que ele conhece a história de seu pai e de outras pessoas que conviveram com ele e com sua mãe. Através dos ecos ele conhece histórias de amor, de ódio, de inveja, de vingança, de esperança e de destruição.
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Os relatos dos personagens vão se alternando de forma rápida e exige atenção do leitor. A linguagem é simples, mas poderosa, em alguns momentos parece que ouvimos os sussurros dos personagens.
?Está ouvindo? Parece que ela vai dizer alguma coisa. Dá para ouvir um murmúrio.?
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Pedro Páramo foi o único romance de Juan Rulfo, escrito em 1955, foi considerado por Gabriel Garcia Márquez, Susan Sontag, Jorge Luis Borges e Günter Grass um dos melhores e mais influentes livros da literatura hispano-americana. Sem dúvida é um livro especial, curto e instigante.

Fernanda.Zaccaria 20/09/2020

Confuso, mas interessante
Um livro confuso, que passeia livremente entre passado e presente, além de variar entre acontecimentos da vida de Pedro Páramo e acontecimentos da vida de Juan Preciado, além de outros personagem que Juan vai conhecendo durante a história.
O livro começa com a morte da mãe do personagem principal, Juan Preciado. Ela faz com que ele prometa que irá atrás de seu pai, Pedro Páramo, em um vilarejo chamado Comala. Chegando lá, Juan descobre que esse é um vilarejo abandonado, habitado somente por fantasmas (muitos deles nem sabem que morreram) e que seu pai foi o responsável pela decadência da região e de seus moradores.
Essa é uma história muito confusa, cheia de mistérios e com algumas reviravoltas inesperadas e um tanto quanto arrepiantes.

Geórgia 23/09/2020

Referências e latinidades e fantasmas
Esse livro me lembrou a fala de uma professora de redação no começo do meu ensino médio, estávamos comentando sobre a importância do repertório sociocultural no texto e ela nos disse que nada é adâmico e que todo grande escritor bebeu de grandes referências. Por ter esse conceito guardado na memória tive que ler Juan Rulfo, o escritor que inspirou Gabriel García Márquez à escrever cem anos de solidão - um dos meus livros favoritos.

Posto isso, comecei a leitura com expectativas altíssimas e devo dizer que consegui me surpreender. Não é um livro fácil, tem muitas narrativas e muitos tempos diferentes, demorei muito na leitura mesmo sendo um livro curto. Fica difícil de acompanhar e entender os acontecimentos, não da pra saber se é tudo um grande delírio. Pedro Páramo é o realismo mágico puro! Me lembrou muito a sensação que tive na primeira vez que li Gabo (do amor e outros demônios), de achar surreal o que está sendo narrado e, ao mesmo tempo,sentir uma identificação por todo o cenário latino e suas peculiaridades. Fiquei fascinada.

A história começa com Juan Preciado prometendo no leito de morte da mãe ir ao povoado dela em busca do pai que nunca conheceu: Pedro Páramo. Chegando ao povoado tudo fica muito estranho. Juan encontra uma cidade abandonada e logo descobre que seu pai morreu. Daí então percebe que todos com quem encontra por lá são na verdade almas perdidas vagando na terra arrasada, mortos que não transcenderam, todos contam um pouco sobre o homem cruel que era Pedro Páramo através de suas próprias histórias de vida. Juan é assombrado.
Juan é dito protagonista, mas a história toda retrata a grande ausência da figura paterna em sua história, até protagonismo é sugado para esse fantasma, rendia várias sessões de psicanálise. Li que na verdade o autor quis fazer uma alegoria ao México, marcado por revoluções e o seu povo ferido... genial, talvez eu só não tenha a bagagem para captar essa referência.